O SEQUESTRO – Parte 12
A recepcionista tinha, finalmente, adormecido. Estava satisfeita do sexo com Paulo. O rapaz, no entanto, tinha o ânus dolorido, por conta das dedadas que levou da ruiva. Mas fartou-se de foder o cu da jovem. Vestiu apenas a calça e saiu sorrateiramente do quarto, deixando a porta apenas encostada. Estava querendo localizar o quarto dezenove, onde acreditava estar sua mãe com o amigo de Pedro. Teve que procurar no andar de cima, onde ficavam os aposentos de numerações maiores. Mas, logo estava diante da porta que queria. Pensou um pouco, querendo se convencer de que era o melhor a fazer: armar um escândalo e levar a genitora à força para casa, nem se tivesse que ameaçar contar ao pai a traição.
Para o seu azar, o quarto estava vazio. Pôde comprovar isso, abrindo-lhe a porta que estava apenas encostada. Ficou frustrado e com raiva. Estava com seu celular na mão, intencionado a fotografar o casal nu. Faria chantagem com a foto, usando-a como prova. Aí, a mãe, além de não trepar mais com ninguém além dele, pensaria duas vezes antes de botá-lo para fora de casa. Acreditava que, denunciando o adultério dela ao irmão, este seria contra a mãe. Nem de longe desconfiava que, agora, a coroa também trepava com Pedro.
Voltou para o térreo e perguntou ao cara que estava na recepção, rendendo a ruiva:
- Viu o casal que estava hospedado no dezenove?
O funcionário olhou o livro de registro e respondeu:
- Já saiu, faz algum tempo. Não passaram nem uma hora no quarto. Estavam com você?
- Sim – mentiu ele -, mas não tem importância. Ainda vou me demorar mais um pouco.
Paulo voltou para o quarto onde a ruiva dormia, disposto a dar mais uma foda e ir-se embora. Perdera a chance de chantagear a mãe. Aguardaria nova oportunidade. Ela vivia ameaçando botá-lo para fora de casa, por vadiagem, já que ele nunca cogitara emprego. Continuava pensando seriamente em alcaguetar ao irmão o deslize da coroa. Sim, era o que faria. Decerto Pedro iria se arretar com o amigo e proibi-lo de assediar sua genitora.
- Para onde você foi, amorzinho?
- Aqui está muito calor. Fui tomar um ar. Mas voltei para você. Está disposta a dar outra fodinha comigo?
- Ai, meu nego. Estou tão cansadinha... Durma um pouco e, mais tarde, faço tudo que você quiser, está bem?
E a mulher virou-se para o outro lado. Logo, ressonava.
Paulo decidiu-se a ir embora. Também estava esgotado das gozadas doidas que dera na boceta e no cu da ruiva, além dela ter-lhe chupado maravilhosamente o pau. Nem tomou banho, vestiu as roupas e saiu furtivamente do quarto. Quando chegou na recepção, disse ao cara que estava lá:
- A ruiva dormiu, então vou-me embora. Agradeça a ela o favor que me fez, tá? Se ela perguntar, diga que volto outro dia...
- Eu direi, senhor. Não vou acordá-la nem tão cedo. A coitada virou duas noites seguidas, deve estar esgotada. Vocês são namorados?
Mas Paulo já se dirigia à saída e não deu atenção à pergunta do cara. Na verdade, estava apressado. Queria chegar em casa antes da mãe, que acreditava estar bebendo umas com o amigo de Pedro. Quisera saber em que bar, para fazer-lhe uma surpresa. Deu partida no carro e foi-se embora. Aí, a loira que enfiava objetos na tabaca ligou:
- Onde você está? Comprei um brinquedinho novo e queria testar junto com você...
- Hoje não dá, Aline. Estou esgotado. Depois a gente se encontra de novo. Tchau.
- Ei, ei, não desligue ainda. Queria te dizer que já postei o nosso vídeo na rede, e que já consegui mais de 3.000 acessos. Você fode bem, garoto, e minhas fãs elogiaram nossa performance. Então, aguardo você aqui, o quanto antes, para a gente se divertir novamente, viu?
