Laços Do Destino - Capítulo 12: Planejamento

Um conto erótico de Daniel R.M
Categoria: Homossexual
Contém 2550 palavras
Data: 23/01/2018 15:35:13

Acordei de manhã muito feliz. faltava uma semana para o aniversário de Pablo, e eu estava planejando uma festa pelas suas costas. Não que eu fosse bom com isso, mas eu procurei ajuda de todos os decoradores e bufet da cidade. Esse aniversário ia ser um grande evento.

Me levantei devagar, eu estava na casa de Pablo, depois que ficamos literalmente juntos ele nunca mais me deixou sair da casa dele. Ele estava dormindo do meu lado calmo, parecia que estava tendo sonhos bonitos, ele sorria. fiquei olhando ele dormir por alguns minutos, depois fui tomar um banho, um banho demorado e relaxante. Eu poderia morar no banheiro de Pablo, ele era tão grande quanto os outros comôdos da casa dele, e era todo branco, isso estragava tudo, me lembrei do quarto de hospital todo branco.

Olhei para a porta e vejo Pablo com os braços cruzados me olhando. Levei um susto.

— Você acha mesmo que vai tomar esse banho sozinho?

— Você estava dormindo, não quis te acordar!

— Mas agora eu estou acordado.

— Talvez eu queira tomar banho sozinho né.

— Dúvido, você sabe como são nossos banhos juntos. — Eu corei.

Ele estava só com a cueca preta, ele a tirou, veio pra cima de mim e começou a me beijar, nada melhor que um beijo no banho. Pablo me apertou contra o box, passou sua mão por todo o meu corpo, seu toque me deixava louco de prazer.

— Sua pele tem um cheiro delicioso. — Falou ele mordendo meu ombro, eu estremeci.

— Você é todo delicioso, e eu te amo. — Falei.

— Eu também!

— Você nunca me escondeu nada. — Falei abraçando ele e colocando minha cabeça no ombro dele. Não sei porque mas ele ficou um pouco nervoso e me abraçou mais forte.

— Eu não quero perder você Vítor!

— Você não vai, eu vou ficar com você mesmo com todas as dificuldades que aparecerem. -Ele sorriu. — E você nunca me escondeu nada. — Repeti.

Ele saiu do banheiro. Eu fiquei sem entender o porque. Terminei de tomar banho vesti meu roupão e sai!

Ele estava sentado na minha cama e estava limpando os olhos.

— Você está chorando? — Ele se assustou.

— Não, é que caiu alguma coisa nos meus olhos!

A velha desculpa né, eu sempre falava isso quando estava chorando.

— Sei, o que foi?

— Nada amor, nada importante!

Eu sentei no colo dele e beijei seu pescoço.

— Sabe que você pode sempre contar comigo pra oque for! — Falei. Ele me abraçou

— Eu sei. — Sabe eu estava pensando, já é hora de falar para os seus pais que estamos namorando.

— QUE? — Eu senti o desespero correr pelo meu corpo, eu não sabia como eles podem reagir, ainda mais Pablo sendo meu primo.

— Calma amor, seus pais gostam de mim, e eu vou estar com você sempre!

— Tudo bem, meus pais voltam na segunda ai falamos e seja oque Deus quiser! — Falei com o coração na boca. Não sei porque eu me sentia tão ameacado, meus pais não foram contra a minha orientação, não vejo porque ele irem contra meu namoro.

— Esse é meu garoto! — Falou Pablo me dando um beijo. Ele arrancou meu roupão e me jogou na cama! Acabamos fazendo amor.

°°°

— Eu adoro fazer amor com você! — Falou Pablo ofegante.

Eu estava com tanta dor e tão fraco, fizemos sexo quatro vezes seguidas.

— Pronto para o quinto round? — Perguntou Pablo me mordendo o pescoço.

— Você é insaciável Pablo.

— É que você me da muita fome. — Falou Pablo dando um sorriso malicioso.

— Bem que eu queria, mas estou morto!

— Ah vamos só uma rápidinha! — Pablo pulou em cima de mim e eu empurrei ele e corri para o banheiro. Ele riu e eu também!

Tomei um banho bem demorado, já era tarde e eu estava com muita fome. Sai do banheiro e ele estava deitado na cama olhando para o teto.

— Por que esta olhando pro teto? — perguntei sorrindo.

