Reflexos De Uma Vida - Capitulo 2

Um conto erótico de Pietro Becerra
Categoria: Homossexual
Contém 1280 palavras
Data: 24/02/2018 00:01:56

Reflexos de uma Vida – Capítulo 2

Pietro: VOCÊ?! – fico tremulo, é ele o meu Fernando, sim é ele o grande amor da minha vida o qual tive que abandonar naquela noite.

Catarina: Pietro, você já conhece o Fernando de algum lugar?

Pietro: NÃO – digo exasperado tentando sair daquela situação – é que a face dele me parece familiar – gaguejo, não imaginava que após 15 anos o Fernando ainda trabalhasse aqui e ainda mais casado com uma mulher e uma grávida por sinal.

Em poucos segundos notei que Fernando estava mais forte do que a ultima vez que o vi naquela noite, provavelmente graças aos trabalhos braçais que realiza na fazenda. Aqueles olhos verdes ainda transmitem paz, mas notei ali algo além, é difícil explicar, mas ele não me parece alguém feliz. Seus cabelos que antes eram bem curtos agora estavam um pouco maiores demonstrando pouco zelo para com eles. Era impossível não perceber os braços fortes de Fernando – lá me vem eu falando novamente sobre seus braços é que realmente aquilo era uma maravilha – acompanhada de um tanquinho delineado por gominhos com pelos espalhados que formavam o caminho da felicidade, felicidade essa que era gozada por Estela e bem aproveitada pelo visto afinal ela estava grávida. Falando em Estela desde que a vi senti repulsa, nojo e não era porque ela estava com Fernando, até porque eu não sentia mais nada por nada por ele – assim eu esperava, mas pelo visto não era isso que estava acontecendo.

Sou acordado do transe olhando para Fernando quando vejo uma mão estendida em minha direção.

Fernando: Prazer, sou Fernando Alves, capataz da Fazenda Montenegro. Seja bem-vindo – diz abrindo o sorriso mais lindo do mundo, semelhante ao da noite que me tornei seu noivo.

Pietro: Obrigado – ajo por impulso e dou um abraço forte em Fernando que fica sem ação e constrangido – desculpe-me não sei o que me deu, é que você se parece muito com um primo meu que já faleceu – digo me desvencilhando do abraço tentando de alguma forma contornar a situação embaraçosa que criei.

Fernando: Sem problemas, te entendo sei o que é perder alguém e sei como isso dói – percebo tristeza e nostalgia em seu olhar e sei que ele estava falando de Arthur.

Catarina – Queridinho pode me levar ao meu quarto, estou cansada da longa viagem – Catarina segura na minha mão e me faz recordar os motivos pelo qual estou aqui: cuidar dela e me vingar de seus filhos, e não para relembrar amores de um passado que tem que estar morto dentro de mim.

Pietro: Sim, Dona Catarina a senhora ainda tem que tomar seus remédios. Com licença a todos – digo levando a cadeira para onde Catarina me guia.

Catarina: Vá adiante queridinho, vire à esquerda e me leve até a última porta desse corredor, por favor.

NO QUARTO DE CATARINA

Catarina: Pietro pegue o vidro de remédios para que eu possa toma-los.

Pietro: Sim senhora – digo entregando as pastilhas na mão de Catarina – a senhora vai tomar esse medicamento de cinco em cinco horas. Esse outro que é para repor as vitaminas deve ser ingerido de doze em doze horas sempre após alguma refeição, os demais a senhora já sabe como funciona – faço meu trabalho da melhor maneira afinal mesmo essa senhora sendo a mãe dos desgraçados violadores do Arthur, ainda era minha paciente e eu devo respeito a ela e a qualquer paciente que atendo.

Catarina: Sim queridinho, muito obrigado por ter se disposto a vir da capital para esse fim de mundo que é Poço da Mata.

Pietro: Não há problema algum para mim dona Catarina, a senhora é uma pessoa muito querida por meus pais para mim é um prazer ajuda-la – digo abraçando com ternura a senhora, que é meu meio de ligação para vingar-me dos irmãos Montenegro – Agora vou deixar a senhora descansar pois sei que deve estar enfadada da viagem, tenha bons sonhos – beijo sua face e vou em direção a porta de saída de seu quarto.

