Por onde devo começar, acho que primeiro pedindo desculpas, esses meses fora não tive tempo nem cabeça pro conto, vida péssima em todos os sentidos, tive perdas e derrotas e passei por triste e alegres momentos, sei que não é motivo pra uma parada no conto tão longa, mas acreditem, amo esse conto, e pra mim escreve-lo de forma que não me entregasse completamente ao conto, melhor não escrever neh, mas como dito antes, vou terminar o conto, leve o tempo que vier, vou termina-lo. Esse capitulo será uma compensação, vai ter de tudo, amor, romance, festa,putaria, whisky e é claro, briga e barraco.
Espero que gostem, ah não liguem pros erros de ortografia.
IMPROVAVEL capitulo 35
Quando abro a porta escuto um grito bem grande de
- FELIZ ANIVERSARIO PUTINHO.... – era uma turma, minha turma, dai fiz aquela cara de surpresa neh, como não fazer, eu não esperava ninguém ali, eram vários rostos que eu não via a um tempo, dai esses filhos da puta vieram me dar um abraço coletivo bem grande e apertado, no meio deles já escuto o grito
- Viadinho feliz niver, te desejo uma gozada daquelas no rabo
- Bianca sua loka – ela veio e me deu aquele abraço – puta safada – dei um tapa na bunda dela
- Viadinho do caralho – ele me da um mais forte na minha – migo depois tu comprimente o povo porque tem alguém aqui que ta doido pra ti ver, contava os minutos
- Quem ?
- Vira pra trás que tu vai ver – fiz o que ela falou, meu olhos deram de encontro com os do Bruno, que estava no fundo do quarto encostado na parede com os braços cruzados em uma camisa xadrez vermelha que deixou ele muito gostoso, me observava atentamente, ele parecia serio, bem serio, ele estava muito lindo naquela pose, meu sorriso ficou ate sem jeito perante ele, fui andando em direção sem tirar o foco do nosso olhar, todo dia eu passava horas nas vídeos chamadas com ele, mas nada é como velo pessoalmente depois de duas semanas, quando me aproximei do Bruno pus a mão no rosto dele, a cara de marrento não se desfez
- Eai, não vai me desejar feliz niver ?– ele deu um sorriso muito safado, colocou a mão na minha cintura e me puxou pra um beijo, mas não qualquer beijo, foi um daqueles inesquecíveis que você não quer que pare nunca, o cheiro forte dele entrando pelo meu nariz, o perfume inebriante, as mãos dele massageando meu corpo com força (como sempre, pense num macho com pegada) o desgraçado tinha pegada ate na língua que entrava na minha boca com fúria voraz, acreditam que escutei ate sininhos e um bando de borboletas na barriga, converso que já tinha muito tempo desde ate ultima vez que me senti assim, era so eu e ele, ele e eu, o resto da turma tinha sumido, o chão tinha sumido, droga que porra to apaixonado por essa praga. O beijo acabou ele cheira meu pescoço de leve e fala bem baixinho no meu ouvido
- É assim que eu te desejo feliz aniversario, te deixando todo molinho nos meus braços !!! – tremi na base, pronto agora é serio, ele me laçou direitinho. Dai eu fui ver direito quem estava la, de mãos dadas com o Bruno, primeira pessoa que eu vejo e Marina ( 165 al, baixinha cabelo preto liso na raiz com cachos nas pontas branca meio parda bumbum bem feito e cintura fininha) que já vem daquele jeito que so ela
- VIADINHOOOOOO, saudades de você sua putinha do caralho
- Sua puta, saudades digo eu – dai ela me dar um abraço e um beijo daqueles
- Te perdoo migo por me esquece, com um bofe desse ai eu também não ia lembrar pras amigas piranhas – ela disse no meu ouvido, apenas sorri, fui pra próxima pessoa e era a safada do Zaquel ( um viadinho 160 de altura, mais baixinho que a Marina kkk, branco que nem leite, 80 kl, meio gordinho, mas bem gostoso, cabelo e olhos castanhos meio afeminado).
- Amigo
- Caio feiz niver, que boy magia é essa eh sua puta
- Meu quinto rokage amori
- Namorado novo, finalmente neh - dai ele vem e me da um abraço – o Felipe ta aqui – falou bem baixinho, depois piscou o olho e saiu ( pra quem não lembra Felipe foi o namorado que me deu um chifre com o Higor). Dai fui vendo a galera, um mais doido que o outro, nisso a turma se espalhou pela sala e pela piscina
- Caio me apresenta teus amigos direito, pra mim saber quem é quem
- Ta bom amor, vou fazer que nem a Rose fez com o Jack
- Amor?
- É amor – arrastei ele e fui descendo as escadas e quando chego dou de cara com umas pestes – Bruno olha no sofá, o trio que não vale nada, O de short é o Osvaldi, nunca vi mais cachaceiro, o da esquerda é o Marcelo, o desgraçado é mais viciado em um buceta do que eu numa rola e o loiro da direita é o Felipe
- Que Felipe ?
