DE VOLTA À PIZZARIA
CAPÍTULO 19
ATENÇÃO
ESSE É O DÉCIMO NONO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA” . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.
Aproveitando o espaço, e fazendo um breve merchandising, recomendo aos leitores que apreciam esta série, e que gostaram da anterior (A Pizzaria), a leitura do livro erótico “A Minha Longa Iniciação”, da autoria da escritora Sylvinha, em parceria com este autor.
E, como brinde para os que adquirirem a obra acima, enviareicapítulos inéditos desta série (De volta à Pizzaria).
O custo total será de R$5,00 (cinco reais), através de deposito bancário e, como dito acima, refere-se ao livro digital (A Minha Longa Iniciação) e 07 capítulos inéditos desta série (De volta à Pizzaria).
Agradeço a todos, e segue mais um capítulo, dos muitos que ainda restam:
DE VOLTA À PIZZARIA
CAPÍTULO 19
Fiquei estarrecido com as surpreendentes revelações da Denise acerca do que ela conversara com a irmã e a sobrinha.
Depois, me dei conta da minha ingenuidade, por nada ter percebido, ou notado algo estranho, no comportamento da Vera ou no da Ticiane. Na verdade, essa vida agitada de sexo intenso, vinha mexendo-me com os neurônios e o raciocínio, de tal forma que as minha atitudes estavam sendo guiadas somente pela cabeça de baixo.
A obsessão pelos peitos, bundas e bucetas das três rabudas e gostosas que frequentavam a minha casa, passaram a povoar-me os pensamentos, e a prejudicar-me o bom senso, a ponto de eu cometer erros primários no serviço, e levar seguidas advertências dos meus superiores.
Felizmente, os longos anos de trabalho a fio, sempre por mim exercidos com singular desempenho, e extrema e dedicação, na repartição pela qual passei grande parte da vida, além do companheirismo dos colegas que, agora, ajudavam-me significativamente nas variadas tarefas, faziam-me manter, ainda que capenga, as obrigações na ordem do dia.
Mas, sem querer voltar ao assunto das meninas, em detrimento à minha responsabilidade para com o trabalho e o meu sustento, mas já o fazendo, avaliei que o alerta que me fora dado pela Denise, em relação ao conhecimento prévio da situação de todos nós pela Ticiane e pela Vera, acerca de tudo o que fizéramos, e continuámos fazendo, veio esclarecer-me algumas situações, antes impensáveis:
Imaginei que talvez fora por isso — estar ciente do conhecimento da filha sobre a nossa relação a três — que a Vera não se importara quando eu vi a Ticiane semi desnuda na piscina, com a bunda toda de fora.
Também, aquele olhar estranho que ela, Ticiane, dera-me, quando eu voltei do corredor da casa, onde a sua mãe dormia num dos quartos, não seria pelo receio de que eu desconfiasse que a sobrinha teria transado com a Denise, até porque, ela jamais poderia imaginar que eu pudesse ter visto aquela cena.
Na verdade, Ticiane apenas deduzira que eu teria ido até o quarto para comer a sua mãe, e inclusive a Denise deve ter lhe alertado sobre isso, para deixá-la com tesão, e tentar algo com a menina. E pareceu ter dado certo, porque o resultado fora que as duas acabaram se pegando.
Puxando-me a memória, recordei-me da breve conversa entre ambas, antes de se entregarem de verdade:
Ticiane falando:
“ —O tio pode vir! ”
E, Denise comentando:
“—Não tem perigo, Tici. Eu tranquei a porta, e agora ele vai “se cuidar”.
Evidente que, estando a porta do corredor trancada, a Dona Cida no seu quarto imobilizada e a Vera sozinha num dos quartos, ficou claro que a explicação que a Denise dera à sobrinha sobre a minha pessoa, de que eu iria “me cuidar” referia-se a comer sua mãe, no quarto onde ela se encontrava supostamente dormindo, ao que Ticiane entendera com perfeição.
