Meu coração estava a mil, praticamente pulando para fora do meu peito. Eu tentava a todo custo me acalmar e não demonstrar nervosismo, mas era impossível. Eu me sentia um pouco sufocado, era como se aquilo fosse definir como seria minha vida dali a diante. E de fato, seria assim. Segui a viagem toda temeroso, ainda bem que Rafa tinha aceitado vir comigo. Ele me tranquilizava um pouco, me dava foco. Não que ele fosse o motivo central para eu estar tendo essa conversa franca com a minha família, mas com certeza ele fazia parte dos motivos que me fizeram tomar essa decisão.
Assim como a mim, ele parecia estar um pouco receoso, mas também buscava se convencer e me dizia que tudo ficaria bem. “Que assim seja!”, eu pensava. Assim que nossa entrada foi liberada seguimos direto para o apartamento da minha mãe, tudo estava coincidentemente indo rápido demais. Até o elevador daquele bloco que SEMPRE demorava, hoje estava funcionando plenamente bem. Toquei a campainha e sem demora minha mãe abriu a porta.
-Meu filho!
Seu abraço forte veio logo em seguida e como aquele abraço era bom.
-Oi mãe!
Continuei a abraça-la por mais alguns segundos e me descolando dela a observei mais detalhadamente. Ela estava ótima como sempre.
-Que saudades eu estava de você menino. Como é que você some assim?
-Ah mãe, desculpa. Eu estava relaxando um pouco e curtindo as férias.
-Sei bem. Mas enfim, vamos entrando que o almoço está quase pronto.
Eu passei pela porta e assim que dei dois passos dentro de casa minha mãe chamou minha atenção.
-Porque você não me avisou que traria um amigo filho?
Virei-me instantaneamente assim que ouvi aquelas palavras, eu estava tão nervoso que até tinha esquecido que Rafa estava ali bem atrás de mim. Eu dei um longo suspiro e com o meu melhor sorriso eu a respondi:
-Ah é mãe, eu trouxe alguém...
Ela que nunca foi boba analisou as minhas palavras sem me dizer nada, apenas olhou Rafael de cima a baixo e depois voltou seu olhar para mim.
-Mãe esse é o Rafael.
Voltei minha visão para Rafa e era nítido que ele estava nervoso, seu rosto parecia ter congelado e ele esboçava apenas um leve sorriso tentando ser mais o simpático possível.
-Rafa, essa é minha mãe... Raquel.
-É um prazer Dona Raquel e me desculpe pela visita surpresa.
Rafa levantou a mão para minha mãe e a mesma levantou a dela.
-Bem vindo Rafael e fique tranquilo aqui é casa de mãe, sempre cabe mais um.
Dona Raquel voltou sua visão em direção a minha e soltou um leve sorriso, não sabia o que aquilo significava, mas eu tinha gostado.
-Cadê a Cami? E o Alan?
Não foi necessário minha mãe me responder, Camile saiu aos pulos do quarto dela quando ouvi nossas vozes e Alan abriu a porta do banheiro com a toalha envolta do seu pescoço.
-E ai fera. Disse Alan vindo ao meu encontro sorrindo.
-E ai monstro, esses músculos sai ou não sai? Disse o abraçando e apertando seu braço.
-Daqui a pouco sai e eu ficarei mais forte que você bruxão.
Disse ele divertido se referindo aos músculos dele. –Sonha! Rebati.
-Rafinha meu lindo. Tudo bem? Disse Camile.
Ela foi diretamente abraçar o Rafa enquanto eu tinha o meu momento com meu mano. De canto de olho pude perceber que minha mãe ficou surpresa ao ver como Camile e Rafa se davam bem aparentemente.
-Oi linda. Tudo bem sim e com você? Rafa a respondeu.
-Tô ótima e muito feliz que tu tenha vindo.
Ela me olhou com alegria e agora veio me cumprimentar.
-Oi mano.
-Oi maninha. Disse a apertando.
