Boa madrugada vampirinhos, hoje eu preciso desabafar com vocês antes do conto, porque eu estou voltando a acompanhar a CDC de novo e percebi que há muita romanização de abuso. Gente tudo bem ter fetiche, mas não romantizem esse tipo de relacionamento. Obrigado e vamos ao conto.
Simon Point of View.
Depois de um longa caminhada, decidimos parar para descansarmos, pois já estávamos nos aproximando do castelo e Drácula provavelmente já esteja ciente de nossa vinda. E como eu conheço aquele homem, ele provavelmente está tramando alguma atrocidade contra nós neste exato momento.
Não poderíamos esconder nossa energia nem se quisessemos, por causa daqueles malditos lobos. Que ódio deles! Em pensar que se não fossem por eles, nós estaríamos livres de qualquer crueldade que o Conde poderia nos fazem antes de chegarmos ao castelo.
Neste momento uma parte da tropa permanecia dormindo e outra ficava encarregada da proteção dos demais, já que um ataque fosse bastante provável é não seria inteligente titubear a esta altura do campeonato.
Eu não conseguia dormir de forma alguma, por causa de toda essa pressão que é imposta sobre mim. Na última vez que ecclesia confrontou Drácula eu também estava presente, mas não como líder e sim como um simples peão.
Com dificuldade olhei para o céu e vi o sol dando os primeiros vestígios do seu esplendor nascer. Devo admitir que aquele lugar sombrio deixava o nascer do seu magnífico de uma forma que não dá para expressar em palavras. A luz do sol toca as árvores negras e é de algum jeito repelida por elas fazendo assim um incrível contraste de escuridão e claridade em um mesmo local.
Após alguns instantes apreciando a bela paisagem, ouço o barulho de alguns membros da tropa acordarem de seu sono.
- Bom dia a todos. - Disse com um largo sorriso que escondia meu desespero diante da situação.
- Bom dia Mestre. - Diziam todos me saudando com uma reverência.
- Sentem-se eu quero conversar uma coisa com vocês. - Todos sem exceção foram até um tronco de árvore que estava caído e sentaram encima da madeira.
- Como eu já havia dito, derrotar Drácula não será uma tarefa fácil então devemos nos preparar para qualquer coisa. Provavelmente ele já sabe que nós estamos em sua floresta por causa do incidente com os lobisomens, dito isso devemos nos preparar para qualquer ataque a qualquer momento. Entendam, enquanto aquele demônio sanguessuga estiver vivo nós não estaremos seguros entenderam? - Ia dizendo enquanto eles ouviam atentamente cada palavra.
- Sim, mestre Simon. - Todos diziam enquanto levantavam do tronco e se preparavam para partir.
No exato momento que olhei para a trilha, pude sentir várias energias negativas de baixo nível vindo até nós. Com toda a certeza a estratégia daquele monstro era nos cansar primeiro, porém ainda havia uma coisa que ele não contava.
- Pessoal, ouçam bem. - Todos paravam enquanto eu cochichava. - Tem vários servos de Drácula vindo em nossa direção, são de baixo nível então a intenção dele é nos atrasar. Mas eu tenho um plano, e todos vão ter que segui-lo a risca entendido? Por enquanto voltem a caminhar e esperem as etapas do plano serem ditas.
Todos apenas concordaram e voltamos a caminhar como se nada nos esperasse mais à frente.
- Agora eu quero que os magos façam um elo de ligação com nossas mentes, para que possamos nos comunicar sem fazer qualquer barulho. - Os três apenas consentiram e abriram os livros e balbuciaram palavras de uma língua por mim desconhecida.
Após ouvir aqueles versos, eu pude sentir minha mente se conectar com as outras como se estivéssemos ligados. E de fato estávamos.
"Todos podem me ouvir ?"
" Sim, Mestre."
" Vamos a primeira etapa do plano: Avancem e ataquem todos os servos que encontrarem sem usar nenhum tipo de magia, entendido?"
A tropa apenas acenou com a cabeça e prosseguiu com o plano. Avançamos caminhando até que pudemos avistar os primeiros servos dele, eram pessoas com aspectos físicos idênticos a seres humanos de verdade, porém não dava para sentir a alma deles. Ou seja eram zumbis extremamente fortes e bem conjurados.
