DE VOLTA À PIZZARIA
CAPÍTULO 30
ATENÇÃO
ESSE É O TRIGÉSIMO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE “A PIZZARIA” . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.
DE VOLTA À PIZZARIA
CAPÍTULO 30
Estávamos na quinta feira, e ao acordarmos deixamos a Vera dormindo sozinha na cama. Enquanto eu e a Denise tomávamos o café na cozinha para enfrentarmos mais um dia de trabalho, o celular da minha mulher tocou. Era o Bruno. Mesmo sem ouvir a conversa, eu já sabia que o motivo da sua ligação seria para combinarem o seu programa do final de semana.
No entanto, curiosamente, eu ouvi a minha mulher lhe dizendo, entre um diálogo e outro:
—Essa semana não vai dar pra sairmos, amor.
—Minha irmã tem que ir a Belo Horizonte acertar umas coisas por lá, e eu vou com ela.
—Sim. O meu marido é quem vai nos levar.
Após ter ficado certo tempo apenas o escutando, Denise voltou a lhe responder:
—Mas me ligue na próxima quinta feira, amor.
— Daí, combinamos algo pra semana que vem, tá.
Depois, ela despediu-se:
—Beijo amor. Eu também te amo!
Por eu não me intrometer nos seus assuntos com o namorado, embora curioso, e estranhando o tom da conversa, mesmo assim, nada lhe perguntei a respeito. Porém, ela própria veio me explicar:
—Era o Bruno querendo vir aqui amanhã, amor.
—Mas eu o dispensei!
—E que história é essa de viagem pra BH, Denise?
—Pelo que eu sei, a Vera não vai viajar a lugar algum!
—Claro que não, Edu. É que eu precisei dar uma desculpa pra ele não vir, entendeu?
—Sim, Denise. Mas o que você pretende fazer nesse final de semana sem ele?
—Ah, Edu. A Dona Cida convidou a gente pra voltar lá de novo.
E, explicou-me:
—Vamos fazer churrasco, e a Tici tá vindo amanhã!
—Sério, Denise? Ela te convidou mesmo, ou é você que tá indo de oferecida?
Incomodada pelo meu questionamento, ao responder-me, Denise fora expondo-me:
—Claro que me convidou, Edu.
—E inclusive me disse que fez uma blusa linda de crochê pra Vera.
—Ela irá amar.
E, justificou o motivo do convite que recebera:
—É que a Silvana tá doida pra tirar folga!
Depois, finalizou:
—Vamos ficar lá até domingo, Edu.
—Nossa, Denise! Que legal. Eu topo.
E, assim, acertamos tudo. A Ticiane veio da cidade vizinha, e após o nosso trabalho, por volta das 17:00Hrs, mais uma vez, já estávamos todos na casa da Dona Cida.
Como sempre, antes aconteceram aquelas costumeiras visitas de boas vindas ao quarto da idosa, onde inclusive ela presenteara a minha cunhada com uma linda blusa de crochê, feita a mão, pela própria, conforme a Denise já havia me dito.
Depois, ouvimo-la falar das suas pessoas próximas, que estão em São Paulo e em outros rincões do Brasil, e que sequer os conhecemos, até que eu fui acender a churrasqueira. Como de costume, ela pediu-nos que ligássemos a música.
Tal como das outras vezes, preparei as caipirinhas de vodca com bastante gelo, e todos começamos a beber. De tempos em tempos, uma das meninas ia até o quarto conversar com a Dona Cida, enquanto serviam-lhe suco, com pequenos pedaços de carne assada.
Após saciar-se, a idosa pedia-nos para ficar a sós no seu quarto a fim de tricotar ou crochetar assistindo à televisão, ouvindo o som do nosso burburinho, e das nossas músicas vindos do fundo da casa. Assim, desde que nos conhecera, esse era o entretenimento preferido da Dona Cida: ter a sua casa cheia e animada, com barulho de festa.
Como da vez passada, Vera fora a primeira a embebedar-se. Porém, agora menos tímida, e talvez por estar acostumada a ficar com os seios de fora na nossa casa, ela dispensou a parte superior do biquíni. Ao vê-la, Denise optou por fazer o mesmo.
Denise já começava a ficar alterada, pois, ao perceber que a sobrinha não repetia o gesto das duas —fazer topless— foi até a espreguiçadeira onde a menina estava deitada de bruços, e soltou o laço do top do seu biquíni dizendo-lhe:
—Hoje ninguém vai ficar com muita roupa aqui, Tici!
Vera nem se importou com o gesto da Denise em soltar a parte de cima do biquíni da sua filha e, numa atitude ousada, tirou a calcinha, ficando totalmente nua. Depois, justificou-se nos dizendo:
—Se todos ficamos pelados em casa, não vejo nada de mais fazermos o mesmo aqui, pois estamos tomando banho.
Porém, Denise não lhe acompanhou na nudez, ficando apenas com os seios de fora, enquanto a Ticiane permanecera deitada de bruços, na espreguiçadeira, sem nada nos mostrar.
Vera demonstrava estar pior do que a última vez, pois, descontrolada e nua, bebera além do devido. Enquanto isso, eu observava a Denise, que estava sentada próxima à espreguiçadeira da Ticiane, conversar reservadamente com a menina, numa intimidade fora do contexto, pois as duas pareciam sentir-se incomodadas com a presença minha e a da Vera, na área da piscina.
