AMOR E ÓDIO (no limite da paixão)
Capítulo 01 : PASSADO E DESTINO
Às vezes o destino nos apronta cada uma. É inevitável esconder o passado por muito tempo, pois ele é como um pedaço de isopor você pode afunda-lo nas profundezas da água, mas uma hora qualquer ele cria impulso e vem átona com uma proporção devastadora. Sei que está chegando a hora de abrir o jogo com meu. E isso me mata por dentro em pensar na sua reação, pois conheço meu filho ele tem muito caráter e bom coração , mas ele não lida muito bem com mentira.
( Leila Collin)
#por Leandro
Respiro aliviado ,quando o carro passa ,mas logo entro em pânico quando percebo que o carro parou la na frente e deu ré voltando em minha direção, meu Deus e agora o que eu vou fazer ?
Então o carro é estacionado em frente a parada, sinceramente o medo corrói a minha alma , pois lembrei dos inúmeros casos de morte ou melhor assassinatos cruéis envolvendo jovens da minha idade . Cuja os assassinos sempre estão na maioria das vezes de carros e sempre aparecem repentinamente .
Saio dos meus pensamentos ,quando a porta do carro se abre, mesmo com medo me mantenho firme.
E logo ouço uma voz conhecida.
Vamos Leandro entre vou te da uma carona !
Então percebo que era o professor Rômulo,
Ufa, que alívio professor... O senhor não tem ideia de todas as coisas que passaram na minha mente nesses poucos segundos.
Ah, desculpa não queria te assustar.
Tudo bem.
Bom pelo que eu vi no seu endereço, o bairro onde você mora fica entes do meu . Então eu poço te da uma carona.
Ok, vou aceitar!
Por que já está muito tarde e eu não conheço muito bem aqui. Entro no carro e seguimos em frente, conversamos um pouco sobre algumas coisas e tal.
Alguns minutos depois chegamos perto de onde morava.
Pode parar alí professor, em frente ao posto de gasolina , ele parou eu me despedir e sair do carro e segui caminhando até a minha casa que ficava algumas ruas a baixo.
Cheguei em frente a minha casa e fui recebido pela minha mãe. E assim que me ver ela já fala :
Que bom que já chegou meu filho eu já estava angustiada com sua demora.
Mãe, estou dentro do horário e além do mais só cheguei agora por que vim de carona com um dos meus professores que mora em um bairro vizinho da gente e me trouxe, caso contrário ainda estaria no ponto de ônibus.
Que bom meu filho, Deus abençoe esse seu professor.
Mãe a senhora precisa se acostumar com meu horário.
Essa foi só a minha primeira aula.
Tá filho, vou tentar mas não garanto nada, porque nenhuma mãe que ama seu filho fica tranquila quando ele não está em casa a noite, por mais que ela saiba onde ele está. E agora entra que eu vou colocar sua janta.
Mãe, eu sei me cuida.
Eu sei meu amor , mas pra uma mãe seu filho sempre precisa de sua proteção.
Já dentro de casa minha mãe me serve e se senta na mesma e fica me observando.
Mãe?
O que foi por que você tá me olhando assim?
Nada filho, estou apenas contemplando a beleza de meu filho. Você tem traços tão fortes meu filho, você tem esse sorriso lindo.
Puxei de você.
Sim, mas o resto tudo é dele; seus olhos, seu cabelo e esse nariz perfeito.
Do meu pai?
Sim! Ela respondeu.
Era estranho, ela nunca tocava no nome dele.
Ela parecia triste ou talvez só estivesse cansada.
Mãe está tudo bem por aqui?
Sim filho, ta tudo bem!
Porque eu estou te achando tão triste mãe, o que está lhe perturbando ; posso saber?
Não é nada filho, coisas da vida.
Estava apenas lembrando do passado de quando eu era jovem.
Lembrando de algum amor do passando dona Leila?
Minha mãe estava tão pensativa que baixou a guarda e começou a falar do seu passado, coisa que ela nunca fazia.
Sim filho quando jovem me apaixonei e ele era meu grande amor ou pelo menos pensei que fosse, mais fui fraca, acreditei na ilusão e na covardia das pessoas e condenei você a viver essa vida de pobreza meu filho.
Olhei pra ela meio sem entender.
Eu?
Percebendo meu olhar ela se recompôs e fez a correção. Eu quis dizer você e seus irmãos meu filho.
HORAS DEPOIS
ESTAVA DEITADO E ALGUNS PENSAMENTOS INVADIRAM MINHA MENTE, LEMBRANDO DO ESTADO QUE MINHA MÃE ESTAVA.
E me pergunto mentalmente o que deu nela?
Ela nunca fala do passado, sempre que perguntava sobre meu pai ela ficava irritada, sempre dizia que meu pai era um vagabundo que a seduziu a engravidou e a abandonou, sumindo no mundo.
Que havia recebido notícias que ele tinha morrido fora do Brasil.
Mas o que ela quis dizer ao se referir que eu poderia não está vivendo nessa pobreza.
Ah deixa pra lá , minha só deve estar cansada da vida que levamos.
Preciso mesmo é trabalhar.
É isso, preciso arrumar um emprego, pra me manter na faculdade e ajudar aqui em casa assim minha mãe não precisa fazer tanto faxina.
Assim que amanhecer vou sair e entrega alguns currículo; E com esses pensamentos acabei pegando no sono .
Na manhã seguinte, acordei cedo e já fui tomar um banho, vestir um jeans preto e uma blusa branca manga comprida.
Bom dia, falei entrando na cozinha onde estava meus irmãos mais novos (Laerte e Malia) e também Luis o meu padrasto.
