SANGUE RUIM – Quarta parte
- Jorge, te apresento Jorge, meu gatinho persa. Não é lindo?
O bichano estava se esfregando entre as pernas do mulato. Este deu só uma rápida olhada, antes de dizer.
- Não acho que esta seja uma boa hora para apresentações.
- Não seja ciumento. Ele até gostou de você. E olha que ele não costuma fazer amizades com pessoas.
- Ele ainda não me conhece. Depois, vai querer distância de mim...
- Mesmo? Por que?
- Detesto gatos. Não os aprecio nem como churrascos.
Ela riu. Achou que ele estava brincando. Beijou-o com volúpia, antes de se virar de costas, novamente, para ele. Arrebitou o bundão, e ele a lambeu entre as nádegas.
- Uau, que gostoso. Pelo jeito, vou ser muito feliz hoje. – Ela disse.
Ele a pegou nos braços e levou-a para a cama. Deixou-a de quatro, na borda do leito. Continuou lambendo-a. O gato enorme pulou para cima da cama e sentou-se sobre as patas traseiras, como se estivesse assistindo a foda. Ela falou:
- Pode meter sem pena, amor. Teu caralho é grande, mas eu aguen...
Não terminou a frase. Ele enfiou-lhe, devagar e sempre, o enorme cacete no rabo dela, até que não ficou um só centímetro de fora.
- Uhhhhhhhhhh, que gostoso. Agora, mete...
Ao invés disso, ele retirou tudo de vez. Ela gemeu:
- Não, escroto. Estava tão gostoso. Bota tudo de novo, bota...
Ele voltou a enfiar sua trolha no cuzinho dela, que gemeu arrastado. Mas retirou-se de novo do seu ânus, deixando-a ansiosa.
- Porra, caralho. Deixa dentro. Quero gozar, seu puto...
Ele continuou tirando e botando a pica inteira, até que ela começou a chorar:
- Não, não judie de mim. Assim eu morro de gozar, seu cachorro. Deixa dentro. Deixa dentro...
Então, o mulato retirou-se do seu buraquinho e enfiou a rola de vez, na boceta dela. Ela deu um urro e quis se afastar, mas ele voltou a penetrar-lhe o reto. Ela urrava, de tanto chorar.
- Cachorro escroto... assim... eu só... vou aguentar... uma foda.
Ele a pegou pelas ancas e meteu tudo dentro, depois ficou parado.
- Mete. Mete, seu puto. Ou me deixa rebolar...
E foi o que ela fez. Chorando, passou a mexer a bundona, se esfregando nele. Fazia movimentos circulares, e começava a sentir a aproximação do gozo. Com pouco tempo, gritou:
- Estou gozando. Estou gozando. Não tira... Estou... gozan... dooooooooo...
Aí, ela levou a mão ao grelo e friccionou-o. Não demorou muito a ter um orgasmo prolongado, lançando um líquido esbranquiçado pela vagina. Retirou-se do caralho dele e deitou-se de costas na cama. Ficou mijando para cima, molhando-o todo de gozo. Quando parou de ejacular, ele meteu a boca em seu grelo. Ela deu um grito de surpresa e de prazer. Gemeu:
- Não. Mais não. Você vai me matar de gozar, seu escroto. Pára...
Ele não parou. Só o fez quando ela gozou novamente, lançando um jato em seu rosto. Ele se afastou um pouco, mas meteu dois dedos da mão direita dentro do cu dela.
- Puta que pariu, seu cachorro doido. Se me fizer gozar mais uma vez, te dou um chute no saco... Uhhhhhhhhhhhhhhhhh...
Ele ficou rodando e enfiando mais os dedos dentro dela, depois os retirava totalmente. Ela revirou os olhos e parecia que ia ter um treco.
- Nãoooooooooo... Piedade... Chega...
Então, o mulato retirou os dedos e enfiou o caralho devagar, até o talo. Ela tentou se arrastar na cama, fugindo dele. Mas não conseguiu. Chutou-o várias vezes, até que ele lhe agarrou os dois pés. Ela aperreou-se. Já não tinha mais voz para gritar. Então, desfaleceu.
Quando ela acordou, o mulato não estava mais lá. Deixara um bilhete de agradecimento, pela foda. Ela rangeu os dentes:
- Está muito enganado se acha que vai conseguir fugir de mim, seu puto. Agora, fodeu-se. Não saio mais do teu pé. Que gozada doida arretada. Nunca me havia acontecido isso...
O cara havia voltado para a pensão onde costumava dormir. O dia estava quase amanhecendo, e ele ficara de se encontrar com Eudes e sua namorada, para combinarem o roteiro do filme de putarias. Precisava descansar. E tomar um banho, pois não tinha se banhado na casa da advogada. Gostara de fode-la, mas, se tivesse ficado, ela não o deixaria mais ir embora. Tinha certeza disso. E ele não queria faltar com o compromisso marcado com o fedelho. Pegou uma roupa limpa e se dirigiu ao único banheiro da pensão. Encontrou-o fechado. Esperou um tempo, depois resolveu bater à porta. Ninguém respondeu. Estranhou. Bateu de novo. Nada. Então, arrombou a porta.
Uma mocinha estava caída no chão do banheiro, com o chuveiro ligado. Parecia desfalecida. Tentou reanima-la, mas ela não reagiu. Tinha uma das mãos metida na vagina. Decerto estava se masturbando, quando algo aconteceu. Desligou o chuveiro, pegou-a nos braços e levou-a para o seu próprio quarto. Não conhecia a moça, que aparentava uns 30 anos de idade. Devia ser novata na pensão. No entanto, quando a depositou na cama, ela acordou:
- Meu Deus, estou no Céu. Obrigada por atender minhas preces, Senhor. É justamente de um cacete deste tamanho que eu estou precisando...
FIM DA QUARTA PARTE