Também, a nudez de um seio da enteada na minha frente, dentro da piscina, e depois a sua opção por deitar-se na espreguiçadeira, escondendo o rosto, e mostrando me a bunda seminua, enquanto eu e a Vera estávamos na água, certamente fora proposital para que eu me excitasse ao lado da sua mãe, o que acabou acontecendo.
E, agora raciocinando pela lógica, ou com a cabeça de cima, entendi que os sutis agrados que a enteada vinha me proporcionando, não se davam nem um milímetro em relação direta à minha pessoa, mas, era notório que a safada sentira-se atraída pela minha mulher, e doravante, queria estar sempre perto de nós, isto é, da Denise, para poder consumar a sua relação com a tia, o que acabara de fato acontecendo, nesta morna tarde de verão.
Então, eu avaliei que o jogo poderia ser bom. Muito bom!
Continuando o assunto, eu perguntei à Denise:
—Mas você e a Ticiane conversaram mais sobre isso, Denise?
Ela respondeu-me explicando:
—Sim, Edu.
—Primeiro eu tive que contar tudo a ela sobre nós, antes que ela desse com a língua nos dentes pra “aquela vagabunda” (Kátia).
E enfatizou:
—E, agora a Tici sabe que eu tenho namorado e marido, e que eu dou pra vocês, mas também ficou ciente de que eu não tenho compromisso com nenhum dos dois. Deixei bem claro que sou livre, e transo com quem eu quiser, e na hora que eu quiser, Edu.
E, continuou:
—Mas, depois, em relação à Vera, eu ponderei a ela que a mãe está muito feliz com você, Edu.
—E ela própria me disse que a tristeza da sua mãe acabou.
—E, ainda, no que diz respeito ao caso entre você e à Vera, eu lhe argumentei que sou a sua esposa, e que não me importo com a situação.
—E eu sendo a sua mulher, aprovando ou não, ninguém tem nada com isso né, Edu?
Mais do que depressa, eu concordei:
—É verdade Denise. Você está certa. Certíssima!
Só não gostei da observação que a Denise fizera acerca de “transar com quem ela quiser, e na hora que quisesse”, pois, afinal, tem namorado sério, além do marido em casa. Mas, para evitar celeuma, mantive-me calado a esse respeito.
Mesmo assim, eu lhe agradeci emocionado:
—Muito obrigado, amor!
—De nada, Edu.
Porém, com sutileza, lembrou-me:
—Fui boazinha, e agora você tem aquela promessa pra me cumprir.
Eu já sabia que a “promessa” a ser cumprida, seria eu deixar o Bruno espiar-me escondido transando com a Vera, no quarto dos meninos. Eu desconfiava que ele estava doido de vontade de ver a buceta da minha cunhada, com meu pau dentro, e vivia o tempo todo cobrando isso da Denise.
Mas, fiz uma observação à minha mulher:
—Tudo bem, Denise. Mas terá que ser no dia em que a Ticiane não estiver em casa, ok.
—Claro, Edu. Sem problema. E obrigada, maridinho gostoso.
Aproveitando o seu repentino interesse em falar além do convencional, eu lhe perguntei mais:
—Mas será mesmo que a Kátia não tá sabendo do meu caso com a Vera, Denise?
—De forma alguma, Edu.
— A Kátia não sabe de nada, e a Ticiane me prometeu que jamais irá lhe contar.
E, explicou-me.
—E, tampouco a Ticiane tem conhecimento dos rolos da Kátia com o Toninho, entende?
Mas, advertiu-me:
—Jamais lhe diga algo sobre isso viu, Edu!
—Claro Denise. Nem em sonho eu vou abrir o bico sobre a relação da Kátia com o Toninho.
—E o que nós devemos fazer de agora em diante, Denise?
—Olha Edu, agora é deixar rolar porque, como eu já lhe disse, a Vera está ciente que a Ticiane sabe tudo sobre nós. E a recíproca é verdadeira em relação à menina.
Temeroso sobre uma possível reação negativa da Vera, e a consequente mudança dos seus planos em relação a nós, ou especialmente à minha pessoa, eu lhe perguntei:
—E se ela me deixar por causa disso, Denise?
—O que será de mim, meu Deus?