— Que tal a gente sair pra comer?

— Que tal você não preparar algo aqui? Eu odeio sair! — Respondi. — Você sabe que eu sempre dou vexame.

— Eu não ligo, mas se você quer assim, então que seja.

Ele foi tomar banho e eu fui me arrumar. Não preciso relembrar todas as embaraçosas vezes que sai com Pablo, a última vez que saímos eu tinha partido pra cima de um garoto que tinha mexido com Pablo.

Eu estava concentrado quando meu celular começa a tocar, eu odiava quando ele tocava, sempre era algo ruim. era um número desconhecido. Eu engoli seco e atendi.

EU: Alô

...: Vítor?

EU: Sim sou eu, quem é? — Falei irritado, era a mesma pessoa que me ligou a um tempo atrás.

...: Uma amiga!

Então era uma mulher!

EU: Acho que não te conheço

...: Você não me conhece, só quero te avisar que uma pessoa esta escondendo a verdade de você!

EU: Que? Que verdade? Quem é você?

Mas ela havia desligado. Tentei retornar mas o número não existia.

— Está tentando me deixar louco. — Falei pra mim mesmo.

— Quem? — Perguntou Pablo secando os cabelos, ele estava com uma toalha na cintura!

— Você, você esta tentando me deixar louco. — Mordi os lábios.

— Você esta estranho Vítor o que foi? — Perguntou ele curioso.

— Não é nada, é só que uma pessoa fica me ligando e me falando coisas sem sentido.

— Que coisas?

— Primeiro disse que eu estava com uma coisa que não me pertencia, e agora falou que uma pessoa esta escondendo a verdade de mim. Eu não entendi nada. — Me sentei na cama para amarrar meu sapato.

Pablo estremeceu ele estava nervoso como se aquilo tivesse afetando ele.

— Não é nada amor deve ser só uma pessoa querendo te deixar mal. — Ele me abraçou e beijou a minha cabeça.

— Deve ser isso. — Falei com uma voz baixa!

— Vamos esquecer de tudo isso, sim, não vai acontecer de novo, eu tenho certeza. — Dei de ombro, eu não me importava, mas isso estava me deixando cada vez mais curioso.

— Vamos descer? — Perguntou Pablo.

— Hum é bom mesmo ou vou ter fome de outra coisa! — Olhei Pablo de cima a baixo.

— Essa fome eu mato mais tarde! — Ele falou de uma forma tão erótica me fez ficar duro!

— Oh não amiguinho, vai acordar logo agora?

— Você fala de mim mas você também é fogoso!

— Cala a boca, um homem gostoso assim se trocando na minha frente, você acha que eu ia ficar como?

Ele me abraçou e me beijou!

— Você é uma comédia.

— É eu sou.

°°°

— Semana que vem é meu aniversário. — Comentou Pablo. Ele estava lendo alguma coisa em um livro de receita.

— Eu sei. E o que você quer ganhar de presente?

— Eu já tenho meu presente.

— Qual?

— Você. — Eu corei. — Você é o presente mais perfeito que eu já ganhei.

— Tá bom, mas o que você quer, que você ainda não tem? — Ele pensou um pouco.

— Não faço ideia, eu tenho tudo que eu quero. — Revirei os olhos, vai ser difícil dar um presente pra uma pessoa que já tem tudo. — Mas, eu só queria que meus pais estivessem comigo nesse dia. — Ele falou ainda olhando para o livro. Pablo não era um cara muito emotivo, ele parecia que engolia tudo que acontecia com ele. Então eu sabia oque tinha que fazer, mas não sei como fazer isso.

As horas foram passando e eu achei uma forma de fazer Pablo me dar um pouco de tranquilidade. Eu tinha uma festa pra planejar. E eu só tinha a unica cúmplice que me ajudava nas coisas mais loucas que eu fizesse, Marta.

EU: Alô marta?

Marta: Alô aqui é o Edy quem fala?

EU: Edy sou eu o Vítor, a Marta está ai?

Marta: Fala sumido tanto tempo que a gente não se fala o pe..... Alô Vítor? Aqui é a Marta.

EU: Miga tem como você me encontrar agora?

Marta: Pra que?

EU: Precisamos planejar aquela coisa.

Marta: Bem é que agora eu to meio ocupada

EU: Ta fazendo o que?