Paulo desligou. Não pretendia mais se encontrar com a loira prostituta. Gostara de ter a ruiva recepcionista e intencionava encontrar-se com ela outras vezes. Ao menos, não precisaria pagar motel. Mas teria de convencê-la a não foder mais seu cu com o dedo. Não curtiu a brincadeira e ainda tinha o rabo dolorido. Decerto ela o havia ferido com a unha. Entretido nesses pensamentos, não viu que um carro o seguia.
Ronaldo sabia que, cedo ou tarde, seria apanhado pela Polícia. Por isso, não fugiu. Objetivava matar o cara que fodeu sua namorada. Ele arrependeu-se de tê-la esganado. Amava a jovem e até pensou em perdoar-lhe a traição. Mas, ela o deixou possesso, quando disse que deu ao amigo porque quis experimentar uma rola diferente. Que havia gostado da foda. Ele sabia que ela havia dito aquilo só para provoca-lo. Mas aí ele perdeu a cabeça. Porém, não pretendia ir para a cadeia. Mataria o traidor e depois cometeria suicídio. Passara em casa e pegara a arma que o pai guardava numa gaveta. Carregou o revólver e saiu com ele, querendo encontrar o seu “urso”. Dirigia-se à casa de Paulo, quando o viu passar. Reconheceu a placa do carro. Seguiu-o até o motel e esperou, com paciência, que ele saísse. Mas a rua era muito movimentada e não teve coragem de atirar no cara ali.
Paulo chegou em casa e correu para dentro, torcendo para encontrar a mãe. A empregada não sabia dela. A coroa havia saído sem dizer para onde ia.
- Mas, talvez, estivesse no mesmo barzinho onde costumava tomar umas, quando voltava da praia – disse a mulata.
Ela aproveitou para perguntar quando foderiam novamente, pois ela gostara muito.
- E teu marido? Como fica nessa história?
- Eu já vinha pensando em deixa-lo. Ele evita copular comigo, temendo ter mais um filho. Já temos quatro...
Paulo não sabia desse detalhe. Não ia querer que a evangélica engravidasse dele. Então, naquele momento, decidiu-se a não mais trepar com ela, ou só foder-lhe o cuzinho.
- Vamos dar um tempo, depois a gente vê isso – disse ele.
- Dar um tempo, por que, seu Paulo. Não gostou da foda com eu?
- Gostei, sim. Mas não acho que seja certo foder a empregada.
- Mas é danado... e é certo foder a própria mãe?
- Como você sabe disso? Andou me espionando?
- Claro que não. A patroa me disse isso várias vezes, quando vivia doidona. E acha que eu não ouvia a zoada de vocês, trepando escondido? É ruim, viu?
Paulo não quis discutir com ela. Sairia de novo e tentaria encontrar a mãe no tal barzinho onde a empregada disse que ela costumava tomar umas. Sabia onde ficava e era perto de casa. No entanto, quando já manobrava o carro para sair, o celular tocou. Ele viu que era Sirleide e atendeu. Achava que ela tinha novas informações sobre o sumiço da irmã.
- Eu vi, seu cachorro. Todo mundo já sabe que você andou trepando com a prostituta loira. Ela postou o vídeo na Internet. Não aparece tua cara, mas conheço bem teu corpo. Sei que era você. Agora, sou eu que não te quero mais.
E desligou o telefone antes que Paulo pudesse dizer qualquer coisa.
Claro que, se ela não tivesse desligado, ele iria mentir, mais uma vez, tentando convence-la de que não era ele no tal vídeo. Porém, não teria tempo para isso. Assustou-se, ao ver Ronaldo perto do seu carro, com a arma apontada.
- Sabe por que vai morrer não é, filho da puta traidor?
E o cara puxou o gatilho, acertando Paulo duas vezes no coração. Depois, voltou o revólver contra a própria boca e atirou.
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Bernadete já havia ligado várias vezes, mas o telefone do namorado chamava, chamava e ele não atendia. Depois, pareceu que o aparelho descarregou, pois só dava aquela mensagem chata: desligado ou fora de área. Então, desistiu.
Chorava o tempo todo, querendo saber aonde seu negrão estava. Não acreditava que ele estivesse com a tal irmã da namorada do policial que a tinha socorrido. Até porque o namorado não era de passar noites fora de casa. Também, ninguém o tinha visto no banco, onde trabalhava. Ela estava muito preocupada. Aí, seu telefone tocou. Correu a atender. Era o número do celular do seu negrão.
