Eu tô aqui caramba! - Cap. 6 - O cinema

Um conto erótico de Pedro Henrique
Categoria: Homossexual
Contém 1672 palavras
Data: 20/03/2018 21:40:05

Nos abraçamos e eu disse que tudo ficaria bem independente da decisão dele, que ele era suficientemente capaz de achar outra colocação ou se fosse preciso eu não mediria esforços para ajudar ele.

Eduardo falando:

Encontrar o Pedro na trilha da Lagoinha foi algo que eu realmente não esperava, sempre stalkeava ele nas redes sociais, depois de ter visto aquele homão dá porra na revenda algumas vezes, mas nunca achei que ele fosse notar um reles analista administrativo todo magrelo e por isso nunca tive coragem de tentar qualquer aproximação mesmo que virtual. Mas eu não tinha nada a perder e decidi então arriscar. Não tinha nada em mente, então seria no improviso mesmo, quando vi que ele iria subir o morro da trilha da pedra decidi ir atrás pra tentar alguma aproximação. Notei que ele por ser muito branco estava todo vermelho, decidi então oferecer protetor solar. Ele parou em um pedra e pelo que eu pude perceber ele iria meditar, achei melhor dar um tempo e tentar algo mais tarde, continuei subindo a trilha e o observei de longe. Com aquele visual fica até difícil focar em alguma coisa, quando dei por mim já tinha se passado quase uma hora desde que quando eu subi.

Me aproximei de Pedro e ofereci a ele o protetor solar, nunca vou esquecer a cara que ele fez em resposta a minha oferta, foi muito engraçado. Mas ele acabou aceitando, percebi que ele ficou bem empolgado ao me ver então soltei a clássica do protetor solar, porém não surtiu efeito e ele saiu pela tangente. Nesse momento meu celular começa a tocar, parecia o destino me ajudando a sair daquela situação, era meu alarme já era tarde e eu teria voltar pois teria que encontrar o insuportável do meu chefe que inventou uma reunião a noite no meu dia de folga e até voltar toda a trilha e chegar na empresa ainda demoraria.

Desde de que o filho do Seu Carlos tinha vindo ajudar nos negócios minha vida havia virado um inferno, por eu estar por dentro da maioria dos processos da empresa, ele me escolheu para ajudar o Vitor na ambientação dele com os negócios, mas o cara era um insuportável, não queria nada com nada e era nítido que ele estava ali só pra cumprir as ordens do pai.

Já passava das 19hs quando o Vitor chegou no escritório, a empresa já estava completamente vazia. Dava pra ver que a reunião com o Pedro, que eu nem achava que iria rolar porque eu tinha visto ele na Lagoinha, tinha sido um sucesso. Vitor pegou na geladeira da sala do Seu Carlos um champagne e disse que teríamos que comemorar.

Eu: Conseguiu fechar a renovação da frota?

Vitor: Não! Muito pelo contrário.

Eu: An? Como assim não?

Vitor: Depois de conto vamos celebrar primeiro!!

Eu como sou um pobre fudido que nunca tomou champagne na vida, só cidra Cerezet, não perdi tempo né. Peguei a taça que o Vitor havia servido, brindamos e eu vopte pra dentro. Foi uma taça, duas taças, três taças e na quando chegou na quarta eu já tava soltinho, soltinho foi aí que eu notei que o Vitor não estava bebendo, só sentado na cadeira me observando com um olhar de dar arrepios. Ele parece ter lido meu pensamento, ou talvez eu por já estar loco do champagne devo ter feito uma cara muito estranha, ele veio em minha direção e me prensou contra a parede e começou a me beijar. Eu podia estar bem loco mas beijar aquele maluco, jamais? Tentei me afastar, empurrando Vitor pra longe, um magrelo contra um armário de músculos daquele era impossível, de diversas maneiras pedi que ele parasse, todas em vão. Vitor foi ficando cada vez mais violento, começou a arrancar toda minha roupa, me deixando completamente nu.

Vitor: Acha que eu nunca notei tu sacando a minha mala seu viadinho, tu não queria meu pau, agora tu vai ter.

Eu: Para cara, tá maluco, não faz isso cara, pelo amor de Deus.

Vitor: Pode gritar o quanto quiser, pode chamar até o Papa, tá tudo vazio aqui moleque. Hoje esse cuzinho é só meu.

Sem conseguir me defender, sem ter forças para tal Vitor fez o queria aquela noite comigo. Não que eu não gostasse de sexo selvagem, porque apesar de ser virgem no sexo anal eu sempre gostei de umas coisas mais sadomasoquistas, mas a questão é que ele tava fazendo contra a minha vontade. Mas a pior parte ainda estava por vir.

Vitor: Ta vendo aquela câmera ali e aquela outra ali?

Eu ainda tava em estado de choque com tudo aquilo, meio atordoado e assustado eu respondi.

Eu: Tô sim.

Vitor: Elas gravaram tudo que aconteceu aqui e se tu não fizer o que eu mandar elas vão direto pro teu papaizinho la no interior. Ele vai adorar saber que o filhão que ele tanto se orgulha é na verdade uma bichona.

Eu: Duvido tu mandar, elas servem de prova que eu acabei de sofrer um abuso sexual, seu retardado.

Vítor: Hahahaha coitado, tu acha realmente que vão acreditar que eu te forcei a fazer qualquer coisa? Olha quem eu sou e olha quem tu é muleque. Eu te deixo na sarjeta com um estalar de dedos.

Eu não tinha opção, eu certamente iria arruinar minha vida em Floripa se eu fosse até a polícia contar o que tinha acabado de acontecer e fora a humilhação que seria. Fui obrigado a entrar no jogo dele.

Eu: Tá bom, o que tu queres que eu faça.

