CONTOS DRIVE THRU: ROUPA USADA (1)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2682 palavras
Data: 15/01/2018 21:44:41

Celina sempre foi uma pessoa dedicada ao exercício da caridade; ela sentia-se realizada em ajudar aqueles mais necessitados; todas as campanhas organizadas pela comunidade local ela, além de participar ativamente, também contribuía com doações. E entre essas doações, sempre havia sacolas com roupas usadas dela e de seus familiares, inclusive de seu marido, que não se opunha aos trabalhos sociais de sua esposa.

Certo dia, saindo do edifício onde residia, Celina viu um homem sentado no meio-fio; ela observou o sujeito e notou que se tratava de um morador de rua; Celina, acostumada a ver pessoas como ele, inicialmente, não se surpreendeu, porém, alguma coisa naquele homem chamou sua atenção; estava maltrapilho, com os longos cabelos desgrenhados e com aparência de sujos, chegando ao ombro, e uma barba grisalha também toda emaranhada e dura. Sem qualquer temeridade, e com seu senso de altruísmo, Celina aproximou-se dele e perguntou se ele estava precisando de alguma coisa.

-Preciso comer, Dona – ele respondeu exibindo um olhar triste e perdido.

Celina sentiu as lágrimas teimarem em escorrer de seus olhos; inclinando-se para mais próximo, ela pediu que ele esperasse um pouco. Correu, então, até uma pequena lanchonete localizada numa esquina próxima e pediu que lhe preparassem um lanche e um suco de laranja. Logo, ela retornou, trazendo nas mãos o lanche para o sujeito. Assim que o entregou, Celina imaginou que ele devoraria o lanche com a avidez de um faminto. Todavia, o homem tomou o lanche nas mãos, e depois de abri-lo começou a saboreá-lo com cuidado.

-Muito obrigado, Dona – ele agradeceu entre uma mordida e outra com uma golada de suco no meio – Estou comendo devagar, porque meu estômago estava quase “colando” …, se é que a Senhora me entende?

Celina acenou com a cabeça, permanecendo em pé onde estava, observando aquele homem, aparentemente bem-educado, alimentando-se de uma forma prudente. Quando ele terminou o lanche, Celina agachou-se a sua frente e quis saber mais sobre ele. Diz-se chamar-se Eleutério e que estava nas ruas havia pouco tempo; tinha profissão …, aliás, mais de uma; era carpinteiro, pintor de paredes e conhecia alguma coisa sobre reparos elétricos residenciais. Mas foi quando ela perguntou porque ele chegara naquela situação, já que era uma pessoa habilitada, os olhos de Eleutério encheram-se de lágrimas.

-Eu era feliz, Dona – ele respondeu com a voz embargada – Tinha emprego, casa para morar e roupas decentes …, aí, conheci aquela desgraçada! …, me perdoe, Dona …

-Não se contenha, Eleutério – disse Celina com voz suave – Abra seu coração e diga tudo que sente vontade de dizer.

-Conheci uma mulher – ele prosseguiu – Seu nome era Adelaide …, linda, jovem …, me apaixonei de primeira, se é que a Senhora me entende …, mas, então, depois de algum tempo vivendo juntos …, ela conheceu outro …, mais novo, com mais dinheiro …, se apenas ela fosse embora …, mas não! Ela quis me humilhar, me fazer de trouxa …, até que eu ficasse como estou agora …, é isso!

Celina mal conseguiu conter as lágrimas que insistiam em rolar por seu rosto; a história de Eleutério havia lhe causado um enorme impacto que, de tão grande, a fez pensar que, de alguma forma, precisava ajudar aquele homem …, precisava ajudá-lo a se reerguer. E assim, ela decidiu ajudar o pobre Eleutério. Ela pediu a ele que esperasse ali mesmo, enquanto ela buscava algumas alternativas. “Não vou a lugar nenhum, Dona …, até mesmo porque não tenho pra onde ir!”, ele disse numa passividade alarmante.

Celina saiu dali em desespero e o primeiro lugar que lhe veio à cabeça foi a igreja do bairro, pois ela conhecia o pároco que a administrava; todavia, não obteve êxito, já que o padre estava às voltas com alguns refugiados que lhe foram trazidos e que lotaram o espaço disponível junto à casa paroquial. De lá, Celina rumou para a sociedade de amigos do bairro, depois para um centro de assistência social, e até para uma casa transitória pertencente a uma organização não-governamental …, tudo isso foi em vão!

