Meu casamento de 19 anos chegou ao fim. A verdade é que sempre me iludi, achando que a minha felicidade deitava ao meu lado todas as noites. Mas não. Há dois meses, minha mulher me confessou que havia me traído com o seu instrutor da academia. Parece mentira, mas não, esses casos de internet acontecem na vida real, e aconteceu justamente comigo.
A conversa de separação foi difícil, nós dois choramos muito: ela de “arrependimento” e eu de ódio, por confiar e passar tantos anos com uma pessoa que não valia à pena.
Na conversa, ela pediu para vendermos a casa e dividirmos o dinheiro. Não concordei. Aquela casa eu tinha construído com o meu suor, não queria sair dali. Pedro, meu filho de 16 anos, também se viu triste com a mãe pelo que ela tinha sugestionado. Mas, uma pena, não foi apenas uma sugestão. Ela, dois dias depois de ir morar com a mãe no interior, até levou o Pedro contra a vontade, entrou com o pedido de divórcio e contatou à justiça sobre a casa. Me enfureci.
Mas quinze dias depois, tudo foi “solucionado”: a justiça deu o nosso divórcio, vendemos a casa (Por um valor totalmente abaixo do que eu queria), dividimos o dinheiro. Porém havia um problema: Pedro queria vir morar comigo. Eu não concordei de início, tampouco a sua mãe. Não concordei pelo fato de que eu não havia casa própria, já tinha alugado um apart de um único quarto, bem pequeno, só pra uma pessoa. E como eu já tinha fechado o contrato, não dava para desfazê-lo por conta da multa, alta. E a sua mãe não concordou pelo fato de “amar muito o filho”, mesmo a vida toda não tendo dado o devido amor que o Pedro merece. Ele sempre foi mais apegado comigo, desde pequeno. Nós nunca tivemos intimidade de contar algo sobre nós mesmo, e ele só pedia ajuda quando era sobre grana, ou sobre a escola. Nada alem disso. Porem preferiu morar comigo a morar com a mãe.
Conversei longamente com ele. Expliquei que não dava para morarmos juntos por causa do tamanho do apart, e ele se fez de entendido, mas ficou dramaticamente triste por dentro.
Uns dias depois da conversa, a sua mãe me ligou para contar sobre o comportamento do Pedro em casa: não queria comer, dizia que tava sentindo a minha falta, que eu não o queria por perto... Aí eu disse “basta” pra mim mesmo. Tomei a decisão de trazer meu filho pra perto de mim! Seria difícil por causa da mãe, mas conversei seriamente com ela, expliquei que seria o melhor para o Pedro e, depois de tentar muito, a convenci. Combinamos que ele moraria comigo e ela passaria o fim de semana com ele.
Com o dinheiro da venda da casa, comprei um carro baratinho. Como eu disse, vendemos o imóvel por um preço bem baixo, e com o dinheiro não deu pra fazer algo vantajoso, então investi num carro. Era horrível andar de ônibus, ou pagar caro no táxi todo dia.
Pedro se mudou pro meu apart. Quando ele o viu pela primeira vez, ficou levemente assustado. A sala é bem minúscula, como todo o resto do apê. Na sala, virando a esquerda, já é a parede do quarto, que não tem porta. E no quarto, tem o banheiro, que também não tem porta. Do lado direito da sala, é a cozinha, tem a varanda e uma areazinha lá trás. Pra uma pessoa só, é suficiente. Pra duas...
– Então cê mora aqui, pai?!
– Você também, agora.
Ele foi entrando. O deixei à vontade.
– Lembra quando eu te disse que aqui era bem pequeno? Agora cê tá vendo.
– Relaxa, pai.
Ele parecia calmo. Não parecia um menino que havia trocado o conforto de uma casa bem mobiliada, com até ar–condicionado, por um apê pequeno.
– Olha, o quarto é aqui – falei, apontando.
– Eu vi.
– Nós vamos ter que dormir na mesma cama, viu? – falei, receoso.
– Pai, já te disse, relaxa.