- Meu ex – ele ficou com uma cara bem normal, que bom
- Cainho meu putinho gostoso – fala o Osvaldi, - senta aqui com nos, vem me ajuda a seca essa garrafa de 51
- Não tinha uma coisa pior pra tu tomar
- Pior que não - fui nele e dei um abraço
- Ta cheirando soh a álcool e erva peste
- Vai dizer que tu me queria encontrar sóbrio e limpo kkkkkk
- Ta certo, Marcelo meu querido, fazendo o que de bom nessa vida de condenado
- Desde que tu me deixou, sim, condenado sem o teu rabinho – ele disse todo safado, me abraçando e dando um cheiro no cangote
- Cuidado que meu namorado morde – o Bruno so sorria
- E mordo muito – Bruno falou dando uma mordida no meu pescoço
- Eita, saudades de morder assim também
- Nunca mais Felipe, nunca mais – eu ia abraçar ele mas o bruno me segurou, tipo ciuminho
- Ei brow, desencana, Caio e eu agora é soh amizade.
- Sabe como é ne irmão, não pode dar mole por que viado bonito os gaviões caem em cima – meu boy fala todo se achando
- Eu que o diga, não da pra confiar neh – Felipe retruca
- Affs vocês dois – mal acabo de fala isso escuto gritando meu nome
- Caio seu filho de um jumenta, feliz niver – era a Bia, acompanhada pelo meu irmão e pelo Lyan, como assim o Lyan? Dei um abraço nela – affs eu sei que uma honrar pra você me ter na sua festa
- Humilde como sempre neh Bia
- Claro amor, tem que dar migalhas pros pobres de vez enquanto – depois dela veio meu mano
- O caçulinha ta ficando velhinho – dai ele me deu um cheiro na cabeça e um abraço bem forte
- Ta na hora do menino crescer neh – dei um beijo no rosto dele
- A lina não pode vir mas mandou um beijo
- Me acerto com aquela guenga depois, e vocês perderam a surpresa neh
- Acabei de chegar com a Bia
- Ta bom – dai eu viro pro Lyan – eu te vi a um dia em Berlim, como tu chegou tão rápido aqui
- Segredos meu querido, segredos – dai ele me deu um abraço, olho pro lado e a Bia toda conversando com o Bruno, fui la neh,
- Amor, ainda não te apresentei essa loca da cara limpa, essa é a Bianca Konder a baronesa do Vale do Itajai, mas pros íntimos é Bia, um doida que meu irmão chama de amiga
- Credo Caio, me enterra logo
- Querida, já te enterrei, tu que fica saindo do tumulo. – Bruno so ria, a única coisa que ele disse foi
- Voçe é baronesa mesmo? – perguntou pra ela
- Nada, quem dera ter o sangue azul
- Isso é como eu chamo ela, porque ela é bem metida essa cadela, não tem noção
- Sou nada Caio, deixa de papo
- É sim, tu tem que ver quando ela ta em Santa Catarina la em Balneário, Blumenau, ou Floripa, fica toda metida, se pudesse nem pisava no chão, so porque a família dela é abonada la, tipo tem nome de rua, hospital, e museu com nome deles
- Não sou tao metida assim Caio, o Thiago concorda comigo neh titi – titi era com ela chamava meu mano
- Não mente Thiago - eu falo, o coitado não disse nada so ficou olhando pros lados
- Affs vou caçar o que beber, - ela saiu de nariz empinado rindo – nisso o Lyan se aproxima de mim
- Ta faltando alguém aqui, cade o Italo
- Deve ta fazendo os corres dele neh,
- Aquele safado, quando eu por minhas mãos nele, vai me pagar – dai eu ponho minha cabeça no ombro dele enquanto olhava o Bruno conversando com o Felipe, Osvaldi, e o Marcelo
- Mas não é so o Italo que ta faltando, to sentindo falta de mais 3 - Falo
- Dois são o Dani e o Luka, quem é o terceiro
- O Matheus – falo pensando nele
- Liga pra ele
- Pode ser – me afasto um pouco pego o celular e disco o nome, toca um pouco, ele atende
- Caio
- Matheus, tudo bem
- Tudo sim – a voz dele tava estranha
- Essa voz rouca ta assim porque Matt
- Nada não
- Andou chorando não foi
- Mais ou menos
- O que foi dessa vez, ah nem precisa responder, foi o desgraçado do Andre neh.
- Caio depois conversamos sobre isso ta bom- ele falou todo tristinho- mas e a festa ta boa
- Estaria melhor se tu tivesse aqui ne, porque não veio, já que pelo visto tu sabia dela
- Não to bem, ate porque tão todos os teus amigos ai e não quero atrapalhar
- Ai Matheus que besteira, grandes coisas
- E tem também que a tua mãe não me quer me ver que eu passe nem em frente quanto mais entrar na casa dela, esqueceu, então pra não criar confusão é achei melhor ficar por aqui mesmo
- Ta bom, ta bom, me promete pelo menos que tu vai ficar vivo ate amanha
- Pode deixar.
