O SEQUESTRO - Parte 03
Uma luz acendeu-se, no terraço de uma das casas vizinhas de onde morava a noiva de Ronaldo. Alguém botou as caras na janela, olhou em direção ao carro e depois desapareceu no interior da casa. Paulo disse, ainda arfante:
- Alguém ouviu teus gritos. Deve ter entrado para chamar a Polícia. É melhor eu ir embora.
- Vá, meu anjo. Mas vá direto para casa. Não pare em nenhum barzinho mais.
- E nós, como ficamos?
Ela pensou um pouco, antes de responder:
- Ficamos do mesmo jeito: você com Sirleide e eu com Ronaldo. E este fica sendo um segredinho nosso. Eu gosto do meu namorado, só tinha curiosidade em saber como seria traí-lo.
- Por que comigo?
- Ah, vá-se embora. Você faz muitas perguntas. - Disse ela, saindo do carro e caminhando em direção ao portão da sua casa.
Ele esperou que ela entrasse, antes de botar o carro em movimento. Ouviu, ao longe, a sirena da Polícia. Alguém da vizinhança a havia chamado. Mas saiu da área sem atropelos. Ainda estava afim de gozar, pois não tinha conseguido com a namorada de Ronaldo. Ela gozou em seu colo e depois saiu de cima, deixando-o todo melecado.
Morava por perto, e logo estava em casa. Tomou um banho demorado, e ia se masturbar quando seu celular tocou. Saiu do banheiro nu e caminhou até a sala, onde o tinha deixado. Estranhava o telefonema àquela hora, quase uma da madruga. Mas devia ser Sirleide querendo fazer as pazes.
- Alô?
- Oi, paixão. Estou ligando para me desculpar contigo. Eu estava muito aperreada com o sumiço de minha irmã, mas agora estou bem melhor. Quer vir aqui em casa?
Ele pensou um pouco. Demorou a responder:
- Não, minha linda. Estou terminando de tomar banho e vou dormir. Amanhã a gente conversa.
- Pois, se não vier agora, não precisa vir mais. - Ouviu a médica dizer ao telefone, antes de desligar.
Paulo fez um ar de cansaço. Pensou em ligar de volta, mas conteve o ímpeto. Voltou para debaixo do chuveiro, porém a vontade de bater uma bronha já havia passado. Analisou a situação, enquanto se enxugava: estava claro que seu relacionamento com Sirleide estava no fim. Gostava dela, mas a médica era muito cheia de direitos. Fazia de tudo para não discutir com ela, mas nem sempre conseguia. A tendência era um dia se cansar dela, ou ela dele. Então, achou que era melhor acabarem por ali mesmo. Terminou de se enxugar, vestiu um calção leve e caiu na cama. Porém, o celular tocou de novo.
Levantou-se querendo resolver aquela situação. Detestava fazer isso, mas estava disposto a desmanchar o namoro por telefone. No entanto, não era Sirleide quem lhe ligava. Reconheceu o número do irmão.
- Oi, Pedro. O que mandas?
- Oi, mano. Recebi um telefonema da tua namorada. Ela disse que precisava me ver urgente. O que está acontecendo?
Em poucas palavras, Paulo contou tudo o que se passou naquela noite, excluindo o fato de ter transado com a namorada de Ronaldo.
- Eu devo ajudá-la a achar a irmã?
- Quem sabe é você. Não tenho mais nada com ela. E, se nós dois nos encontrarmos, vai ser só para arengar.
- Ok. Como policial, não poderei me furtar desse pedido de ajuda. Estou largando do trabalho. Vou dar a última volta da ronda. Depois irei procura-la. Ela ainda mora no mesmo lugar?
Pouco depois, Pedro chegava, já a paisano, diante da enorme residência de Sirleide. Havia apenas uma luz acesa. Apertou a campainha.
Sirleide veio correndo e chorando, e atirou-se nos braços dele.
- O que está acontecendo? Cadê meu irmão? - Pedro fingia-se de sonso. Não queria dizer que já sabia do ocorrido. Queria ouvir da própria boca dela.
- Teu irmão e eu brigamos. Ele estava dando em cima de minha irmã. Tem até uma foto dela nua, em seu celular, aquele safado. - Depois pediu desculpas ao policial por ter esculhambado com Paulo.