Pedro botou sua mala na cama e foi tirando as roupas. Eu já tinha deixado um espaço no armário para os pertences dele. Ele foi arrumando, enquanto eu segui para tomar um copo d’água. Refresquei–me nervoso, pensativo. Estava pensando em como seria a partir dali. Eu, uma hora ou outra, encontraria uma namorada, ou pior, na hora de usar o banheiro... Mas respirei fundo e tentei ficar tão calmo quanto o Pedro.
Falo de uma possível namorada no sentido de dormir juntos. Como seria, já que o meu filho estaria ali? E caso eu quisesse dormir fora?...
À noite, depois que cozinhei, jantamos.
– A comida tá bem boa, pai. Não sabia que cê sabia fazer massa.
– Aprendi com a tua mãe.
– Ah. Sabia que ela tá de namorado novo?
– Sério? – não senti um pingo de ciúme dela.
– É. Roberto, ele é legal.
– Ah! Feliz por ela!
– Sério? Se fosse eu, ia ficar com ciúme. Não sou desses que termina hoje e amanhã já não sente mais nada. Geralmente quando eu gosto, é pra valer.
– E você já gostou muito de alguém?
– Já, pai, duas vezes. Mas terminei tudo. Não ia rolar.
– Você nunca me contou isso.
– É que a gente mal conversava.
E eu senti um pouco de culpa, ao mesmo tempo em que sentia curiosidade. A partir dali, decidi que iria ser mais próximo do meu filho. Puxaria mais assunto e tentaria saber mais dele.
Na hora de dormimos, Pedro virou pro seu lado e eu virei pro meu. Uma coisa que me chateei foi o fato de que todo dia eu dormia apenas de cueca, e com o meu filho ao meu lado, não sentia essa liberdade, então tive que pôr um calção e uma camisa.
Dia seguinte. Acordamos tarde. Eu, nos próximos dois meses, trabalharia em casa, no PC, e Pedro estava de férias da escola. Pedro levantou da cama e foi ao banheiro fazer xixi. Lembro que abri os olhos por causa do barulho do jato de mijo e vi o meu filho, ainda sonolento, mijando de costas pra mim. Fixei os olhos nele. Pedro não me notou. Ele balançou e guardou na cueca. Fazia um volume interessante. Fechei os olhos e senti que Pedro tinha voltado pra cama. Me virei e me levantei. Ele me viu acordar.
– Bom dia, pai.
– Bom dia.
Fui ao banheiro. Na minha mente, o que tinha acontecido não era excitante, apenas foi para que uma certa intimidade começasse a rolar. Então, fiz o mesmo. Como estava sonolento, abri o vaso e comecei a mijar, limpando os meus olhos. Não vi se o Pedro olhou ou não para mim, mas fiz de propósito, já que da cama todo o banheiro ficava à exposição (inclusive a parte do chuveiro, que não tinha divisória).
Saí do banheiro e fui à cozinha preparar nosso café. Pedro veio em seguida e me ajudou com as coisas. Percebi que o seu volume no calção (daqueles de jogar bola) ainda estava grande. Mas nada falei. Adolescentes ficam excitados com qualquer coisa, em qualquer hora.
– Tá sentindo falta de internet?
– Tô, pai. Vai colocar aqui?
– Vou. Agora de manhã os técnicos vão vir instalar.
– Cê tava trabalhando como?
– Moldem.
– Ah.
– Comprei uma TV também. Acho que chega hoje, ou amanhã, se não atrasar.
– Vai pôr lá no quarto, né?
– Você prefere lá?
– É melhor. Dá pra assistir o dia inteiro.
– Eu trouxe a antena da TV à cabo, tá instalada, é só chegar a TV.
– Aê! TV fechada é show. Só passa filme daora.
– É, mas vou controlar o teu horário, se não você extrapola.
– Que nada.
Tomamos café. Os técnicos da internet chegaram. Começaram o serviço de instalação. Pedro disse que ia tomar banho, por causa do calor (tava fazendo muitos graus naquela manhã). Um dos caras veio até mim e me explicou que, como o roteador ficaria na cozinha, para poder pegar no apart todo, precisaria de uma extensão de tomada. Fui ao quarto pegar e me deparei com outra cena interessante: Pedro tomava banho. Ele estava de costas, não me viu. Mas eu pude notá–lo. Reparei em todo o seu corpo branquinho: as pernas grossas e depiladas à maquina, suas nádegas durinhas e grande, suas costas definidas de exercícios de academia... Como falei, não era excitante tudo isso, e sim curioso: primeira vez que eu via outro ‘homem’ pelado (tirando os de filmes pornográficos que eu via com a minha mulher). Virei pra pegar o cabo numa gaveta do armário e escutei que Pedro se assustou.