-Não vai me apresentar?
Disse Alan me tirando do abraço que dava em Camile.
-Mano esse é o Rafa.
Alan sorriu para ele e pegou em sua mão.
-Alan. Disse ele sorrindo se apresentando.
-Rafael. Respondeu Rafa retribuindo o sorriso.
Eu não temia os meus irmãos, ainda mais depois de ter sido tão bem aceito por Cami, ela tinha me prometido que falaria com Alan e pelo visto, Alan tinha por mim o mesmo sentimento que sempre teve. Aquilo me deixou muito mais seguro afinal, quanto mais gente do meu lado, melhor.
-Venham crianças, o almoço está pronto.
Assim que ouvimos aquilo meus irmãos e eu rimos da forma como ela tinha nos chamado. Foi nostálgico, sempre que o almoço estava pronto ela nos chamava assim quando éramos crianças.
Sentamos á mesa e foi impossível não me maravilhar com a comida ali na minha frente, era uma puta de uma feijoada que parecia estar deliciosa. Sem pestanejar eu já fui logo me servindo.
-Eita Hugo, essa sua mania nunca muda né meu filho?
-Ah mãe, to em casa. Para de chatice!
Vi que Rafa riu ao ver aquela cena, talvez ele tenha se identificado com a fala da minha mãe já que ele também sempre me corrigia a mesa. Por um momento nada dizíamos, apenas estávamos saboreando da feijoada de Dona Raquel.
-Nossa, isso está muito bom Sra. Raquel.
Disse Rafa quebrando o silêncio que havia na mesa.
-Muito obrigada meu filho e ponha mais seu prato está muito vazio.
-Não eu estou bem, quando acabar e se eu tiver fome eu ponho mais.
Respondeu ele sorrindo, minha mãe sorriu também em resposta e desfranzindo sua testa ela o olhou e perguntou:
-Mas me conta, como você e o meu filho se conheceram?
Rafa olhou rapidamente para mim assim que ouviu aquela pergunta, meus irmãos ficaram um pouco surpresos com a pergunta direta da nossa mãe, mas eles não podiam fazer nada e eu estava nervoso demais para fazer algo. “Eita porra, é agora.”
-Eu moro com ele.
-Mora com ele? Perguntou ela visivelmente surpresa.
-Quero dizer... eu divido o apartamento com ele. Eu não sou daqui, eu sou da Bahia. Eu vim para SP para estudar e é basicamente isso.
-Tá fazendo Faculdade?
-Estou sim, primeiro período de psicologia.
-Ah, que legal. Camile também faz esse curso. Não é filha?
Cami apenas assentiu com a cabeça dando um leve sorriso para minha mãe. Eu não sabia bem o que fazer ali, minha mãe estava o lotando de perguntas e Rafa há respondia um pouco nervoso, mas até que ele estava indo bem.
-E você mãe, como estão às coisas aqui em casa?
Eu a olhei firmemente e ela parecia ter entendido que era para ela parar de fazer tantas perguntas ao Rafa.
-Tudo bem filho. Sua irmã só come, estuda e caga. E o seu irmão só malha, estuda e caga.
Todos sorriram um pouco e o clima parecia ter ficado mais ameno ali.
-Se preparando para o vestibular Alan?
-Muito mano. To um pouco ansioso, mas eu vou conseguir, tu vai ver.
-Eu sei que vai maninho. Quero te ver engenheiro logo.
-Breve. Disse ele sorrindo para mim.
O almoço seguiu tranquilo e Rafa estava ajudando Cami a tirar a mesa e lavar os pratos enquanto minha mãe os enxugava e os guardava. Segui direto para sala e me sentei ao lado de Alan.
-Eu gostei dele mano e quero muito que tu seja feliz.
