A campainha da sala da casa grande toca, e eu decido abrir para receber a mais nova ilustre moradora da Fazenda Montenegro.
Pietro: Eu abro – lá estava ela Paula Almeida, futura nova empregada da fazenda e minha aliada na vingança contra os Montenegro – Seja bem-vinda senhora.
Paula: Obrigado meu jovem, prazer sou a Paula, candidata a nova governanta da fazenda – diz estendendo a mão para mim, que a comprimento.
Pietro: Pietro Becerra, enfermeiro da Dona Catarina.
Catarina: Quem é? A candidata a governanta já chegou? – a senhora vem em direção a sala perguntando sobre a pessoa que chegou – Paula é você? Não acredito queridinha a quanto tempo que não te vejo – abraçando emocionada Paula que também está emocionada pelo encontro – De repente você sumiu, desapareceu completamente do mapa, busquei informações sobre você e sobre seu filho, como se chamava ele mesmo... Ahh Arthur, por onde anda aquele menino, abandonou o Fernando e o deixou desolado – escutar aquelas palavras me deixaram muito mal, imaginar todo o sofrimento que Fernando deve ter sofrido por causa dos malditos irmãos Montenegro me fazem ainda mais querer realizar a vingança e agora com minha mãe do meu lado tudo será mais fácil.
Paula: Dona Catarina tanta coisa aconteceu depois daquele dia a 15 anos atrás, naquele dia uma irmã minha me ligou dizendo que queria voltar a se aproximar de mim e conhecer seu sobrinho, meu Arthur, ela já tinha tudo pronto para nós irmos para São Paulo conhece-la, mas algo muito doloroso ocorreu no dia que a gente que nós íamos viajar, o carro em que estávamos capotou e meu menino Arthur acabou falecendo ali mesmo – minha mãe desaba em um choro pesado e eu não consigo controlar os sentimentos e as lágrimas começam a rolar. A Dona Catarina consola minha mãe sem imaginar que a morte de Arthur foi devido aos seus filhos que tiraram toda a pureza que existia naquele menino que tinha sonhos e hoje se tornou um ser frio e vingativo.
Catarina: Sinto muito Paula, não consigo nem imaginar a dor de perder um filho – abraça minha mãe que olha para mim e sussurra que tudo vai dá certo.
Paula: Foi difícil seguir adiante sem meu menino, fui morar com minha irmã, mas ela viveu pouco tempo depois que cheguei lá, seus filhos todos loucos por dinheiro me expulsaram da casa e me deixaram na rua sem nada, a solução foi viver em um abrigo durante muitos anos, mas como minha vida nunca foi fácil a alguns dias atrás o abrigo fechou e me lembrei da senhora e vim aqui te clamar por tudo que é mais sagrada um emprego para que eu possa viver os poucos dias que me resta de vida.
Catarina: Claro queridinha, não precisava nem pedir você sabe que sempre serei grata por tudo que me fez e por minha família, e saiba que tanto você quanto eu viveremos muitos anos ainda, principalmente agora que tenho um anjo me cuidando em todos os momentos – se dirige para mim que me aproximo dela com seu chamado – Venha cá queridinho quero lhe apresentar a Paula. Pietro essa mulher que você está vendo aqui é alguém que fez muitas coisas por essa família e hoje volta a trabalhar aqui conosco como a governanta dessa fazenda. Paula esse é o Pietro, um ser de Deus que chegou na minha vida e está me ajudando na recuperação de minha doença, se não fosse por ele talvez não estive mais nessa terra.
Pietro: Não pense assim Dona Catarina – digo afagando seus ombros – A senhora é muito forte e como mesma falou vai viver muito ainda. Olá Dona Paula já nos apresentamos na entrada e retifico meus votos de boas vindas espero que a senhora traga muitas coisas boas a todos desse lar.
Paula: Muito obrigado jovem, espero realmente trazer muita alegria para as pessoas que vivem aqui na Fazenda – tenho certeza que a senhora vai fazer meus dias aqui muito mais alegres mãe – Dona Catarina eu quero começar agora mesmo a trabalhar.
Catarina: Por mim pode começar queridinha, Pietro pode levar a Paula para o quarto dela.