– Pô, pai, cê tá aí!
– Só vim pegar uma extensão de tomada. Relaxa.
– Avisava, né?
– Precisa ter vergonha de mim não, rapaz.
Ele nada disse. Quando virei e o olhei, ele já tinha desligado o chuveiro e tava enrolado com a toalha. Eu saí do quarto. Minha cabeça só pensava na cena que acabara de acontecer. Os técnicos se foram. Sentei–me ao PC e fiquei trabalhando o resto da manhã. Pedro ficou no quarto, mexendo no celular.
Nada dissemos um ao outro no resto do dia, até chegar à noite. Os correios me enviaram naquele dia a minha TV e eu a instalei no quarto. Pedro passou a tarde inteira vendo filmes, até tirou o cochilo. Eu fazia planilhas no computador.
À noite, enquanto eu terminava meus exercícios práticos que a empresa solicitou, Pedro veio até mim.
– Pai?
– Oi.
Fiquei curioso para saber o que ele queria. Passamos o dia todo com vergonha um do outro...
– Posso pedir uma pizza?
– Pede. Pede de queijo pra mim.
– Também quero de queijo.
Ele pegou o telefone e pediu a pizza. Eu ainda tava com aquilo na cabeça do meu filho ter vergonha de mim... daí eu resolvi falar isso com ele.
– Pedro?
– Pera aí um pouquinho.
Ele terminou de fazer o pedido.
– Pronto, pai, pedi, daqui a quinze minutos eles entregam.
– Até que não vai demorar muito.
– É. E aí, cê queria falar?
E, do nada, minha coragem passou. Decidi não ter aquela conversa com ele. Tive uma outra ideia.
– Nada. Esquece.
Ele foi pro quarto. Respirei fundo. A ideia que tive foi partir de mim mesmo a intimidade que eu queria ter com o Pedro. Queria que as coisas mudassem.
A pizza chegou. Comemos. Ele no quarto e eu no PC. Assim seguiu a noite. Tinha muito trabalho pra mim naquele dia. Eu, cansado, tomei um copo d’água e fui tomar um banho.
Escolhi uma roupa no armário enquanto pensava no meu primeiro passo: tomar banho com o Pedro ali. Já que eu queria que ele fizesse o mesmo, demonstrei a ele que não tinha nada demais nisso.
Fui ao banheiro, tirei a roupa, coloquei–a no cesto e entrei de baixo do chuveiro. Nu, de frente pra cama, mas sem olhar pra lá. Pedro continuou na cama, sem se mexer. Tomei banho livremente, como se estivesse sozinho. Não sei se tinha sido impressão minha ou se de fato aconteceu, mas Pedro, de vem em quando, dava uma olhadinha rápida pra mim... não perguntei a ele, lógico, tampouco me importei.
Meu segundo passo seria sair do banheiro me enxugando, pelado mesmo. Fiz assim. Enxugava meu cabelo e meu rosto, deixando o meu corpo todo à mostra. Coloquei minhas roupas na cama e fui vestindo, sem olhar para o Pedro. Botei a cueca e um calção, logo após saí do quarto. Fui à cozinha pensando no que eu tinha feito, se era algo bom ou ruim para a nossa relação de pai e filho. Mas se eu queria ter intimidade com ele, era isso o que eu deveria fazer.
Fiz mais algumas coisas no computador e voltei pro quarto. Pedro já tava dormindo. Desliguei a TV e me deitei com ele.
