Um pesadelo que virou realidade

Um conto erótico de MarquimCD
Categoria:
Contém 1944 palavras
Data: 17/03/2018 09:22:05

Paulo tinha 15 anos na época em que seus pais morreram tragicamente em um acidente de carro durante uma viagem de férias. Ele havia ficado na casa de seus avós por isso escapara do trágico destino. Era filho único, sua família era pequena e humilde morava numa cidadezinha no interior de São Paulo.

Após o enterro de seus pais logo veio a questão a solucionar, quem ficaria com a custódia de Paulo? Seus avós eram muito velhos e bem pobres, não tinham condições de custear os estudos dele nem tampouco sustentar suas despesas. Os outros parentes alegaram que já tinham vários filhos e suas despesas, assim também não poderiam assumir tal responsabilidade. Quando tudo parecia perdido e já se pensava em entrega-lo à assistência social, uma tia distante que poucos conviviam, chamada Cláudia, disse que ficaria com o menino e o levaria para morar com ela em São Paulo. Ela vivia junto com seu companheiro Haroldo. Cláudia nunca havia tido filhos e nem casado de fato, Haroldo estava mais para alguém que apenas vivia junto com ela, como funcionário de confiança, do que mesmo para marido. Cláudia tinha seus 45 anos, morena, era uma coroa bonita, pernas grossas, bumbum grande e chamativo, muito charmosa... morava na capital, parecia estar tranquila financeiramente, morava numa casa grande, com muitos quartos, tinha um ar não muito simpático, jeito frio e misterioso. Haroldo também mostrava um ar de poucos amigos, olhar enigmático, era alto e forte, discreto, não era de falar muito. Eles seguiram para a casa dos avós de Paulo onde ele estava morando. Chegando lá seus avós apresentaram Paulo à Cláudia e disse, meu filho essa é sua tia e você irá morar com ela em São Paulo, ela com certeza terá melhores condições para lhe criar e lhe proporcionar uma vida melhor...Paulo se despediu de seus avós e sem muita cerimônia entrou no carro importado de sua tia e seguiram viagem. No caminho o garoto ainda choramingava um pouco lembrando de seus pais, Cláudia parecia não ter muito jeito com crianças, não conversou muito mas disse que ele ficasse despreocupado que ela iria cuidar muito bem dele, que não iria lhe faltar nada. Você vai estudar numa ótima escola, vai ter seu próprio quarto, suas roupinhas, você será tratada como a filha que eu sempre sonhei ter. Paulo arregalou os olhos e pensou, será que eu ouvi direito? Filha?? Devo estar enganado...na mesma hora ele não percebeu Haroldo, que estava dirigindo o carro, sorriu levemente no canto da boca ao ouvir Cláudia dizer isso.

Chegaram em casa já tarde da noite, Cláudia disse que iria direto para o quarto e pediu que Haroldo mostrasse a Paulo onde ele iria ficar. Haroldo subiu as escadas e abriu a porta de um quarto grande, bem espaçoso, tinha uma cama de casal grande, ar condicionado, tv, tudo muito chique e parecia ser bem confortável. Paulo entrou, observou tudo, mas achou estranha a decoração e as cores serem um pouco femininas, havia um tom de rosa predominante...Haroldo disse pra ficar a vontade e saiu...Paulo encostou sua mala no chão e ficou a observar o quarto, seus detalhes...viu um guarda-roupas grande e bonito, seguiu pra ele e quando abriu as portas tomou um susto! Ele já estava cheio de roupas, mas todas eram roupas femininas...muitos vestidos, saias, várias lingeries, maquiagens...ficou intrigado pensando em quem havia morado ali, e porquê deixaria todas aquelas roupas... mas deixou pra lá, estava muito cansado da viagem pra pensar em alguma coisa e se preparou para dormir. Naquela noite ele ainda chorou bastante a ausência dos pais, mas acabou dando graças por ter sido acolhido por sua tia e por estar numa cama tão macia e confortável.

No dia seguinte logo bem cedo fui surpreendido por minha tia Cláudia me acordando...

- Bom diaa bela adormecida!!! Dormiu bem? Gostou do seu quarto, da sua cama?

