O novo sempre vem.

Um conto erótico de Shamira
Categoria: Heterossexual
Contém 1801 palavras
Data: 23/03/2018 18:23:17

Como de costume eu acordo pouco depois da meia noite. Um hábito antigo, durmo muito cedo e sempre acordo no início da madrugada. O ritual com o qual me acostumei tão bem nos últimos anos e sigo sempre mesmo estando meio sonolenta...

Desço as escadas e vou direto para a cozinha, bebo um grande copo de água gelada, às vezes um suco de laranja e isso basta para me acordar totalmente, então confirmo se a luz do escritório está acessa...Faço isso olhando da cozinha para o fim do corredor principal onde aquela porta sempre fechada deixa passar um leve brilho pela fresta inferior se a luz estiver realmente acessa. Naquele dia estava, como na maioria absoluta de todos os outros dias.

Um leve calafrio percorre meu corpo e eu sinto uma sensação boa... Então caminho rápido em direção aquela porta que me atrai tanto mas procuro não fazer barulho algum e devagar, bem devagar abro a porta com muito cuidado. Não tem erro, ele está de costas, usa fones de ouvido e na tela do computador uma jovem loirinha se dedica a chupar um grande pau preto que parece forçar sua boquinha delicada. Passo a passo caminho em direção ao homem de costas largas, cabelos negros e que geme baixinho totalmente imerso naquela atividade tão particular e ao mesmo tempo está acariciando o próprio pau, grosso e pulsante que sai pela abertura da cueca apontando em direção ao teto!

Quando toco nos fartos cabelos escuros do homem ele não dá sinal nenhum de surpresa, está vidrado na tela onde neste exato momento a loirinha não consegue conter a porra que escorre entre os lábios dela e aquele membro animalesco. Eu suspendo os fones devagar, deixo-os cair na mesa ao lado do teclado e beijando a orelha esquerda do homem pergunto:

-Você me quer?

Ele não fala nada, apenas deixa a cadeira girar ficando de frente para mim. Então me pega com mãos fortes pela cintura e me puxa para o seu colo. Eu mal tenho tempo de erguer minha camisola e já acostumada não estou com calcinha. Seguro firme aquele belo mastro, duro e cheio de veias pulsantes, ele está bem lubrificado, babando sem parar...Então eu levo tudo aquilo para minha xequinha, aponto reto minha entradinha e com a habilidade conseguida com muita prática me solto deixando minha vagina absorver o impacto, se abrir e se alargar cedendo ao invasor....Não consigo evitar o longo gemido que mistura dor com prazer:

-AIHHHAIIII!!!! ahhhhhhhhhhEntão olho nos olhos negros daquele homem que me fascina e ele faz o mesmo comigo...Só consigo então sussurrar:

-Pa...Papai!!

Ele começa a me erguer pela cintura e depois forçar novamente o pau para dentro de mim. Eu ajudo no movimento com minhas mãos apoiadas nos ombros dele. A cadeira range e eu descanso minha cabeça no pescoço do papai, sinto seu cheiro másculo, a pele grossa e queimada do sol e as sensações mágicas começam a me dominar. O tempo parece parar, não tenho mais noção de onde estou e um calor começa a se espalhar pelo meu corpo todo. Me sinto picada por mil agulhas pelo meu corpo todo. Ondas elétricas percorrem meu corpo aleatoriamente como que procurando uma direção certa e nunca encontrando. Eu me sinto tremer, papai fala coisas das quais só consigo perceber palavras soltas:

-Minha pequena...garota gostosa...casamento...noivo ...

E outras palavras que não fazem sentido para mim.... A minha boceta arde, está quente e me sinto arranhar por dentro, mas não é ruim. Eu tenho a sensação de ser esticada, o pau do papai me alarga, vai fundo e toca forte no meu útero, a dor é mascarada com muito prazer e eu gosto, cada vez mais e de repente um sentimento de urgência aparece do nada, sinto a boceta se retesar, agarrar o pau do papai com força como que querendo arranca-lo e guarda lo lá dentro, só para mim.... Eu me percebo adorando aquele pau, me pego imaginando o pênis do papai como um ser independente, separado do meu pai, uma coisa minha que me dá prazer e me faz sofrer ao mesmo tempo. Aquilo é cruel comigo mas me ama, chega a doer e machucar mas eu quero sempre mais e mais, é um vício, um prazer viciante na verdade. Eu amo aquele membro como se ele tivesse vida própria...

Eu então sinto aquilo que vem vindo das profundezas do meu ser, da minha alma, se é que tenho uma...Conheço bem a sensação, uma soma de todas as sensações possíveis, as que eu já conheço e ainda estou por conhecer. Todas se juntam, se agrupam nas minhas entranhas mais profundas e entre minhas pernas concentradas na minha boceta, então são cuspidas para fora como lava incandescente de um vulcão. Eu grito alto e percebo a mão do papai na minha boca, ele é forte a mão é grande e tapa junto meu nariz...Eu anseio por ar, meu orgasmo é destruidor e eu perco totalmente minhas forças. Desabo por cima do meu pai, meu amante e confidente, mas ainda me percebo preenchida, o pau dele ainda pulsa dentro de mim e a sensação agora é de algum desconforto. Logo ele também goza e o faz dentro de mim, bem lá no fundo e eu me sinto preencher toda pelo creme morno do papai, em tanta quantidade e pressão que começa imediatamente a vazar entre as minhas intimidades e aquela tora que tenta tapar minha boceta arrombada... A sensação é gostosa, reconfortante. Nos olhamos novamente olho no olho e mesmo sem palavras sabemos que aquilo foi uma despedida...Vista ainda embaçada vejo agora a loirinha na tela do computador recebendo um pau enorme e preto no rabo. Um gigante negro a segura pela cintura e arromba o buraquinho dela enquanto ela grita desesperada.... Não! Papai nunca fez isso comigo.... Não sei se lamento ou agradeço por isso.