Madrugada. 3h da manhã. Senti um leve movimento na cama. Passei a minha mão direita pela cama e senti que Pedro não estava. Abri os olhos lentamente e tentei enxergar algo. Olhei para o banheiro e vi uma sombra, alguém de pé, fazendo movimentos bruscos com a mão, de corpo inclinado à parede e a cabeça pra cima. Só vi tudo isso graças à uma janelinha que ficava aberta, e algum poste iluminava a rua, fazendo com que entrasse luz. Limpei meus olhos e vi que era o Pedro se masturbando. Ele não me notava, era impossível devido a toda aquela escuridão. Apoiei minha mão na cama para me sentar e senti uma rodinha molhada na cama. Minha mão se melou de algo cremoso. Cheirei e não tinha cheiro, só um levíssimo aroma de mijo. Mas não era. Ouvi gemido de satisfação bem baixinho vindo do banheiro e aquilo fez com que eu ficasse nervoso por dentro, ansioso, sei lá. Só sei que foi estranho.
Deitei fingindo que dormia. Pedro deitou na cama levemente e dormiu. Eu não iria falar sobre aquilo com ele, claro que não. Era o seu momento de prazer. Punheta é sagrada, intimidade máxima do homem.
Dia seguinte. Levantei cedo, fiz café, sentei pra trabalhar. Pedro dormiu a manhã toda. Não o acordei, não havia nada para fazer além de assistir. Naquele momento quis saber como seria a nossa primeira conversa após o acontecido. Não a punheta dele, e sim ele me vendo pelado. Pensei que ele iria falar algo, comentar, etc. Mas não.
Pedro acordou depois de meio dia. Almoçou comigo. Ele contou sobre algumas coisas que ele pretendia no futuro, eu quem puxei o assunto. Mas nada, não falamos sobre o ocorrido. O olhava fixamente, lembrando-me da cena em que ele se punhetava prazerosamente ao banheiro.
O meu plano deu certo. Naquele dia, umas coisas mudaram.
À tarde, deitei–me um pouco para ver um filme. Pedro estava ao meu lado, mexendo no celular.
– Pai, posso ir ali?
– Ali onde?
– Sair com uma mina.
– Agora?
– É. Ela tá me chamando pra ir na casa dela pra conversar. – falou meio receoso.
Tirei a conclusão de que ele queria transar, fiquei feliz.
– Pode. Quer que eu te leve?
– Não precisa, é aqui na rua de cima. Pertinho.
– Tá. Você não vai demorar muito, né?
– Não. Uma horinha, no máximo.
– Beleza.
– Me dá dinheiro?
Estranhei. Ele ia pra casa de uma menina, apenas conversar. Pra quê queria dinheiro?
– Tá.
Peguei na carteira e dei pra ele. Pedro levantou–se, rápido, trocou a camisa, passou um pouco de perfume e se foi.
Fui ao banheiro, me deu dor de barriga. (Ah, um detalhe que não contei sobre o banheiro: apenas o vaso não ficava tão visível na cama, só as pernas que davam para ver). Sentei–me ao vaso. No chão, percebi que havia uma cueca suja jogada. Peguei–a e vi que era minha. Não lembrava que tinha deixado jogada por ali. Mais tarde, Pedro chegou. Passaram duas horas. Pedro tava desanimado, triste. Estranhei. Meu filho raramente ficava naquele estado. Mas não falei nada, apenas esperei ele contar algo, o que não aconteceu.
À noite, ele ficou deitado na cama, não quis comer. Fiquei com medo de perguntar algo e ele não querer dizer, mas enfrentei. Liguei a luz do quarto, sentei-me à cama com ele.
– Pedro? Não tá com fome, não?
– Não.
– Eu fiz bife e batata, tem certeza que você não quer?
– Não quero.
– Aconteceu alguma coisa?
Ele ficou calado por uns minutos.
– Pedro, tô falando contigo, cara.
– Pai, me deixa sozinho.
– Não. Me fala o que aconteceu.
– Nada, pai!
– Desde quando você mente pra mim? – falei com um ar mais natural, leve.
– Tá...
Ele sentou–se ao meu lado.
– Fala pro pai, quê que foi?
– Lembra que eu fui lá na casa da mina?
– Lembro.
– Então...
Ele voltou a se calar por uns minutos. Não perguntei nada, só esperei.
– Ah pai, vou falar não, tô com vergonha.
Isso me deixou um pouco mal. Os meus dois passos iniciais do plano – que relatei mais acima – não tinham funcionado. Meu filho Pedro tinha vergonha de me contar algo dele, então a nossa intimidade não poderia existir. Como fiquei chateado, me levantei da cama e quis sair do quarto, mas, quando cheguei na porta...
