– Em que estava pensando?
– Certas coisas. – Falei beijando-a com fervor.
Quando íamos iniciar a nossa sessão de amassos, ouvimos batidas na porta.
— Mas que droga! Não se pode mais transar em paz não? — Sophie resmungou emburrada e descendo as escadas.
Solto um suspiro frustrado e sigo para meu quarto. Só um banho gelado nessa hora pra resolver minha situação.
Dispo-me toda e entro na água gelada. Passando o choque inicial, sinto o fogo anterior se apagando e as sensações das mãos de Soph diminuindo. De repente minha mente se transportou para a nossa primeira vez.
Alguns meses depois da “conversa” com meus pais, eu resolvi propor para a Sophie que perdêssemos as nossas virgindades juntas. Ela aceitou e disse que ia prepara a nossa “Grande Noite”. Aproveitando que nossos pais estavam em uma viagem para um congresso durante todo o fim de semana, Sophie disse que no sábado tudo iria acontecer. Mandou-me ir passar à tarde no shopping para que organizasse a casa. Às vezes parece que ela é mais velha que eu e não o contrário.
Andando pelo shopping eu vejo uma loja de lingerie e entro nela. Não sei o que me deu, mas também quero fazer uma surpresa para Sophie. A vendedora que me atendeu foi super simpática e quando expliquei, mais ou menos, o que queria e para que fosse usada, ela me ajudou muito bem na escolha.
Sophie me mandou uma mensagem dizendo que já poderia ir para casa. Então passo no banheiro do shopping, eu visto minha surpresa e saio para pegar um taxi para ir pra casa. Meus pais não gostam que minha irmã e eu andemos de ônibus. Segundo eles, é um meio de transporte “perigoso”. Não sei o motivo, mas a obediência é a melhor conselheira, portanto, nós o obedecemos com prazer.
Chego a nossa casa e a sala e a cozinha está escura. O único indício de que tem alguém em casa é que dá pra ver a luz que vem do quarto de Sophie a partir da escada. Subo ela e começo sentir meu coração acelerar, minhas mãos suar e minhas pernas ficam tremulas em antecipação.
A porta estava entreaberta, mas não dava pra ver nada do quarto. Abro-a devagar e o que encontro lá dentro me deixa sem ar. O quarto estava coberto com pétalas de rosas vermelhas, incensos por todos os lados, algumas velas, mas o melhor estava na cama.
Sophie estava deitada bem no meio da cama, usando uma camisola de seda vermelha transparente, que dava pra ver todo os seus seios perfeitos. Seus mamilos estavam durinhos e pontudos, sinalizando para mim. Em baixo ela usava uma calcinha, se é que aquilo poderia ser chamado de calcinha, fio dental, muito pequena, que praticamente expunha sua vagina já molhadinha.
— S-Sophie? — Falo gaguejando por causa da linda cena a minha frente. E sinto a minha vagina latejar.
— Julie. Nem ouvi você chegar. Vem cá — ela me chama batendo de leve na cama. Vou pra perto dela e ela me puxa para cima. Eu fico de joelhos na frente dela.
Começa a tirar minha roupa. Primeiro a camisa xadrez, depois a minha camiseta, que ao ser tirado revela parte da surpresa. Um sutiã meia taça, branco e rendado. Ela ofega e a passa as mão por cima dos meus seios, arrancando um gemido meu.
— Linda — ela sussurra.
Desce as mãos pelo meu tronco e para na cintura da minha calça. Desabotoa a braguilha e desce ela lentamente. Eu já tinha tirado meus tênis e as meias. E o resto da surpresa é revelada, uma calcinha de renda, combinando com o sutiã. Escolhi branco por contrastar um pouco com minha pele morena.
Ela sobe as mãos pelas minhas pernas, acaricia minhas panturrilhas, massageia minhas coxas, acaricia e arranha minhas virilhas. Gemo mais alto dessa vez.
— S-Sophie, n-não m-me t-tortura m-mana.
— Eu não irei Julie, só quero apreciar seu delicioso corpo — Ela passa o nariz na minha calcinha molhada e gemo — Humm, que cheiro maravilhoso você tem. Eu te amo Julie, amo muito mana.
— Eu também te amo muito Soph. Por favor, me possua.
— Seu pedido é uma ordem.
Ela me deita na cama e me beija com paixão e fervor. Retribuo do mesmo modo. Ela desce para meu pescoço, morde, chupa e lambi-o. Tenho certeza que irá ficar uma marca devido a intensidade. Parte para meus seios, tirando primeiramente o sutiã. Chupa o mamilo direito e acaricia o esquerdo. Troca de seio e faz a mesma coisa. E eu só gemo com todas as sensações que ela me faz sentir.
Beija e chupa minha barriga, desce para o baixo ventre e passa os dedos na minha calcinha úmida.
— Você está deliciosamente molhada Julie — gemo longamente.
Não sei onde ela aprendeu isso, já que é virgem como eu. Mas estou adorando tudo.
Ela tira minha calcinha com a boca e passa um dedo de leve no meu clitóris. Gemo seu nome.
— Ele tá durinho pra mim. Posso chupar seu pequeno botãozinho?
Concordo com a cabeça. Não consigo dizer nada nessa hora.
Ela coloca sua cabeça no meio das minhas pernas e passa a língua no meu clitóris. Eu solto um gritinho quando ela o mete em sua boca e o chupa como se fosse picolé. Ela o suga, passa a língua de leve e chupa gostosamente.
— M-mais, q-quero m-mais S-Sophie.
— Eu vou te dar mais meu anjo, muito mais.
Ela passa um dedo na minha vagina, lubrificando-o com minha excitação e o enfia devagar na minha entrada. Sinto uma dor incomoda e gemo por causa dessa dor.
— Está doendo meu anjo? — Confirmo com a cabeça — vou ficar paradinha até ela passar e você se acostumar.
Depois de alguns minutos a dor passa e digo pra ela continuar. Ela começa a mover o dedo lentamente, num movimento de vai e vem. Gemo, chamo seu nome e a puxo para um beijo gostoso.
Ela se separa de mim e tira seu dedo. Quando ia reclamar, ela mete a língua no lugar. Grito de prazer, e sinto deu dedo no meu clitóris, fazendo movimentos circulares. Meu ventre começa e se contrair e sinto a mesma sensação de alivio que tive quando mamãe me chupou. Tive meu orgasmo.
Respiro ofegante e sinto quando Sophie se deita ao meu lado.
— Gostou, meu anjo? Foi bom? Foi como você esperava?
— Foi muito melhor do que eu esperava Soph. Como é que você sabia fazer isso tudo? — perguntei intrigada.
— Assisti a alguns filmes pornôs na internet durante essa semana. Queria fazer tudo direitinho com você.
— Você foi perfeita meu amor, mas agora quero retribuir.
— Sou toda sua Julie.
Aquela noite foi maravilhosa. Amamo-nos até o dia amanhecer e a melhor parte foi dormir agarradinha à Sophie.
Termino meu banho e sigo para meu quarto. Sophie está sentada na minha cama com uma expressão séria.
— Quem era na porta, meu amor?
— Mamãe e papai. Eles se esqueceram de levar a chave. — Ela continuava séria.
— O que aconteceu Soph?
— Eles querem conversar sobre nós duas. Sobre nossa relação.