Fui em direção a minha mãe , que estava fogão acabando de preparar o café e lhe dei um beijo na testa.
Bom dia príncipe da mãe, ela retribui com carinho.
O que foi caiu da cama Leandro?
Meu padrasto se manifesta.
Claro que não!
E o que o príncipe faz de pé tão cedo, posso saber?
Então é que hoje eu acordei com uma vontade de olhar pra tua cara que não resistir.
Malia e Laerte começaram a rir.
Parem já os dois os repreendeu Luis.
Mano você tá todo bonito, vai pra onde desse jeito?
Me pergunta malia.
Vou procurar trabalho, irmãzinha.
Até que fim, falou Luis na ponta da Mesa e logo recebeu um olhar fulminante da minha mãe.
O que você quer insinuar em Luis ? Pergunto me aproximando da mesa.
Nada, não tô insinuando nada.
Bom mesmo, até por que eu nunca dependi do seu dinheiro, eu sempre me virei.
Parem com isso e vamos tomar o café em paz ou será que é impossível? Pergunta minha mãe.
Coloquei um pouco de café em um caneco e peguei um pão e engolir as pressa.
Calma filho toma seu café direito .
Mas ele ta tomando direito mãe, ele tá botando na boca e engolindo!
Falou Laerte dando gargalhada sendo acompanhado pela Malia e Luis.
Muito engraçadinho você, obrigado mãe! Responde Laerte.
Sabe o que é engraçado?
O que?
Você fica sem tomar café.
Ahhh mãe....
Ouvindo Eles eu saí dando gargalhadas.
#HORAS DEPOIS#
Já Se passava do meio dia
Eu já tinha ido em várias empresas, lojas, super mercado e nada , já tinha entregado vários currículo. E estava já exausto, o Sol do Centro da cidade é escaldante e além de cansado estava morrendo de fome.
Me aproximei de uma lanchonete e fui até o balcão perguntar o preço de um hambúrguer pro atendente,
Quanto tal o lanche?
O carinha me olhou dos pés a cabeça e falou com desdém o mais barato que temos é 25,00
Hmmm, obrigado!
Vai querer?
Não, só tenho 10,00 reais e preciso pagar o ônibus pra voltar pra casa.
Serve o rapaz, eu pago!
Fomos interrompidos por uma voz importante.
Me virei e dei de cara com um senhor muito elegante .
Olhei pra ele e ele me devolveu o olhar, ele estava muito bem vestido, sem dúvida era um homem riquíssimo.
Olhei novamente pra ele e tinha certeza que ele me lembrava alguém, mas quem ?
Boa tarde, Mister Alejandro; seja bem vindo é sempre um prazer te-lo em nosso humilde estabelecimento, venha vou acompanha-lo a sua Mesa.
Eu ainda continuava parado, vamos rapaz vamos nos sentar.
Eu sigo até a mesa, ele se senta e o atendente volta pra dentro. Eu ainda de pé falo o senhor não precisa pagar nenhum lanche pra mim; O senhor nem me conhece.
Ele ignora simplesmente ignora minha atitude, eu ainda não sei o seu nome!
Leandro Senhor.
Leandro de quê?
Leandro Collin senhor.
Sente-se Leandro, aliás é um bonito nome, quem lhe deu esse nome seu pai?
Ele falava , mas mantinha os olhos fixos em como se me analisasse.
Não, minha mãe!
Ela tem bom gosto.
Obrigado...
Mas porque está fazendo isso?
Isso o que?
Pagando um lanche pra um desconhecido?
Qual desconhecido?
Hummm Ok, falei !
Ele riu e falou.
Bom eu não estava querendo lanchar sozinho e como ouvir você dizer que não tinha dinheiro pra lanchar e resolvi pagar o seu, assim você me faria companhia e depois não me custava nada fazer isso.
Mas me fala Leandro mora aqui nas redondezas?
Não senhor!
Estou a procura de trabalho.
entendo e já conseguiu alguma coisa?
Ainda não, mas não vou desisti. Por que eu preciso trabalhar, pra ajudar em casa e também me manter na faculdade.
Faz faculdade de que ?
Gestação empresarial.
Então pretende ser empresário?
Pois é, falo meio desanimado.
Parabéns é uma boa escolha, o país precisa de jovens nesse ramo.
O lanche chegou e nós degustamos e ficamos conversando mais um pouco.
Senhor Alejandro.
Sim!
O senhor mora aqui no centro?
Não, mas tenho negócios por aqui.
Ata!
De Repente chega algumas mensagem no meu celular e eu o tiro do bolso pra ver de quem é.
Então o homem se levanta .
Eu preciso ir agora Leandro, foi um prazer passar alguns minutos em sua companhia.
Boa sorte, espero que você consiga um bom emprego.
Ele se despede de mim, eu agradeço pelo lanche e ele se vai eu ainda fico um pouco mais Ali na Mesa mexendo no celular, quando finalmente guardo meu aparelho e levanto pra ir embora. Percebo que o homem havia esquecido a carteira sobre a Mesa.
Senhor, senhor...
Mas o homem não se encontra mais Ali por perto, simplesmente desapareceu no fluxo de pessoas na rua,
Peguei a carteira e abrir.
E quando abro, percebo que contém várias notas de CEM reais, devia ter uns 5mil ou mais. Olhei também um cartão
Onde estava escrito, Mister Alejandro Gray.
Gray?
Espera eu já ouvir esse sobrenome em algum lugar, claro da tv me lembro em
Seguida
.
Meu deussss, não acredito que eu estava lanchando com o famoso Mister Gray o dono das poderosas empresas Gray...
Continua.
Capítulo fresquinho, espero que tenham gostado .
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