– Pai?
Apenas olhei pro Pedro.
– Senta aí.
Retornei e me sentei na cama.
– Tô ligado que eu não devia ter vergonha de você, pai, mas é que é estranho, sabe, a gente nunca foi de conversar muito...
– Pedro, agora somos só eu e você, morando nesse apê bem pequeno. Não sei se você notou, mas é inevitável a gente não conversar ou algo assim. Lembra ontem quando eu entrei no quarto e vi você tomando banho? Então, pra mim foi uma coisa natural, tanto que eu entrei no quarto bem relaxado. Anteontem eu tomei banho aí na tua frente, bem despojado. Fiz isso porque um dia ou outro, isso vai ser inevitável, a gente vai acabar se vendo. Você não quis vir morar comigo? Então, filho, é aqui que eu moro agora, o apê é bem pequeno, cê sabe, a gente tá tendo que dividir a cama, tudo mais... Não precisa ter vergonha de mim. Se quer conversar, ta com algum problema, fala comigo. Eu sou teu pai, sou homem também, vai ver já aconteceu comigo o que aconteceu com você!
Pedro se calou por um tempinho. Ele simplesmente me abraçou, de repente. O abracei também. Nos fez bem o abraço.
– Olha, se você quiser conversar, qualquer coisa, fala comigo. Além de pai, eu sou teu amigo, cara.
– Tô ligado pai. E na verdade, o único amigo que eu sei que é de verdade.
– Isso aí.
– Quando quiser falar, tô aqui.
Eu saí do quarto bastante realizado. Daí, percebi que não era “bolando planos” que eu ia conquistar uma intimidade com o meu filho, e sim à base de conversas, companheirismo e simplicidade.
Os dias foram se passando. E realmente aquela amizade entre mim e meu filho foi crescendo. Em um desses dias, aconteceu uma coisa interessante.
Pedro tomava banho, entrei no quarto para pegar alguma coisa e ele não “escondeu” seu corpo, só continuou lá no banho, até me viu. Mas o mais legal foi a admiração que eu passei a ter pelo corpo do meu filho. Só tinha o visto, até então, por trás, costas, bundas e pernas. Nada além. Naquele dia foi diferente. Pedro estava virado para mim, de olhos fechados e cabeça pra cima, recebendo água por todo o corpo. Seu corpo branquinho, molhado... Peitoral definido, mas não forte, bem magrinho por sinal; seus braços um pouco peludo – e ele, espontâneo, levantou até um dos braços, mostrando sua axila bastante peluda. – e na barriga aquela descidinha de pelos levando à parte mais instigante: a área pubiana mais parecia um ninho enorme de pentelhos pretos e lisos em volta de um pau de tamanho ideal para um adolescente da idade dele (nem grosso nem fino), com um pouco de prepúcio bem branco, que deixava à mostra uma ponta generosa de uma glande muito rosinha, adormecido por um saco escrotal grande e muito peludo. Ao olhar para baixo, notei que meu pênis havia crescido um pouco, dando inicio a uma futura excitação. Saí do quarto sem fazer barulho, fui para a sala. Respirei fundo por uns segundos. Quando me dei conta, meus olhos estavam fechados e minha mão alisava meu calção branco curtinho, daqueles de jogar futebol. O volume que meus 18cm fazia era absurdo, dava para notar até de longe. Eu estava completamente excitado, não parava de pensar no corpo do meu filho.
Era algo curioso pra mim, eu nunca tinha sentido nada, nem tesão, por nenhum outro cara. Meu papo era mulheres. Mas aconteceu, não sabia por quê. Pus a mão por dentro do calção e alisei meu pênis suavemente. Deu aquele friozinho embaixo do umbigo, como se fosse uma outra pessoa que tivesse me alisando. Meus olhos até reviraram do tesão que senti. Minha cueca já tava ficando melada do pré–gozo que soltava.
Não tinha jeito: eu tinha que bater uma punheta. O som do chuveiro ainda suava, meu filho estava no banho... me afastei até a área lá de trás, depois da cozinha, onde estendíamos as roupas. Dava pra ouvir o chuveiro de lá. Essa seria a minha deixa.