Sem pensar em desistir, ela ligou para seu pai …, Olavo, um empresário bem-sucedido que tinha uma pequena empresa nas imediações; como sempre, conhecedor da insistência e sagacidade da filha, Olavo preferiu ajudar a discutir com ela, o que resultaria em perda de tempo. Em alguns minutos, Olavo veio com seu carro e com a ajuda de Celina, convenceu Eleutério a ir com ele. Nos fundos da empresa, havia uma pequena edícula com certo conforto. Olavo disse ao sujeito que havia chuveiro, sabonete e toalhas limpas …, e que ele poderia dormir ali.

Deixando Eleutério aos cuidados de seu pai, Celina rumou de volta ao prédio onde morava e convenceu o síndico a arrumar alguns velhos uniformes usados pelos empregados do condomínio, e ao conseguir, levou-os para Eleutério. O sujeito, ainda atônito com a iniciativa daquela mulher que o vira na sarjeta, agradeceu imensamente, mas disse que não aceitaria nada de graça. Olavo o tranquilizou e disse que, em breve conversariam sobre o que fazer a respeito.

Naquela noite, repleta de felicidade, Celina narrou o episódio para o marido, que, por sua vez, ficou contente com a atitude de sua mulher. Ela não cabia em si por sentir-se capaz de ajudar alguém. E assim foi que, Eleutério foi tirado das ruas por Celina.

Ainda naquela semana, após uma longa conversa com Olavo, Eleutério recebeu um convite de trabalho de um amigo de Olavo que estava a procura de alguém com as habilidades do sem-teto …, e não foi que, na semana seguinte, Eleutério estava trabalhando! Isso deixou Celina ainda mais contente e realizada.

Regularmente, Celina e Eleutério mantinham contato, já que Olavo insistiu para que Eleutério permanecesse residindo na edícula, até que encontrasse um lugar para morar; e ele confidenciou para a filha que se Eleutério quisesse poderia ficar ali por um bom tempo, já que ele também fazia as vezes de vigia noturno. Celina estava imensamente feliz por ter conseguido ajudar Eleutério a reencontrar seu caminho na vida.

Em uma sexta-feira, quase no fim da tarde, Celina, que havia reunido algumas roupas usadas de seu marido e de seu cunhado, com sapatos e outros acessórios, decidiu levá-los para Eleutério; mesmo sabendo que a empresa do seu pai estaria com o expediente encerrado, ela para lá se encaminhou, levando consigo aqueles itens, pois ela sempre tivera livre acesso ao local.

Ao lá chegar, Celina abriu o portão com as chaves que possuía, e seguiu até os fundos do local onde ficava a edícula habitada por Eleutério; sempre discreta, Celina não provocou muitos ruídos com sua chegada, já que temia que Eleutério, pensando tratar-se de um possível marginal, pudesse reagir de modo violento, o que não seria bom para ambos. Já próximo da porta, Celina notou que essa estava entreaberta, como também ouvia gemidos vindos do interior da pequena residência.

Incapaz de conter sua curiosidade, Celina aproximou-se da porta com extremo cuidado, espiando o interior para saber o que estava acontecendo …, e o que viu a deixou em choque! Nu e deitado sobre a cama, Eleutério estava se masturbando com gestos repletos de ferocidade, enquanto gemia e suspirava profundamente. Todavia, o que mais surpreendeu Celina foi o tamanho do “instrumento” de Eleutério.

Era uma jeba enorme …, devia ter uns vinte e cinco centímetros, ela supunha, e de uma grossura realmente exorbitante! Celina jamais havia visto algo como aquilo …, seu marido era o que ela podia chamar de homem “bem-dotado” quanto às suas dimensões, mas não chegava perto daquela rola enorme que Eleutério manuseava com rapidez e furor, não se contendo nos gemidos e suspiros.

Incapaz de recuar, pois não conseguia desgrudar os olhos daquele pedaço de carne que parecia ter vontade própria, e sentindo uma umidade verter entre suas pernas, Celina viu-se paralisada, tomada por uma excitação que jamais sentira em toda a sua vida …, Eleutério, após sua recuperação, era um homem bonito e charmoso, mas, Celina não fazia ideia do macho que ele era.

