MULATA NOTA 10 - Décima terceira parte
Cinco homens do Serviço Secreto Brasileiro invadiram o quarto de hotel onde o taxista fodia com a gringa, antes dele ter o prazer de meter-lhe no cuzinho. Espantaram-se ao ver os três gringos mortos e o agente nu na cama, com a americana.
- O que está havendo, porra?
- Ordens do teu chefe. Pediu que nós te resgatasse.
- E o que vão fazer com a gringa?
- Não nos deram ordem para tal. Mas vejo que não vai querer libertá-la tão cedo, não é?
- Tenho ordens para entregá-la prisioneira, eu mesmo, a Cassandra. - Mentiu o jovem.
- Sim senhor! O que dizemos à Inteligência?
- Que eu cuido dela. Vocês estão dispensados. Mesmo assim, obrigado pela presteza da operação.
- E os defuntos?
- Chame, um arrumador. Que eles consertem essa bagunça. Mas não quero a Imprensa envolvida.
- Sim, senhor.
Pouco depois, o taxista e a americana pegavam um ônibus. Dessa forma, não dariam tanto na vista, nem seriam parados pela Polícia, caso tivesse havido denúncia de assassinato do hotel. Estavam sentados numa cadeira do ônibus e ela escondia o rosto machucado no ombro dele. Não queria que os passageiros percebessem os hematomas. Perguntou:
- E agora, está me levando para onde?
- Ainda não sei. Estou pensando. Já te digo...
- Não precisa pensar muito. Se vai me deixar livre, basta me pagar hospedagem em algum hotel, ou até num motel.
- Um motel seria o ideal. Creio que não te procurariam lá.
- E o que vai dizer para o teu chefe?
- Que vocês me libertaram e segui para onde montamos base. Por quê?
- Se ele prometer me ajudar, cuspo todas as informações de que precisarem. Estou fodida, mesmo...
- Meu superior não é confiável para essas coisas. Detesta gringos. Não iria querer nenhum acordo contigo. Até porque já tem o diretor da célula da CIA, aqui do Brasil, seu prisioneiro.
- Aquele puto. Na primeira oportunidade, vou matá-lo. Ele mandou que me matassem.
- Duvido que tenha chance de encostar nele. A essa altura, já deve estar sob custódia do serviço secreto brasileiro.
- Então, vocês estão ferrados.
- Como assim?
- Há corruptos e infiltrados da CIA no serviço de Inteligência de vocês. Também existe um acordo de cooperação entre nós, americanos, e os teus. Somos acobertados pelo próprio presidente de vocês, que tem negócios com Washington. Não dou meia hora pro chefinho estar livre.
- Meu chefe confia na ABIN, nossa Agência Brasileira de Inteligência. E ele não é de se enganar.
- Pois desta vez está sendo enganado. Há uma banda podre no Serviço de Contraespionagem brasileiro. Se meu chefe já foi removido, mandarão gente libertá-lo. Teus amigos estão em perigo.
O taxista esteve pensando. Não queria que Cassandra soubesse que ele estava com a espiã. Decerto ficaria muito puto com ele. Teve uma ideia. Recuperara seu celular de Rebeka. Ligou para a jornalista, sua amiga. Quando ela atendeu, disse:
- Escute com atenção, amor. Nós conseguimos capturar o chefão da CIA, aqui no Brasil. Mas Cassandra e o grupo estão em perigo. Fale com ele, mas não diga que fui eu que te dei essa informação. Diga para ele ter cuidado, pois há traidores no serviço secreto. Pretendem sequestrar o chefão. Faça de tudo para impedir que ele entregue de mão beijada o homem ao inimigo.
- Okay, querido. Beijos. Mas vou querer, outra vez, esse furo de reportagem.
- Eu falarei com Cassandra. Ele resolve. Mas acho que ficará agradecido a ti, então te ajudará nisso.
Pouco depois, chegavam a um motel aconchegante, nos arredores de Ipanema. O taxista pagou um quarto e deixou a gringa muito bem instalada. Depois, se despediu dela e voltou para o hotel, de onde deixara a camisa quando havia sido sequestrado. Cassandra já estava impaciente:
- Porra, que demora em voltar...
- Dei umas voltas, caso fosse seguido pelos americanos.
- Fez bem. - Disse o homenina, que ainda não sabia que os americanos foram mortos. - Precisamos "zarpar" daqui. Vamos para o barco, onde está prisioneiro o chefe da CIA.
