Me chamo Matheus, sou de Curitiba-PR e relatarei aqui um acontecimento recente.
Apesar de atualmente residir em Curitiba, sou naturalmente baiano, porém moro aqui desde os 2 anos de idade, hoje possuo 25. É comum que em todo final de ano alguns de meus familiares viagem para Salvador, tem praia, é quente, é lindo, eles adoram. Toda nossa família é da Bahia. A última vez que estive em Salvador eu tinha apenas 2 anos, eu não tinha interesse quando mais novo em ir e quando eu possuía interesse precisava ficar em casa para tomar conta de nossos cães, mas nesse final de 2017 eu finalmente pude participar dessa viagem.
Com a internet, hoje o contato é mais fácil, tenho muitos primos e tios dos quais conversamos em alguns momentos pelas redes sociais. Claro que o contato e apreço não é o mesmo, já que não houve convivência, só nos víamos uma a duas vezes ao ano, quando a família vinha para Curitiba ou quando a minha ia a Salvador. Entre todos esses parentes, há o meu primo Renan, um cara do qual eu nunca tive contatos que fossem além de likes em fotos do instagram ou facebook, não tínhamos a união de primos, nem éramos amigos, apenas primos literalmente distantes e o mais engraçado: nunca tínhamos nos conhecido pessoalmente.
Enfim, viagem realizada. Era 16 de Dezembro e estávamos em Salvador, eu estava meio aflito, receoso e incomodado, não sabia como agir em meio a tantos familiares dos quais nunca convivi. Sou um cara alegre, comunicativo, nada tímido e bastante ousado, mas ainda assim me sentia desconfortável.
Chegamos na casa da tia e foi aquela festa, família reunida, muita comida baiana, sorrisos e apresentações. Foi aí que finalmente pude conhecer pessoalmente o Renan, em um aperto de mão seguido de um forte abraço nos apresentamos, o cara estava exalando um perfume maravilhoso que me deixou até excitado. Não falei direito sobre mim, certo? Eu sou bissexual ativo, não sou publicamente assumido, gosto de curtir com sigilo e por não ter com quem conversar sobre, que resolvi relatar aqui para vocês. Tenho 25 anos, 1,87 de altura, bom porte físico porque curto malhar, acredito ter boa aparência também. O primo baiano é um cara muito bonito, um pouco mais baixo que eu, tem apenas 20 anos, olhos e sorriso encantadores e aquele porte físico maravilhoso de um soteropolitano que adora praia e surf, com sua cor parda contrastando com o bronzeado do sol.
Pirei, não sabia se era perversão demais da minha parte, mas eu só me imaginei metendo naquele cara, sentindo meu pau na boca dele. Foram segundos de imaginação, eu queria tê-lo de quatro e poder puxar aquele cabelo dele enquanto eu socava sem dó. Voltando para a realidade, eu estava ali, excitado, rindo constrangido e com medo de que alguém notasse, principalmente as primas que pareciam ter se encantado comigo. Mas de quem eu queria ter arrancado um encanto se mostrava rígido demais, eu não desconfiaria nunca da sexualidade do Renan, pelo contrário, eu imaginei que aquele cara ali daria dor de cabeça a qualquer namorada ciumenta e que se quisesse não faltaria guria disposta a ficar com ele.
Família reunida, todos felizes provando dos sabores da Bahia. Fui até a tia e questionei onde eu poderia me alojar, ela de imediato chamou o Renan e disse que eu ficaria no quarto dele, já haviam organizado tudo previamente. Eu não poderia ficar mais contente, mesmo sem ter os motivos necessários, na “pior” das hipóteses ao menos ele seria um parceiro para uns papos sobre mulheres, quem sabe eu poderia até ficar com alguma amiga dele? Pensei.
Cheguei no quarto do cara e já havia lá uma outra cama de solteiro toda bem arrumada. Era um quarto grande onde eu pude perceber que o surfista não era só um surfista, era nerd também, haviam muitos livros de quadrinhos japoneses, bonecos de personagens de desenhos famosos, consoles, etc. O quarto dele parecia uma sala de evento de jogos. Fiquei perplexo, admirando tudo, afinal eram dignos de serem admirados, reconheci alguns personagens, até porque não sou velho e vi tudo aquilo na infância.
O Renan ligou o ar-condicionado, disse que eu poderia ficar à vontade para usar o banheiro de seu quarto, reservou uma parte do guarda-roupas dele para mim, sempre me tratando muito bem, imagem que eu nunca conseguiria imaginar devido a nossa falta de convivência. Então, minutos depois eu já estava ali, acomodado, conversando algumas banalidades. Ele perguntava sobre como era Curitiba, ria do jeito que chamamos os meninos de “piá” e meninas de “guria” e assim continuamos...
O pensamento de pegar aquele cara não me saía da cabeça, eu realmente me sentia bastante pervertido porque o via conversar com tanta simplicidade, sempre sorrindo, enquanto eu o ouvia e na verdade o som que eu gostaria era o de seu gemido me pedindo por mais. Mas o futuro é sempre uma caixa de surpresas, não é mesmo? E eu não fazia ideia do quanto seria marcante as férias na Bahia.
[To be continue...]
Para não se tornar uma história longa e muito desgastante, irei coloca-las por partes, tudo bem? É a primeira vez que relato algo assim, então não sei como as pessoas preferem: todo o contexto ou o resultado final.
Forte abraço, até a próxima!