Eu o encarei surpreso, eu não esperava aquilo, eu tinha passado noites e noites idealizando uma melhor forma de contar a todos que eu era gay, mas para minha enorme surpresa Alan simplesmente resolveu me dizer aquilo. Assim como com Camile, eu me senti tão bem ao ter o apoio do meu irmão, foi tão bom ver e sentir que nada entre nós tinha mudado, que nossa irmandade continuava inabalada.
-Eu não sei nem o que te falar mano... muito obrigado mesmo.
Ele me olhou sorrindo e num movimento rápido ele secou uma lagrima que tinha caído de seus olhos (Alan sempre foi um poço de sentimentos, tentava a todo custo mascarar isso, mas ele não conseguia), voltou a me abraçar e me disse:
-Eu não seria um por cento do homem que eu sou hoje se não fosse por você e pela mamãe. Ele se descolou do nosso abraço e me olhou firmemente com o seus olhos um pouco lacrimejados. - Eu te amo mano e nada vai mudar isso. Eu quero que você seja feliz e se estar com o Rafa te deixa feliz, então eu fico feliz.
- Ah seu filho da mãe, quando foi que tu se tornaste esse homem todo? Eu tenho muito orgulho de você Alan e também te amo muito mano.
Seus olhos brilhantes combinavam com o sorriso que ele tinha e o meu nervosismo já estava tão resoluto.
-Mas você tá gostando mesmo dele? Ele perguntou.
-Muito cara. Eu não paro de pensar um segundo nele. Mano, eu nunca senti isso por ninguém, é algo tão novo para mim. Eu me sinto uma criança.
-O amor faz a gente se sentir assim mesmo.
Disse ele me olhando com convicção.
“Amor?” aquela palavra passou a rondar sem parar dentro da minha cabeça.
-Amor? Eu acho essa palavra muito forte. O respondi.
-E ela é mesmo. Mas só um idiota não perceberia que o que vocês têm é amor.
Eu tentava digerir tudo aquilo com uma enorme interrogação por não acreditar que meu irmão caçula estava mais antenado nessas paradas de “amor” do quê eu. Ele me olhava se divertindo com as minhas reações e continuou. – Ah é, eu me esqueci de que você é um idiota.
-Idiota é você porra. Disse no automático.
-Mas é sério mano, hoje foi a primeira vez que vi vocês dois juntos e eu percebi de longe como vocês se olham, como se tratam, como se gostam. Para de negar isso e confessa logo para ele todo esse sentimento ai dentro de você.
Me sentindo mais aberto e sem neuras eu o perguntei com pressa.
-E se ele achar que eu estou indo muito rápido? Eu não quero assusta-lo mais do quê eu já fiz.
-Isso tudo é medo de assumir seus sentimentos?
Ele me perguntou seriamente.
-Não... talvez.
Ele sorriu ao ouvir minha resposta e passou seu braço pelo meu ombro.
-Fala logo de uma vez maninho. Você vai se sentir muito melhor.
Ainda me espantava a naturalidade e sabedoria que o meu mano tinha ao me falar aquilo, era difícil para mim como irmão mais velho aceitar aquilo, mas ele estava certo, mais do quê certo.
-Obrigado mano, obrigado de coração.
Nossa conversa tinha sido tão produtiva que nem notamos quando Cami, Rafa e nossa mãe chegaram à sala.
-Estavam falando sobre o quê pimpolhos.
-Ah não mãe, pimpolho não.
Eu odiava aquele apelido que ela adorava dizer.
Rimos um pouco e logo mais uma vez estávamos ali um frente ao outro num clima meio tenso. Eu suspirei profundamente e decidi que aquela era a hora, eu precisava terminar o que tinha proposto fazer, eu precisava daquilo e independente do quê acontecesse eu já me sentia pleno por conta do carinho e aceitação que tinha dos meus irmãos.
-Mãe, minha visita aqui hoje foi bem mais do quê apenas saudades... eu quero conversar com você.
Disse chamando sua atenção.
-Conversar comigo? Está tudo bem?
-Está sim mãe.
-Então, qual é o motivo da conversa?