- Alô?
Silêncio, do outro lado da linha.
- Rico, pelo amor de Deus, onde você está? Estou muito aperreada, meu amor. E, por pouco, não abortei o nosso filho...
Mais uma vez, silêncio. Depois, encerraram a ligação.
Bernadete ligou de volta, várias vezes, mas parecia que haviam desligado de novo o aparelho. Aí, ligou para o policial que a tinha socorrido. Ele atendeu.
- Meu namorado me ligou, mas não falou nada. Deve estar impossibilitado. Por favor, preciso da tua ajuda para encontra-lo. Temo que ele esteja correndo perigo de morte!
- Aguarde por mim em casa. Logo estarei aí. -, o policial falou ao telefone.
Quando o rapaz desligou, a mulata grávida recebeu um zap. Tinha a foto do seu namorado nu, deitado numa cama, parecendo estar dormindo após uma foda. E uma mensagem escrita:
- MANDE-ME, PELA PORTADORA, A QUANTIA DE CINCO MIL REAIS. URGENTE! ESTOU PRECISANDO. DEPOIS A GENTE CONVERSA.
Quando Pedro chegou, ela mostrou a mensagem a ele. Estava aperreada.
- Oh, meu Deus. Ele sabe que não temos esse dinheiro. Com certeza, foi sequestrado e por isso mandaram esse recado.
O policial esteve analisando o “bilhete” e chegou à conclusão de que alguma coisa estava errada. Ninguém se daria ao trabalho de sequestrar outrem por uma quantia tão pouca. Disse isso à bela mulata, namorada do negrão desaparecido.
- Acha que ele mesmo me mandou esta mensagem, porque está com alguém e precisa desse dinheiro? Que ele está fingindo ter sido sequestrado? – Perguntou a mulher, aflita.
Pedro balançou afirmativamente a cabeça. A mulata caiu num prato demorado. Quando se acalmou, perguntou ao policial:
- Então, o que devo fazer?
- Mande uma mensagem de volta, dizendo que irá conseguir o dinheiro. Vamos ver quem ele manda pega-lo. Aí, capturamos o eventual mensageiro, ou mensageira, e o obrigamos a falar.
- Mas, como vou conseguir essa grana? Eu ganho pouco e nunca deu para fazer economias. Estou, inclusive, preocupada com o nascimento do meu filho, pois não temos condições de pagar uma clínica particular...
Pedro esteve algum tempo pensativo. Depois, falou:
- Eu posso te emprestar esse dinheiro. Mas vou querer algo em troca.
- Oh, graças ao meu bom Deus –, suspirou a mulher – mas o que o senhor vai querer?
Ele olhou fixamente para ela. A mulata estava metida numa roupa de bucho, e estava linda. O caralho de Pedro ficou ereto. Ele criou coragem e falou:
- Nunca fodi uma mulher buchuda. Sempre tive curiosidade de saber como seria...
Ela escandalizou-se. Levou a mão à boca, abismada. Depois, com raiva, respondeu:
- E acha que eu vou trair o pai do meu filho por tão pouco, aproveitador miserável?
- E quanto quer para traí-lo?
Mas uma vez, ela ficou indignada:
- Não foi isso que eu quis dizer. Eu posso pedir aos nossos amigos essa quantia, ao invés de foder com você, seu cachorro. Saia já da minha casa!
Pedro arrependeu-se de ter tentado chantageá-la. Mas não voltou atrás. Levantou-se e ia saindo, quando ela disse:
- Espere. Vamos fazer um trato. Se meu homem estiver mesmo me enganando, me traindo com outra, eu transo com você. Mas só uma vez, está bem? Ele mereceria isso. Porém, só depois de eu ter certeza da sua traição.
- Nada feito –, recusou-se Pedro, temendo que ela se arrependesse e não cumprisse com a palavra. Afinal, ele podia muito bem capturar o mensageiro, sem precisar pagar a grana – quero te foder antes.
Ela esteve pensativa. Depois, disse:
- Está bem. Mas quero a grana, primeiro.
Ele perguntou se ela tinha banco online. Com a sua afirmativa, pediu o número da conta. Do próprio celular, ele depositou na conta dela a quantia combinada.
- Pronto. Já foi. O dinheiro deve entrar na tua conta, logo.
