O SEQUESTRO – Parte 9
Ronaldo saiu contente da oficina. Finalmente, seu carro estava pronto. Esperara quase três dias para que ele fosse consertado, por falta de grana para pagar o mecânico. Havia batido com ele, e a lataria ficara muito danificada. Por sorte, sofrera apenas algumas escoriações. Resolveu-se a ir até a casa da noiva, mostrar-lhe a boa nova. Passou direto de onde morava e estacionou defronte à casa dela. Ia buzinar, mas desistiu. Desceu do carro e trancou-o, disposto a chama-la. Aí, um senhor da residência vizinha à da sua consorte gritou por ele:
- Eh, rapaz. Venha cá. Quero falar com você...
Ronaldo não conhecia bem o cara, um sujeito que devia beirar os sessenta anos, e sua amada já havia dito que ele era o fofoqueiro da rua. Meio a contragosto, foi até ele. Mas estava irritado porque o sujeito não usou as palavras “por favor”.
- Diga lá, que tenho pressa.
- É um aviso, pro teu bem: tem gente incomodada com a algazarra que você e tua namorada andaram fazendo na frente de casa, anteontem, e ameaçam chamar a Polícia. Eu sei que nem sempre dá pra gente pagar um motel e faz-se sexo onde estiver. Já passei por isso. Mas, da próxima vez, estacionem um pouco distante daqui. Evitem chamar a atenção dos vizinhos...
- Do que está falando, velho? – Estranhou o rapaz – não andei fazendo o que está dizendo. Jamais treparia com minha namorada numa rua tão movimentada. Está louco?
- Eu vi, meu rapaz, com estes dois olhos que a terra há de comer. Era seu carro, sim, parado na frente dessa casa. E os gritos eram da tua namorada, mesmo. Eu a vi entrando em casa.
- Quando foi isso? – Perguntou Ronaldo, agora desconfiado.
- Anteontem, de madrugada, eu já disse...
Ronaldo parou para pensar. A data batia com a que o namorado de Sirleide os havia deixado em casa. Ele ficara em sua residência e ela seguira com o cara, pois morava perto. E, por coincidência, o carro do cara era do mesmo modelo e cor do dele. Resmungou alguma coisa e entrou na casa da namorada. Estava fulo.
- Oi, amor, o que houve para estar aqui a esta hora? – Perguntou-lhe a moça.
- Acabei de saber que andou trepando com um filho da puta aqui na frente da tua casa, e que fizeram um verdadeiro escândalo. Todo mundo da rua já está sabendo...
- Que conversa é essa? – Assustou-se ela. - Não esperava que o fato de ter fodido o namorado de Sirleide viesse à tona tão cedo, por isso não ensaiara ainda nenhuma desculpa.
- Não tente me enganar. Estou vendo na tua cara que é verdade. Como pode trair a minha confiança, ainda mais com um cara do meu círculo de amizade?
- Seria diferente, se você não conhecesse ele?
O sujeito titubeou. Depois, respondeu, parecendo sincero:
- Talvez. Se eu não o conhecesse, iria pensar que você estava satisfazendo apenas uma necessidade tua, já que faz tempos que não posso te pagar um motel. Mas, me trair com Paulo???
Mais uma vez a jovem foi pega de surpresa. Ele sabia até com quem havia sido o flerte. Mesmo assim, ainda o confrontou:
- E quem disse que foi com ele?
- Não importa. Você acaba de confirmar. Nosso noivado está desfeito, sua vagabunda!
Rosângela aperreou-se. Não queria perder o noivo. Apelou:
- Olha, eu juro que não houve nada. Ele estava bêbado e me cantou, só isso. Não chegamos nem a nos beijar, como ele queria. Eu gritei e saí do carro, correndo para a minha casa, amor.
O cara olhou demoradamente para ela, querendo ver verdade naquelas palavras. Aí, apontou o dedo bem na cara dela e rosnou:
- Vou matar aquele filho da puta. Depois, volto aqui e acabo com a tua raça!
