Peguei uma mesa e mandei mensagem avisando que já tinha chego, ele avisou que estava estacionando. Derrepente ele entra pela porta, ele estava especialmente lindo aquela noite vestindo uma bermuda jeans, uma camiseta preta meio desbotada e um chinelo havaiana. Não pera, eu me produzi nível Hollywood e ele me vem de havaiana pro encontro.
Eu: E ai cara, que lugar da hora mano, não fazia ideia disso aqui!
Eduardo: Então já sou cliente a um tempo, quando tô afim de curtir um ambiente mais rockzinho venho pra cá pra esquecer os problemas.
Eu: Muita massa, espero voltar outras vezes e de preferencia contigo.
Nos encontros sou meio tímido em avanços, mas eu me sentia tão a vontade com ele agora que acabava falando as coisas sem pensar, eu notei que ele ficou um pouco envergonhado talvez por não esperar essa minha fala, mas serviu pra quebrar o restante de gelo que tinha entre a gente e mostrar que os dois lados estavam interessados na mesma coisa. Dali pra frente a conversa seguiu cheia de galanteios e brincadeiras bobas, o tempo passava voando junto com ele, fazia muito tempo que eu não me divertia tanto com alguém.
Eduardo: Topa fazer uma trilha no fim de semana? Tem um lugar que eu tô a tempo pra conhecer, mas não tinha parceria.
Eu: Puts falou em trilha eu to dentro, aonde é?
Eduardo: Cara é meio longinho ...
Nesse momento somos interrompidos por um rapaz visivelmente bêbado, para qual a nossa surpresa era o maldito e insolente filho do Seu Carlos, o Vitor. Aos berros ele fala:
Vitor: E ai viadinhos, então foi tu que mandaram lá pra dar a bundinha pra esse Mauricinho e conseguir fechar o negocio?
Aquela frase caiu como uma bomba na mesa, o Eduardo ficou extremamente constrangido, e por ser o Vitor o patrão dele, ele se encolheu no canto da cadeira sem nenhum sinal de reação, provavelmente temendo alguma retaliação. No mesmo momento vendo a situação levantei rapidamente e o agarrei pelo colarinho.
Eu: O que que tu falou? Tu tá louco rapá? Além de fazer aquele papelão e colocar em risco a empresa que teu pai tanto lutou pra construir, tu ainda tem a cara de pau de vir aqui ofender o Edu que se dispôs a concertar a cagada que tu fez.
Vitor: Para cara, tá me machucando - eu obviamente não o soltei e então ele gritou mais um vez: me solta seu viadinho!
Eu fiquei tão furioso que com toda a minha força joguei ele pra longe, fazendo ele cair no chão. Nesse momento o Eduardo levantou e tentou me acalmar, pedindo pra eu deixar quieto porque o Vitor estava muito bêbado e não valeria a pena sujar as mãos com um cara tão baixo e babaca como ele. Voltei minha cabeça pro lugar, nesse momento os garçons e clientes já nos observavam atentamente, e um deles, conhecido do Edu viu a situação e logo tratou de tirar o babaca do Vitor dali de dentro.
Eu nunca tinha passado por tanta humilhação e ainda mais junto com uma pessoa tão bacana quanto o Eduardo. Sem nem pensar duas vezes o abracei no mais apertado de todos os abraços que eu poderia dar. Senti ele soltar o ar de uma só vez, o que me fez entender o quanto ele precisava aquele abraço. Sentir o corpo dele tão colado no meu, o cheiro dele, o calor do corpo dele, foi uma sensação que eu jamais iria esquecer. Eu percebi que ele estava se segurando pra não desabar em prantos. Rapidamente fui até o balcão e pedi que fechassem a nossa conta. Saimos dali e fomos em direção ao meu carro e entramos.
Eduardo: Mas e o meu carro, tenho que levar ele embora.
Eu: Relaxa falei com o teu amigo ali, ele disse que o carro pode ficar no estacionamento até amanha sem problemas.
Eduardo: Tá bom.
Eu: Vou te levar pra um lugar, posso?
Eduardo: Pode. – Senti um certo tom de duvida dele, mas segui firme.