- Beijos, amanha a gente se ve- desliguei o celular e fui pra onde os meninos, mas ai vejo por entrar pela porta o Gustavo, o Marcos e acreditem se quiser o Suelen, serio ela estava la, fui recepciona-los ne,
- Gustavo tesão, obrigado por perder a surpresa
- Foi mal, transito tava meio doido hoje – ele me deu um beijo
- E vx Marquinhos, não vai me desejar feliz aniversario – dai ele veio me agarrou e falou bem baixinho no meu ouvido
- Feliz aniversario – depois deu um beijo no meu pescoço e mordeu de leve é claro que fiquei arrepiado neh
- Filho de um puta – ele apenas sorriu e disse
- Isso é pra você – me entregando uma caixa de presente nisso ficamos na piscina dançando, dai teve uma hora que eu meio que fui buscar uma latinha e quando voltei adivinhem a Suelen estava toda se esfregando no Bruno que estava sentado com o Osvaldi rindo de alguma coisa, é claro que fui pra la na hora neh, cheguei logo dando um empurrão nela
- Suelen vadia, vim pra minha festa sem ser convidada ok, chegar e não falar com o dono da casa e da festa péssimo, mas se esfregar no meu homem erro fatal
- Você ta ficando louco, eu so tava dançando aqui, nada demais – ela responde
- Sei bem onde tu queria dançar, na rola dele neh
- E se eu quisesse qual seria o problema
- O problema seria a minha mão na tua cara rapariga de trecho – fui pra cima dela mais o Osvaldi segurou a minha mão
- Caio, relaxa vai, a gente so estava aqui, com segundas intenções ou não fica de boas deixa a mina rebolar pro nos pq eu ainda quero meter a pika nela, senta aqui e bebe comigo, qualquer coisa o Lyan ta aqui
- O Lyan esta aqui – perguntou ela assutada
- Sim, doido pra te jogar num caixão – respondo, sentei nas pernas do Osvaldi ( pra quem não se lembra adoro sentar nas pernas de um homem hehehe) peguei a garrafa de 51 das mãos dele e bebi no boca meio litro
- Eita, pra quem não gosta de 51 tu bebe assim, imagine se fosse gala, tu se lambuzava neh
- Ohh se lambuza – falou o Bruno, desgraçado fica me entregando, nisso ficamos conversando quando a Marina eo Zac (Zaquel), e a Livia ( um louca da nossa turma loira 170 al, branca bem linda) chegaram e ficamos conversando sobre macho cariocas e a Suelen se meteu também, nisso ficamos nós 5 conversando e tals e o Osvaldi solta bem alto
- Ta ai uma cena rara de se ver, pra guardar na memoria, as meninas malvadas reunidas, as 5, uma mais gostosa que a outra – dai ficamos todos nos olhando e rimos
- Verdade, nunca mais a gente se reuniu neh – disse a Livia
- Pior que é – falou o Zac, meio que foi um momento nostálgico sabe, foi tipo “velhos tempos”
- Meninas malvadas ... – Bruno pergunta com ar de duvida
- Não contou pra ele Caio ? – me perguntou a Suelen, só olhei pra ela e disse
- Não – olhei pro Bruno - essas são as meninas malvadas, Livia a cachorra, Zaquel a Guenga, Suelen a Vadia, Caio a Puta, e a Marina mais conhecida como Pomba Gira mãe de todas.
- Pomba gira mãe de todas ... – Bruno falou confuso
- Então, uma é mais safada, má e suja que a outra mas a Mamãe aqui – disse apontando pra Marina – é a pior, serio essa garota é a personificação da demônio da buceta louca, muito doida, do tipo que tranza com 10 cafuços em pleno tiroteio no Jacarezinho. Junta todas as guengas que já cruzou teu caminho eu não da uma dessa cachorra.
- Obrigado, obrigado eu sei que sou demais , mamãe ama vocês – disse ela toda se achando – pena que o Osvaldi ainda não quis ficar comigo – ela foi sentando na pena dele – a gente ia aprontar muitos nois dois não acha – nisso ficamos zuando e tals, e o Guga chega e me tira pra dançar ficamos conversando e o Lyan chega perguntando se a gente não queria uma cerveja
- Gustavo, me lembrei cadê teu namorando – pergunta o Lyan
- O Matheus – ele afirmou – a gente terminou, porque a pergunta ?