Vitor: É muito fácil, amanhã tu vai até a transportadora e vai procurar o Pedro Henrique e vai reverter o resultado da minha reunião de hoje.

Eu: Só isso?

Vitor: Claro que não seu idiota. Aquela outra maricona lá adora um magrelo com cara de novinho. Teu serviço vai ser seduzir ele e deixar ele de quatro por ti, o que eu acredito que vai ser muito fácil porque o Erick que é bem mais lerdo que tu conseguiu facinho.

Não fazia de que Erick ele estava falando mas apesar de não ter um pressentimento muito bom quanto as intenções do Vitor, o plano dele me ajudaria a chegar perto do Pedro que sempre foi meu crush supremo. Até então não tinha visto nada que pudesse fazer mal a ele, e até porque preferia que eu tivesse executando esse plano, do que outro qualquer assim se eu visse qualquer coisa errada arrumaria uma maneira de desviar do Pedro.

Pedro Henrique falando

Eu: Tá com fome?

Eduardo: Não muito.

Eu: Que tal a gente sair pra dar uma volta?

Eduardo: Tá eu topo, mas com uma condição!

Eu: Tá bom, mas qual?

Eduardo: Vai ser um rolê no meu estilo e eu que pago. E já aviso que não é negociável.

Eu: Ótimo, vou adorar

Descemos o prédio e fomos de carro até um café próximo ao Mercado Público. Conversamos bastante, Eduardo me contou sua história de vida, de um menino que veio do interior a procura por um futuro melhor na capital, de como havia sido difícil no começo, realmente uma história muito bonita. Cada dia que passava eu me encantava ainda mais por Eduardo, o destino não desistiu de cruzar nosso caminhos na primeira vez. Terminamos o café, nem tínhamos notado que já estava anoitecendo, ele me convidou pra pegar um cinema e eu obviamente aceitei, estava louco pra assistir a Garota Dinamarquesa.

O filme era realmente muito bom, e o Eduardo me convidou pra voltarmos para o seu apartamento para tomarmos um vinho que ele tinha comprado pensando em mim. Saímos do shopping e estávamos indo em direção a São José onde ele morava, quando de repente um carro todo preto fecha o carro do Eduardo, ele parou o carro no acostamento, foi quando saíram 4 homens de dentro do outro carro, dois vieram na minha direção apontando armas e me mandando ficar quieto, e outros foram direto no Eduardo, o renderam e levaram pra dentro do outro veículo, me amarraram com fitas plásticas dentro do carro e saíram sem deixar rastro.

Tentei me soltar desesperadamente sem sucesso até que um veículo, percebendo aquela situação parou pra prestar socorro. Expliquei o que tinha acontecido e ele disse que me levaria até a delegacia, no caminho recebo uma ligação de um número privado. Já temendo que poderia ser algo com o Eduardo atendi:

Eu: Alô, quem tá falando?

Anônimo: Fica quietinho, pede pra essa pessoa te deixar em qualquer lugar e tu não vai procurar a policia, caso contrário teu namoradinho vira paçoca.

A ligação caiu e fiquei mais apavorado ainda, mas segui as ordens e inventei uma desculpa qualquer e pedi que ele me deixasse no primeiro ponto de táxi que eu iria na delegacia dali. Depois de ter sido deixado no ponto meu telefone toca mais uma vez.

Anônimo: Agora pega um táxi aí nesse ponto e vai pra casa que amanhã eu vou te dar as coordenadas pra quem sabe tu conseguir libertar ele.

Mas uma vez a ligação caiu sem nem ter chance de perguntar algo. Mas como ele sabia que eu estava em um ponto de táxi? Olhei em volta procurando alguém me seguindo mas obviamente não encontrei nada, entrei no táxi e fui pro meu apartamento.

Mais um capítulo galera!

Tá tenso o negócio,; tantas loucuras em poucos dias. Será assim toda a vida do Pedro e do Eduardo? E o Vitor que plano é esse? E Eduardo sequestrado, o que será que vem pela frente? Sigam acompanhando e comentando.

Beeijo

VALTERSÓ: Seria Eduardo cúmplice ou mais uma vítima de Vitor?

Healer: O vilão é o Vitor se alguém pode pegar um sniper é só ele kkkkkkk. Fico feliz estejas gostando.

Sharon Martins: O objetivo é o Pedro, resta saber se Eduardo vai ajudar ou atrapalhar.

Lari12: Fico feliz que tu estejas gostando, ela é baseada em alguns fatos reais.

Arrow: Eles estão juntos, mas separados. Meio confuso né, mas é mais ou menos isso.

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Comentários

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Agora sei de onde vem a minha sensação estranha... kkkkk Esse Vitor não vale a merda que caga mas esse Pedro também está me saindo um sem noção... Como se permite ser passado pra trás de jeito? Primeiro o tal do Erick e agora o Eduardo por chantagem do Vitor...E que trama é essa do Vitor sequestrando o Eduardo?Porque é óbvio que foi ele.... Reviravolta fabulosa...

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EDUARDO É UMA MERDA IGUAL AO VITOR. NENHUM PRESTA.

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Quê loucura isso, sabia que Eduardo estava escondendo algo mais nunca pensei que fosse um estupro seguido de chantagens, agora o que estou tentando decifrar aqui é o que Vitor tem contra Pedro pra fazer tudo isso, pra atingi-lo será amor reprimido ou um lance psicótico?

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Rapaz, que virada foi essa?! Girou 360° e rolou ladeira a baixo. Tadinho do Eduardo. Só espero que você não morra no final. Espera, buguei, kkkk.

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Caramba, esse capítulo foi uma bomba atrás da outra. Caramba, ainda digerindo todas as informações. Continue LOGO.

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