Olhei rapidamente para Rafa e ele assentiu positivamente para mim, me dando a pequena coragem que me faltava, os olhares dos meus irmãos também me mostravam apoio e munido dessas forças eu confessei:
-Mãe eu não sei bem como falar isso... –O olhar dela estava fixo ao meu e o tempo ali parecia ter parado, tudo e todos pareciam estar focados em minhas palavras. – Eu não tenho mais porque esconder isso de você mãe. Meus irmãos já sabem, mas eu preciso que você saiba para que eu me sinta completamente pleno... mãe, eu sou gay.
Seu olhar estava fixo e rijo, ela apenas me olhava sem reação, nada me dizia e aquele silencio todo me deixava ainda
mais aflito, eu podia sentir que todos ali na sala sentiam o mesmo que eu ao esperar que minha mãe me respondesse.
-Mãe... fala alguma coisa. Eu insisti.
Assim que ela ouviu minha ultima investida, ela pareceu acordar do transe que a dominava. Seu olhar era neutro e sua feição não me dizia nada.
-Eu sabia que um dia iríamos ter essa conversa filho.
Ela se levantou e veio até mim e pegou em minha mão.
-Vem, eu quero falar com você a sós.
Eu deixei todos ali com seus olhares curiosos e segui com ela até o seu quarto.
-Mãe eu não queria e não quero jamais te decepcionar, você é muito import...
Ela sorriu e me interrompeu dizendo:
-Eu sei o quanto eu sou importante, eu sei o quanto você me ama e o quanto lutou pela nossa família.
Ela deu um longo suspiro dessa vez e continuou:
-Hugo meu menino, você conheceu as dores da vida muito cedo e teve lidar com todas elas, foi mais homem do quê qualquer outro que eu tenha conhecido a minha vida inteira. Assim como você tem amor por mim, eu te tenho em dobro meu filho.
As palavras saiam da boca dela de uma forma tão doce, tão pura, tão linda. Ela estava tão calma e ao mesmo tempo tão nervosa, seus olhos não conseguiram segurar e algumas lágrimas caiam conforme ela conversava comigo. –Nossa vida não foi fácil e você mais do quê ninguém sabe disso. Filho eu não tenho palavras para te agradecer por tudo o quê você fez, você não imagina o tamanho do orgulho que eu tenho em dizer que você é o meu filho. E por nunca ter te falado isso, me desculpa! Eu sou sua mãe, eu te conheço como a palma da minha mão, e eu sabia disso. Eu sabia. Mas fingi não ver. Eu não queria lidar com isso, eu não sei, mas acho que foi o preconceito misturado com o medo de ver você sofrer. –Seu abraço veio apertado, o seus braços me envolveram em seu colo e sua mão repousou em meu cabelo, suas lagrimas molhavam minha cabeça e ela continuava a me dizer – Filho eu te amo muito, e me perdoa por ter fugido de você nesses momentos em que você mais precisou de mim. Mas eu não quero mais fugir, eu não quero mais fingir... você sempre foi o meu filho amado e sempre vai ser independente de quem você diz amar. Eu só quero que você escolha alguém especial e que cuide de você como você merece, que mereça o seu amor e o seu coração. Não importa se você é gay ou hetero, antes de tudo, você é o meu filho. O meu Hugo.
Eu nunca vou saber explicar para vocês como eu realmente me senti ao ouvir aquilo, foi indescritível. Eu apenas a abracei com toda força que tinha e deixei que as lagrimas saíssem de mim, eu me sentia tão LIVRE, tão LIBERTO, tão LEVE, eu me sentia em paz. Ela ainda me acalentava em seu colo e eu não queria sair dali, parecia que eu tinha voltado no tempo e que minha mãe estava cuidando de mim quando eu me machucava na rua jogando bola, era o mesmo carinho, a mesma atenção, o mesmo cuidado, o mesmo amor.
-Mãe eu não sei o que te falar... eu te amo minha mãe. Eu te amo!