- Nada, não me toquei que o Caio tinha ligado pra ele, dai veio a mente neh , mas vocês terminaram porque
- Bobagens, mas não se preocupa que ficou tudo acertado entre nos dois
- Ah ta bom – notei os os olhares do Lyan de desconfiança, quando ele saiu de perto disse ao Guga
- Brigado por não ter contado o real motivo, você sabe o que ele faria com o Matheus neh
- Sim eu sei
- Caio – escuto uma voz a me chamar viro pra trás – não achou que não traria teu presente neh
- Ivan – dei um abraço nele
- Feliz aniversario kkkk 19 anos
- Peste, vem comigo vou guardar la em cima junto com os outros, alias o que eh
- Abre ai que tu vai ver - rasguei o embrulho e era um álbum de fotos daqueles bem chiques, soh que rosa e cheio de purpurina colada – pra você colocar os nossos momentos
- Migo que lindo, adorei – dei um abraço com nele, fiquei muito feliz com o presente, mesmo, adorei, subimos pro meu quarto – esse aqui vai entrar pra minha coleção – fui no closet e tem uma parte que e reservada so pra álbuns de fotografias, serio tenho muitos
- Nossas quantos álbuns
- Sim, mania da minha avo, cada fase da minha vida estão registradas, desde da barriga na minha mãe – peguei uma álbum e abri numa foto da minha mãe gravida – ate eu com cada namorado ou ficante, cada momento importante meu esta registrado nessas paginas, e esse aqui vai ter so fotos nossas, a primeira vai ser aquela que tu me deu, piranhas para sempre kkkk – resumindo bebe bebi, dancei, fizemos muita zueira matei a saudades de toda galera, foi muito bom , resultando foi dois dias e puro álcool e sexo, ( sexo pros outros, porque eu ate agora to deixando o Bruno na seca, mas não rolou, eu tava muito bêbado, eles foram embora de madrugada, ficaram so o Thiago e a Beatriz, no outro dia acordei umas 10 horas com aquela dor de cabeça, me arrumei, depois de um tempo o Bruno apareceu, pedi pra ele vir aqui em casa, ele entra e eu tava na mesa tomando café me da um beijo e se senta,
- To aqui como me pedio, agora fala
- Bom dia pro senhor também, pra todo esse mau humor
- Meu bom dia te dei junto com meu beijo, e quanto ao mau humor, resumo em falta de sexo
- Affs são soh 18 dias
- 19 dias, hoje 19 dias
- Ok 19 dias
- Ok nada, meu pau nem amolece mais, nem saiu na rua, porque fica um volume enorme nas calças, e nem tem como bater uma, nem da pra alivia, mas to no meu limite de hoje não passa, vou de rasgar todo viadinho filho da puta – ele tava todo vermelho
- Ei , calma, come um pouco de torrada com geleia de tangerina – dei na boca dele, ele mordeu e dei um beijo nele
- Não da pra ficar com raiva de você sabia, mais um beijo – ele já me agarrado bem forte me tirando da cadeira e colocando nas pernas dele, quase arranca minha boca, no fim do beijo ele cheira meu pescoço bem forte mas para porque se assustou com o barulho, foi uma empregada que passava por perto e tropeçou numa garrafa de bebida no chão, Osvaldi desgraçado
- Sim Caio, que tanta gente é essa, desde que entrei vi umas 20 pessoas andando por essa casa
- Na verdade são 23, tive que contratar uma equipe especializada pra limpeza da casa
- E pra que tudo isso
- Bom, resultado da nossa festinha de 2 dias, a casa ta imunda, toda gozada, fizeram encima ate em cima do fogão, alem de gala os moveis tão encharcados de bebidas, o sofá da minha mãe é um belo exemplo disso, fora o cheiro enorme de álcool cigarro, maconha, e a bagunça nem se fala, a casa ta de pernas pro ar, então além da limpeza eles vao dedetizar e tirar as manchas de tudo, tudo isso antes dessa madrugada, que eh quando meu pais vão chegar
- Humm tendi, se não eh pra te foder tu me trouxe aqui pra quer
- Tu já vai ver – minutos depois nois estamos entrando numa clinica, adivinhem pra que, fazer um exame de HIV
- Serio Caio, ta de onda com a minha cara neh
- Não to falando muito serio, se quiser trazar comigo de novo e sem camisinha so depois do resultado d exame, afinal nao sei com qual cachorra tu andou se enrolando por ai
- O que eu não faço pra fuder essa rabo mas já ta avisado que quando eu te pegar vou encher teu cuzinho de gala ate ficar inchado – apenas ri, fiz uma bateria em nos dois de todos os exames, todos deram negativo, fumos pra casa porque eu tinha que ver a limpeza neh, mas é claro que ele ficou se pegando comigo no carro, beijei horrores e rebolando encima do pau dele hahaha
- Mau você neh – eu rebolava em cima e ele e ele respirava bem fundo e me apertava
- Você não viu nada, bom deixa eu ir porque minha boca ta inchada
- Inchado vai ficar deu rabinho
- Assim espero – fui pra dentro de casa e o Bruno foi embora resmunga porque queria logo me comer mas eu disse que era espera mais um pouco, se ele tivesse paciência eu ia fazer valer a pena. A noite o Thiago e a Bia me chamaram pra ir numa casa noturna, o Ivan que tava la em casa a tarde foi com a gente, falei com o Bruno ele disse que ia dormi cedo hoje porque esse 3 dias de zuera acabaram com ele, a casa noturna era bem legal, muita gente e tals, dai eu tava la dançando com a Bia e o Thiago enquanto o Ivan foi buscar uns drinks, dai quando ele chega sai dando as bebidas
- Ueh, cadê o Bruno
- O Bruno ?
- Pensei que ele estivesse aqui contigo, vi ele perto do bar quando fui busca as bebidas
- Tem certeza disso, liguei pra ele antes de vir e ele me disse que ia ficar em casa dormindo
- Bom, eu acabei de ver ele pegando um copo de whisky, com uma garota, ele ate falou comigo
- Onde ?
