Domingo de Sol - Parte 3: Quebraram-se os limites

Um conto erótico de Marta de Almeida
Categoria: Heterossexual
Contém 1045 palavras
Data: 27/02/2018 15:34:40

O sol estava quase se pondo e ainda estávamos na piscina, depois do almoço Pedro e eu resolvemos beber vinho. A conversa estava agradável e o esfrega esfrega com Pedro também. É muito excitante quando nos provocamos na frente dos outros, parece que não dá vontade de parar nunca. Eu apertava seu pau, ele passava os dedos em mim, apertava meu peito, tudo isso escondido. Teve a audácia de enfiar seu dedo de uma vez em minha bunda, essa doeu, mas tive que afastar sem deixar transparecer.

O dia acabou e Vanessa foi embora para sua casa, já estávamos sentados para fazer a última refeição do dia quando Artur nos questionou meio incrédulo:

- O que vocês estavam fazendo?

Na hora não entendemos e perguntamos sobre o que ele estava falando.

-Eu vi vocês a tarde inteira se apertando, se apalpando, vi até quando o papai lhe deu uma dedada, tudo isso na minha frente e na frente da Van, nós vimos tudo.

Na mesma hora eu congelei, não sabia o que fazer nem falar. Pedro estava tão surpreso de termos sido tão idiotas que foi tentar se explicar, mas só gaguejou e não disse nada. Eu estava branca e fiquei pálida, um suor gelado e repentino começou a sair do meu rosto. Pedro então, estava vermelho do Sol, ficou roxo de vergonha. Tudo isso porque deixamos a bebida nos levar.

- Pai, a Van viu seu pinto duro sabia? Eu também vi. Mãe, nós vimos o pai te masturbar. É sério que vocês achavam que não daria para saber? A água é transparente, deu para ver tudo de perto. - Enquanto ele falava, Pedro tentava cada vez argumentar, mas as palavras não saiam.

Nessa hora eu fiquei pior ainda, a vergonha estava imperando sobre qualquer outro sentimento que eu poderia ter. A sensação de burrice misturada com vergonha era pior do que tudo. Quando Artur soltou:

- Eu sei que vocês ainda são bem ativos e não sou idiota para saber que vocês transam, já vi algumas vezes isso acontecer também. - Nessa hora Pedro me olhou incrédulo, não o encarei de volta.

- Acho até normal vocês terem esse fogo todo, mas a Vanessa não esperava por isso. Nem eu para falar a verdade. - Ele ia falando e aquelas palavras iam batendo na minha mente como se fossem marteladas.

Então completou:

- Ainda bem que a Van tem a cabeça muito aberta, disse que entendia que era porque vocês são jovens e estavam meio bêbados, disse também que para ela não tem nenhum problema o que ocorreu. Ela fica até feliz que ao invés de vocês brigarem, como os pais dela fazem, vocês façam esses tipos de coisa.

Dessa vez eu quem fiquei perplexa, sabia que a Vanessa era uma menina esperta, mas nunca imaginei que uma menina tão jovem fosse tão mente aberta assim. Vendo a reação dele dizendo aquilo resolvi indagar:

- E você? O que achou sobre aquilo? O que sentiu sobre o que viu? - Perguntei olhando em seus olhos. Ele ficou nervoso, não esperava a pergunta. Pedro fez a mesma cara do Artur, não entendeu direito a pergunta, mas como nos outros momentos ficou calado.

Eu repeti a pergunta:

- O que você achou?

- Eu não achei nada mãe.

- Ficou excitado com o que viu?

- MARTA! - Exclamou Pedro, mas o ignorei.

- Ah mãe, no começo fiquei com vergonha pela Van, mas depois que vi que ela não ligou, não pensei mais.

- Já chega! - Pedro falou e ia saindo da sala quando eu o chamei de volta, ele relutou, mas voltou.

- Pedro, nosso filho precisa entender de uma vez como nós queremos viver. - Falei isso e virei para o Artur - Filho, eu e seu pai somos muito ativos sim, você sabe muito bem disso. Sei que algumas vezes você nos viu transar e sei que gostou, pois vi sua reação. Todas as vezes eu sabia que você estava lá. - Falei como se nunca tivesse tido nada com Artur e parece que ele entendeu que deveria manter aquilo escondido, pois não disse nada.

Nessa hora Pedro ficou super confuso, não entendeu o que eu queria dizer, mas mesmo muito aflita continuei porque não tinha mais como voltar atrás:

- Eu e seu pai estamos iniciando uma nova fase em nossas vidas, estamos praticando cada vez mais sexo e não queremos mais nos preocupar com você, pois já é bem crescido. Estamos dispostos a fazer coisas sexuais em nossa casa e sem nenhum tipo de pudor. Estamos nos libertando.

Nisso Pedro deu um pulo na cadeira de susto com o que falei. Eu estava mais tensa do que jamais fiquei, suava e tremia. Não lembro de alguma vez na vida ter tido aquele mesmo sentimento. Olhei para o Pedro e ele não sabia realmente o que pensar, foi aí que perguntei:

- Pedro, o que acha disso? - Ele olhou para mim e disse:

- Acho que isso é exatamente o que queremos. - Meu espanto foi maior que o dele, eu realmente não sabia o que ele ia dizer, estava morrendo de medo dele achar aquilo demais e piorar toda a situação.

Artur olhava a tudo espantado, não sabia nem o que pensar. Para mim era como se toda a nossa história fosse jogada em cima da mesa e os segundos passavam como se fossem anos, de vez em quando vinha um enjoo e uma vontade de chorar tremenda, mas eu segurava. Pedro estava calado e suado, eu não fazia ideia do que passava pela cabeça dele. Ficamos em silêncio por muitos minutos, digerindo tudo que havia sido dito.

Artur balançou a cabeça, olhou para nós e disse:

- Tudo bem, não vejo problema nenhum nisso, mas só peço que não forcem a barra na frente da Van.

- Combinado - Confirmamos e então ele nos surpreendeu:

- Eu quero ser livre também.

Meu garoto aprendeu a negociar direitinho, não tínhamos como dizer não. Naquele momento impomos algumas regras sobre tudo isso e fomos dormir. O dia passava nos meus olhos como um filme muito tenso e longo, mesmo ainda um pouco sob efeito do álcool não conseguia relaxar, Pedro muito menos. Não sei como Artur estava, mas sei que não estava normal.

Pisquei e deu 6:00 da manhã de segunda feira, acho que ninguém conseguiu dormir naquela noite, pensando como seria as coisas aconteceriam a partir dali.

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Comentários

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É isso aí. Decidido em pratos limpos.

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Gostei muito dessa série Domingo de Sol. Essa sua atitude ousada e provocante é muito excitante.

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Maravilhoso!!!! Estou super curioso para ver a continuação!!!

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Marta, está ficando perigoso mas ao mesmo tempo super gostoso. Safada, está preparando o terreno. Estou curioso para os próximos contos.Marta, não li tua descrição ou passei despercebido. Beijos Gostosa... gauchogol1@gmail.com

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