Fomos em direção a lagoa da Conceição, viemos conversando durante o caminho sobre o que tinha acontecido no bar e eu disse pra ele não dar bola pro que o Vitor tinha dito. Com o tempo o Edu foi relaxando. Minha familia tem uma casa na beira da lagoa, com um jardim todo arborizado, um dos meu lugares preferidos pra fugir do estresse e da correria do dia a dia. E sim, eu já tinha planejado levar ele pra lá depois do chope, por isso já estava com a chave e pedi pra minha mãe que não inventasse de aparecer por lá ate domingo, minha mãe é super minha parceira. (Nós próximos capítulos eu falo mais da nossa relação) Chegamos na casa, estacionei meu carro no pátio e entramos na sala que tem um vista espetacular pra lagoa e sentamos no sofá.
Eu: Então Eduardo.. – Ele me interrompeu
Eduardo: Pode me chamar de Dudu.
Eu: Ta bom, Dudu. Quer beber alguma coisa?
Eduardo: Não, tô bem de bouas valeu.
Eu: Ah sério? Espera aí já sei!
Corri na cozinha, abri a geladeira e peguei uma garrafa de champagne Veuve Clicquot que minha mãe sempre deixa pra ocasiões especiais, sabia que ela provavelmente me mataria de ter pego sem pedir mas era por uma boa causa. Peguei 2 taças e um balde de gelo e fui rumo a sala. Eduardo estava tão lindo, e eu era o mais bobo de todos os homens por velo ali sentado no meu sofá tá lindo.
Eu: Surpresaaaaa!!!!
Eduardo: Champagne? Ah já sei comemorar a vida, o negócio….
Nesse momento eu interrompi sua fala, já servindo o champagne nas duas taças
Eu: Não, dessa vez é somente pra comemorar nós dois! E a felicidade por ter te conhecido.
Eduardo: Também estou super feliz de ter te conhecido!
Ele suspirou e senti seu olhar ficar meio vago então ele mudou completamente o assunto.
Eduardo: Que casa incrível e que lugar, não imaginava que existia um refugio desse tão próximo do centro da ilha.
Tínhamos passado por muita coisa naquela noite, entreguei a taça em sua mão e fizemos um brinde.
Os dois: Saúde!!!!!!
Eu: Eu amo isso aqui, venho aqui desde criança, essa casa era dos meus tios e quando meu tio faleceu, minha mãe comprou porque minha tia não queria mais viver aqui. E foi ai que nós viemos morar em Floripa.
Eu senti que algo tinha despertado dentro da cabeça do Eduardo, algo que até então estava adormecido porque ele mudou o semblante completamente, ficou quieto e meio cabisbaixo.
Por hoje é isso galera!
Porque será que o Vitor não reagiu no momento da discussão, afinal ele tinha a mesma força? Porque o Eduardo ficou assim derrepente? E esse conhecido do Eduardo no Bar, que logou tirou o Vitor de dentro bar? E o que diabos o Vitor fazia naquele bar!
Espero que estejam curtindo galera! Sugestões, dúvidas só deixarem nos comentários. Vou respondendo a partir de agora no final das próximas publicações.
Beeijo
Little Boy: Eita que a mente de vocês já voa longe, mas a tua teoria é boa hein. Fica ligado que alguns acontecimentos irão marcar esse primeiro encontro.
Bruninhooo: Valeu que bom que estás gostando! Floripa é um lugar lindo, não nega ser conhecida como a ilha da magia e dos boy magia. HEHEHEHEH
VALTERSÓ: Hoje em dia com as redes sociais da de achar até o CPF do indivíduo kkkkkkk, Edu bem stalker isso sim.
Healer: Cheio das teorias também né, mas o Vitor é embuste Deus me dibre.
Sharon Martins: Será que foi tudo de caso pensado, ou só uma mera coincidência
Atheno: Espero que ele continue assim ;)
KayoBS: Obrigado, segue acompanhando ai que tem bastante coisa pra acontecer!!!
Arrow: Uma boa teoria hein, meio romântica hahahahah mas ainda assim boa. Tem muita agua pra passar por debaixo daquela ponte ainda.