Avançamos com nossas armas na formação 4 de combate. Que consiste em todos os magos e conjuradores na retaguarda e os usuários de armas na linha de frente.
Logo os zumbis avançaram contra nós e fizemos a mesma coisa porém era agora que o plano entrava em prática.
"Ataquem estrategicamente para abrir caminho, cavaleiros. Magos, assim que eu der o sinal lancem o mais básico dos feitiços de defesa juntos."
" Entendido, Mestre"
Os três cavaleiros correram até os zumbis e desferiram golpes direcionados de forma precisa em seus pescoços, porque zumbis só pode ser mortos se suas cabeças forem arrancadas.
Eu e Arthur fomos em seguida atacando os que estavam com armas, conforme atacávamos também avançávamos para o castelo.
" Magos, agora" - Dizia em pensamentos enquanto decapitava um zumbi que portava um machado.
- Protection- Após essa palavra ser pronunciada se formou uma espécie de cubo transparente envolta da gente.
"Agora avancem com toda a força!"
Todos avançaram de uma só vez, derrubando vários zumbis que ficavam em nosso caminho. Após ver vários deles serem ricocheteados pelo impacto com a barreira, nós finalmente conseguimos passar para o outro lado.
Quando o escudo se desfez muitas daquelas criaturas vieram atrás de minha tropa, então meus olhos pairaram sobre alguns arbustos consideravelmente grandes e sem pensar pulei dentro dos mesmos e o resto da tropa também.
Esperamos alguns minutos e quando paramos de ouvir os barulhos que as criaturas faziam para se comunicar nós saímos dos arbustos seguindo em frente, depois algum tempo andando decidi usar a oportunidade que Deus nos dara para repor as energias rapidamente antes do próximo ataque.
- Pessoal, vamos parar um pouco aqui. Vamos aproveitar esta pequena pausa para repormos toda nossa energia, bebendo água e se alimentando da forma devida. - Quando terminei de falar, as duas jovens que estavam com conosco imediatamente dispensaram no chão de exaustão provavelmente.
- Já estava na hora, usar magia com o estômago vazio não dá.- Falou uma das moças enquanto mordia um pedaço de pão.
- Realmente, aquela magia não era para consumir tanto poder quanto consumiu naquele momento. - Disse o mago mais velho, também mordendo uma fatia de pão e bebendo água.
Enquanto eu comia podia sentir minha energia retornando ao meu como lentamente, como se estivesse sido sugada antes. Pensei um momento e olhei as planas no intuito de pensar, mas acabei observando que elas eram grandes e fortes para árvores tão velhas e comparado com as do início da floresta essas eram muito mais saudáveis.
A pequena pausa chegou ao fim, então voltamos a caminhar em direção da áurea negativa do castelo, enquanto formavámos pequenas estratégias de ataque contra o vampiro.
...
Vlad Point of view.
Dispertei de meu pequeno descanso já me sentindo mais disposto. Queria ver Lúcio, porém antes havia um problema pendente para ser resolvido. Saí do quarto e me dirigi até o lugar onde ficam as pedras preciosas, quando cheguei na porta do grande cômodo eu o adentrei e vasculhei em uma das prateleiras até achar um medalhão que poderia me ausiliar bastante naquele momento.
Ao abrir a joia dourada, e pude ver nitidamente a figura de uma tropa armada que julgo ser de ecclesia. Só de vê-los vivos já fico com ânsia de vômito, logo percebo que algumas criaturas os vigiam esperando a hora exata de atacar o que me deixa bastante tranquilo.
Guardo o pequeno objeto em um dos bolsos de minha calça e saio em direção ao quarto de hóspedes na qual aquele belo jovem estava hospedado. Ando um pouco em direção ao quarto, e chegando no mesmo, acabo abrindo a porta me deparando com uma cena absurdamente maravilhosa. Era ele olhando pela janela somente com uma blusa branca fina e uma cueca preta deixando a maior parte de suas pernas a mostra. Nossa como ele era lindo! Tive que controlar meus extintos para não atacá-lo ali mesmo percebendo que a sanidade estava deixando minha mente naquele momento, então usei a última gota de bom senso que ainda me restava e o chamei.