- Bom dia tia Cláudia!! Sim, adorei, muito bonito e agradável...

- Vamos descer pra tomar café, a mesa já está pronta!

Fui ao banheiro, escovei os dentes e depois desci para o café. Na mesa já estava Haroldo sentado, lendo m jornal, quando me viu deu um bom dia e nada mais disse...respondi o cumprimento e sentei-me à mesa. A mesa estava bastante farta, muitas frutas, pães, bolos, iogurte, suco...eu nem sabia por onde começar, não estava acostumado com tanta fartura. Tia Cláudia sentou-se depois e com ela trazia alguns frascos, pareciam capsulas ou comprimidos...

- Paulo, antes de comer tome essas vitaminas, você está muito magrinho, elas lhe farão bem!

- Sim tia Claúdia...tomei uns quatro comprimidos e em seguida tomei o café.

- Todas as manhãs e no início da noite quero que você se habitue a tomar esses compridos, tá bem?

- Sim senhora tia Cláudia...

Após o café da manhã conversamos um pouco sobre como seria a nossa rotina, onde eu iria estudar, tia Cláudia disse que já estava providenciando tudo pra mim, Haroldo não trabalhava, ele passava o dia auxiliando nas tarefas da minha tia, inclusive dirigindo pra onde necessitasse. Ele ficaria responsável por me deixar e buscar na escola, todos os dias. Mas as aulas só começariam no mês seguinte, eu teria um tempo em casa para me acostumar ao meu novo lar e a vizinhança. Minha tia disse pra me arrumar que iríamos dar uma volta no shopping e almoçar por lá. Chegamos no Shopping Sampa Mall, muito grande e bonito, passeamos bastante, ela entrou em várias lojas e fazia questão de mostrar os vestidos que ela iria comprar...

- Olha esse Paulo, não é lindo?? Vem cá, sente esse tecido como é gostoso...

- Ela me fazia tocar no vestido, passar os dedos, sentir na pele...é sim tia, parece bem confortável, né?

- E são sim, são uma delícia no corpo, a gente se sente leve com eles...

Continuamos o passeio, e sempre que ela gostava de alguma coisa me mostrava, pedia minha opinião sobre a cor, modelo, sobre o tecido...e eu sorria meio sem graça mas dava minha opinião do que eu achava, mesmo sem entender. Nessa hora me veio a lembrança do guarda-roupas no meu quarto, que estava cheio de roupas femininas...seriam da tia Cláudia? Talvez roupas que ela não mais quisesse, já usadas...não dei importância a minha curiosidade, e tampouco tive coragem de questioná-la sobre isso...continuamos o passeio e entramos numa loja só de lingeries. Puxa, nessa eu fiquei meio envergonhado viu!! Só havia mulheres lá, olhando, comprando...praticamente o único homem era eu...mas minha tia não parecia se importar com isso e continuava a olhar as calcinhas, os sutiãs, corpetes, meias com rendas, camisolas, babydolls...ela parecia sedenta, olhava tudo e colocava numa cesta que a vendedora havia lhe dado...quando escolheu tudo que queria seguiu para o provador. Eu parei quando percebi que ela seguia pra lá e comecei a procurar um lugar para sentar e esperá-la...mas ela olhou pra trás e me chamou, disse que acompanhasse ela. Entramos numa espécie de closet, onde tinha uma cabine e um espelho bem grande, só estávamos nós...

-Ela disse, senta aí Paulo, enquanto eu experimento aqui algumas coisas...

- Sim senhora tia...

- Após alguns minutos, tia Cláudia sai vestindo um corpete branco, com um sinta liga, meias com rendas...e fica na minha frente, caminhando na frente do espelho e me pedindo opinião...

- Nossa eu fiquei na hora mudo...eu tinha apenas 15 anos, nunca tinha visto uma mulher assim de lingerie tão de perto, e tia Cláudia era um mulherão!!! A lingerie realçava suas curvas, seu bumbum, suas coxas...eu gaguejava...está linda tia Cláudia, linda mesmo!!! E logo baixava a cabeça envergonhado...

- Ela disse: não precisa ficar encabulado seu bobo...eu quero sua opinião. O que você acha? Será que Haroldo vai gostar rsrsrsrsrs....