Disse com a voz quase inaudível embargada pelo choro.
-Eu também te amo meu filho.
Descolamos do nosso abraço e assim como ela eu sequei as ultimas lágrimas que desciam pelo meu rosto.
-Você não sabe a alegria que eu estou sentindo agora.
-Eu imagino. Ela me respondeu. –E aquele rapaz lá fora? Vocês estão juntos?
-Estamos sim, quer dizer... nada oficial ainda, mas eu gosto muito dele mãe.
-Ele parece ser uma boa pessoa, pelo pouco que conversei com ele eu gostei rapaz.
Ela deu um longo suspiro e sorriu para mim, aquele sorriso de extrema felicidade. Eu estava nas nuvens, nunca imaginei que um dia eu me sentiria assim.
O almoço na casa da minha mãe tinha sido simplesmente perfeito, assim que saímos do quarto ambos felizes todos perceberam que a conversa entre mim e a minha mãe tinha sido ótima e que tudo tinha se resolvido. Nos terminamos a tarde comendo a sobremesa e Rafa ainda era bombardeado pelas perguntas curiosas da minha mãe, mas ele agora não tinha mais nenhum pingo de receio e se aliou a ela respondendo tudo que ela queria saber. Eles estavam tão juntos que nem pareciam ter se conhecido há poucas horas. Com dificuldades a gente saiu da casa da minha mãe, ela não queria que fossemos embora, mas cedeu ao me fazer prometer que nós dois iríamos na próximo fim de semana almoçar com ela novamente.
Estávamos sorridentes e felizes a caminho do shopping, Rafa não tinha entendido muito bem o porque de irmos ao shopping, mas eu o convenci de quê estava desejando muito tomar um sorvete artesanal que infelizmente só vendia ali. Assim que chegamos eu deixei Rafa no quiosque e disse que iria ao banheiro rapidinho. Ele não se opôs e eu respirei aliviado com sua reação. Corri o máximo que pude e consegui comprar o que tanto desejava ter, coloquei a minha compra no bolso da minha calça e voltei ao seu encontro para terminarmos de tomar nosso sorvete.
-Vamos? Disse me levantando.
-Vamos, quero muito chegar em casa. Ele respondeu
Assim que eu abri a porta da nossa casa ele foi correndo para o banheiro tomar seu banho e eu sabia que ele faria aquilo, aproveitando esses poucos minutos eu tentava a todo custo formar algo bonito em minha mente. Eu sentia em cada célula do meu corpo que aquele era o momento certo e eu precisava muito dizer como Rafa mexia comigo. Ouvi o chuveiro ser fechado e logo a porta do banheiro se abriu... era agora.
-Rafa! O gritei.
-Oi. Disse ele aparecendo no meu quarto.
-Eu queria muito falar com você.
-Tá, fala.
Ele se aproximou de mim e se sentou ao meu lado na cama. Eu passei a mão pelo meu rosto tentando tirar todo o nervosismo que sentia, meu coração estava pulando feito doido dentro do meu peito, minhas mãos estavam suando mais do quê de costume e minha respiração era um pouco ofegante. Balancei minha cabeça e resolvi dizer tudo o que estava em mim:
-Rafa eu já te disse milhões de vezes o quanto você é especial para mim. E depois de hoje, depois de tudo que falei e ouvi... eu decidi fazer algo que já estava em minha mente a um tempinho, mas eu tinha receio de quê você não quisesse. – ele me olhava atento e um pouco perdido, mas me ouvia com muita atenção. – Rafa, desde que você chegou em minha vida você a mudou completamente, me tirou da zona de conforto cinza e me mostrou como as cores da vida são bonitas. Você foi o presente que eu não sabia que ganharia e que nem sei se mereço. Você é fantástico, você tem um brilho que cativa a todos, você tem o dom de fazer o bem, tem o dom de saber como cuidar das pessoas, tem o dom de fazer o melhor para todos sem se importar no que vai te causar. Você ao mesmo tempo em que parece ingênuo e fraco, revela o quão forte é para aguentar todas as dificuldades da vida. Eu me apaixonei por você no instante em que te vi e me apaixonei mais ainda quando conheci você. Você não sabe a alegria que eu tenho por saber que você está ao meu lado, por saber que eu sou o homem que você escolheu. Eu me apaixonei pelos seus detalhes e por tudo o que te cerca. Eu sou um bobo apaixonado e espero muito que seja recíproco.