Marta: Um boquete pro Edy

EU: Então tira esse caralho da boca e vem me encontrar. AGORA!

Marta é sempre muito imprevisível... Pera? Ela tava fazendo um boquete? Nossa bem imprevisível mesmo.

Ela não demorou muito para aparecer, ela e Edy. Que lindo.

— O que ele faz aqui? — Perguntei sério.

— Menino o Edy é Dj, e já viu mais festas que você e eu juntos, então ele vai ajudar.

— Tudo bem, ele paga tudo. — Falei rindo.

— Só porque estou de bom humor. — Disse Edy.

— Eu não quero nem pensar o que deixou você assim.

— Nem pense. — Disse Marta.

— Vamo vamo. — E então fomos nós três atrás de coisas para o operação "aniversário de Pablo".

Edy nos levou pra cada loja de decoração, cada bufet que ele conhecia, cada casa de bebidas da cidade. Eu já estava cansado de andar. Mas quando seu namorado é um cara da alta sociedade você não pode simplesmente fazer um churrasco pra ele. E era bom ter Edy aqui, ele era da alta sociedade e conhecia coisas que eu e Marta nem sonhamos que existia.

— Eu sinto muito tirar você do seu momento "intimo". — Falei com Marta enquanto escolhiamos taças, de chamapanhe não de vinhoeu repetia o que Edy falou. Mas qual a diferença de uma pra outra ?

— Edy não ficou feliz sabe, ele gozou na minha boca e fez eu engolir tudo! — Ela fez uma cara de nojo.

— Me poupe Marta, me poupe.

— Ah vai dizer que o Pablo não faz isso com você! — Ela me encarou.

— Eu não vou falar disso.

— Tá bem. Mas vocês já transaram? — O vendedor da loja que estava passando olhou pra nós.

— Isso não é da sua conta.

— É sim, eu sou quase sua irmã. Espero que Pablo seja big dotado só pra você pagar todas as vezes que me deixou sozinha na escola. — Eu sorri imaginando Pablo nú e seu membro de 22 cm ereto. Eu tive que afastar esse pensamento porque eu ia acabar excitado.

— Você é ridícula. — Eu empurrei ela.

— Ai estão vocês, EU FALEI DE VINHO NÃO, Esse é de champanhe. — Edy saiu correndo com o carinho de compras pela loja, ele era mais criança que nós dois. Corriamos atrás dele.

Felizmente compramos tudo que precisamos, e depois de falar com a decoradora eu estava feliz por ter ficado livre.

— Você sabe que vai ter que tirar Pablo da casa dele pra fazermos a festa, não sabe? — Edy falou.

— Eu sei, e eu vou sair com ele no dia. — Eu tinha muito que fazer ainda, muito oque planejar. Muitas pessoas para confrontar, e colocar um cérebro na cabeça dos meus tios.

Fomos até o estacionamento, Edy foi pegar o carro dele e Marta foi junto. Vi quando ela pulou nas costas deles, eu ri. Dava pra ver que eles eram muito apaixonados.

Foi ai que um carro apareceu do nada, foi tudo muito rápido eu não tive muito tempo pra pensar, ele avançou com tudo em cima de mim mas por sorte um consegui sair do caminho, eu cai no chão. O carro desapareceu da minha vista.

— VÍTOR. — Gritou Marta.

— Eu estou bem, mas acho que torci o pulso! — Senti uma queimação no meu pulso.

— Vamos levar você pra um hospital! — Disse Edy.

— Ah mas não vão mesmo! — Eu era contra voltar para aquele lugar que só me deixava pior.

— Não seja assim, ou você deixa a gente te levar ou eu vou ligar para o Pablo. — Ameaçou Marta.

Droga, eu não precisava que Pablo ficasse desesperado por minha causa, então deixei que elas me ajudassem.

**

— Você esta bem! — Falou o médico. — Apenas torceu o pulso, mas vai ficar tudo bem!

— Eu disse que eu estava bem! — Reclamei.

E então a porta do consultório abre e quem entra, Pablo. Ótimo.

— Amor, eu vim assim que soube! — Ele estava desesperado como eu havia previsto.

— Eu estou bem. — Disse zangado.

Marta deve ter contado a ele, acho impressionante como não podemos confiar nem nos próprios amigos.

— Vou matar a Marta.