- Ok. Tome um banho, mas continue com essa roupa. Confesso que a farda militar me cativa. Meu pai era soldado do Exército e eu o achava lindo de uniforme.
Pedro sorriu. Ela lhe indicou o banheiro e ele foi para lá. Tomou uma ducha demorada. Quando voltou, ela estava nua. Sua barriga já estava muito pronunciada. Pedro a beijou ali, carinhosamente. Primeiro, ela ficou com raiva de estar sendo chantageada. Depois, por causa do carinho demonstrado por ele, abrandou. Mas observou:
- Minha barriga está muito grande e por pouco não abortei. Temo prejudicar o feto.
- E o que sugere? Não vou desistir. Note que já estou excitado.
- Ela olhou em direção ao seu pau, dentro do uniforme. Abriu-lhe a braguilha e o caralho pulou para fora.
- Vamos para o quarto. – Disse ele.
- Não. Melhor aqui na sala – disse a mulata, puxando-o para o sofá. Sentou-se nele. Pedro ficou em pé, na sua frente. Ela cheirou-lhe o pênis. Depois, levou-o à boca.
- Que houve, para teu pênis ficar assim, tão envergado? – Ela falava, enquanto lambia toda a extensão do falo.
- Não sei. Já nasci com ele assim.
- Fodeu aquela tua namorada, hoje?
- Não é minha namorada.
- Até parece. Não me diga que foi a primeira vez que transou com ela, naquele dia... – Ela lhe apalpava os testículos, e lambia a chapeleta. Quando se afastou para falar isso, deixou um cordão de baba ligando seus lábios ao pau dele.
Pedro ficou com mais tesão ainda. Cruzou as mãos nas costas e abriu mais as pernas.
- Não foi a primeira vez. Mas ela não é minha namorada.
- Ela fez alguma coisa que você gostaria que eu fizesse? – A mulata, agora, estava dengosa.
- Ela me deu o cuzinho, coisa que eu adoro.
- E acha que eu também vou dar meu cuzinho a você? – Ela roronou, masturbando-o e chupando, de vez em quando, seu cacete duríssimo.
- Sim... você... me disse... que não poderia... foder pela frente...
Ela parou um pouco e olhou para o sofá. O barrigão não a deixou ver o quanto estava molhada. Então, ela passou a mão na xoxota. A mão saiu encharcada. Depois, levou-a à boca e lambeu os dedos.
- Dê-me um pouco desse mel para mim. Quero provar-lhe o sabor. - Disse ele.
- Não, eu não tomei banho ainda. Meu mel está sujo. Deixa eu limpar minha mão.
Quando Pedro achou que ela ia se lavar, eis que ela passou novamente a mão na tabaca, enquanto continuava batendo uma punheta nele. Depois, subiu no sofá, ficou de joelhos e de costas para ele, e passou a mão melada no buraquinho. O cacete do jovem chegava a doer, de tão duro.
- Vem?...
Ele apressou-se em pegá-la pelas ancas e apontar-lhe o caralho.
- Sem pressa, que é como eu gosto. Pincela ele em meu rabo, vai...
O jovem fez o que ela pediu. Ao fim de alguns minutos, ouviu:
- Agora, estou pronta. Mas enfie devagar...
Quando a cabeçorra entrou, no entanto, ela deu um longo gemido:
- Ahhhhhhhhhhhhh, macho escroto... e chantagista. Come... meu... rabo... bem muito...
Pedro deu-lhe um tapa na bunda. Ela deu um gritinho. Ele deu-lhe outro, com mais força. Ela começou a rebolar em sua pica:
- Ui, bota mais... mais... mais...
E cada vez ela rebolava com mais afinco. Então, ele reprimiu a primeira vontade de gozar. Ela agora se chocava contra a rola dele, gemendo alto. Ele não aguentou mais. Explodiu num orgasmo longo, dentro dela.
- Vai, seu puto. Me fode mais. Não me deixe na mão...
Ele ainda tentou continuar os movimentos de cópula, mas estava muito fraco. Retirou-se da bunda dela.
Ela ficou batendo com os punhos cerrados em seu peito:
- Seu... merda... broxa. Me deixou... ainda... com... vontade...
FIM DA DÉCIMA SEGUNDA PARTE