O jovem estranhou a jornalista ainda não ter falado com Cassandra. Resolveu abrir o jogo:
- Libertei a espiã. Em troca, ela me passou a informação de que há um grupo de agentes da ABIN, que está de conchavo com o chefe da célula brasileira da CIA. A morena de farmácia disse que, com certeza, irão libertá-lo.
- Puta que pariu. Tem certeza disso?
- Acho que sim. Há um acordo entre nosso presidente e Washington. O Exército vai invadir as favelas e isso será a desculpa para que as Forças Armadas já venham atirando, alegando que os traficantes sequestraram o sujeito.
- Já estão anunciando a Intervenção Militar no Rio de Janeiro. Vi quase agora na tevê, num boletim extraordinário.
- Pois é. Aí os americanos fornecerão armas pesadas de graça aos traficantes. Estará formado o Inferno na Terra.
- Puta merda. Por que não me disse isso antes?
- Pedi que minha amiga jornalista entrasse em contato contigo e te explicasse isso. Ela tem interesse em uma matéria exclusiva.
- Ela não me ligou. Mas vamos agir logo. A essa hora, os agentes da ABIN já devem estar indo resgatar o chefe da CIA, preso no barco. E minha irmã e o careca não darão conta deles.
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- Ok, os papéis estão em ordem. Podem levar o prisioneiro - Disse a irmã de Cassandra para três homens vestidos de paletós, claramente denotando serem agentes do serviço secreto brasileiro, a ABIN, criada em 1999 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. O refém estava algemado, com as mãos para trás, mas parecia muito tranquilo. Desceu a rampa atrelada ao barco e entrou num carro oficial, todo preto, estacionado um pouco distante da embarcação. Dentro do veículo, uma mulher os esperava ao volante. Perguntou ao prisioneiro:
- Tudo bem, senhor? Fui designada para levá-lo a um lugar seguro, longe das patas desses policiais federais renegados. A Polícia Federal os afastou da missão, mas ele agiram por conta própria para captura-lo.
O homem apenas resmungou algo, e o carro seguiu. Esteve se afastando do porto e logo enveredou por um trecho à beira-mar. Um dos agentes perguntou:
- Para onde estamos indo? A sede da ABIN fica para o outro lado e...
- PLOP! PLOP! PLOP!
O agente da CIA se assustou. Os três homens dobraram-se sobre o próprio corpo, atingidos no peito.
- FUCH YOU! O QUE SIGNIFICA ISSO?
- Esses homens não estão no esquema, senhor. Ordens vinda de cima me obrigaram a matá-los. Os maiorais da ABIN aguardam-no numa pousada perto daqui. Podemos ir? - Perguntou ela, libertando-o das algemas.
- Claro. Mas enviem um pelotão de vocês para o barco onde estive prisioneiro. Matem todos, menos o viado que me capturou. Quero acertar minhas contas, pessoalmente, com ele.
- Sim senhor. Darei seu recado aos maiorais. Um momento. - Disse a mulher, sacando um celular. Discou um número e falou:
- Aqui é a agente especial Paloma. Resgatamos o alvo. Ele quer que eliminemos o grupo e deixemos só o homenina vivo.
Esteve escutando alguém que falava do outro lado da linha, depois disse:
- Sim, sou eu mesma, a jornalista que deu a localização do barco a vocês. Vou querer minha grana imediatamente, pois decerto terei que passar uns tempos escondida, até que matem todos do grupo de Cassandra. Lembrem-se que, quando já tiverem uma desculpa para o assassinato deles, quero ser eu a dar o furo de reportagem. E preparem meu pagamento para já, pois estou a caminho daí.
Escutou por mais um tempo, depois disse:
- Sim, vou passar o telefone para ele. O pacote está bem. Um momento...
A jornalista Paloma, amiga do taxista e sua ex-namorada, entregou o aparelho celular ao coroa. Estava contente. A emissora de tevê para a qual trabalhava havia orquestrado o golpe que tirou a presidente Dilma do cargo, visando atingir o ex-presidente Lula. Semanas atrás, participara da reunião que convencera o atual presidente ordenar a Intervenção no Estado do Rio. A empresa de Comunicação ganharia em audiência, fomentando a violência no morro. Teria prioridade na cobertura dos eventos violentos que estavam prestes a se iniciarem. Viu um comboio de veículos militares, composto de caminhões e tanques, indo rumo à favela da Rocinha e sorriu satisfeita. Com a atual crise da Imprensa nacional, ser jornalista estava sendo um trabalho árduo. As empresas de Comunicação estavam demitindo um monte de profissionais. Os canais abertos estavam perdendo feio em audiência para a tevê a cabo, onde predominavam os filmes e séries norte-americanas. Se não fossem as novelas, já teriam falido.
