Se não fosse o plano teria explodido com aquele vagabundo. Filho da puta!, contudo, contive-me.
- Vamos mudar de assunto. Não viemos falar de Mateus.
Meu sangue fervia de raiva. A fim de afogar a raiva despejo a cerveja em um copo e tomo uma copada boa. Repito a ação e em segundos tomo duas copada de breja.
VIADO. MAS DAÍ QUERER CASAR COM VIADO É DEMAIS. Duas sentenças que me enfureceram. Reverberaram dentro de mim, ofenderam-me em demasia.
- Não gostou de lembrar-se deste episódio?
O cara não se tocou o quanto foi cretino. Diogo não se tocou em momento algum que suas palavras eram agressivas. Suas palavras tinham a capacidade de me ofender.
- Sim, sim. Vamos mudar de assunto. Não viemos falar de Mateus, viemos?.
- Sei o quanto o meu irmão pode ser desagradável.
Mateus desagradável? Paciência, meu Deus, paciência. Ofender-me era uma coisa, ofender Mateus diante de mim era outros quinhentos completamente diferentes. Não sei se suportaria. Não sei se conseguiria me agüentar e não daria um soco neste moleque mimado.
Odeio mauricinho que quer ser playboy e não tem a mínima condição de manter a imagem de playboy. Odeio. Definitivamente falar mal de Mateus não suportaria. Apenas quem tinha o monopólio de falar mal de Mateus, sou eu, eu apenas. Eu poderia maltratá-lo. Outra pessoa não, apenas eu.
Quer saber? Parei de tato, serei direto e agressivo. Tudo ou nada. Não é meu feitio comer pelas beiradas.
- Como disse posso resolver teus problemas. Basta querer.
- A troco de que?
- Uma mão lava a outra, meu caro.
- Humm
- Diogo, tu és um cara bonito, novo, e digamos que quero realizar um fetiche de ficar com um cara novo. De modo que unimos o útil ao agradável, eu te ajudo, tu me ajudas.
- Quer que eu te coma. É isso?
- Não quero apenas uma foda.
- Rolando grana, tô dentro.
Bebeu um gole de cerveja no casco. Creio que agiu assim em comemoração.
- Dinheiro não é problema.
- Lá em Pinheiro vez em quando pintava uma bicha que me oferecia dinheiro, na hora largava pau. Dinheiro é dinheiro. Aqui na faculdade, fiz amizade com um brow, parceiro, o fera, que em off me contou que é assustentado por um coroa cheio de dinheiro. Parece que agora chegou a minha vez. Evan tenha a plena certeza, não irá se arrepender, pois uma coisa que eu sei é foder.
Em meio a tantas palavras agressivas, pelo menos a informação do fato dele saber foder aguçou minha tara instantaneamente ao ponto que sentir uma visgada no pau.
- Bom saber, porque odeio macho sem pegadas. Macho tem que saber foder.
- Eu sei.
- É bom que saiba. Tô com o plano de te pagar bem e não tenho a menor ambição pra jogar dinheiro fora.
- Mas, não vai jogar dinheiro fora. Não vai.
- Assim espero.
- Vou arregaçar esse teu cu. Tenha certeza.
Fez sinal para trazerem mais bebida.
O atendente veio com as cervejas, contudo no momento que iria servir, Diogo interveio.
- Sabe não quero mais breja. Por favor, traga vodca e Red Bull.
O atendente obedeceu à designação de Diogo.
Folgado.
- Serei mil vezes melhor que o Mateus. A propósito, o Mateus deve neste momento tá no folha escutando MPB.
Folha era bar que ficava na Litorânea, a grande sacada às sextas à noite deste bar era música ao vivo, MPB.
- Já pedir para não tocar no nome de Mateus. Quando estiver comigo esqueça o nome Mateus. - Esclareci. – Estamos entendidos? – pontuei.
- Claro.
Misturou vodca e red bull e tomou. Feliz da vida.
- Isso é forte, cara.
- Muito. – concorda esbanjando alegria. – Evan, o que achas de sairmos daqui?
- Quer ir pra onde?
- O lugar é o que menos importa. Vamos cair na noite, beber, dançar e no fim da noite eu prometo que vou te lascar cacete.
Só de ouvi-lo falar vulgarmente meu pau da outra visgada. Não tenho como negar, sou um cara tarado.
- Topo. Você decide pra onde iremos. – Neste exato momento o interprete passou a cantar “roda de samba” de Martim da Vila.
Peço a conta. Pago-a e deixamos o local.
No estacionamento já próximo do meu carro. Perguntei-lhe:
- Sabe dirigir?
- Lógico.
- Então, você irá dirigir. – jogo-lhe as chaves. Ele pega muito satisfeito.
- Verdade, bicho?
- Tá parecendo que estou brincando?
- Porra, cara. Muito bacana de tua parte.
Esse era fácil de iludir. Também pudera qual pé-rapado metido a mauricinho não se sentiria dirigindo meu carro?
- Sou um cara bacana, Diogo.
- Tô percebendo.
- Pode confiar.
Entrei na parte do banco do carona enquanto ele do lado do banco do motorista. Acomodou-se a frente do guidom. Depois, jogou a mochila, contendo os materiais da faculdade, no banco de trás.
- Que carro, cara. – Admirado. – muito foda.
- É do ano.
- Já tinha percebido.
- Saca de carro?
- E também de moto. Sou apaixonado por motos.
- Quem sabe não te dou um moto de presente.
- Verdade?