- Eu disse: claro que sim tia! A sra está muito atraente!!!

Ela parecia estar me testando, sei lá. Ela chegava mais perto e ficava me mostrando os detalhes da lingerie, a costura, explicando que o corpete moldava sua cintura e as meias deixavam suas pernas mais grossas...e o fio dental da calcinha não incomodava porque era feito de um tecido confortável e sem costuras...Eu observava tudo e apenas confirmava positivamente com a cabeça...Ela entrou na cabine e começou a provar outras lingeries...ora ela saía com um conjunto de calcinha e sutiã, outra hora ela vestia uma camisola longa toda de seda com detalhes em renda nas costas e por ela dava pra ver todo o contorno do seu corpo, depois vinha com uma camisolinha curta que mal cobria o seu bumbum, sempre vestindo uma calcinha fio dental, todas muito sexys e lindas...ela provava, tirava e jogava pra mim dizendo que iria levar todas. Ela jogava a camisola em cima de mim e dizia pra eu guardar, quando eu tocava nela na hora era possível sentir o calor no tecido e o cheiro do perfume da minha tia. Nossa eu já estava zonzo com tudo aquilo, não posso negar que fiquei muito excitado, tive que disfarçar várias vezes pra ela não ver que eu estava de pau duro...que loucura!!! Finalmente fomos para o caixa pagar o que ela havia escolhido, saímos de lá com muitas sacolas, Haroldo já estava lá fora e quando viu pegou todas e levou para o carro. Em seguida fomos almoçar e depois voltamos pra casa. Ao chegar em casa me sentia exausto e cansado de tanto que andamos naquele shopping, falei pra tia Cláudia que iria subir e deitar um pouco...ela disse que eu poderia ir, e que ela também iria descansar um pouco...

Entrei no quarto e comecei a tirar a roupa...procurei minha mala pra colocar um calção e uma blusa e estranhamente não a encontrei. Eu estava tão cansado que não tive coragem de procurar, deitei na cama de cueca mesmo. Além do cansaço eu sentia uma tontura, um pouco de enjoo também, será que foi a comida? Bom, o sono foi mais forte, desmaiei praticamente e dormi profundamente...Após algumas horas acordei, olhei as horas e já estava anoitecendo, lembrei de tomar os comprimidos que tia Cláudia havia me orientado, eles já ficavam numa mesinha ao lado da cama com um copo d´água. Tomei os comprimidos e me levantei, caramba eu ainda estava de cueca, lembrei de procurar a mala, revirei todo o quarto e nem sinal da minha mala nem das minhas roupas, quando já estava desistindo vi em cima de uma mesa um bilhete, peguei para ler, era da tia Cláudia...ele dizia:

- Paulo, peguei suas roupas para lavar, uma vez por semana fazemos isso aqui em casa aí aproveitei para mandar logo tudo de uma vez, como você vai ficar esses dias ainda em casa, não irá pra escola e nem precisará sair por enquanto, pegue algo do guarda-roupas, não precisa ficar com vergonha tá!?

Beijos, tia Cláudia...

Meu Deus!!! Um arrepio percorreu minha espinha!!! Como assim pegar do guarda-roupas?? Só tinha roupa feminina lá!!! O que vou fazer, carambaa!!! Lembrei de Haroldo, eu poderia tentar usar alguma roupa dele...mas acho que não daria certo, ele era alto e muito forte, suas roupas iriam ficar caindo, não caberiam em mim...e agora!?? Olhei para o guarda-roupas, sentei na cama e fiquei alguns minutos pensando no que fazer. Não encontrei saída, não tinha o que fazer meu Deus...levantei, caminhei lentamente até o guarda-roupas, respirei fundo e abri as portas! Caramba!!! Que situação!!!

Eu não sabia nem o que escolher, aquilo não era pra mim...mas eu não podia ficar andando pela casa de cuecas, nem ficar trancado no quarto até as roupas voltarem da lavanderia...

Continua...

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Comentários

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Gostei da história e estou curiosa para a continuação. Mas me deixou confusa você começar narrando em terceira pessoa e depois mudar pra primeira pessoa. Corrija os erros ortográficos e sua história será um sucesso.

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