- Perto do bar – antes dele terminar de falar fui pra la, fui levitando de odio, dei uma olhada ao redor e vi entre os jogos de luzes uma camisa muito familiar, uma camisa que eu tinha dado pra ele, foquei minha vista no tecido dessa camisa, que estava de costas meu olhar estava tremulo de raiva segui ate la ele dançava com uma menina e beija ela, fui ate la mas o desgraçado saiu andando com a guenga, o segui e ate uma quarto escuro , la tinha muita gente se pegando, acreditem minha raiva estava tamanha que senti o cheiro da praga, mesmo no escuro o seguia pelo perfume inconfundível, o perfume me levou a bater em uma parede de músculos, era ele
- Bruno, ta fazendo o que aqui, não disse que ia dormi – ele se virou pra mim e pegou de leve na minha mão, - em me responde e quem era a vagabunda, fala desgraçado – ele se aproxima e me dar um beijo no rosto, devolvo o gesto com um tapa na cara – não vem com essa de beijinho que eu to brabo – o sujeito apenas olhou deu um ruído como deboche e saiu, o segui de perto mas quando ia sair da escuridão uma turma entra na minha frente e eu o perco de vista, droga, volto pros meninos
- Eita, ta pisando duro então ta com raiva, o que aconteceu - pergunta o Thiago
- Raiva não , to espumando fogo pela boca, liguei pro Bruno antes de vir pra dizer que ia sair ne, dai ele disse beleza, so que agora eu encontro o desgraçado aqui
- Não vejo problema ueh – Bia fala – vai ver ele veio te encontrar
- Encontrar é o caralho, não disse que balada a gente vinha, e vi ele beijando uma garota e fui pro quarto escuro com ela fazer sei la o que
- Explicado agora porque tua cara ta toda torta, quase deformada
- Não me diga Beatriz, cuidado que eu entorto a tua
- Ei, calma, não foi eu que fiquei com teu macho
- Foi mal, desculpa
- Te perdoo pela indelicadeza
- Baronesa como sempre neh, agora paga pra mim uma garrafa de catuaba
- Credo, uma garrafa é muito caro
- Porra ta pobre em baronesa, catuaba é barato
- Ta bom, ta bom to indo la – ela volta com uma garrafa, bebo no gargalo, dai eu fico dançando com ele e com o Ivan, enquanto a baronesa dava uns pegas num bofe e meu irmão tinha sumido, provavelmente estava comendo alguma mina por ai, nisso passou um boy deu uma enconchada da bunda do Ivan e uma piscada, eu apenas disse
- Vai la – e la estava eu, sozinho, com metade da garrafa de catuaba, querendo corta o pescoço do Bruno por ele ter me traído, resolvi sai dali e fui pra um canto mais reservado, onde o barulho não fosse tanto, liguei pro Lyann, chamou, chamou, ele atendeu
- Que foi
- Nada, to ligando por ligar mesmo
- Humm hummm sei, anda fala logo, ta pegando o que
- Não ta pegando nada
- Tu ta com aquela voz de cadela braba, aconteceu alguma coisa
- Não foi nada, so o Bruno mesmo
- O que foi que ele fez ?
- Me deu um chifre
- Serio, e tu pegou ele como
- Eu fui pra uma boate, liguei pra ele antes e ele disse que ia ficar em casa, não disse qual é era a boate, dai encontro ele aqui pegando uma guria – contei a historia toda ne
- Ta mas tu não deu na cara dele porque?
- Não deu, não cheguei perto o suficiente
- Ok, mas se tu não chegou perto o suficiente como sabe que é ele
- Ele estava com a camisa que dei de presente e cheiro era do perfume era o dele, quem mais poderia ser
- Sei la alguém com uma camisa parecida com que usa o mesmo perfume
- Serio isso, vai defender ele
- Não se trata de defender, e sim que tu é muito impulsivo Caio, te conheço bem, se deixa dominar pela raiva e não ve o que ta na tua frente, e isso te faz imaginar coisas, tu pelo menos viu o rosto dele?
- Não, mas teve um amigo que viu e ainda falou com ele
- Que amigo ?
- O Ivan
- Serio, já te falei que não confio naquela nele, aquele garoto não presta
- E como tu sabe disso, nem conhece o garoto
- Instinto, qual foi a vez que eu errei em relação com as pessoas
- Bom, nisso tenho que dar o braço a torcer tu nunca errou
- Quer um conselho ?
- Não, não quero
- Se tu me ligou queria escutar, agora escuta, tu não pensa, é impulsivo, fica com raiva e perde a cabeça e os sentidos, mas antes de tu bater na porta dele e terminar, toma um whisky e relaxa, pensa direito e depois se tu quiser tu manda o loirão pros quintos, manda. Tu é esperto quando quer, vai saber se virar
- Ta bom, é so isso ?
- É sim, agora deixa eu dormi que acabei de chegar e to cansado.