- Lúcio, com licença. - O garoto me olhou assustado e se cobriu com um lençol ficando vermelho.
- Desculpe é...- Ele falava meio que atropelando as palavras e eu ria da situação.
- Não tem problema, agora vamos descer que Perséfone preparou um café da manhã reforçado para você.- Dizia eu saindo do quarto para deixar o mesmo se vestir.
Desci as escadas ainda lembrando da cena e vi aquela mesa repleta de iguarias que minha nobre serva preparou.
- Bom dia, Perséfone. - Disse sorrindo para ela em seguida me sentando na cadeira central da mesa.
- Bom dia, Mestre. Como foi seu sono?- Dizia ela colocando um tipo de chá em minha xícara.
- Sente-se conosco, eu vejo uma conexão muito forte entre vocês. E também ele me parece mais confortável em sua presença.
- Tudo bem, Mestre.- A moça sentou ao meu lado esquerdo deixando o direito livre para o garoto.
- Finja comer para que ele não desconfie, tudo bem?
- Sim, Mestre.- Dizia a garota acenando positivamente com a cabeça.
Após alguns segundos ouço alguns passos vindos da escada, era ele. Pelo que pude ver ele estava magnífico com as peças de roupa que eu deixei em sua cama na noite passada, elas estavam na medida certa para seu corpo. As vestes consistiam em uma camisa branca de manga longa que iam até o pulso, um colete de couro preto com alguns fios dourados e uma calça de algodão leve marrom.
Quando o menino se aproxima eu pude sentir seu cheiro, sendo ele uma fragrância doce e delicada, mas ao mesmo tempo era forte e meio amadeirado.
- Bom dia, Sr Vlad e Perséfone.- Disse o garoto sorrindo para nós.
O garoto então sentou-se à mesa para nos acompanhar naquele momento. Ao consumir aqueles alimentos, pude sentir uma nostalgia sem tamanho. Só aproveitei o momento enquanto conversávamos sobre vários assuntos aleatórios. Nós ríamos, comíamos e conversávamos até que o medalhão dourado que estava em meu bolso começara a emitir sinais através de telepatia.
Eu precisava ver como aqueles vermes estavam, pois aqueles sinais emitidos pelo medalhão não eram boa coisa.
- Perséfone, por que não leva nosso convidado para o jardim?- Disse a moça fitando-a como se estivesse lhe dizendo tudo que passava na minha cabeça somente pelo olhar.
Logo ela concordou com um sinal positivo com o rosto e saiu com o garoto que aparentava confusão, mas em nenhum momento se opôs a meu pedido.
Quando os dois adentraram mais profundamente o castelo eu pude pegar a joia que se encontrava em um dos bolsos da minha calça. Abri a mesma e como resposta uma pequena tela surgiu no ar me mostrando aqueles vermes inferiores de ecclesia. Depois de analisar bem, percebi que as energias deles estavam mais fracas que o normal, então eu presumo que eles já lutaram contra vários monstros que minha magia os trouxe. Por um lado isso era bom porque aquela tropa logo sucumbiria aos meus caprichos, mas por outro a demora me irritava muito.
Fiquei um pouco inquieto olhando para a imagem esperando algum dos monstros atacar, já ficando entediado assistindo aqueles seres desprezíveis caminhando em direção a meu castelo praticamente ilesos. Quando eu ia finalmente fechar o medalhão surgem várias dríades que estavam disfarçadas em de árvores e rapidamente os atacaram causando uma grande explosão. Dríades são basicamente demônios que absorvem energia em sua forma de uma árvore, então depois que os inimigos tem sua energia drenada as mesmas usam o recurso absorvido para se transformar em sedutoras mulheres e atacar suas vítimas da pior forma possível.
