SANGUE RUIM - Última parte
Naquele momento, o mulato tinha a língua metida no ânus de Beta. Ela dava uns gritinhos safados, adorando a putaria. Sua vulva não parava de pingar gozo.
- Ahhhhhhhhhh, seu Jorge, nunca gozei tanto na minha vida. Lambe minha xoxota agora, ela está pingando mel.
Ele a virou de frente para si e fez o que ela estava pedindo. Nem bem lhe lambeu o grelo, ela espirrou esperma em seu rosto.
- Puta que pariu. Que homem gostoso, meu Deus...
Então, ele lhe enfiou o dedo no cu, enquanto chupava seu clitóris pronunciado. Ela começou a urrar e a se tremer toda.
- Não, por aí não, que eu me acabo toda...
- Gosta de dar o cuzinho?
- Siiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm, mas meu namorado nunca queria. Acho que tinha nojo, aquele porra...
- Pois eu não tenho. E adoro um cu. Dá pra mim?
Ela se virou depressa, sem nem esperar que ele tirasse o dedo do seu traseiro. Voltou a esfregar a bunda em sua boca. Ele, que estava sentado na borda da cama, levantou-se. Apontou a cabeçorra para as pregas dela e avisou:
- Agora, fique paradinha. Vou enfiar devagarzinho...
- Vai. Agora. Mete sem pena. Eu aguento! - Disse a ruiva, arreganhando a bunda com as mãos.
- Ahhhhhhhhhhhh, caraaaaaaaaaaaaaaaaaalho...
Num instante, ele tinha tudo dentro. Ela começou a chorar. Dava pena. Mas o mulato sabia que ela estava gozando. Ficou parado, enquanto ela se acostumava com o rebolo dentro do cu. Então, ela começou a mexer a bunda, num rebolado bem sensual.
- Não goza agora... não goza... não...
Ele a apertou forte, pela cintura e por trás, e ela abriu muito os olhos e a boca. Urrou:
- Me fode, caralhooooooooooo. Vai. Vai. Vai-vai-vai-vai-vaaaaaaaaaaaaOdilon gozou. Uma gozada forte, que a fez dobrar as pernas. Desencaixou-se do pau dele. Caiu ajoelhada, arfando. Ele lhe esfregou o cacete pingando porra em seu rosto. Ela abocanhou a rola com uma fome danada. Chupou com tanta gula que deixou o pau do mulato doído. Aí, ele se atirou de costas na cama, exausto. Ela subiu encima dele e enfiou a boceta no cacete bambo. Deu um grito de prazer. Depois, caiu sobre o mulato.
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Depois de levar a ruiva de volta para o local de trabalho dela, Odilon seguiu no mesmo táxi para o puteiro. Queria saber como estavam as coisas por lá. Mas não encontrou ninguém no local. Então, foi para o restaurante chinês, agora de sua propriedade. Estavam todas lá.
O negócio estava quase que totalmente mudado. Apenas uma pequena ala ficou reservada a clientes orientais. Tinha cerca de meia dúzia de mesas. Por conta própria, elas haviam contratado um decorador, que sempre aparecia no puteiro e conhecia as mulheres. Ele cobrou uma pechincha, apesar de ter ficado chateado por causa do futuro fechamento do prostíbulo.
- Estamos todas suadas, não se aproxime de nós. - disse a loira puta.
Neide, no entanto, se acercou dele e o beijou no rosto. Pingava suor, mas parecia estar feliz. Já passavam das dez da manhã. Na porta fechada, havia um cartaz informando que o imóvel estava sob nova administração, e que em breve reabriria. Aí, o telefone celular do mulato tocou em seu bolso. Saiu de perto das mulheres, assim que soube de quem era a ligação.
- Que surpresa, minha bela. Já chegou à China?
- Não. Resolvi passar mais um tempo no Brasil. Ao invés de rumar para casa, peguei um voo para o Rio de Janeiro. Sempre quis conhecer esta cidade, e não iria perder a chance estando tão perto. Quer vir para cá, para passar uns dias comigo?
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Estava tudo acertado. O mulato falou com a advogada, explicando ter que fazer uma viagem urgente. Mas não disse nada sobre a japonesa. Ela, no entanto, parecia desconfiar. Prometeu não contar de sua evadida ao amante delegado. Pediu que Odilon assinasse uns papéis, tornando-a sua representante legal, e disse que ele podia ir tranquilo. Ela acabaria com a raça das duas vigaristas: tia e sobrinha.