E no momento em que ele gozou, urrando como um animal e ejaculando poderosos jatos de esperma que espalhavam-se pela cama, Celina sentiu um tremor tomar conta de seu corpo; por alguns segundos, ela receou perder os sentidos …, apoiou-se no batente da porta, mas tal gesto provocou um rangido inoportuno; imediatamente, Eleutério deu um pulo da cama, procurando algo sobre a mesa de cabeceira.

Apavorada com a possibilidade de ser flagrada, Celina desembestou em uma corrida insana em direção ao portão principal; passou por ele sem preocupar-se em fechá-lo atrás de si, ganhando a rua, ainda segurando a sacola com as coisas que havia trazido para Eleutério. Correu como louca e só parou quando viu-se livre da chance de que ele a visse fugindo de sua espiada. Já em seu apartamento, Celina não conseguia tirar da mente a imagem de Eleutério e seu membro monumental. Incomodada, foi ao banheiro e confirmou suas suspeitas: sua calcinha estava molhada!

Em todos seus anos de mulher casada, Celina jamais sentiu atração por outro homem que não fosse seu marido …, e mesmo quando assediada, esquivava-se com sutileza e maestria …, no entanto, o que sentiu por Eleutério era mais que isso; era um tesão incontrolável! E ela temeu que aquilo pudesse prejudicar sua vida conjugal, ou pior, perder a amizade de Eleutério …, “mas será que o que sinto é apenas isso?”, ela pensou consigo mesma, não conseguindo obter uma resposta. E assim os dias se arrastaram, com Celina envolta em pensamentos ambíguos e cheia de insegurança.

Por questões óbvias, ela afastou-se discretamente de Eleutério, procurando não despertar suspeitas em ninguém, e limitando-se a saber dele através de seu pai. E mesmo quando ele perguntava por ela, Celina pedia para dizer, laconicamente, que estava bem …, e nada mais!

No entanto, o passar dos dias não minimizou as sensações experimentadas por Celina; volta e meia, via-se pensando em Eleutério e no seu potente membro duro! Era algo tão perturbador, que ela chegou ao ponto de masturbar-se pensando nele; não era uma prática comum da vida de Celina fazer “sexo solitário”, mas, depois do que vira, aquela prática passara a fazer parte de seu cotidiano. Sem saber o que fazer, achou que uma arremetida conjugal seria o melhor para dissipar os pensamentos que rondavam sua mente e seu corpo.

Uma tarde, ela ligou para Douglas, seu marido e lhe disse que passaria no trabalho para buscá-lo; tomou um longo banho, vestiu uma lingerie bem provocante, um vestido curto e muito decotado, perfumou-se, pegou o carro e rumou ao encontro com seu marido. Foram jantar em um lugar conhecido, e mesmo diante de diversos olhares masculinos gulosos, Celina dedicou-se a insinuar-se para o marido. Ela esperava que fosse uma noite e tanto …, e foi!

De lá, rumaram para um motel e mesmo antes de entrar na suíte, agarraram-se como adolescentes dentro do carro; Douglas desnudou os peitos de sua esposa e caiu de boca nos mamilos durinhos que imploravam por sua boca ávida; Celina enlaçou os dedos nos cabelos de seu marido, gemendo cada vez que ele chupava os mamilos, e puxando sua cabeça, alternando cada um deles dentro da boca do marido.

Quando, finalmente, saíram do carro, Douglas arrancou o vestido e o sutiã de sua esposa, apreciando com olhar faiscante a minúscula calcinha que ela vestia; Celina, impaciente e tensa, tratou de ajudar seu marido a ficar nu, e assim que foi possível, ela ajoelhou-se na frente dele, tomou a rola dura na mão e conduziu-a para dentro de sua boca. Celina mamou aquela rola com uma sofreguidão que chegou a surpreender Douglas, extasiado e dominado pela destreza da sua parceira.

Em algumas vezes, ela enfiou quase a rola inteira em sua boca, sentindo a glande roçar sua glote, e fazendo Douglas gemer como um animal no cio. Ficaram assim por algum tempo, até que, tomados novamente por uma impaciência descontrolada, rumaram para o quarto. Douglas atirou Celina sobre a cama, e separando suas pernas, retribuiu o gesto praticado na garagem, lambendo e chupando o grelo úmido dela.

Celina quase enlouqueceu com aquela carícia profunda de seu parceiro, já que sabia da habilidade de Douglas na prática do sexo oral. E com tal apelo, ela não demorou a experimentar uma sucessão de orgasmos que a deixaram em absoluto êxtase. Douglas persistiu em sua “tarefa”, até o momento em que Celina não aguentou mais.