- Ta bom, bye – conversar com o Lyan sempre me ajuda e tem ótimos conselhos, ele é um dos meus suportes, já estava bem mais calmo, bem calminho, resolvi ligar pra outra pessoa, a Catarina (que é uma amiga minha que eu gosto muito) disquei o numero
- Alo
- Oi cati
- Caio
- Carol ?– conheci pela voz, não era a Catarina, era a Carol
- Que foi, aconteceu alguma coisa pra ta me ligando tão tarde
- Nada não, chamei o contato errado, deve ter sido o efeito da catuaba
- Hummm ta bom ai ne, musica ta alta
- Mais ou menos, poderia estar melhor
- O que ta pegando
- Quer mesmo saber ?
- Sim
- O atoa do teu irmão que estava pegando uma garota aqui, desgraçado
- Meu irmão ?– pergunta com surpresa
- Sim ele mesmo , Bruno Carvalheres
- Tem certeza ?
- Sim
- Você se enganou, porque ele jantou, e ficou conversando comigo ate ainda pouco e depois foi dormi, a essas horas ele estar no quinto sono
- Não acredito nisso Carol
- Me faz uma chamada de vídeo que tu vai ver
- É claro – chamei ela no whats e atendeu
- Espera ai – ela virou a tela e mostrou o corredor da casa, parou numa porta e a abriu, de cara já vi na cama ele deitado todo espaçoso apenas de cueca preta que ficou perfeita naquela bundinha deliciosa (meu rabinho ate piscou) abraçado com um travesseiro, visão linda dos deuses meu loirão tesudo. – ta vendo ?
- To, agora eu to, não comenta com ele nada sobre isso ok
- Ta certo, mas depois me conta essa historia direito
- Ta bom, depois te conto
- Beijos cunhado – e desligou o celular e voltei, no caminho encontro o Thiago, ele me abraça por trás
- Estava aonde maninho
- Por ai e vx – olhei pra ele, o safado estava com a maior cara limpa rindo – sabia, mais uma na tua lista
- Sabe como é ne, vida de solteiro, e a Bia ta onde ?
- Passando o rodo no próximo na lista dela – bom depois de um tempo nos reunimos novamente, umas 5 horas fomos pra casa, o Bia dirigia eu no banco da frente e o Thiago e o Ivan no banco de tras, no caminho eu fiquei pensando no Bruno, ele não tinha saído de casa então não poderia estar naquela boate, a pergunta é como que o Ivan viu ele e ainda conversou, fiquei o observando pelo retrovisor, varias possibilidades passaram pela minha cabeça, o Lyan disse que era bom eu ter paciência , e eu teria. Chegamos em casa e eu fumos dormir.
- Eai foi boa a tranza? – perguntei pra ele enquanto tirava a roupa
- Maravilhosa – responde ele sorrindo, naquela noite dormimos na minha cama.
Na manha seguinte, acordo, me arrumo, ponho um short e camisa folgadas, vejo o celular com 12 ligações de perdidas do Bruno e varias msg, a ultima dizia, “não sai de casa que vou ai preciso falar com você respondi “beleza”, desci e minha e meus pais estavam tomando café na beira da piscina já fazia muito sol, junto com meu irmão a Bia e o Ivan
- Bom dia – disse, todos meu responderam
- Caio, porque diabos a casa inteira esta cheirando a produto de limpeza
- Bom mãe, depois da folia mandei da um geral na casa, sabe, tinha sujeira em todo
- Tocaram na minha adega? – meu pai me perguntou, eu e o Thi nos entre olhamos,
- Qualquer garrafa que tenha sumido foi o Osvaldi – papai apenas balançou a cabeça me censurando com os olhos
- Então se foram todas as garrafas – pai comentou
- Em todo caso acho que o senhor não vai gringar muito com ele afinal soube que estar fechando um lucrativo contrato com o pai dele – ele apenas esboçou sorriso
- E esse rapaz Caio, ainda não nos tinha apresentado – minha mãe perguntou se referindo ao Ivan desviando do assunto
- Ele é um amigo da faculdade – vocês não intenderam mas minha mae fez essa com o intuito de saber se o Ivan tinha grana – mas se faz tanta questão, mãe esse é o Ivan, Ivan esses são meu pais
- Muito prazer – ele disse tímido tomando um gole de café, estava sentado do meu lado e chegou no meu ouvido e sussurrou
- Desculpa ter descido antes de voçe, o sol já estava alto e não queria te acordar
- Sem problemas
- E o Bruno o que foi que deu, ta muito calmo pra quem tava levando um chifre ontem
- Com ele eu me entendo depois – escuto la no fundo a companhia tocar – acho que vou me entender com ele agora, deve ser ele na porta
- Vai la
- Vocês me dão licença que eu tenho visitas
- Volta logo Caio que eu ainda quero fazer compras hoje – fala a Bia, me levantei e fui ate a porta, abri e dei de cara com o Bruno encostado, dei um beijo nele todo contente e feliz mas ele não me respondeu
- Ta brabo por que? – pergunto estrando
- Podemos conversar ?– falou serio
- Devemos, anda vem pro meu quarto – fui na frente, o caminho todo foi um silencio chegando la ele vai pra perto da janela – fala o que e, seja direito
- Ok, você me traiu nessas 2 semanas que esteve fora – foi bem na lata, olhando pra janela disse com uma voz rouca
- Porque? – perguntei cruzando os braços ele se vira pra mim
- So responde
- Me fala o porque ?