Ele pediu mais um favor: que ela, de vez em quando, orientasse as putas. Quando a ninfomaníaca perguntou como ele havia conseguido dinheiro para comprar o restaurante, desconversou. Mentiu, dizendo que pedira um empréstimo a um banco, para pagar em parcelas pequenas. Claro que ela não acreditou. Mas disse:
- Vá lá, ser feliz. Eu também acho que encontrei meu par perfeito. O delegado fode muito! Mas vou querer matar a saudade de você, quando voltar...
Para as putas, o mulato alegou ter que viajar para resolver um problema de família. Deu-lhes a incumbência de botar o restaurante para funcionar. Enquanto ele não voltasse, a puta loira poderia morar na casa de Boa Viagem. Faria companhia a Neide, e não deixariam a vigarista sozinha. Qualquer coisa, poderiam ligar para ele. E foi-se embora.
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Havia-se passado mais de três meses. A advogada o esperava no Aeroporto dos Guararapes. Fizera questão de buscá-lo, para lhe dar as boas novas:
- A puta advogada e sua sobrinha, finalmente, estão no presídio. Irão pagar pelos seus crimes. Meu homem descobriu que andaram até matando clientes. Conseguimos provar. Então, prego batido e ponta virada, meu anjo. Você está bem?
- Estou ótimo. Obrigado. Foram umas férias maravilhosas.
- Não quer me dizer com quem estava? Prometo não ficar com ciúmes.
- Você já adivinhou, desde que viajei. Notei isso em teu olhar.
- Então, fico feliz por ti. Cadê ela?
- Finalmente, viajou de volta para casa. Mas ficou de retornar aqui qualquer dia.
- Por que não foi com ela? Poderia ter sido a tua chance de ser feliz.
- Sou feliz do jeito que estou. Não saberia viver fora deste país. E adoro o meu Recife.
- Você é um idiota. Mas um idiota maravilhoso. Fico feliz em ter te conhecido. Vai fazer uma visita ao teu restaurante?
Pouco depois, ele era recebido por beijos e abraços das amigas putas. Aliás, ex-putas. O restaurante estava funcionando maravilhosamente bem, sob a direção das amigas. Nem pareciam prostitutas. Todas se vestiam muito bem e perderam os gestos afetados. A loira estava muito bonita. Mas, ele estranhou não encontrar a negra.
Disseram que ela estava na casa de Boa Viagem, e ele foi para lá. Tinha sido convidado pelas meninas para que provasse a comida chinesa que ele tanto gostava, feita por elas. As mulheres haviam aprendido a preparar seu prato predileto. Mas ele declinou do convite. Na verdade, não gostava tanto do macarrão shop-suey. Ia ao restaurante para tentar comer a chinesinha, que agora estava numa colônia penal feminina. Havia sido presa junto com o cúmplice, o detetive Gustavo.
Quando chegou à residência, com as malas, não tinha ninguém esperando. Sentiu um baque no coração. Será que a negra havia resolvido ir embora? Gostava dela, apesar de achar que adorava mais a japonesa. Mas, um bilhete pregado na porta, dizia que ela o estava esperando na praia. Era bem perto dali. Só tinha que atravessar duas ruas paralelas. Deixou as malas dentro de casa, vestiu um calção de banho e foi para lá.
A praia estava apinhada de gente. Não conseguiu avistar a negra. Estava procurando-a com o olhar, quando lhe taparam os olhos. Ele sabia que era ela. Só não sabia que iria encontrar aquele mulherão na sua frente.
Neide estava irreconhecível. Belíssima, com um corpo tipo violão e pernas grossas, que causava inveja a outras mulheres. Havia perdido a habitual magreza. Sua silhueta estava exuberante. Ele deu um assobio.
- Gostou? Tentei ficar bem bonita para quando você voltasse. A loira muito me ajudou a conseguir meu objetivo. Pagou-me até academia, do próprio bolso. Agora estamos ricas, sabia? O restaurante está dando muito dinheiro. Guardamos a tua parte.
Ele estava maravilhado com o corpão dela. Percebeu que os homens que passavam a olhavam com gula. Ela nem parecia aquela mulher esculhambada que tinha conhecido. O que um bom trato não era capaz de fazer?
- E agora, vamos fazer o quê? - Perguntou ela, com uma carinha ingênua.
- Vamos para casa. Quero foder bem muito esse teu corpo maravilhoso!
FIM DA SÉRIE