Quando vou abrindo a porta do quarto acabo tropeçando em algo e quase dou de cara no chão, mas acabo sendo amparado dois braços fortes e um par de olhos negros que me deixam desnorteado e provocam uma onda de calor em todo corpo principalmente na região pélvica, era ele o mais velho dos irmãos Montenegro, Thiago que havia me acolhido em um meio abraço para que eu não caísse.

Marisa: Interrompo algo aqui? – tinha que aparecer essa oxigenada logo agora, putz...

Thiago: Não, apenas salvei Pietro de uma queda – diz abrindo um lindo sorriso em minha direção que ainda estava entre os braços dele. Percebendo essa situação me desenlaço de seus braços e lhe agradeço.

Pietro: Obrigado e desculpe-me pelo incomodo senhor Thiago – digo saindo do recinto indo para meu novo quarto, fingindo não notar a presença de Marisa que me fuzila com o olhar.

QUARTO DE PIETRO

Entro no quarto e o observo, nele tem uma cama de casal relativamente grande para apenas uma pessoa dormir, uma penteadeira que seria desnecessária para mim e um guarda-roupa amadeirado com espelho onde dispus as roupas que trouxe de São Paulo pensando em como iniciarei a vingança: iniciarei por André Montenegro, o mais novo e pelo que percebi fraco e manipulável dos irmãos, um ser debilitado por seu vicio em drogas e álcool e usarei isso ao meu favor para deixa-lo na lama. Depois irei vingar-me de Thiago Montenegro, o atual comandante do império Montenegro, jogaria pesado com ele usando do meu charme para seduzi-lo, o que tenho certeza que adorarei fazer para também provocar os ciúmes da nojenta da Marisa, o deixarei aos meus pés o que terei que fazer com os três irmãos e com ele em meu poder provocarei a queda do império. Por último me vingarei do pior dos três Pedro Montenegro, o pior, responsável pelo que sofri, seduzi-lo não será algo difícil e assim farei com que se apaixone por mim e sua derrocada final será perder tudo por um falso amor, o problema será Alina que querendo ou não sofrerá com o que ocorrerá. Além disso tem o Fernando, certeza que ele será o maior de todos os meus obstáculos, não vou poder me deixar levar por sentimentos do passado e me focar na minha vingança, ele já tem a Estela, que mesmo não me descendo era a mulher dele e está grávida.

Pietro: É Pietro Becerra sua estadia aqui não será nada fácil, mas valerá a pena no final de tudo – digo me despindo indo em direção ao banheiro que existia no quarto.

NO BANHEIRO

Pietro: Isso Thiago, me penetra com força, assim vai – introduzo dois dedos no meu ânus pensando em Thiago e em seus braços fortes me possuindo e acabo ejaculando sobre meu corpo. Thiago está mexendo comigo mais do que deveria e eu não posso ter nenhum sentimento além do ódio por ele.

Pedro: Caramba que corpinho delicia esse do enfermeirinho da mamãe, essa bundinha é uma tentação – Pedro entra sorrateiramente no quarto de Pietro e o observa tomar banho alisando seu pênis ereto dentro da calça, mas nota que Pietro está percebendo algo e decide sair do quarto.

Me banho com a água morna que limpa meu corpo e relaxo, mas a sensação de que alguém está me observando me deixa preocupado e saio do banho. Busco no quarto para ver se encontro alguém, mas não tinha ninguém além de mim no quarto. A fome aperta e decido ir para a cozinha buscar algo para comer.

NA COZINHA

Estou comendo uma maçã quando alguém puxa uma das cadeiras da mesa e pede permissão para sentar-se comigo

Fernando: Com licença, posso me sentar aqui com você.

CONTINUA...

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Comentários

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É realmente um NOVELÃO! Esse dilema que "pode nascer", na verdade dois dilemas vai nos dar muitos elementos de ansiedade, certeza. AMANDO.

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Já começou bem, balançado por Fernando e curtindo um tesão por Thiago.

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SERÁ QUE ESSA VINGANÇA VAI DAR CERTO? VINGANÇA, AMOR E ÓDIO NÃO CAMINHAM MUITO BEM LADO A LADO.

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