Pietro: Sim senhora, venha por aqui Dona Paula te levarei ao quarto – guio minha mãe até quarto onde ela dormirá e para minha felicidade ela dormiria também na casa grande ao lado do meu quarto isso facilitará e muito meus planos. – Dona Paula aqui é onde a senhora vai ficar – abro a porta do quarto e ele era semelhante ao que eu durmo, cama, penteadeira e um guarda-roupa – Mãe esse quarto na casa grande facilitará muito para que a gente possa vigiar todos os passos dos Montenegro – digo sussurrando para que ninguém além de nós possamos escutar a conversa.
Paula: Sim Arthur, sabia que Catarina não se negaria a me acolher aqui e assim poderemos seguir adiante no plano de vingança.
Pietro: Isso mesmo, iremos iniciar a vingança hoje mesmo, mas por favor não me chame de Arthur a senhora sabe que ele morreu a quinze anos atrás, em hipótese alguma me chame mais assim por favor – falo exaltado, eu não quero que ninguém me chame de Arthur, ele não existe mais.
Paula: Tudo bem Pietro, desculpe-me vou tomar um banho breve para começar a preparar o almoço – noto que ela fica chateada pela maneira pela qual falei e peço perdão.
Pietro: Mãe me desculpe pela forma que falei é que quando escuto esse nome tudo dentro de mim se corrói. Vou deixar a senhora tomar banho e irei medicar Dona Catarina – abraço Paula e saio do quarto.
NA EMPRESA DE LATICÍNIOS
Marisa: Posso entrar – diz batendo na porta de uma das muitas salas da empresa de laticínios dos Montenegro, que se situa a alguns quilômetros da fazenda ainda em Poço da Mata.
Pedro: Entre minha linda, você sabe que pode entrar aqui a hora que quiser – diz se levantando de sua imponente cadeira indo em direção de Marisa e a beija calorosamente, que após o beijo dá um forte tapa na cara dele – Você tá louca?
Marisa: Eu que estou louca? Tem certeza que eu que estou louca? – grita sem controle.
Pedro: Fala baixo sua desgraçada – diz calando Marisa com a mão, quando nota que ela está controlada tira a mão de sua boca – O que ocorreu para você estar assim?
Marisa: O que houve é que desde a chegada daquele viado de merda do enfermeiro da sua amada mãe minha vida está sendo um inferno, aquele infame está se insinuando para o Thiago na cara dura e você acha ainda quer que eu fique calma?
Pedro: Você nunca sentiu ciúmes do Thiago e agora tá agindo assim cunhadinha – diz dando beijos breves e mordidas no pescoço da mulher de seu irmão.
Marisa: Talvez porque nenhuma pessoa tenha se insinuado para o Thiago na minha frente, eu quero aquele empregadinho fora da minha fazenda agora!
Pedro: Não mesmo Marisa, aquele gostosinho ainda vai rodar na minha pica aí depois quem sabe eu deixe que você tire ele lá da fazenda seja como for.
Marisa: Seu merda, não muda mesmo por isso sou louca por você – diz alisando o pênis de Pedro que já dava sinais de vida dentro da calça.
Pedro: Vai gostosa, bota essa rola pra fora e começa a mamar que eu vou te dá o leitinho que você tá precisando pra ficar calminha – segura nos ombros de Marisa e a ajoelha, ela abre o zíper da calça dele e começar a beijar a glande do pênis de Pedro – Isso caralho, chupa essa pica, chupa.
Marisa: Vai cunhadinho, olha como chupo essa piroca, ela é muito melhor do que a daquele fraco do teu irmão – estimula o orgasmo de Pedro que ejacula fortemente em sua boca – Ah que delicia essa gala quente na boquinha gostoso.
Pedro: Puta do caralho, essa boca é um paraíso – diz extasiado após o clímax da relação.
NO ESTABULO DA FAZENDA
Decido ir conhecer os outros ambientes da fazenda e vou para a área onde fica os cavalos, talvez guiado pela esperança de quem sabe encontrar Fernando por lá. Chegando lá percebo que não tinha ninguém além de mim e alguns cavalos.
Pietro: A vida nesse lugar é tão pacata, diferente daquela que vivia em São Paulo. Esse lugar me traz tantas lembranças, de quando ainda tinha os sonhos eram puros de quando ainda acreditava no amor, quando o Arthur ainda existia e dos seus momentos felizes nesse estabulo.
Fernando: VOCÊ É O ARTHUR?
CONTINUA...