- Lamento. Não sabia disso. Ele nunca me disse. Mas, por que me chamou aqui a esta hora da madrugada?
Sirleide contou aquilo que ele já soubera por Paulo. Queria, porque queria, procurar a irmã em delegacias e hospitais. Contava com a ajuda do policial.
- O ideal seria você esperar 72 horas, para começar a procura. Mas entendo que está ansiosa. Deixe-me dar uns telefonemas. Depois saímos à procura dela. Onde fica o telefone?
Sirleide levou-o até uma saleta onde ficava o aparelho. Pedro sentou-se numa poltrona junto ao telefone e ela ficou de pé perante ele. Vestia uma roupinha leve de dormir, e seus seios podiam ser vistos através do tecido. Pedro ficou, imediatamente, de pau duro. Enquanto ligava para algumas delegacias, pedindo informações, não tirava os olhos dos biquinhos dos peitos dela, quase furando o pano. Ele pediu um pedaço de papel e uma caneta, para anotar algo, e ela abaixou-se, mostrando seus atributos, antes de pegar o material numa gaveta do móvel onde ficava o telefone. O pau de Pedro deu um pinote e ele fez, involuntariamente, uma careta de dor. É que o cacete latejava de tesão.
- Está sentindo dores, Pedro? Está machucado?
- Não, mas ao me sentar, imprensei meus bagos -, Mentiu ele - e estão doloridos.
- Ah, tadinho... Afrouxe as calças que melhora.
Ele abriu o zíper e puxou-o para baixo, deixando à mostra o volume do seu caralho por baixo da cueca. Ela ficou vermelha, mas depois não despregou os olhos dali, enquanto ele telefonava. Num dado momento, Pedro começou a amolegar o pau, fingindo massageá-lo. Percebeu quando ela passou a língua nos lábios, para umedece-los. Ele desligou o telefone e arriscou:
- Não tem jeito. A dor não passará enquanto eu não aliviar o tesão que estou sentindo...
- Peeeeeedro, eu sou tua cunhada...
- Sinto muito, mas não ligo pra isso. Acabei de ver um lance de seios, teu, e aumentou mais ainda minha vontade de foder. Você me disse que Paulo andou comendo tua irmã. Não quer se vingar dele?
A médica olhou demoradamente para o policial, avaliando a sua atitude. Em seguida, tirou as calças dele, junto com a cueca. O pau saltou, duro como pedra, babando um líquido viscoso. Ela alertou:
- Isso vai ser um segredo entre nós. Ainda gosto do teu irmão e pretendo me reconciliar com ele. Se eu conseguir isso, nunca mais iremos nos dar a essas intimidades, entendeu?
- Chupa...
Primeiro, ela fez uma cara de nojo. Depois agachou-se entre as pernas dele, com a intenção de meter aquela trolha na boca. Apesar de menos grosso, o caralho de Pedro era bem maior do que o do irmão. Era torto como um bumerangue e tendia para a esquerda, fazendo um ângulo de aproximadamente trinta graus. Ela teve que ficar de lado para ele, para poder ter a glande na boca. O cara parecia ter tomado banho havia pouco tempo, pois ainda exalava o cheiro de sabonete. Teve que usar as duas mãos para masturbá-lo e chupá-lo, por causa daquela curvatura. Ele fechou os olhos e ficou gemendo baixinho. Aos poucos, ela foi tomando gosto pela chupada. Estava disposta a arrancar todo o leite daquele pau deformado. Sentiu uma enorme quentura na xereca, como nunca havia sentido antes. Não se arrependia de ter ligado para várias delegacias, até achar a que o cunhado trabalhava, já que não tinha o número dele. Mas jamais pensou que aquela noite conturbada acabaria em sexo. Deixou livre uma das mãos que masturbava o caralho dele e levou-a à xoxota, iniciando uma frenética siririca.
Pedro abriu os olhos por um momento. Quando viu que ela gozava, deu-lhe vontade de também gozar. A chupada estava gostosa. Estava para ejacular. Não quis avisá-la, temendo que ela tirasse seu membro da boca, com nojo. Então, lançou porra em jatos fortes e em enorme quantidade. Fazia tempo que não fodia e estava de testículos cheios. Ao sentir que ele ia esporrar, ela afastou-se do militar e deitou-se de costas pro chão, masturbando-se freneticamente. Num instante, estava gozando, também.
FIM DA TERCEIRA PARTE