Aquele feitiço deixou elas bem mais fortes e violentas, pois geralmente elas seduzem os homens para depois os torturar e sugar o resto de sua energia vital. Pelos seus ataques furiosos a energia que fora sugada foi em uma quantidade maior do que o esperado, também graças aquela magia. Em meio àquelas explosões pude até me divertir um pouco, meu riso era inevitável quando eles eram encurralados por elas, mas infelizmente eles sempre escapavam. Até que em um momento os magos uniram forças e recitaram um ária simples, mas que trouxe uma rajada de fogo grande o suficiente para queimar todas as inimigas deles. Com isso, ecclesia acabou vitoriosa.
Revirei os olhos quando olhei todas as criaturas caídas no chão cheias de cortes e queimaduras. Fechei o medalhão e me dirigi ao jardim ver como estavam Perséfone e Lúcio para me acalmar um pouco.
...
Camila Point of view.
Meio desgostosa resolvi fazer o que Drácula me pediu. As vezes aqueles homem parece um tolo, mas em toda minha vida nunca me arrependi de cumprir nenhum de seus mandatos. Mesmo que nossas formas de agir sejam completamente diferentes, sendo eu a pessoa que realiza as coisas de forma rápida e eficaz enquanto ele gosta de jogar um pouco com as pessoas como se fossem peças de xadrez mesmo que no fim ele sempre dará o xeque-mate.
Parece que o intuito da estadia dele nesta terra seja somente para se divertir as custas do sofrimento alheio, mas eu sou completamente diferente dele. Minha única razão nessa vida é ter minha vingança daqueles que me trataram como lixo. A única coisa que sei é que eles fazem parte de ecclesia e tem uma grande influência sob a organização, então me juntei ao Vlad para que ele me ajude em meus ideais e eu possa ser útil nos dele.
Sentia meu sangue ferver só de saber que aqueles malditos homens poderiam estar entre eles. As chances eram realmente pequenas ou até quase nulas, afinal ecclesia tem vários soldados e só dez deles estavam presentes ali, porém mesmo assim tinha que me preparar minha mente para rever qualquer um daqueles homens.
Minha vontade naquele momento era de ir lá e acabar logo com essa aflição, contudo independente de eles estarem lá ou não aqueles vermes iam ser torturados das piores formas conhecidas e desconhecidas pelas pessoas.
Percebi que já estava apertando a árvore na qual se encontrava perto de mim. Perder o controle era a pior coisa que eu poderia fazer naquele momento, pois minha obrigação era esperar o sinal do mestre e nada mais.
Depois de algum tempo esperando sinto um pequeno formigamento na cabeça e logo constato que era Vlad querendo conectar nossas mentes.
" Camila pode me ouvir? "
" Sim, Vlad. O que deseja? "
" Preciso que você venha ao castelo agora. Os planos mudaram."
" Entendido. Usarei um feitiço de transporte e já chego aí "
" Não use feitiços. Venha usando sua velocidade de vampira, pois preciso de você em plena forma e tele transporte gasta muita magia."
" Como quiser."
Corri em direção ao castelo, que não ficava muito distante dali. No caminho eu pensava no motivo dele ter mudado o plano tão de repente, afinal aquilo não acontecia com muita frequência e poderia até dizer que nunca aconteceu.
Avistei o castelo e em poucos segundos já me encontrava próxima da porta que logo abriu me dando passagem. Como de costume eu fui diretamente para a grande biblioteca até chegar na mesma.
- Qual o motivo da súbita mudança de planos Vlad? - Disse para o homem que se encontrava em uma poltrona e ele se virou para mim no momento que ouviu minha voz.
- Eles são mais difíceis de derrubar do que eu esperava. Esse plano tem grandes chances de funcionar, mas também tem grandes chances de falha e você sabe como eu sou. Não tolero fracassos.- Dizia o vampiro com os olhos reluzindo uma luz vermelha escarlate, significando a sua visível indignação.
- Então qual o novo plano?
- Por hora não faremos nada.- Dizia ele sem qualquer vestígio de preocupação.
- Como assim? Vlad nós temos que atacar antes que eles cheguem aqui. Me deixe ir que eu prometo acabar com todos eles.- Disse calma, mesmo querendo me alterar.
- Não se preocupe, faz parte do plano. Não poderia jamais lhe mandar sem ter total certeza que você ganhará, pois você é uma preciosa serva e nunca a deixaria morrer.- Dizia o homem com um semblante de preocupação.