Ronaldo disse isso e saiu bufando. Entrou no carro e seguiu cantando pneus. Nem ligou quando a noiva gritou:
- Não, amor. É mentira. Estou inventando isso pra ver tua cara de ciúmes...
Mas o cara já ia longe. Afobada, ela correu para dentro de casa à procura do seu celular. Localizou as últimas ligações e teclou um número. Torcia para que Paulo atendesse logo à chamada:
- Oi?
Ela respirou fundo. Depois disse, aperreada:
- Paulo, meu noivo descobriu que nós transamos naquele dia. Tive que mentir, dizendo que você havia me cantado e eu fugi de ti. Tenha muito cuidado e esteja atento: ele saiu fulo da vida e disse que iria te matar. Depois, voltava aqui e me matava também. Está tão furioso que é bem capaz de fazer mesmo o que disse...
Houve um silêncio demorado, do outro lado da linha. Rosângela escutava apenas a respiração ofegante de quem atendera o telefone. Quis saber, já preocupada:
- Paulo?
Então, uma voz conhecida e raivosa falou, finalmente:
- Não, catraia. Na pressa, você ligou errado. Quem fala é teu ex-noivo. Não saia daí. Vou acabar com a tua raça. – Disse o cara, fazendo a volta no carro.
Rosângela estava sozinha em casa. Sua irmã e seus pais estavam fora. Correu depressa a fechar todas as portas da residência. Depois, ligou para a Polícia e inventou um drama qualquer. Não havia tempo para conversas. Logo o noivo estaria ali.
Paulo ouviu o celular tocar, mas não o atendeu. Vira que a ligação pertencia à namorada, ou noiva, de Ronaldo. Já a tinha fodido e não interessava mais continuar com ela. Acreditava que mulher que trai um, trai todos. Não valia a pena, nem os futuros problemas que essa relação traria. Continuou dirigindo, rumo à sua casa. Já passava das duas da tarde, e sua mãe decerto o estaria esperando para almoçar.
Vinha pensando na loira safada, a qual acabara de sair da residência dela. Achara incrível a última foda que deram. A garota era mais louca do que a irmã de Sirleide. Não era mulher para ele. Não pensava em voltar a trepar com ela. Estava satisfeito e, ao mesmo tempo, assustado com ela. O celular tocou mais uma vez, de forma insistente, e ele não se preocupou em atende-lo.
Chegou em casa no mesmo instante que sua mãe. Apressou-se a descer do carro, mas ela parecia ter muita pressa. Chamou-a:
- Mãe? Cheguei. A senhora ainda vai “precisar” de mim?
Ela parou e esteve pensativa. Depois, disse:
- Não, filho. Estou muito satisfeita. Vamos almoçar e, depois, vou sair novamente. Tenho umas coisas para resolver.
Paulo ficou cismado. A mãe não era de estar saindo, muito menos duas vezes ao dia. Estava acontecendo algo. Disso, tinha certeza.
- Algum problema, mainha? Nunca vi a senhora tão afobada.
Ela disse alegremente:
- Não é problema, filhão, e sim solução. Mamãe está feliz. Mas não vai dizer, ainda, o motivo. No entanto, breve, vocês irão saber.
- Arranjou um novo trabalho? – Insistiu o rapaz.
- Pode-se dizer que sim. Um trabalho muuuuuuuuito atraente.
Quando a mãe falava assim, ficava claro para Paulo que ela estava de paquera nova. Sentiu uma ponta de ciúmes, mas não demonstrou. Seu caralho, no entanto, deu logo sinais de vida. Entrou em casa junto com a mãe, doido para que ela percebesse o seu tesão. Ela, no entanto, parecia alheia a tudo ao seu redor. Ele perguntou:
- A senhora está bem? Parece bem estranha...
- Estou ótima, já disse. E muito feliz. Tanto que vou te dispensar à noite. Não precisa mais ficar à minha disposição.
