NA COZINHA
Estou comendo uma maçã quando alguém puxa uma das cadeiras da mesa e pede permissão para sentar-se comigo
Fernando: Com licença, posso me sentar aqui com você.
Pietro: Sim pode – digo tentando conter o nervosismo presente em minhas palavras.
Fernando: Com licença – puxa uma das quatros cadeiras que compõem a mesa – então você é o enfermeiro da senhora Catarina?
Pietro: Sim, fui indicado por minha mãe e patroa para ser o encarregado de cuidar da Dona Catarina – respondo aliviado pois percebo que Nando pelo visto não me reconheceu.
Fernando: Sair da capital pra vir se esconder nesse fim de mundo que é Poço da Mata deve ser um grande desafio para você.
Pietro: Eu estava necessitando de paz e amo muito o que faço por isso decidi vir para cá e cuidar da senhora Catarina – se ele fizesse a mínima ideia do que realmente vim fazer aqui, nem quero imaginar o que seria capaz de fazer.
Fernando: Espero que aproveite bastante de sua passagem por aqui, não ligue para as provocações da Dona Marisa, ela se sente a dona dessa fazenda, mas a senhora Catarina corta as asas dela rapidinho e também não se importune com as insinuações de Pedro, aquele ali não pode ver “carne” nova que já quer se aproveitar – noto ali o quão Fernando é bom (em todos os sentidos...), ele continuava o mesmo humilde, preocupado e boa pessoa de 15 anos atrás. Mas sei que isso não pode me trazer nenhuma esperança, como já falei vim aqui com outro proposito e não para me envolver com um amor do passado e ainda mais comprometido.
Pietro: Não se preocupe sei lidar muito bem com pessoas como Marisa e Pedro, pessoas como eles estão presentes no meu dia-a-dia hospitalar diariamente, saberei muito bem como lidar com esses dois e com os demais Montenegro.
Fernando: Que bom, necessitamos de pessoas como você aqui, que não baixam a cabeça para esses dois. É a conversa tá boa, mas eu tenho que voltar ao trabalho – diz Nando terminando de beber o café presente em sua xicara – até outra hora – diz estendendo sua mão, a qual aperto e sinto uma grande conexão, será que todos os nossos contatos físicos serão assim?!, sei que tenho que controlar isso, mas é algo mais forte que eu infelizmente.
Pietro: Até outra hora – me despeço de Fernando e também saio da cozinha para ir me encontrar com Catarina em seu quarto.
NO QUARTO DE CATARINA
Chego ao quarto da dona Catarina e percebo vozes além da dela, vozes essas que estavam falando sobre mim.
Marisa: Catarina esse seu enfermeirinho não me desce, um serzinho superior, petulante.
Catarina: Queridinha essa pessoa de quem você está falando se assemelha mais a você do que com o queridinho Pietro, ele é um ser especial e tenho certeza que será um alguém que mudará toda a história dessa família – diz a matriarca da família defendendo-me e calando a oxigenada, e sim eu mudarei mesmo a vida de todos eles, não sei se da maneira que os Montenegro desejam.
Alina: Eu digo o mesmo, dona Catarina, Pietro me passou uma doçura, uma paz nova, não sei o que é, mas ele me parece alguém muito próximo a mim, como alguém da família – complementa Alina, confirmando o bom pressentimento que ela me passou.
Decido entrar no quarto e responder aos insultos de Marisa, porque de maneira alguma me calaria diante do que ela falou
Pietro: Com licença – digo batendo na porta do quatro.
Catarina: Entre queridinho.
Pietro: Bom dia, como está “grande dona da fazenda Marisa”, já tomou seu chá de cala a boca hoje?
Marisa: O que disse empregadinho, como ousa falar assim comigo?! – diz exaltada a loira a força.
Catarina: Muito bem Pietro, você sabe muito bem Marisa que não aceito que ninguém insulte de nenhuma maneira as pessoas que trabalham comigo e Pietro você tem todo direito de responder as ofensas que essazinha fizer ou qualquer outro dos moradores dessa fazenda fizerem. – brada interrompendo os ímpetos da loira – Agora saia desse quarto Marisa! Deixe-me a sós com Pietro, Alina por favor também saia.