- Já que não tenho escolha, então acatarei suas ordens.
- Ótimo. Agora vamos ao jardim encontrar uma pessoa que eu quero que você conheça.- Falou ele levantando e saindo pela porta.
- Quem seria esta pessoa? - Disse eu meio confusa com esse pedido tão repentino.
- Me acompanhe e verá.- Disse ele continuando seu percurso entre os corredores do lugar.
Somente segui suas ordens e o segui pelo corredor, até que chegamos em um lugar com uma coloração bastante diferente do restante do castelo. A porta do cômodo era verde com várias plantas grudadas nas paredes e em algumas delas haviam flores azuis realmente encantadoras. E logo está porta também abriu revelhando um local incrível mente lindo.
- Que lugar exótico esse. - Dizia eu olhando para todos os lados do local e contemplando várias espécies raras de rosas, frutos e plantas.
- A magia do castelo fez com que essas plantas crescecem assim, sabia? Perséfone somente plantou sementes e mudas normais, porém a magia negra acabou transformando elas nessas maravilhas que você pode ver agora.
- Realmente impressionante, mas cadê a pessoa que você queria tanto que eu conhecesse?- Falei um pouco curiosa e minha voz deve ter transparecido esse sentimento.
- Bem curiosa não é, senhorita?- Disse ele gargalhando.- Calma que já estamos quase lá.
Apenas me calei e continuei o nosso trajeto imaginando adjetivos para a pessoa na qual encontrarei. Será que era mulher? Seria ótimo se ela fosse bonita. Com certeza era um maga ou um ser com grandes habilidades de luta. Vai saber o que esse homem me reserva.
- Olha já posso vê-los daqui.- No momento que essas palavras saíram da sua boca, eu que já não aguentava mais de curiosidade usei minha velocidade de vampira para me aproximar mais rapidamente.
Quando cheguei perto vi Perséfone de costas e um jovem. E mesmo não sentindo atração por homens, tinha que reconhecer a tamanha beleza do garoto. Aqueles olhos verdes como esmeraldas eram de quem já havia sofrido muito, mas também de alguém que finalmente conseguiu encontrar um refúgio e essa característica me lembrava da época que encontrei Vlad.
Afasto um pouco esses pensamentos percebendo a falta de cuidados da bela serva de Drácula que estava distraida cheirando uma rosa lilás e como queria uma desculpa para minha aproximação, percebi que assustando a mulher teria uma ótima. Me aproximei bem rapidamente na ponta dos pés tomando a forma do demônio mais assustador que eu consegui imaginar e já estava pronto o susto.
- GRARRRRRR.- Soltei um rugido bem alto próximo a ela e a mesma soltou um grito agudo saltou para onde o menino estava assustada.
Voltei a minha forma original rindo muito da cara de assustada que ela fez.
- Ufa, não faça mais isso Sra Camila se não eu vou acabar lhe atacando sem querer. Disse ela séria soltando um suspiro. Sempre brinco com ela dessa forma, afinal somos muito próximas.
- Pode parar de me chamar de Sra Camila, viu? Nós somos amigas Peh. - Disse para ela tentando soar bem humorada.
- Tudo bem. - Disse ela sorrindo e em seguida me dando um abraço forte. Até que eu percebo que não havia falado com o garoto ainda.
- Olá, como é seu nome? - Desfiz o abraço e estendi a mão para ele.
- Meu nome é Lúcio, prazer em conhecê-la Sra Camila. - Disse o menino retribuindo meu aperto de mão com um sorriso enorme no rosto.
Então o Sr Vlad veio andando e todos nós sentamos no chão iniciando uma boa conversa que me fez esquecer todos os meus problemas por algum tempo.
Às vezes eu notava que Drácula estava muito pensativo e só mudava sua expressão quando Lúcio falava com ele.
Nada que aquele homem fazia era por acaso, sem sombra de dúvidas que ele bolava alguma coisa em sua cabeça. O que me restava era pensar nas milhões de maneiras de torturar aqueles malditos.
...
Bom pessoal, mais um capítulo espero que tenham aproveitado. Não se esqueça de votar.