Ele arriscou:
- Logo hoje, que eu estou afim de te foder bem muito... – Cochichou ao ouvido dela. A empregada tinha vindo recepciona-los.
A coroa retrucou, no mesmo tom:
- Se vire com a nossa empregada, garanhão. Ela deve estar precisando de levar umas peiadas boas. Vá sem medo. Ela gosta de ti. Já a vi te brechando, enquanto você dormia.
- Ambos se atrasaram hoje, né? O almoço já está frio. Mas, se esperarem um pouco, logo esquento. O que vão querer comer? - Perguntou a negra.
- Eu vou querer papa, Zefinha. – Disse o rapaz. A mãe riu.
- Papa a essa hora, seu Paulo? Não tem pronta.
- Pois vá esquentando o “papeiro”, que eu vou querer comer as beiradas.
A bela senhora deu uma gargalhada. Adorava o bom humor do filho. E tinha entendido muito bem o que ele queria. A pobre empregada, no entanto, continuou “voando”:
- Deixe eu esquentar a comida da senhora tua mãe, e logo irei preparar a tua.
A doméstica correu para a cozinha. Paulo foi atrás dela, de cacete já duro. Beatriz foi tomar banho, pois achava que ainda estava cheirando a foda.
A cozinha apertada se tornava menor ainda por conta do bundão da evangélica. Paulo fez que ia pegar um copo com água e entalou-se atrás dela. Ainda inocente, a mulher falou:
- Esta cozinha é pequena para nós dois, seu Paulo. Diga o que quer, e eu pego pra ocê...
- Não, eu é que vou pegar você. – Disse ele, apalpando os seios fartos dela.
- Qué isso, seu Paulo. Está me estranhando? Ôxente.
- Besteira. Minha mãe me disse que você vive me brechando, quando estou dormindo. É tua oportunidade, hoje, de dar uma fodinha comigo. Veja como estou:
E Paulo encaixou a bimba duríssima bem na regada da bunda dela. Ela, no entanto, se afastou:
- Não, seu Paulo. O senhor deve estar bêbado. Só pode. Nunca foi de tirar essas intimidades com eu...
Ele já levantava a saia dela, deixando à mostra um par de pernas roliças. Claro que já tinha percebido o quanto ela era boazuda, mas nunca havia mexido com ela. Talvez por ela ser evangélica e estar sempre na dela. Não se metia na conversa alheia e fazia bem o seu serviço. Ela virou-se de frente para ele, ficando cara a cara com o rapaz. Sua expressão facial era de puro aperreio:
- Por favor, seu Paulo, não faça isso com eu. Essa preta está há tempos sem fornicar e é bem capaz de sucumbir às tuas safadezas...
Era o que Paulo precisava ouvir. Beijou-a de língua. No início, ela se debateu. Depois, agarrou-se ao seu pescoço, correspondendo ao beijo.
- Ah, seu Paulo. Essa preta anda tarada e não vai aguentar o senhor me beijando. Sou capaz de fazer besteira aqui mesmo, pra todo mundo ver...
- Quer ir para o meu quarto, onde ficamos mais à vontade?
Ela quis. Logo, se agarravam sobre a cama do rapaz. Ela confessou:
- Sempre quis foder numa cama de rico, mas meu marido nunca me levou nem para um motel...
Paulo quase que arrancou as roupas dela. Ela não se opôs. Também despiu o patrão com urgência, gemendo:
- Ahhhhhh, seu Paulo... mate essa preta de tanto gozar. Eu tô precisando, juro...
Ele mamou em seus seios graúdos, mas firmes. Pelo que sabia, ela nunca tivera filhos. Ela deu um gritinho de surpresa:
- Uau, seu Paulo. Que coisinha boa. Lambe agora minha tabaca, lambe...
Ele foi descendo a boca pelo abdome dela, até alcançar-lhe a vulva. Ficou surpreso em vê-la tão encharcada. Os pelos púbicos eram bastante crescidos. O mel escorria em direção à bunda dela. Ele meteu a língua ali, no furinho enrugado, aparando a seiva que escorria.
