Nossa história se passa há muitos anos atrás e em uma cidadezinha do interior. Um pequeno povoado rural, que só se mantinha, devido a uma fazenda criadora de gado e outras poucas fazendas e chácaras que cultivavam alguns gêneros alimentícios, que mesmo explorando a todos, davam-lhes empregos que mal, mal, supriam suas necessidades básicas.
Todos tinham em seus quintais pequenas hortas e parcas galinhas, que só os alimentava em datas muito especiais.
Com exceção dos filhos e netos dos fazendeiros ( e apenas os do sexo masculino), que estudavam nas cidades vizinhas, os demais eram analfabetos, humildes e sempre muito prestativos.
A igreja:
Localizava-se bem no centro da cidade. Alta e majestosa, fora construída numa extensa área, no início do século XVIII. Um belo exemplo de arquitetura barroca. Eram tantos rococós e adornos em ouro puro que a ornavam, que todos se encantavam e nunca cansavam de admirá-la.
Mas o maior orgulho de todos os sacerdotes, era seu jardim.
O antecessor de Padre Paulo ( o grande vilão de nossa história e atual pároco da cidade), Padre Jair, antes de falecer, cuidava do mesmo diariamente e com pulso de ferro. Tudo que gastava com sua manutenção ( gastos altíssimos), era gentilmente cedido pelos mais abonados da cidade, acreditando que dessa forma, estavam conquistando suas entradas no Reino dos Céus. Ingressos, que Padre só liberava, para os espécimes masculinos da cidade. Dia após dia (principalmente, em domingos e feriados), padre Jair e seus famosos jardineiros lá estavam, “ A SERVIÇO DE DEUS”.
Haviam brigas diárias para o trabalho no Jardim da catedral, que só cessavam quando Padre Jair escolhia seus ajudantes do dia.
Dentro da igreja, uma enorme sala oval, abrigava inúmeros bancos, que mesmo de madeira barata, ostentavam tanto brilho que era difícil olhar durante muito tempo para eles. O altar além de muito bem construído, também ostentava, belos e diversos rococós, e seus pés eram de ouro maciço. Belíssimas imagens, encontravam-se expostas e podiam ser visitadas diariamente. Aos sábados, domingos e dias santos, durante as rápidas e chutadas missas, ou diariamente á tarde antes, durante e após as confissões, que se dividiam da seguinte forma. Quatro dias da semana, para o sexo masculino e um dia para o feminino, pois segundo Padre Jair, mulheres quase não pecavam. Seu grande e árduo trabalho era com o sexo masculino, que segundo seu repetitivo discurso, sofria para garantir aos homens, um, lugarzinho ao lado do “senhor”. O que deixava as mulheres com o ego quase explodindo de tão contentes, pois estavam com a entrada no reino dos céus muito mais garantida do que os homens.
O confessionário, não se diferenciava muito de outros. Era curiosamente pequeno e como todos os outros, nada mais era que um pequeno armário de madeira com janelas laterais e grades de madeira, para não identificar claramente quem estava do outro lado contando seus tormentos. Possuía ainda, claro, um degrau onde os fiéis se ajoelhavam, para tal e onde também “sem serem identificados”, recebiam suas penitências.
O estranho era que, entre esse degrau e a tal janela com grades, havia um pequeno buraco circular, com uma circunferência idêntica a de um pires de sobremesa, protegido por uma pequena janelinha travada, que só se abria por dentro, local reservado ao sacerdote.
Segundo Padre Jair, servia para receber dízimos e doações de quem não queria se identificar. Explicação que só era dada, quando as ovelhas femininas de seu rebanho estranhavam tal janelinha, mas sentiam-se orgulhosíssimas da inteligência de seu sacerdote.