Então, para ajudá-las, e sem que a Vera percebesse, eu chamei a Ticiane até nós, e lhe falei:
—Me ajude a levar a sua mãe no quarto, pra ela parar de beber.
—Ela já está ficando ruim de novo.
Antes de sair, Ticiane tornara a colocar o top do biquíni, cobrindo-lhe novamente os seios, e ainda obrigou a sua mãe a vestir a calcinha do biquíni.
Em seguida, eu e a Ticiane fomos levar a Vera até o quarto. E sem que ela nos escutasse, e eu disse à menina:
—Eu vou ficar aqui com a sua mãe, durante meia hora, pra deixar você sozinha com a Denise, lá na área da piscina.
E, recomendei-lhe.
—E aproveitem bastante, pois ela já bebeu. Foda gostoso com ela!
Porém, pedi a sua confirmação:
—Você quer assim, Tici?
Ela apenas balançou a cabeça afirmativamente, e daí eu lhe disse:
—Depois dessa meia hora, vamos mandar a Denise vir pra cá, e o titio vai ficar um pouquinho lá com você, tá bom?
Ticiane nada disse, e saiu deixando-me a sós com a sua mãe. Evitei voltar àquele quarto ao lado da piscina para espiar as duas, com receio de ter a minha janela secreta descoberta. E assim, permaneci os trinta minutos fazendo companhia à Vera, que agora dormia, pois apagou no momento em que experimentava a blusa de crochê, que recebera de presente da Dona Cida. E adormeceu somente com a blusa pois, teimosa, tornou a tirar a calcinha.
Enquanto isso, ansioso, eu aguardava a minha vez de estar com a sobrinha.
Passada a meia hora, quando lá cheguei, a menina estava de topless, novamente deitada de bruços na espreguiçadeira, talvez à espera do que eu iria resolver com a Denise, que ainda se encontrava dentro d´agua.
Quando Denise deixou a piscina, percebi que ela usava as duas peças do seu fio dental. Vendo-me chegar, com ar de mistério, ela me chamou até a cozinha para conversarmos longe da Ticiane.
Esperta, e conhecedora das minhas intenções, ela veio me dizendo:
—Olha Edu. Eu sei o que você quer com a Tici!
Fingindo-me de desentendido, eu lhe perguntei:
—O que eu quero com ela, Denise?
Brava, respondeu-me:
—Ah, Edu. Pula essa parte!
—Ainda não bebi do jeito que você pensa, não!
—E eu não sou otária!
Sem entender direito o motivo do seu mau humor, e quais seriam as suas intenções, eu lhe perguntei:
—Mas o que você pretende, Denise?
Então, ela fez-me uma primeira proposta:
—Quando terminarmos o churrasco, eu quero que você e a Vera voltem pra nossa casa sozinhos, e que vocês deixem nós duas ficarmos aqui até o domingo pela manhã.
—Nossa, Denise. Mas que desculpa eu vou dar à Vera pra vocês ficarem sozinhas tanto tempo aqui?
Irritada, Denise respondeu-me:
—Sei lá, Edu. Isso é problema seu! Invente que eu bebi demais; o caralho; e o que você quiser. Mas, deixem-nos aqui com a Dona Cida, porque a Silvana só volta no domingo pela manhã, entendeu?
—Sim, Denise. Mas o que eu ganho com isso?
—Ora, Edu. Você me ajuda, e eu ajudo a você.
—Mas primeiro eu quero que você saiba que a sua conta será alta nessa história, Edu. Muito alta! Frisou.
—E decida logo, Edu. Porque senão a minha irmã melhora, e daí já era!
—Entendi Denise. E pelo jeito agora você irá ficar nos esperando no quarto da Vera, né?
—Não, Edu. Eu vou terminar de me vestir, e depois fazer sala pra Dona Cida.
—Por enquanto, a Vera não precisa de mim.
—Deixe a minha irmã dormir quieta, que ela ficará boa.
E, encerrou:
—Agora vou lá. Você também terá trinta minutos pra estar com a Ticiane.
—Depois eu volto.
Após ouvi-la, achei um tremendo exagero da sua parte dizer-me que a minha conta seria muita alta, como se o fato de ela ficar por dois dias sozinha com a Ticiane fosse o fim do mundo.
Eu simplesmente poderia dizer à Vera que a empregada da Dona Cida estaria de folga, o que é verdade, e que a idosa pedira à minha mulher para que ficasse na sua casa, nesse final de semana.
E a presença da Ticiane seria para fazer simples companhia à Denise, ajudando-a a cuidar da senhora. Isso sem contar que a Vera já tinha conhecimento acerca da generosidade da Dona Cida, quando dos pagamentos que fizera à Denise, ao necessitar dos seus serviços de acompanhante.
Para mim, a sua pretensão seria muito fácil de atender. Moleza, pensei.
Porém, Denise finalizou dizendo-me algo deveras intrigante:
—E não fique todo alegre pensando que é só isso, Edu.
—O restante você terá que nos pagar à prestação!
Antes de ela sair, dirigindo-se à sobrinha, Denise lhe disse:
—Está tudo certo, Tici. Eu volto em meia hora.
Em seguida, a minha mulher se foi. Após, eu tranquei a porta do corredor, e fui conversar com a menina. Agora só me restava torcer para que ela não fizesse tanta frescura, antes de me deixar tocá-la, como o fizera na vez anterior.
Continua no próximo capítulo.
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