- Não que falar, beleza- ele vira e ia indo pra porta, quando ele estava no terceiro passo eu disse
- Não Bruno, eu não te trai, agora da pra falar o porque – ele vem olhando nos meus olhos com cara de brabo, ele me entrega seu celular numa conversar do whats
- Por isso – peguei das suas mãos, a conversa começava com uma mensagem que alguém tinha mandado pra ele dizendo, “Olha o que seu namorado anda fazendo nas férias” e abaixo varias fotos minhas com um garoto abraçados, nos beijando, na praia, fazendo caras e bocas em New York e em Berlin – porra, passei essas duas semanas sonhando no momento em que ia te encontrar, enquanto você estava se encontrando com outro, vacilou neh – ele disse bem tristonho mordendo a boca com uma mão no meu rosto me apertando
- Quem te mandou isso? – falei com um lagrima rasgando meu rosto e apertando a mão dele sobre minha face
- Foi anônimo, mas isso não importa se você me dizer que isso é um grande engano e uma grande mentira, que essas fotos não são verdades, que esse anel que você sempre usa – ele pegou na minha outra mão e onde tem um anel de ouro que não sai do meu dedo - não é o mesmo dessas fotografias – Mais uma lagrima desceu meu rosto
- Eu não posso dizer isso porque elas são verdadeiras, cada uma delas aconteceu – respirei fundo – mas não da forma que você imaginando – ele apenas da um sorriso cansado, se solta de mim e vai pra porta, eu corro e fico na frente dele
- Sai da minha frente
- Não, não ate você escutar tudo o que eu tenho a dizer
- Sai da frente e cala a boca – ele veio pra cima de mim e tentou me empurra, mas eu o empuro mais forte e o derrubo em cima da cama, ele cai e eu caio encima dele, pego no seu rosto
- Seu desgraçado, cala a boca você, tu quis vir aqui pra escutar a historia toda agora escuta, sim sou eu beijando outro garoto, mas tu olhou direito pra aquelas fotos, olhou seu desgraçado – peguei o celular dele e ainda estava na conversa, e coloquei na frente dele – olha pra mim Bruno, olha pra mim nessa fotos – ele olhou, olhou e não intendeu – Teu pai deveria ter te batizado de burro ao invés de Bruno, eu era uma criança aqui jumento, tinha 15 anos e essa foi o meu primeiro namorado, olha pro meu cabelo todo loiro idiota – saio de cima dele enquanto ele analisa as fotos sentado
- Você tem que cover que tu não mudou muita coisa
- Cala a boca – digo indo pra janela
- O cabelo tu pode ter pintado sei la, tinha 15 anos mesmo nessas fotos ?
- Se não acredita pode ir embora, não vou te impedir dessa vez – ele vem ate mim e tenta me agarra
- Vamos conversar melhor
- Não me toca e ve se cala a boca – coloquei as mãos atrás da cabeça e fiquei andando pelo quarto – é muita coincidência isso ter acontecido justamente hoje, depois da noite de ontem, não, não, isso não pode esta acontecendo
- O que aconteceu ontem a noite, ta pensando em que
- Bruno eu já mandei tu calar a boca, ainda ta falando porque ?
- Porque eu quero – ele puxa minha mão com muita força e me faz colar em seus peitos todo furioso, nisso minha visão olha pro lado, encima da mesa tinha um retrato, meu do Ivan e do Matheus a gente cheio de maquiagem, piranhas para sempre...
- Depois continuamos essas conversa, eai sim te explico tudo, mas antes tenho que fazer uma coisa- me solto dele e saio andando
- Caio volta aqui, me explicar o que ?– ele vem me seguindo – me fala agora se não eu vou em bora e não volto mais
- Já disse que se tu quiser ir a porta logo ali – falei descendo as escadas com passos duros e firmes, ele puxa minha mão outra vez
- Caio
- CALA BOCA BRUNO, MAIS UMA PALAVRA E TU NÃO SAI DESSA CASA COM OS DENTES – ele não respondeu, apenas me soltou e eu continuei andando, sabe quando tua raiva e tao grande que tu anda e não sente o chão, tu simplesmente levita, pois é, era assim que eu estava, com os rosto totalmente transformado, vi os 4 ainda na mesa do café na beira da piscina, rindo e conversando, me aproximei e o primeiro a falar comigo foi o Ivan
- Caio, experimenta o suco de laranja, esta maravilhoso – desgraçado, agora consigo perceber a falsidade nas suas palavras, peguei a jarra que estava encima da mesa e dei com ela na cara dele, bem no rosto, foi tao forte que a jarra quebrou e a cadeira caiu pro lado com ele
- SEU VIADO DESGRAÇADO, EU VOU ACABAR CONTIGO, EU VOU TE MATAR – sentei na barriga dele pra ele não se levantar e comecei a socar a boca dele, mas socar com força enquanto ele tentava me empurrar em vão colocando a mão na minha cara e me arranhando e dando tapas e puxando meu cabelo (odeio quando to numa briga e o outro puxa meu cabelo, coisa de viadinho), o rosto dele já estava todo cortado e tantos socos, mas ai ele pega um caco de vidro e faz um corte no meu braço, nem senti.