Denise continuou:
—Com certeza foi mesmo um choque pra Vera, Edu.
—Mas, sobre você e ela continuar juntos, acho que não terão problema.
Porém, nas entrelinhas, ela disse algo que deixou-me intrigado:
—Só não sei dizer qual será o meu fim nessa história toda, pois ainda não decidi nada.
Depois, voltou ao assunto:
—Mas, de qualquer forma, Edu, faz parte do processo. Não foi ela quem escolheu isso?
—Ela estava toda sim senhora, dizendo que é relacionamento poliamoroso, coisas modernas e tal?
—Agora aguente!
E esnobou a situação:
—A própria Ticiane disse que isso é putaria, Edu!
— E das bravas!
—E falou que agora vocês dois terão que assumir.
Eu tive que concordar:
—Sim, Denise. Sua irmã vivia me dizendo que quem entra na chuva é pra se molhar; que somos vacinados; que somos nós quem pagamos as nossas contas; e que ninguém tem nada com isso.
—E foi bom ela ter assumido pra sua filha.
Encerrada a longa conversa, já pensando em retribuir a parceria e a cumplicidade da Denise para comigo, falei algo que, no íntimo, a deixou super feliz:
—Mas já que a Vera sabe que a Ticiane está ciente do nosso rolo, vamos precisar de você novamente, amor.
—Precisar de mim pra quê, Edu?
—Tá doido? Perguntou-me desconfiada.
—Olha Denise, já somos adultos, e como o jogo “está aberto”, eu vou continuar dormindo com a Vera no nosso quarto, mesmo nos dias em que a Ticiane estiver lá em casa.
—Afinal, a enteada já disse que isso tudo é putaria, né!
E brinquei dizendo:
—Então vamos todos foder!
Comedida, Denise fez-me seguidas observações:
— Mas, também, não é tanta putaria assim, como ela pensa!
—Tudo bem que as duas já saibam de tudo, mas você não está querendo que continuemos dormindo nós três juntos, com a Tici na nossa casa né, Edu?
E, curiosa em saber qual seria a sua participação em tudo isso, Denise perguntou-me:
—Mas, aonde eu entro nessa história, Edu?
Eu lhe respondi:
—Não, faremos nada assoberbadamente, Denise.
—Só quero que você me deixe dormir sozinho no nosso quarto, com a sua irmã, e que você e a Ticiane também durmam sozinhas, no quarto dos meninos, entendeu?
—Você me faria esse favor, Denise?
Escondendo sua satisfação, Denise me diz:
—Acho que sim, Edu.
Fazendo-se de difícil, ela falou:
—Essas coisas são complicadas. Preciso pensar com calma.
—Mas, de repente, eu posso sim, conversar com a Tici, e daí eu e ela ficamos no quarto dos meninos, pra você trepar com a Vera na nossa cama.
Eu a enalteci:
—Se você conseguir isso, será ótimo, Denise.
—Você é demais!
Ambos voltamos para casa felizes com o que havíamos planejado, mas, escondendo um do outro que estaríamos unindo o útil ao agradável. Na verdade, se acontecesse conforme prevíamos, quase todos os finais de semana, Denise passaria a ter a companhia da minha enteada para foderem juntas num quarto, e eu com a Vera no outro.
Depois, refletindo melhor, deu-me tesão imaginar o fato de a Ticiane ter conhecimento do meu caso com a sua mãe, ainda mais agora, que ela, Ticiane, também estava fodendo escondido e bem gostoso com a minha esposa. Por um momento senti-me novamente corno, desta vez, de uma mulher e, para piorar, da minha própria enteada.
Mas, não me importei muito com isso. Com certeza, se soubéssemos conduzir o imbróglio teríamos diversão das boas para todos.
Entretanto, foi inevitável voltar-me à lembrança das duas se pegando na borda da piscina, e eu em excitar-me, de novo, com a recordação da buceta depilada da novinha.
Porém, às vezes, em crise existencial, volto com a clássica pergunta a mim mesmo: será que existe no mundo algum homem que ainda queira ser corno como eu?
Continua no próximo conto...
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