Parecia um adolescente envolvido com as minhas palavras. Iludido, totalmente crente.
- Desde que, realmente, saiba foder. Pois como já adiantei, não estou disposto em gastar meu dinheiro com quem não sabe foder, tampouco com cara que tem pau pequeno. Odeio pau pequeno.
- Então, se é assim, te aconselho a tirar de tua cabeça qualquer preocupação desta natureza. Não sofro desta doença de não saber foder, tampouco tenho pau pequeno. Eu sou foda, Evan, eu manjo de foder.
O jeito como ele falava me contaminou, ligou o interruptor da tara. Fiquei com vontade de dar para Diogo. Um teste drive imediatamente.
Ligou o carro e entramos na avenida rumo à litorânea.
- Meu pau além de ser grande é grosso, Evan.
- É?
- Cabeçudo.
- É?
- Aham.
- Assim que gosto.
Meu pau começa a fica duro.
- Reto.
- Retinho, grande e grosso?
- E cabeçudo. – e contou em tom de vantagem. - Já teve casos que a garota não deu conta do meu pau. Não agüentou meu pau.
- Verdade? – Ele ganhou minha atenção.
- A vadia não deu conta?
- Não.
- Esse é o problema de algumas mulheres, não sabem aproveitar uma boa rola. Ou não suportam, ou não prezam um bom boquete. Ficam com nojinho.
- Por isso, que comigo se a mulher não libera o cu, não faz boquete, largo na mesma hora. Comigo não tem dessa.
- Então, pelo jeito você curte um cu.
- Claro. Gosto de arregaçar cu. Não importa se de homem ou de mulher. Ficou de quatro pra mim, leva cacete.
- Não brinca diante de um cu?
- Cu tem que ser arregaçado. Não brinco, comigo é assim.
- Já vi que vamos nos dar bem.
- É o que mais quero. Vou comer muito esse rabo, Evan.
- Será todo teu.
- Depois vou querer saber quem manda melhor no quesito foda, eu ou Mateus?
Puta que pariu, o cara parece ser paranóico com a pessoa do Mateus. Doente, porem, achei mais prudente para o contexto não interpelá-lo, afinal , já havia esclarecido que não queria que ele tocasse o nome de Mateus.
Diogo enquanto dirigia passou a abrir a braguilha com a mão direita cuidadosamente. Enfim, ocasião agradável.
- Vou te mostra o tamanho.
Gostei da idéia. O rapaz é puto mesmo.
- Quero ver.
Não fiz menção em ajudá-lo. A idéia era contemplar a cena em deleite.
- Verás como sou grande.
Quero ver.
Puxou da cueca o pau meia bomba. Não pisquei para cena que desenrolava diante dos meus olhos para meu deleite carnal.
- Tá meio mole ainda. – comentei no propósito que ele fizesse algo para endurecê-lo.
- Detalhe. – Ele respondeu. – mesmo assim, já se observa que ele é grande, não achas?
E passou acariciá-lo a fim de enrijecê-lo.
- É cedo para eu testemunha alguma coisa. – Provoquei-o.
Com paciência fez movimentos de vem e vai. Da base a glande. Da base a glande. O efeito começou a se impor, a grandeza começou a ganhar dimensão.
Entramos na Avenida da Ponta D areia.
- Presta atenção na estrada. – Advirto-o. – mas, não pare. – proíbo-o.
Fazendo movimentos de vem e vai, interroga:
- Quer que eu pare, então?
Já não disse que não, filho da puta.
- Não estava te censurando. – esclareço vidrado no pau dele. – apenas advertir que tenha cuidado na direção. Pode muito bem fazer as duas coisas, mas faça com cuidado, porque ainda quero, nesta vida, foder muito ainda.
- Quer dar o rabo muito ainda, não é?
Dou de ombros.
Pergunta imbecil. Quero dar não só o rabo, ao contrário do que pensa Diogo, também curto meter. E faço com maestria.
O pau de Diogo de fato é grosso.
- Olha a cabeçona, Evan.
Esfola a cabeça mostrando por completo a glande vermelhinha.
Porra, caralho.
- Porra. – escapuliu dos meus lábios.
O tesão da porra tomou conta de mim.
Ele, ao escutar minha admiração resultado do tesão, ficou mais metido.
- cabeçona, não é?
Pediu minha confirmação. E eu resolvi não negar.
- Cabeçona. – repeti.
O pau de Diogo de fato tinha uma cabeçona.
- Meu pau é grande, não é, Evan?
- Sim.
Ele falava, dirigia e tocava seu pau.
Fez dois movimentos rápidos: indo e voltando. Depois quis saber cheio de presunção.
- É maior do que o pau de Mateus, não é?
De novo o nome do Mateus. Paranóico essa cara.
Em outras circunstâncias diria sem nenhum receio a verdade, a saber, Diogo era dona de um baita de um pau, contudo perdia para Mateus de lavada. Mateus era um cavalo. Mas, nesta, preferir responder com outra pergunta.
- Quantos centímetros, têm?
- 20 centímetros.
- Grande.
- Eu sei. – a presunção em pessoa. - Quer tocar?
Não deixei Diogo perguntar duas vezes. Toquei-o. Quente, firme, rijo.
- Adoro pau. – disse excitadíssimo.
Pressionei. Envolto do pau dele e o masturbei.
- Quer me chupar?
- É melhor não. Você tem que dirigir.
Eu com prudência?
Que se dane a prudência, não vou permitir que peça duas vezes.
Cair de boca no pau de Diogo.