Eu me levantei ficando frente a ele, os seus olhos não paravam de me olhar, ele estava imóvel e apenas sorria como se não acreditasse no que estava ouvindo.
-Rafa eu quero muito poder te chamar de amor, de vida... seja qual for o apelido carinhoso que tivermos.
Eu tirei do meu bolso a compra que tinha feito mais cedo no shopping e como manda o figurino, eu me ajoelhei diante dele e abri a caixinha onde tinha duas alianças de ouro branco. Seus olhos agora me olhavam surpresos e estavam cheios d’água.
-Rafael, eu te amo! Você aceita namorar comigo?
Continua...
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Meus queridos leitores, está ai mais um capitulo. Espero que tenham gostado e que tenham tido uma boa leitura.
OBS -POR FAVOR LEIAM-: LEITORES, eu não sei como anda o coraçãozinho de vocês, mas eu queria novamente pedir desculpas pelo meu sumiço do fim de semana e dizer que não foi de propósito. Eu quero que vocês entendam que eu sou humano como qualquer um de vocês ai do outro lado. Eu estudo, trabalho, saiu... VIVO. Eu tenho uma vida fora CDC assim como todos vocês e eu faço o meu máximo para poder entregar um conto legal e eu faço isso por que gosto e porque amo ler o que vocês tem a dizer sobre a história. Saibam que eu sempre irei tentar entregar um novo capitulo por dia, mas não me ODEIEM caso eu não consiga. Não é por mal, simplesmente as vezes a vida não deixa, os horários não batem...
Desculpem o desabafo, mas eu precisava dizer isso. Espero que continuem a acompanhar a história, porque eu NÃO ABANDONAREI VOCÊS. IREMOS ATÉ O FIM.
Obrigado, eu adoro vocês.
Guardian: Muito obrigado por estar sempre aqui querido. É uma prazer saber que você acompanha.
Nayarah: Está ai o cap flor. Muito obrigado por acompanhar.
Valtersó: Concordo querido. . Muito obrigado por acompanhar, um beijão.
Edu15: Parece que deu né? . Muito obrigado por acompanhar lindão.
Bruninhooo: Ah, parece que deu né?! . Muito obrigado por acompanhar lindão. Um beijão!
Arrow: . Muito obrigado por acompanhar querido.
Geomateus: Acho que amigos. Kkkk. . Muito obrigado por acompanhar querido.
Romanticonato: Olha mana, eu realmente sumi esse fim de semana e eu pedi MILHÕES DE DESCULPAS por isso, eu sei como é chato você prometer algo e não cumprir, sei como é a sensação de perda. Me desculpa real. Mas eu quero que você entenda e ponha a mão em sua consciência agora e analise que eu sou TÃO SER HUMANO quanto você. Eu erro muito e ainda errarei demais. Eu não abandonei o conto e nem pretendo fazer isso, quero muito que nossa interação continue como sempre foi. Hoje, eu estou postando como prometido, mesmo em atraso (por conta da minha faculdade) aqui estou eu, você tem que entender que eu tenho uma VIDA fora CDC, eu estudo, eu trabalho, eu VIVO. E as vezes fica difícil postar os texto todos os dias ok? Mas enfim, foi um desabafo. Espero que você não desista de mim, eu não desisti de você.
Healer:KKKKKKKKKKKKKKK. Ri alto com seu comentário. . Muito obrigado por acompanhar querido.
Beijos,
Little Boy.