Viajamos para Minas Gerais para podermos participar do funeral do meu avó, meu avo sempre fora gente boa por isso todos os filhos sempre eram presentes na vida dele e o que havia acontecido era uma perca irreparável. Chegamos em Belo Horizonte em um dia chuvoso, era um tipico dia de um funeral, meu pai logo falou:
-Nossa nem chegamos e eu já estou mal só de ver esse tempo.
- Calma Zé as coisas vão se acertar. Minha mãe disse ao papai, ele poderia ter todos os defeitos mas era cuidadosa com todos nós, isso não podia negar. Minha mãe não era uma megera apesar de parecer as vezes era uma mulher boa simplesmente não aceitava o filho que tinha. Três horas mais tarde estávamos na cidade que meu avô morava uma cidade pequena por isso todo se conheciam então o velório do meu avô estava lotado, estavam presentes todos os filhos e alguns netos, pois não eram todos que tinha disponibilidade de irem, meu irmão mesmo não pode ir pois teve que ficar cuidado dos negócios do meu pai. quando chegamos foi aquele alvoroço todo mundo chorando uma coisa terrível não gosto nem de lembrar do dia. Enfim o dia acabou o vovô foi enterrado e nos restou apenas as lembranças a vovó estava acabada tadinha muito triste só chorava afinal de contas foram mais de 50 anos juntos, a festa de boudas de ouro deles ainda estava na minha memoria eu tentava alegrar ela lembrando alguns trechos mas ela só chorava, eu sempre fui muito apegado a minha vó tínhamos uma conexão que não sei nem explicar. Minha mãe serviu um chá e minha avó foi descansar um pouco.
- Bem gente agora que o papai foi enterrado nos temos que decidir o que fazer com a mamãe. Disse minha tia que morava a uma quadra dela a unica filha que estava perto dela o tempo todo.
- Ela não pode ficar morando aqui nessa casa sozinha. continuou ela, nos ainda não tínhamos percebido mas tinha algo a mais naquelas palavras, algo que ninguém ainda tinha notado. Meu tio João que morava em Uberlândia se pronunciou:
- Bem Maria essa é uma decisão que tem que ser tomada por todos inclusive pela mãe, não podemos decidir o futuro dela sem ela aqui.
- Eu também acho, concordo com o João. disse meu pai, coitado por morar longe dos pais se sentia culpado por não ter estado ao lado do pai, mesmo que visitava ele com certa frequência estava muito mal com a situação. Todos os filhos concordaram mas minha tia não parava.
- A mãe não tem condição de decidir nada. Eu estava sentado perto das pernas do meu pai me assustei quando ouvi uma voz firma e austera.
- Olha Maria infelizmente minha filha quem morreu foi seu pai e não eu, eu mesmo velha ainda sei decidir minhas coisas, a decisão é sempre minha eu ainda sou a matriarca dessa família não pense você que estou caduca. Todos ficaram surpreso com a fala da vovó mas quem quase deu um pulo do sofá foi minha tia e minha avó ainda continuou.
- Eu e seu sempre conversávamos sobre isso sabíamos que esse dia chegaria e concordamos que quando esse dia chegasse nos ficaríamos em nossa casa ate o dia do outro ser recolhido por tanto não sera necessário nenhuma conversa pois vou ficar na minha casa. A danada da minha tia inda tentou falar algum coisa mas não obteve exito pois todos estavam em concordância com a vovó.
- Diante disse a gente então tem rever uma coisa nessa historia. disse minha mãe que ate aquele momento estava apenas escutando.
- O que é Sandra que temos que rever? disse o papai.
- Uai se sua mão decidiu ficar aqui na casa ela vai precisar de uma companhia.
- Não precisa se preocupar comigo minha filha- disse a vovó, ela sempre teve um carinho muito grande pela mamãe ela dizia que foi a mamãe que concertou o papai.
- Precisa sim mãe a Sandra esta certa- disse meu tio
Nesse momento eu senti que algo estava muito errado que iria acontecer algum coisa comigo, meu estomago começou a revirar eu quando eu ouvi as palavras da minha mãe eu não conseguir segurar mais e vomitei.
- Eu estava pensando que o Alan poderia vir morar com ela, lá não tem mais estudo para ele mesmo já esta morando na cidade longe de nós aqui pelo menos terá mais oportunidades de crescimento já que o negocio dele não e o sitio. Eu me levantei correndo mas não adiantou nada antes de sair da sala eu vomitei. Não aquilo não era problema meu eu amava minha vovó mas eu não queria mudar de cidade e o Alexandre agora que as coisas estavam ficando legais eu já iria para o segundo ano do médio daqui mais um ano eu iria me formar e adeus casa dos pais eu e ele iriamos morar juntos esse era o plano como meus pais poderiam fazer isso comigo, como iriam fazer uma coisa dessas, não isso não era possível.
Quanto mais eu ouvia o assunto na sala mais eu vomitava, sabe quando passa o flashback da nossa vida diante dos nosso olhos isso aconteceu comigo, porque isso agora, meu pai veio até o banheiro atras de mim.
- Filho o que aconteceu?
- Papai eu não quero ficar aqui, eu quero voltar com vocês. Eu já estava suplicando
- Meu filhos vocêesta assim por causa disso?
- sim
-Calma filho a gente ainda não decidiu nada mas temos que pensar no bem estar da vovó e de todos e de uma cosia sua mãe tem razão oportunidades aqui terá ao montes.
- Eu não quero oportunidades eu quero esta perto de vocês dos meus amigos de tudo lá.
- Vamos conversar com todos e decidir ta bom mas fique clamo meu amor. Meu pai era sempre sereno em suas colocações sempre tranquilo e com a morte do vovó ele estava ainda mais calmo.
Passaram o fim da tarde todo conversando na sala todos juntos eu ficava na varanda com alguns primos mas sempre tentando escutar algo afinal era meu futuro era meu futuro com o Alexandre o amor da minha vida. No dia seguinte no café da manha eu fiquei sabendo que a decisão havia sido tomada todos concordaram com a decisão apenas minha tia que não pois ela queria que a vovó fosse morar com ela, não teve jeito eu ficaria com ela, nem voltaria para casa para me despedir eu já ficaria direto, eu chorei eu argumentei com meus pais mas não adiantava mais eles estava decididos todos acabaram de convencer meu pai,e eu ficaria mesmo. Minha avó estava feliz pois sempre tivemos uma conexão forte eu estava feliz por ela mas eu não queria ficar longe do Ale eu queria ele comigo, eu queria sentir o abraço dele, o beijo o cheiro o toque dele na minha pele, sentir o pequenos choques que eu sentia quando ele me tocava, mas não nada disso seria mais possível pois eu ficaria morando bem longe dele.
É difícil de entender quando essas coisas acontecem em nossas vida eu estava feliz a dois dias atras e agora eu estou no fundo do poço que vontade de gritar para munto que eu não queria ficar aqui por causa dele, que o amor da minha vida estava lá por isso eu ansiava em voltar, mas não pude eu fui sufocado por todos e mais uma vez eu me calei.
Meus pais voltaram duas semanas depois para casa e eu fiquei com minha vó minha mudança definitiva seria mandada por uma transportadora e eu mais um vez parti sem ao menos me despedi.
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Bem galera ai esta mais um capitulo ai demorei por que fiz niver estava planejando tudo não tive tempo de escrever mais... mas estou de volta espero que gostem desse capitulo esse eu não gostei pois me traz recordações nao muito boas meu avozinho que se foi mas sei que esta melhor ...beijocas a todos e não se esqueça de comentar pois assim sei como estou escrevendo....