Encostei–me à parede, abaixei o calção e segurei firme o meu cacete liso e grosso com minha mão direita. Dei duas cuspidas antes. Iniciei o trabalho. Só o meu filho Pedro me vinha à mente naquele momento.
Comecei a pensar nos pés dele: grandes, com umas veias, dedos bonitos e cheirosos. Subi para as pernas: grossas, com uns pelos aparados a maquina... Subi mais e cheguei em sua área mais bonita, depois do rosto: aqueles pelos enormes de grande, que devia ter um cheiro de suor adolescente, o cacete dele, que eu ainda não tinha visto duro, mas até mole era prazeroso, e os sacos, peludos demais, lindos visualmente. Minha imaginação foi até o peitoral, como se eu fosse a primeira pessoa de uma história, e ele fosse a pessoa que estaria a minha frente. Como um brinde e eu pudesse desfrutá–lo com muito prazer...
O meu pau não parava de soltar o pré–gozo. Eu, de olhos fechados, não conseguia me conter e até ficava de ponta de pé. Passava o dedo levemente na ponta da cabeça para levar o liquido pro resto do corpo do cacete. Minha mão tava muito lubrificada por causa das cuspidas. O movimento vai–e–vem com a mão ia se intensificando mais, os movimentos porque eu queria desfrutar mais e mais daquele momento. Tirei a mão do pau e coloquei no meu mamilo, fiz isso com a esquerda também. Meus pés, de ponta, se seguravam bem demais. Minha boca de abriu, gemendo bem baixinho. Mexi muito nos meus mamilos até que gozei. Nunca havia sentido nada igual. Além de ser a primeira vez em meses que eu gozava, era a primeira que eu gozava sem as mãos. Gozei muito por todo o chão. Muito mesmo. Era esporrada que não acabava. Tive um orgasmo intenso naquele dia. Nem em meu casamento, que eu transava bem pouco, tive um prazer tão forte.
O chuveiro havia parado de jorrar água. Eu não tinha percebido porque fui para outra dimensão no meu pensamento. Procurei um pano de chão por perto e não tinha: todos estavam guardados no armário da cozinha. Não podia ir até lá, meu pau ainda tava duro, Pedro poderia aparecer e me ver naquele estado. A solução foi limpar com a minha cueca. Ficou toda molhada de porra já liquida.
Fiquei um tempinho ali na área, esperando o meu pau abaixar. Quando aconteceu, cinco minutos depois, fui ao quarto. Pedro tava deitado jogando no celular. Coloquei a cueca dentro do cesto de roupa suja. Percebi, ali no chão, que havia outra cueca suja, minha, jogada. O mesmo que tinha acontecido outro dia. Bateu curiosidade, e perguntei ao Pedro.
– Pedro, você tá abrindo esse cesto pra jogar suas roupas?
– Tô. Não é pra colocar aí?
– É, sim, mas presta atenção. Vira e mexe eu encontro uma cueca minha por aqui. Acho que quando você abre, deixa cair. Olha direito.
– Mas não cai nada quando eu abro.
– E por que aparece no chão?
– Cueca no chão?
Ele se levantou para ver. A cueca em questão tava em minha mão.
– Essa aí? – apontou pra cueca.
– É.
– Essa aí eu tava usando hoje. Foi mal. Acho que caiu da minha mão quando eu fui jogar dentro.
– Essa cueca aqui é minha, filho.
– Tô ligado. Sabe o que é, pai? Eu não trouxe todas as minhas roupas da casa da mamãe, já que eu vou pra lá nos fins de semana, achei mais legal deixar umas coisas lá do que ficar levando toda vez que eu vou. Como cê só lava roupa de quinze e quinze dias, minhas cuecas acabaram. Daí tô usando as suas. De boa, né?
Meu pau começou a se animar com toda aquela conversa.
– Tá, tudo bem, mas dá em você?
– Dá. Cê é forte, mas nem tanto, pai.
E ele se jogou na cama, voltou a jogar no celular. Dei um sorrisinho de leve ao saber que meu filhote tava usando as minhas cuecas.
E esse foi o fato interessante que aconteceu aquele dia. Mas houve muitas outras histórias, umas tão intensas... Porém são histórias para outros contos...