Volto para o meu quarto e só consigo desmaiar na minha cama. O dia hoje vai ser corrido. Mil compromissos me esperam, dentro de três dias, no sábado vou me casar e os preparativos estão me matando...

Eu sou a Márcia, tenho vinte e três anos e meu noivo é o Rodrigo de trinta e dois. Vivo com meus pais e a minha irmãzinha. Mamãe está eufórica com meu casamento. Elas e as amigas estão agitadas parecendo que o casamento é a realização das vidas delas. Apesar do casamento ser meu não me deixam resolver nada, é tudo do jeito delas e muito, mas muito mesmo discutido, detalhe por detalhe. O Rodrigo, meu amado noivo, é um cara calmo, me ama demais e não se envolve nos preparativos para o casamento. Engenheiro bem sucedido já conseguiu para nós um belo apartamento, reservou uma viagem de lua de mel em Miami , por quinze dias, e parece ser tudo o que importa para ele, tipo: Essa é a minha parte.

Minha relação tão especial com papai começou exatamente quando fiz dezoito anos. Sei que papai esperou muito, mas como ele disse, gosto de respeitar as leis, então meu presente de aniversário dos dezoito anos além de um carro zero foi ser arrombada pelo pelo pauzão do papai. Eu amei e nunca mais dispensei aquilo tudo, mesmo namorando vários garotos e tendo uma vida sexual saudável. Se estão curiosos, sim! Meu noivo é bem dotado e eu não aceitaria outra coisa...De jeito nenhum.

O casamento foi magnífico como tinha que ser. Dizem que eu estava radiante. Meu noivo lindo de morrer! Papai chorou feito criança e todos compreenderam aquilo... Ou pensam que compreenderam. E a festa foi uma loucura, durou quase um dia inteiro, varou a madrugada e avançou pelo outro dia quando chegou a ser servido um almoço não previsto para os convidados que não queriam ir embora. No mesmo dia partimos para os EUA e lá eu passei quinze dias inesquecíveis... Confesso, eu adorei a lua de mel, mas não! Não consegui me esquecer do meu papai e me lembro de ter sentimentos conflitantes porque realmente eu amo muito o meu marido...Sinceramente, acreditem. Mas por quatro anos fui amante do papai, o que conheci e aprendi com ele não é fácil de apagar.

Quando voltamos para o Brasil nos instalamos no nosso apartamento novo e no primeiro fim de semana fomos eu e meu marido intimados a almoçar na casa do papai e da mamãe. O almoço foi cheio de recordações, fotos e filmes da nossa viagem e todos se divertiram tanto que a noite chegou, a conversa continuou e tanto eu quanto o Rodrigo bebemos demais. Papai não permitiu que fossemos embora, dirigir assim não! Então mamãe preparou meu quarto antigo e acabamos passando a noite lá mesmo.

O Rodrigo desabou na cama e em cinco minutos já roncava. Acho que realmente bebeu demais, na verdade é fraquinho para o álcool... Eu fiquei sonhando acordada, lembrando de tudo até ali e deixando me levar por pensamentos nostálgicos, digamos assim...

Bom, lá pelas tantas resolvi arriscar. Vai que papai está no escritório agora...Todos estão dormindo, cansados e não custa nada arriscar, mas... Agora eu sou casada e isso não me parecia certo, pensar nisso já não deve ser certo! Então foda-se pensei!

Desci com cuidado as escadas, fui novamente e como sempre fazia até a cozinha e bebi um copo enorme de água bem gelada, para acordar, curar a ressaca e criar coragem... Logo com uma estranha alegria eu observei a luz acessa no escritório e tudo começou a voltar... De imediato um calorzinho apareceu entre minhas pernas e eu me percebo já molhadinha. Sigo a antigo ritual e me aproximo em silêncio, mas ao abrir a porta com todo cuidado escuto gemidos e logo imagino que o papai está sem os fones vendo pornografia suja como sempre. Engano meu!

A cena que eu observo ao abrir a porta me trouxe a nova realidade. A óbvia verdade. Minha irmãzinha estava completamente nua curvada sobre a mesa e papai a estava fodendo muito rude e por trás! Os dois estavam de costas para a porta e não perceberam a minha presença ou julguei que não... Aos poucos e devagar recuei, fechei a porta com todo cuidado possível e me afastei ainda a tempo de ouvir através da porta um longo e lamurioso gemido da minha irmãzinha... Não fazia muito que a mana tinha comemorado seus dezoito anos, papai gosta de respeitar as leis... Meu tempo tinha agora acabado, era a vez da minha irmãzinha, isso me era claro agora e ao perceber a nova realidade uma grande onda de tristeza tomou conta de mim, voltei para meu antigo quarto e me deitei ao lado do meu marido que ainda resmungou:

-Onde você foi?

Eu apenas murmurei:

-Beber água...Apenas beber um copo de água amor...

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