- Nããããôooo, seu Paulo. Aí tá sujo. Não lavei o furico, hoje.
- Pois eu adoro o cheirinho de cu. Abra mais as pernas...
- Não e não. Assim vai dar vontade de eu ceder, e eu não quero. – Ela tentou empurrar a cabeça dele dali, mas sem muito entusiasmo.
- É só um pouquinho. Você não vai se arrepender...
- Não. É pecado. Meu marido sempre disse!
- Pergunte à minha mãe: ela vai dizer que não é pecado e que você vai gostar.
- O senhor me desculpe, mas a senhora sua mãe é uma devassa. Não me serve de exemplo.
- Então, pergunte ao teu pastor. Duvido que ele vá dizer o contrário. – Insistiu o jovem, sem parar de lamber o cu dela.
Ela já começava a ceder, fechando os olhos e abrindo mais as pernas. Disse, gemendo:
- É verdade... Mmmmmmmm... Ele... Já me disse... Ai, que delícia!... que, se não for todo... dia... Deus perdoa...
- Tá vendo? Agora relaxe, que eu vou te fazer gozar...
- Rrrrrrrrr... O que é que o senhor vai me fazer, pelamordedeus?
Ele lambuzou o dedo da própria seiva dela e enfiou no seu buraquinho. Ela gemeu, quis fugir, mas depois relaxou. Logo, ele estava metendo de dois em dois dedos, no cuzinho dela, que já estava relaxado e lubrificado.
- Ai, seu Paulo... Para de judiar de eu...
- Está bem. Agora, vou botar só a cabecinha...
- Bota. Mas não enfia de vez. Eu não aguento. Senão, vou gritar e fazer um escândalo nesta casa...
O rapaz apontou o grosso caralho para as pregas dela. Depois, com cuidado para a pica não escapulir dali, deitou-se sobre a negra. Ela tinha os olhos esbugalhados, como se estivesse aterrorizada.
- Calma, vou fazer com carinho...
Ela balançou afirmativamente a cabeça, mas sem perder a expressão de terror do rosto.
Ele a beijou na boca, com carinho, mas, inadvertidamente, fincou-lhe o grosso cacete de uma vez só.
- Uhhhrrrrrrrrrrrrrrr... – Gritou ela, mas seu grito foi abafado pela boca dele na sua.
Ela esteve, por um momento estática, mas logo começou a fazer os movimentos de cópula. Gemia:
- Ahhhhhh... Por aí, não... que é pecado... mas eu gosto!...
Paulo sorria. Ergueu-se nos braços, facilitando a penetração e os movimentos dela. Logo, a preta sacudia o corpo todo, alucinada, gozando na pica dele. Tinha os olhos revirados e os dentes trincados, num misto de dor e prazer.
- Ai, seu Paulo. Me... perdoe... mas essa negra... agora... vai gozar...
E a mulher suspendeu as ancas, facilitando mais a penetração em seu cuzinho. Ele segurou-a por ambas as coxas, puxando-a mais de encontro a si. Quando ela sentiu o primeiro jato de porra, ergueu-se e se agarrou ao pescoço dele, apressando os movimentos do coito. Mas não conseguia dizer uma única palavra. Numa das bimbadas, a pica escapou do cuzinho apertado dela. Ela empurrou-o com violência e ele caiu de costas na cama. Ela montou sobre ele e, quando ele pensou que ela viria de xoxota, eis que voltou a estrepar o cu na sua peia. Ainda estava afônica. No entanto, quando o sentiu explodir em gozo em seu buraquinho, ela gritou alto:
- Ahhhhhhhhhhhhh, arromba esse meu cu que eu adoro...
Depois, retirou-se do caralho do cara e começou a chupa-lo, com gula. Só então, Paulo percebeu que sua mãe assistia à foda, pela porta entreaberta do quarto.
FIM DA NONA PARTE