Reflexos De Uma Vida - Capitulo 4

Um conto erótico de Pietro Becerra
Categoria: Homossexual
Contém 1231 palavras
Data: 27/02/2018 23:46:51

LAR DOCE VIDA

Cuidadora: Bom dia dona Paula, como a senhora amanheceu?

Paula: Na mesma minha filha, você sabe que a 15 anos eu vivo nessa vida sem propósito, desde que meu amado filho Arthur desapareceu sem explicações – diz a debilitada senhora com lágrimas nos olhos por recordar mais uma vez seu filho Arthur.

Cuidadora: Não fique assim Paula, hoje em todos esses anos a senhora receberá pela primeira vez uma visita – diz consolando a senhora que fica sem entender quem poderia visita-la.

Paula: Mas quem poderia vir me visitar, meu anjo?

Pietro: Eu mãe! – digo sem controlar as lagrimas que descem insistentemente vendo a face da mulher a quem mais desejava ver nesses longos 15 anos distante de Poço da Mata e a abraço com toda a saudade e amor guardados nesses anos.

Paula: Arthur é você? – surpresa por ver-me minha mãe acaba desmaiando em meus braços, noto ali o quão debilitada pelos anos ela estava.

Pietro: Enfermeira rápido – chamo a cuidadora que estava do lado de fora do quarto.

Cuidadora: O que ocorreu jovem? – a cuidadora se mostra preocupa, mas eu não podia dizer quem era para ela então tive que inventar algo.

Pietro: A senhora se emocionou ao ver-me é que sou um sobrinho que ela não sabia que existia, pois, sua irmã nunca foi apresentada para ela.

Cuidadora: Dona Paula, Dona Paula – a cuidadora molha um algodão com álcool e reanima minha mãe – Como a senhora se sente?

Paula: É você mesmo, é você meu menino? – nós dois nos emocionamos muito e as lagrimas voltaram a rolar de meu rosto entre abraços e beijos carinhosos para aliviar de certa forma a saudade acumulada.

Pietro: Sim sou eu minha tia vou te contar toda a história da minha vida e te levarei para viver comigo – minha mãe ficou sem entender porque a chamei de tia, então pedi para a cuidadora deixar-nos a sós, para que pudesse contar a verdadeira história.

Cuidadora: Sim seu Pietro, tenho certeza que tem muita historia para ser contada.

Pietro: Obrigado senhora – me despeço da cuidadora que vai para fora do quarto, abraço novamente minha mãe – Ah minha Paulinha, mãe quanto tempo que eu esperei por esse abraço, nunca mais te abandonarei.

Paula: Filho porque você sumiu assim por 15 anos? Porque Arthur?

Pietro: Primeiro de tudo mãe, por favor não me chame mais de Arthur, te direi o porquê – contei toda aquela longa história que vocês já conhecem em meio a muitas lágrimas minhas e de minha mãe, ódio, gratidão por todos que me ajudaram nesses longos 15 anos e muitos outros sentimentos indecifráveis – E agora mãe eu necessito da sua ajuda para que eu faça minha vingança contra os Montenegro.

Paula: Filho eu te ajudarei com certeza mesmo sendo contra esse tipo de coisa, eu não posso deixar que o que esses desgraçados fizeram com você passe impune. O que eu preciso fazer para te ajudar – eu sabia que minha mãe me apoiaria e já tinha o plano traçado para sua volta a fazenda dos Montenegro.

Pietro: Mãe o que quero é que você volte para a Fazenda Montenegro, lá você será meus olhos, bocas e ouvido, todo o meu corpo enquanto não estiver por perto. Descobriremos tudo o que aquela família esconde debaixo das belas gramas verdes daquele inferno – digo com todo o ódio que ainda me consome.

Paula: E quando isso ocorrerá filho? Hoje mesmo? – Paula estava muito afobada e a alerto.

Pietro: Calma mãe um passo de cada vez, não se esqueça que lá nós não nos conheceremos e em hipótese alguma a senhora pode me chamar de Arthur, combinado?

Paula: Sim Art... Pietro – diz se corrigindo.