Ainda no espaço interno, a igreja possuía dois banheiros, planejados pelo falecido padre. Ambos pequenos. O feminino era ainda menor, nem janela tinha e era difícil para qualquer mulher se mexer lá dentro. Elas só tinham espaço para sentar, fazer suas necessidades, suarem em bicas o que fazia com elas, ou não entrassem, e se muito apertadas, despejassem o que desse e voassem dali, pois, pois banheiro de igreja não era lugar para mulheres de bem. Já o masculino, era bem diferente. Arejado e bem iluminado. Suas paredes exibiam dois espelhos, um acima do lavatório e outro na parede de trás, mas bem em frente ao primeiro. Mesmo pequeno, no fundo, o banheiro tinha dois chuveiros bem potentes, tipo duchas. Um ao lado do outro. Sem paredes ou muretas para dividi-los.
A casa paroquial:
Essa sim, era uma senhora casa. Sua imponência e sua decoração, toda doada pelos poderosos do lugarejo, chegavam a dar nojo, pois contrastava-se absurdamente a realidade de mais de noventa por cento da cidade.
A cozinha era completa, a sala se jantar além de imensa tinha uma enorme mesa. O banheiro era bem espaçoso e como no banheiro masculino da igreja, possuia dois espelhos igualmente posicionados.
Mas o que realmente impressionava, era o quarto do falecido sacerdote. Uma belíssima cama de casal, vários travesseiros, todos recobertos por fronhas de cetim, que ou eram iguais, ou conversavam muito bem com os lençóis, que sempre estavam desarrumados, uma das poucas casa que possuíam um aparelho de televisão, que mesmo com imagens em preto e branco, era artigo de luxo. Uma enorme radiola, que ficava ao lado de uma coleção de discos de vinil e que quase nunca era ligada.
Padre Paulo:
Um homem de meia idade, alto, sorridente dono de uma voz grossa e ao mesmo tempo muito sensual. Pequenos mas expressivos olhos verdes, meio calvo e muito peludo. Pode-se dizer que além de charmoso, Padre Paulo era muito tesudo, bem másculo e dono de uma beleza bem peculiar.
O "pecador":
João, conhecido por todos como “Joãozinho faz favor”. Uma criatura muito bondosa e dono de uma pureza indiscutível. Tinha 19 anos, olhos muito expressivos, uma boca muito grande, vitrine de dentes branquíssimos e perfeitos, que tiravam qualquer um do prumo, quando ele sorria.
Tinha também um belo corpo, resultado de anos de trabalho braçal.
Em seu corpo super moreno, não se percebia pelos, que na verdade, existiam em abundância em suas partes íntimas. Joãozinho, apesar de pobre e sem quase nenhuma instrução, era certamente o homem mais belo, não só daquela cidade, mas de todas as cidades próximas.
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Logo após a morte de Padre Jair e temendo as trevas, era de suma importância para os fazendeiros e sua esposas, trazerem outro padre o mais rápido possível e com a cidade parada para o funeral de Padre Jair e com todos os recursos a disposição, para a localização e viagem de outro sacerdote, antes do fim daquele dia, o Bispo já havia resolvido o problema do lugarejo.
De pé diante da igreja e da comunidade, que estava acabando de retornar do cemitério, o novo padre se apresentou, sacudiu a batina, consertou o chapéu que lhe cobria a cabeça, aproximou-se de todos e disse:
- Sou Padre Paulo. O novo pastor desse rebanho!!!
- Muito prazer!!!!! Vejo que estou conhecendo todas as minhas ovelhas de uma só vez. Mas devido a tristeza deste momento, serei breve e peço-lhes um minuto de silêncio em respeito a Padre Jair, que era meu amigo e um verdadeiro pai para todos vocês. Depois peço que voltem imediatamente para suas casas, pois preciso descansar. Viajei muito para chegar aqui, encontro-me exausto e pretendo dar andamento ao trabalho de meu amigo, já pela manhã, afinal o Jardim já sofreu muito, com a doença de Jair. Resolvam sem brigas quem trabalhará amanhã como jardineiro. Esperarei os voluntários as 6:30 da manhã e preciso que estes voluntários estejam dispostos a passar pelo menos 3 dias como hóspedes da casa paroquial. Pois segundo informações bem frescas,. O Jardim está em petição de miséria.