— Na verdade foi o namorado dela quem me ligou.

— Então eu vou retalhar ele. — Eu pensei em uma forma bem dolorosa para fazer Edy pagar pela traição dele.

— Eu fiquei muito aflito, Pensei que você tinha se ferido eu não me perdoaria. — Ele me abraçou, Pablo estava com os olhos vermelhos e inchados, foi estranho ver um homem como Pablo chorando, mas todos temos sentimentos não é?

— Mas por que você entrou na frente daquele carro? — Perguntou ele zangado.

— Ei, eu não entrei na frente daquele carro, ele que apareceu do nada! — Estava irritando eu queria sair daqui, esse lugar não me fazia bem.

— Eu quero sair daqui agora! — O médico não exitou e me deixou eu sair. Acho que minha cara de ódio ajudou eu a sair de lá mais rápido. Eu pularia no pescoço daquele médico e machucaria meu outro pulso se ele me fizesse ficar lá mais um pouco.

Dentro do carro Pablo se mostrou muito preocupado comigo, isso me deixou irritado mais ainda, qualquer outro ia amar ver seu namorado todo preocupado com você, todos menos eu. Não me importava muito com isso, mas ele me tratava como se eu fosse um boneco de porcelana que a qualquer momento eu pudesse quebrar.

— Eu não morri. — Falei zangado cruzando os braços.

— Eu não teria suportado te perder!

Eu percebi que ele estava me levando pra casa dele já sabia o caminho muito bem, todos os dias eu ia até lá.

— Por que pra sua casa?

— Bem, seus pais não estão na sua eu suponho!

— Não.

— Então vamos pra minha.

— Ótimo.

Quando chegamos na casa dele eu sai do carro quebrando o ritual dele de sempre abrir a porta pra mim. Passei por ele sem dizer uma palavra e entrei na casa.

— Você vai continuar assim? — Pablo parecia chateado. Eu não lhe respondi. — Então ta bom, mas é muito imaturo da sua parte ficar chateado comigo só porque eu estou preocupado com você. — Ele cruzou os braços me olhando, ele tinha razão eu estava sendo muito infantil.

— Desculpa amor, só estou chateado! — Me virei pra olhar pra ele.

— Não sei se te desculpo!

— Ah por favor! — Fui até ele e o abracei, e lhe dei um beijo.

— Hmm não sei!

— Vai! — Beijei ele outra vez. — Vai!

Não demorou muito para que nossas roupas estarem todas espalhadas pelo chão.

— Tudo bem, mas eu quero algo em troca. — Ele falou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

— Hm, oque você quiser!

— Tá bom! — Ele subiu em cima de mim, Segurou meus braços e começou a beijar meu pescoço. Eu estava delirando de prazer. E era tão delicado comigo, mas sempre que ele me tocava algo nele mudava, era como se ele fosse um animal, e isso era demais. Ele desceu sua mão pelo meu corpo, apertou minha bunda.

— Eu não posso mais aguentar, me fode logo! — Eu falei meio desesperado.

Ele não falo nada e me penetrou com tudo a força, eu dei um grito que foi abafado pelo beijo dele. Ele bombava cada vez mais forte seus olhos estavão famintos em cima de mim e a velocidade foi aumentando, eu gemia feito uma puta. Senti todo meu corpo estremecer e gozei. Eu gritei o prazer me consumiu por completo.

O corpo de Pablo também estremeceu e ele gozou dentro de mim. Era tão bom sentir ele dentro de mim, sentir que somos um só.

— Eu te amo. — Ele falou.

— Eu também.

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Comentários

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Muito bom, mas creio que essa mulher que liga, teve alguma coisa com Pablo, um filho sri la... A mãe dele deixou algo no at e ele a interrompeu...

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PABLO ESCONDE ALGO E ISSO NÃO É BOM. VITOR É INTELIGENTE E JÁ PERCEBEU. JOGO LIMPO E AS COISAS AS CLARAS É SEMPRE MUITO MELHOR. NÃO SE PODE DEIXAR SE TRANSFORMAR NUMA BOLA DE NEVE GIGANTESCA QUANDO TUDO PODE SER RESOLVIDO A DOIS. QUEM SERÁ ESSES ANÔNIMOS? QUEM TENTOU ATROPELAR VITOR? SERIA SUA TIA CLARA???????

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