Pietro: Isso sempre Pietro, não se esqueça. E eu te chamarei de dona ou senhora Paula sempre. Esse será o nosso tratamento na fazenda. Agora eu te levarei para o hotel que tem próximo daqui e amanhã bem cedo a senhora vai para a fazenda em busca de emprego e tenho certeza que Catarina não se negará a te contratar.

Paula: Ok Pietro Becerra, amanhã iniciaremos oficialmente a nossa vingança – agora sim todos eles vão pagar, nenhum Montenegro ficará de pé após a vingança.

Pietro: Mãe vamos arrumar suas roupas – minha mãe possuía poucas peças de roupa, teríamos que comprar novas vestimentas – Cuidadora, a senhora Paula vai a partir de hoje morar comigo e minha mãe em São Paulo, já arrumamos as poucas peças de roupa que ela possui.

Paula: Obrigado Viviana, por tudo que você e todos os demais desse grande lar me ajudaram nesses longos anos isolada de tudo. Hoje começo uma nova vida.

FAZENDA MONTENEGRO

Todos estavam jantando quando chego a casa grande da fazenda, escuto conversas ligadas ao meu nome.

Pedro: Mãe o Pietro é a pessoa certa para cuidar de ti e quem sabe de todos nós aqui da fazenda – fala o mesmo e com certeza esse “cuidar” dele era com duplo sentido, e se depender de mim eu cuidarei muito bem dele e de seus irmãozinhos (Thiago principalmente, aquele tanquinho é uma perdição).

Catarina: Sei muito bem os cuidados aos que você se refere meu queridinho Pedro, Alina meu anjo já te falei que você deveria coisa muito melhor que esse traste do meu filho, ah se o Pietro gostasse da sua fruta minha queridinha eu com certeza mandaria ele cuidar de ti – a dona Catarina e suas tiradas, eu morro, mas eu também cuidarei muito bem de Alina tentarei ao máximo que a minha vingança a atinja o mínimo possível.

André: Vixe maninho a mãe oferecendo sua mulher para o enfermeiro, cuidado quem sabe tu perde ela pra alguém novo no pedaço – provoca o mais novo.

Pedro: Ela devia era te oferecer para ver se ele conseguia te curar dos mil vícios que tu tem, fracote – Pedro atinge o ponto fraco de André que tristonho sai da mesa.

Thiago: Pedro parabéns, você sempre consegue acabar o clima de paz, realmente pelo que percebi Pietro é uma pessoa muito caridosa e solicita – nesse momento decido entrar na sala e provocar ciúmes na minha amada Marisa.

Pietro: Muito obrigado Seu Thiago, se depender de mim farei o melhor para agradar vocês – digo alisando seu ombro, ele surpreso segura minha mão, mas me deixa continuar alisando seu ombro – sempre quero realizar os pedidos dos meus pacientes e todos que o rodeiam – Marisa não podia estar com mais raiva do que já estava. Ela se levanta e puxa meu braço com toda a força dos ombros de seu lindo marido.

Marisa: Para começar pode tirar suas mãos de viadinho do corpo do meu marido – sinto sua mão bater com força do lado esquerdo de minha face, não faço nada para me passar como vítima.

Catarina: CHEGA!, Marisa muito obrigado por sua ceninha arruinou todo o jantar que já estava mais pra lá do que pra cá.

Marisa: Esse empregadinho quem provoca e eu que levo a culpa – sai bufando para seu quarto.

Pietro: Desculpem-me a todos, com licença – saio sorridente, indo em direção ao meu quarto. Tomo um longo banho e desmorono na grande cama de casal do quarto.

NO DIA SEGUINTE

A campainha da sala da casa grande toca, e eu decido abrir para receber a mais nova ilustre moradora da Fazenda Montenegro.

Pietro: EU ABRO – lá estava ela Paula Almeida, futura nova empregada da fazenda e minha aliada na vingança contra os Montenegro – Seja bem-vinda senhora.

CONTINUA...

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Comentários

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SEMPRE CHEIO DE EMOÇÕES. CONTINUE. MAS COMPLICADO ESSA MÃE QUE SABE DO COMPORTAMENTOS DOS FILHOS E NADA FAZ OU FEZ PARA IMPEDIR.

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Uai barraco atrás de barraco. Espero que Pietro/Arthur se cuide pode acabar apaixonado por Thiago e colocar tudo a perder.

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