- Que brincar de cortar sua puta, vamos ver quem corta mais – peguei o caco que tinha ficado a alça da jarra, era enorme, e penetrei fundo no meio dos peito, pra depois puxar ate depois do umbigo não cheguei no pau porque Bruno me puxou de cima dele e o Thiago tirou o caco da minha mão
- Solta ele Caio, ta machucando ele – ele dizia tendendo desprender minhas mãos que ainda estavam agarradas na mão dele
- Cala boca Thiago, eu quero matar esse filho de uma puta, tu não vai sair daqui com tuas pernas miserável – apesar do Bruno estar me puxando pra tras e o Thiago tentando soltar meus dedos, consegui subir por impulso ate o pescoço dele e comecei aperta olhando nos olhos dele e falando – eu vou te matar, quando chegar no inferno diz por capeta pra guarda um espeto pra mim furar esse teu cu arrombado – ele começava a apertar os olhos pela falta de ar, e os lábios ficarem cianóticos – adeus piranha – mas antes de concluir meu ardoroso assassinato o Thiago pega uma cadeira e me acerto com as pernas na minha cara bem forte, perdi o equilíbrio por alguns segundo, tempo suficiente pro Bruno me tirar de cima do Ivan e me arrastar pra longe, esse momento foi como se o mundo se movesse lento, vi o Thiago e a Bia acudirem o Ivan, e gritando comigo desesperados, vi meus pais ainda sentados na mesa encarrando toda a cena com o repudio continuo mas com certa calma, olhei pra tras e vi o Bruno com um olhar que eu nunca tinha visto nele antes, de pânico. O mundo voltou a velocidade normal e o Thiago falava com a Bia
- Rápido chama uma ambulância que ele esta mal, ta perdendo muito sangue pelo corte na barriga quanto na boca – aonde estava a mesa agora era uma mar de sangue
- Que merda é essa Caio, surtou, quase que tu vira um assassino – meu coração ainda batia acelerado no peito
- Obrigado por me deixado ficar so no quase – falei com ironia
- Não pode estar falando serio
- Olha nos meus olhos e me diz se tu acha que não estou falando serio, acredite, não hesitaria nem um segundo de acabar com ele – Bruno não respondeu, apenas ficou me olhando profundamente, voltei minha atenção ao outro lado e o Thiago ajudava o infame a se levantar, enquanto o fazia Ivan começou a rir, mesmo engolindo sangue ele ainda ria
- Então tu não eh tao burro como imaginava – debochou
- Seu verme
- Como você descobriu ?
- Tu não é a primeira rapariga cheia das armadilhas que já cruzou meu caminho
- Você tem que me dar os créditos
- Nem tanto, plano ridículo de uma pessoa ridícula – ele riu, nessa altura o Thiago já não o segurava e ele tinha que se encostar na mesa sozinho
- Bom teu namorado não achou ridículo ontem quando estava pegando aquela morena – tentei mais uma vez me voar encima dele pra terminar o trabalho, mas não cosegui
- Bruno leva ele daqui – gritou o Thiago, dito isso meu macho me arrastou com muita resistência da minha parte, mas me arrastou pro meu quarto, ele me colocou dentro do box do banheiro
- Toma um banho pra esfriar a cabeça, e nem adianta tentar sair porque tranquei a porta do quarto – ele saiu, tirei toda a roupa com sangue e me pus debaixo do chuveiro com agua bem gelada, passei sabão em todo o corpo, olhei pro ralo e escorria espuma e sangue juntos, terminei o banho mas não queria sair do chuveiro, a agua estava gélida e era isso que eu precisava, sentei debaixo com as costas na parede em posição fetal, foquei minha visão no maldito ralo, agora com a agua estava apenas saindo sangue do corte do meu braço, enquanto isso escutei uma sirene tocando, deveria ser a ambulância vindo buscar o Ivan, demorou pouco e a sirene já não era escutada, fiquei ali sentindo a agua fria escorre por um bom tempo, acho que uns 45 minutos pensando na vida, sai e me enxuguei na frente do espelho do banheiro, me vi pálido, branco bem mais que o normal, com arranhões no rosto corpo e braço, e um ferimento profundo na testa pela cadeirada do Thiago, coloquei uma toalha na cintura e sai do banheiro, Bruno estava sentado na minha cama vendo alguma coisa no celular, fui ate ele e sentei nas suas pernas, ele cheirou meu cabelo e me abraçou
- Ta melhor agora – perguntou sussurrando no meu ouvido
- To tentando ficar – abracei ele, e senti seu perfume
- É assim que tu fica quando fica com raiva de verdade ?
- Sim
- Se a gente não te tirasse tu ia matar ele Caio
- Eu sei
- Teus pais querem conversar contigo la em baixo
- Tudo bem – antes de me levantar ele segura no meu queixo e fixamente me olhando disse
- Fica sussa, eu to aqui com você – e me abraçou....
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Esperam que tenham gostado, não esqueçam de comentar, beijos amo voçes, ate o próximo.