O silêncio era geral. Todos fecharam os olhos, e por um minuto pareciam estar com seus pensamentos voltados para a alma de Padre Jair. Quase todos, pois quando Padre Paulo iria fechar os seus avistou a poucos metros de onde estava, o belo Joãozinho.
Imediatamente, mudou seus planos para o dia seguinte e experiente como era, antes de todos o obedecerem e voltarem para casa, ele repreendeu Joãozinho em público, inocente como era, não entendeu nada e ainda concordou e se desculpou com o novo sacerdote:
_ Peço um minuto a todos!
_ Apontou o dedo para o ingênuo Joãozinho, faz favor e perguntou sem rodeios e com um tom bem severo:
_ Quem é você, rapaz?
Joãozinho. Olhou pro lado direito, pro esquerdo e como estava um pouco distante de todos, com o pensamento longe e com a bexiga cheia, pensando apenas em se aliviar. Colocou as mãos na frente do pau, que estava até doendo de vontade de expelir seu mijo, deu uma risadinha bem sem graça e respondeu gaguejando:
_ Iêu? Iêu? O sinhÕ tá falanô com iêu, meu santo?
_ Com você mesmo, moleque. Por acaso está mangando de mim, seu sem noção? Cuidado porque Deus, tudo vê, heim? Cuidado com a mão dele, seu insolente ... !!! Muito cuidado... !!!
Pra piorar ainda mais a situação, puro e sincero com Joãozinho era, na mesma hora ele respondeu as perguntas do padre e a sua maneira.
-“Quê qué isso”, meu santim!!! Eu num “mango” de ninguém, não., viu bençoado?!!! É que O sinhô é tão isquisito e fala tão bunito, que iêu nunca imaginei, que o sinhô ia falá com iêu, viu santidade??
O padre Jair, nem oi falava préu. E tô cumm munta vontade de nijá uma vontade danada de “mijá.“ tamém. Tô quais mijâno, pas perna abaxu.
Nesse momento, a cidade toda que já conhecia bem Joãozinho, caiu na gargalhada e um dos fazendeiros com poucas palavras explicou quem era Joãozinho;
_ Padre Paulo, safado e astuto como era, ordenou que todos retornassem, para suas casas. Chamou os pais de Joaozinho num canto e pediu ales que lhe entregassem seu filho , pois o pecado que acabara de cometer na frente de todos era muito pesado e para resolvê-lo precisaria de dias e de muita penitência, mas que como era um homem muito bom, hospedaria Joãozinho pelo tempo que fosse necessário na casa paroquial e que uma das inúmeras penitências de Joãozinho, seria ajudá-lo sozinho no Jardim até que seu pecado fosse pago.
Os pais de Joãozinho, além de beijarem a mão do sacerdote, muitas e muitas vezes com incansáveis agradecimentos, ainda ordenaram ao filho que obedecesse ao padre e fizesse tudo, tudo, tudo que ele mandasse. Principalmente se o que o padre ordenasse fosse ruim, pois era com castigos ruins que se alcançaria mais cedo o reino dos céus”
Joãozinho era tão puro e inocente, que não aguentou esperar aquela ladainha toda, e se mijou inteiro, mas de acordo com o Padre se sem mijar o pecado já era imenso, imagine mijado!!!
Joãozinho faz favor, despediu-se dos pais, acompanhou Padre Paulo e antes de entrarem virou-se para o seu “salvador” e disse?
- Meu santim!!!! “Quero começá já, a pagá meus pecadu”. Pequei mais ainda, agurinha, santinho!!!! Mijei nas carça!!! Ave Maria!!! ! ”As pinitênça, pra isso deve de sê munto cabeluda, né?”