Mas ela tinha seu emprego garantido, pois fizera um leque de tráfico de influências. Com isso, ganhava de alguns coronéis do Exército, de comandantes da Polícia, dos Federais, de políticos corruptos e até dos traficantes pois, para isso, bastava pagar um preço para ter acesso livre às favelas e fazer reportagens, normalmente plantando informações mentirosas que levasse a população a se revoltar contra a Polícia e as Forças Armadas. Tudo de acordo com um grupo de milicos que queriam voltar ao poder, patrocinados por Washington. Seriam novos tempos de ditadura militar, mas ela estaria salvaguardada por participar do esquema.
Uma viatura da Polícia barrava a passagem de carros que seguiam por aquela estrada. Um tenente veio lhe pedir para desviar daquele caminho mas, quando reconheceu a jornalista, sorriu gentil. Aproximou-se do carro e viu os corpos dos agentes dentro. Mas não se alterou. Disse:
- Queria te agradecer pela dica daquele dia. Infelizmente, meus homens foram surpreendidos pelos federais, teus amigos, e foram mortos - disse referindo-se à fuga do morro do homenina e do careca, no dia anterior. - Mas você escondeu muito bem o fato dos noticiários. Deu-nos tempo para nos livrarmos dos corpos. Precisa de ajuda com esses presuntos?
- Não, obrigada. Está tudo sobre controle. Mas vai ser preciso me livrar deste carro oficial, mais tarde, e gostaria de ter ajuda tua.
- O que ganho com isso? - Perguntou ele, com um sorriso malicioso.
- O de sempre. - Também sorriu ela, dando partida no carro. O tenente gritou:
- Deixem passar. É gente nossa e está com pressa.
Pouco depois, se ouviam os tiros no morro da Rocinha. O Exército já havia invadido a favela.
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O tenente adorava foder aquela bocetinha miúda. Era o contato da jornalista, quando esta queria saber alguma notícia referente a operações policiais, principalmente aquelas clandestinas, como matar traficantes e não-traficantes, a cada investida nos morros. Ganhava uma bolada dela, dando informações sigilosas para a emissora para qual a mulher trabalhava. Muitas vezes, a tal emissora deturpava a informação ao seu bel-prazer, mas ele não se interessava por política. Pagou, ele fazia o serviço. Nem se fosse para matar policiais, ou políticos bisbilhoteiros que se aproximavam muito de descobrir o esquema criminoso por trás das diversas corporações militares e civis corruptas. Sim, ele ganhava muito dinheiro. Mas trocaria tudo pelo prazer de foder a bocetinha minúscula da jornalista.
Era casado, e tinha três filhos, mas não mais amava a esposa. Ela se dedicava muito ao lar, mas não a ele. Sabia que ele andava metido em maracutaias, e ela tinha medo de ser presa com ele, pois ele usava seu nome para receber os polpudos cheques pagos pelos trabalhos escusos. Ameaçava mata-la e aos filhos, se ela o denunciasse. Com medo, a mulher não o deixava. Mas se negava a trepar com ele.
Então, a jornalista abriu as pernas e o chamou para a cama. Ele foi como um cachorrinho, babando de tesão. Lambeu-lhe a xoxota, até que esta ficou encharcada. Antes de meter, porém, ela quis mamar no seu cacete. Fê-lo com maestria, e logo o tenente estava perto de gozar. Mais que depressa, deitou-se sobre ela e apontou seu caralho de tamanho médio para a pequenina racha. Ela gemeu. Ele a penetrou com cuidado, como se temesse arrombar aquela abertura estreita. Mas logo tinha todo o membro dentro da xoxota dela. No início, movimentou-se devagar. Quando começou a gozar, ela apressou os movimentos e ele não conseguiu se conter. Gozou na tabaca dela antes que a jornalista lhe oferecesse o cuzinho, como sempre fazia quando estava excitada.