-Vem me foder …, vem, por favor! – ela balbuciou em tom de súplica, contorcendo-se com uma serpente.

Douglas não perdeu mais tempo; ele subiu sobre ela e deixou que seu pau escorregasse para dentro da vagina melada dela. Deu início a uma sucessão de movimentos pélvicos, subindo e descendo com a rola entrando e saindo de dentro de sua esposa que, ao seu turno, abraçara o marido, correspondendo aos movimentos, jogando seu ventre contra o dele. Foderam por mais de hora, com Celina sentindo-se atolada pela rola do marido, ao mesmo tempo em que gozava sem parar.

-Ai, tesão! – gritou Douglas descontrolado – Vou …, vou gozaaaaar!

E nesse momento, Celina viu-se preenchida por uma onda quente e viscosa do sêmen de Douglas, mais parecendo uma onda tórrida que ocupava todo o seu interior. Douglas manteve os movimentos enquanto ainda ejaculava copiosamente. Ao final, ele se deitou ao lado da esposa. Os corpos suados e a respiração ofegante de ambos era a plena comprovação de que aquela fora uma foda monumental.

Vencidos por tanto esforço, Douglas e Celina adormeceram, com ela colada de lado ao corpo do marido, sentindo seu cheiro de macho e ouvindo seu ressonar tranquilo. Era alta madrugada, quando ela acordou, sentindo vontade de mais. Imediatamente, ela pegou a rola do marido e começou a acariciá-la cheia de intenções.

Douglas acordou ao sentir a boca de sua esposa chupando e lambendo sua pica já em estado de franca ereção. “Nossa, amor! Você está insaciável!”, ele disse, enquanto apreciava a carícia de Celina. Ela nada disse, apenas prosseguiu nas chupadas e lambidas, até que, vendo a rola pronta, subiu sobre o marido, e segurando a pica com uma das mãos desceu sobre ela, passando a cavalgar seu marido.

Celina estava ensandecida, subindo e descendo sobre o mastro duro de seu marido, que não perdia tempo, acariciando seus peitos e beliscando os mamilos intumescidos. O gozo não demorou …, Celina teve mais uma sequência de orgasmos, gemendo e gritando de prazer cada vez que um novo irrompia em seu interior. Douglas manteve-se firme …, e eles foderam por mais uma hora e meia! Afinal, Douglas era um macho cuja resistência Celina bem conhecia.

E quando ele, novamente, anunciou que estava prestes a gozar, ela cerrou os olhos e, sem aviso, a pica de Eleutério veio à sua mente; eles tiveram um orgasmo mútuo …, Celina gemia como louca, sentindo-se tomada pela onda de prazer que se somava à sensação de preenchimento causada pela nova onda caudalosa de esperma inundando suas entranhas quentes.

Com a respiração no limite, Celina desabou sobre seu marido, e ambos ficaram nessa posição por alguns instantes, tentando, de algum modo, recuperar-se do majestoso esforço a que se submeteram naquela madrugada. Celina saiu de cima de seu marido, e deitou-se ao seu lado; logo, ela notou que Douglas dormia pesadamente …, e ela assombrou-se com o fato de que a imagem do membro de Eleutério ainda estava vivo em sua mente …, vivo e vívido!

Pela manhã o casal tomou banho no motel e serviram-se de um fausto café da manhã; em seguida, Celina pediu para que Douglas e deixasse em casa, pois não queria ficar com o carro. Douglas atendeu ao seu pedido, deixando-a na entrada do edifício onde residiam.

Por alguns instantes, Celina ficou ali, na calçada, parada e pensativa; mesmo com uma noite de sexo insano como seu marido, ela ainda tinha na mente a imagem de Eleutério nu e de rola dura! Aquilo a assustava …, ela temia que aquele pensamento poderia causar sérios danos ao seu casamento …, principalmente se, Douglas viesse a saber desse seu desejo súbito pela rola de outro homem …, “mas era Eleutério!”, ela pensou …, “mas era aquela rola!”, também pensou.

Subitamente, ela olhou para o outro lado da rua e viu Eleutério; ele estava ali, parado, olhando para ela! Amedrontada, Celina tocou o interfone, e assim que o portão se abriu ela entrou …, sem olhar para trás!

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