Espero como era, diante de sua presa e feliz com o que viveria nos próximos dias, respondeu:
- Nossa Senhora. Esse pecado é dos grandes!!!!!! A penitência pra, Será ENOOORRMMMMMME E BEM DURRRAAAAAA!!!!! Mas vou ajudá-lo, meu bom rapaz. Se fizer tudo que eu mandar e aguentar TUDO, TUDO, sem reclama daqui a alguns dias estará livre deste pecado. O que acha de começar a pagar as penitências agora?
-“ O sinhô é qui manda, meu santim!!! O quê qui eu tenho de fazê pra cumeçá a resorvê ess probrema?”
Primeiro vamos lá dentro. Precisa tonar um banho para limpar essa urina que já, já vai começar a feder. Enquanto você toma banho, vou ficar te vigiando, e te fazendo algumas perguntas.
- “Tá bão!!! Sô num sei é, como tomá banhu, nesse tar de banhero. Lá em casa, nóis tudo toma banho no quintár e de caniquinha.”
_ Venha logo, rapaz. Estou aqui para lhe ajudar em tudo, viu? Pense em mim como se eu fosse seu paizinho, ok?
O Padre estava louco, diante de tanta beleza e pureza. Não acreditava em sua sorte, que ainda ia ser maior.
Entre ai no banheiro, tire sua roupa e me espere, preciso por um short, senão vou me molhar todo.
_Vô tirá tudim!!!!
- Estou me sacrificando muito para lhe ajudar, Joãozinho. Espero que você retribua, fazendo tudo que eu lhe mandar. Afinal está longe de se purificar. Hoje só vai começar a pagar suas penitências, viu?
__ Tá bão, meu santim!
Ao retornar para o banheiro, a alegria de Padre Paulo, redobrou. Joãozinho estava peladão e mesmo de pau mole, o sacerdote estremeceu O rapaz era muito bem dotado e sabia muito bem o que fazer com tal dote. Como teria o tempo que quisesse, mesmo louco de tesão faria tudo sem pressa. Ligou o chuveiro, que para Joãozinho mais parecia um UFO, ordenou que o rapaz entrasse debaixo dele, deu-lhe um sabonete, sentou-se bem de frente pro garoto e mandou-o se ensaboar.
- Joãozinho, vou desligar um pouco o chuveiro e observar seus buraquinhos, viu? Para se redimir de seus pecados, tudo tem que estar bem limpinho, tá? Aproxime-se e me mostre suas orelhas.
__ Tá bão, meu santim!!!
- As orelhas estão limpinhas, agora deixe-me ver seu umbigo.
Joãozinho sentiu cócegas e começou a sorrir.
_ Umbigo também bem limpo. Agora a bundinha. Deixe-me ver o cuzinho.
__ Tá bão, meu santim!
- Sem saber o que estava sentindo, mas adorando aquela sensação, Joãzinho faz favor, começou a gemer gostoso;
Hummmmmm!!!! AAAiiiiiiiiiii !!! “TÁ BÃO DIMAIS, MEU SANTIM!!!!!” Achava que pagá pinitençá, era ruim, mais iss tá é bão dimais, sô!!!!!!!
De baba escorrendo e sem acreditar no presente que acabará de ganhar, Padre Paulo, só conseguiu responder:
- Está gostando, tanto assim rapaz? Está é apenas a primeira parte dessa penitência, se está gostando deste início, nem imagina como adorará o restante!!!! Não sou muito bonzinho? Agora sé falta uma coisinha pra ficar ainda melhor!!!!
- Hummmmmm !!!!!!!!!!!! aaaaaiiiiiiiiiiiii!!!! Meu santim!!!!!!!! Fala, qui eu faço, santim fala!!!! Hummmmmmmmmm!!!
- Quero que me chame de paizinho, toda vez que estiver pagando penitências. Mas só quando estivermos sozinhos e limpando seus pecados, ok?
_ Tá bão, paizim!!!!!
CONTINUA ......