As duas saem do quarto, Alina se despede de mim com um abraço breve e Marisa se despede fuzilando-me com seus olhos azuis à moda “lentes de contato” e bate fortemente a porta.
Pietro: Obrigado dona Catarina, eu não consigo baixar a guarda diante de determinadas situações, desculpe-me pelo ocorrido.
Catarina: Não se preocupe com isso, a Marisa precisa de alguém além de mim para pôr limites nos ares de superioridade dela.
Pietro: Bem senhora Catarina vamos esquecer essa situação, a senhora já tomou seus remédios hoje? – digo me dirigindo a mini farmácia presente no quarto de Catarina e lhe entrego as pílulas que ela deve tomar.
Catarina: Obrigado queridinho.
Pietro: De nada dona Catarina, só realizo meu trabalho. Gostaria de lhe pedir algo se não for incomodo.
Catarina: De maneira alguma Pietro, fale o que deseja.
Pietro: É que gostaria de pedir uma folga nesta tarde para resolver algumas pendências – necessitava encontrar a pessoa que me auxiliaria na vingança.
Catarina: Pode ir queridinho, pegue a tarde e a noite toda se desejar para resolver seus problemas.
Pietro: Obrigado senhora, agora irei para meu quarto e deixo a senhora assistindo seus programas, bom dia – beijo sua face e saio do quarto.
NA CASA DE FERNANDO
Estela: Vai Pedro, isso, soca forte nessa buceta gostoso, me fode caralho – diz a mulher que trai seu marido com o mais velho dos irmãos Montenegro na própria cama – isso vai rápido pirocudo a gente tem pouco tempo, soca pica na minha priquita tesudo.
Pedro: Gosta da piroca do Pedrão né cadela – diz penetrando ainda mais forte a vagina de Estela, e dando fortes tapas na cara da mesma – vou gozar minha gostosa, vou galar essa buceta e te deixar cheia de leite porra, caralho! – ejacula Pedro dentro da vagina de Estela, quando na verdade gostaria de estar gozando no ânus do novo enfermeiro de sua mãe, Estela que fica extasiada também ejacula atingindo o orgasmo.
Estela: Caralho Pedro, só você consegue me fazer mulher por completo – diz ofegante a mulher que percebendo a hora se preocupa e manda Pedro ir embora: - Pedro agora você tem que ir, qualquer momento o Fernando pode chegar.
Pedro: Eu vou gostosa, mas eu volto – diz dando um tapa forte na bunda de Estela saindo sorridente, dando de cara com Fernando.
Pedro: Bom dia meu querido Fernando – que estranha a presença de Pedro naquele horário em sua casa e decide tomar satisfações com sua mulher
Fernando: O que fazia o senhor Pedro uma hora dessas aqui Estela?
Estela: Ele veio dizer que a Dona Catarina estava precisando dos meus serviços já que o novo empregadinho já está de folga – contorna a situação, conseguindo enganar mais uma vez o marido que nem imagina que Estela mantém uma relação extraconjugal com seu patrão – deixa eu ir Fernando, que já tô atrasada, tchau – se despede dando um beijo breve no marido.
LAR DOCE VIDA
Cuidadora: Bom dia dona Paula, como a senhora amanheceu?
Paula: Na mesma minha filha, você sabe que a 15 anos eu vivo nessa vida sem propósito, desde que meu amado filho Arthur desapareceu sem explicações – diz a debilitada senhora com lágrimas nos olhos por recordar mais uma vez seu filho Arthur.
Cuidadora: Não fique assim Paula, hoje em todos esses anos a senhora receberá pela primeira vez uma visita – diz consolando a senhora que fica sem entender quem poderia visita-la.
Paula: Mas quem poderia vir me visitar, meu anjo?
Pietro: EU MÃE!!!
CONTINUA...