SEXO EM CORES – Sexta parte
O coroa levantou-se, levando a mão ao nariz quebrado. Topou com um curativo ali. Olhou em volta, depressa. O negrão já não estava por perto.
- Cadê ele? Cadê aquele tição de carvoaria?
- Te derrubou e foi embora. Sorte tua. Se fosse eu, teria te tirado a arma e atirado em tu com ela. E alegaria legítima defesa.
- Você é uma devassa. Com tanta gente para foder, escolhe logo um negro.
- Um negro bem melhor de cama que tu, diga-se de passagem. Mas não estou afim de discutir. Tome um banho e vista-se, pois, está quase na hora do enterro do nosso bebê... – Ela disse choramingando.
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A cerimônia foi simples. A moça que pensavam ser namorada dele não estava lá. Nem os outros, que que tinham sido vistos no vídeo, antes do assassinato. Apenas uns poucos alunos, da escola onde ele estudava, compareceram. Nenhum negro. Inclusive, o ex-namorado da delegada. Ela achou estranho essa ausência do pessoal de cor. Será que o filho era mesmo racista?
Esperou o último apresentar as condolências e depois entrou no carro com o ex-marido. Ele tinha um curativo no rosto e um braço na tipoia. Esteve o tempo todo olhando em volta, talvez procurando pelo negrão que o agrediu. O sargento Milton conduzia a viatura onde estavam. Informou:
- Achamos uma testemunha. A mulher deve ter uns setenta anos, e não enxerga bem. Mas afirmou que ouviu três tiros, e não dois, como pensávamos.
- Muito bem, sargento. A partir de agora, eu assumo as diligências – Disse o coroa – e você se reporta só a mim.
- Um caralho! Eu sou a titular da delegacia. Temos a mesma patente. Você é quem deve se reportar a mim. – Rebateu a delegada.
- Sinto muito, mas ela tem razão, senhor. Não posso te dizer nada que não seja autorizado por ela.
- Então, deixem-me aqui. Vou investigar por conta própria. E não direi nada a vocês. – Disse o homem, descendo do carro.
- Que seja. Mas vá se hospedar em algum hotel. Não quero você lá em casa.
O cara não respondeu. Pegou um táxi e seguiu para destino ignorado, já que não sabia quem era a testemunha identificada.
Sara Menezes foi para a delegacia. O sargento havia informado que a testemunha a aguardava lá. Conversou com ela, mas não conseguiu nenhuma informação a mais. A mulher era bem míope, e não sabia nem quantas pessoas estavam com o rapaz assassinado. Mas insistia em dizer que ouvira três disparos. Um deles, cerca de cinco minutos antes dos outros. Ela dispensou a mulher, mas continuou matutando. Sentiu necessidade de conversar com o negrão e ligou para ele. O cara estava com o celular desligado. Telefonou para o filho dele:
- Oi, teu pai está por aí?
- Não, senhora. Aliás, estou fora de casa. Não sei dele. – Mentiu o rapaz, pois não queria que ela visse a mocinha que estava em sua residência, caso fosse lá.
Ele, realmente, estava na rua, intencionado a comprar a droga para Adriana. Mas estava nervoso. Se o pai soubesse que fez aquilo, ficaria muito zangado. E, nem por sonho, queria o pai zangado com ele.
- Okay. Diga a ele que estou querendo falar-lhe.
- Eu te dei seu telefone.
- Mas ele não atende, aquele porra.
- Talvez não queira falar com a senhora.
- Bem observado. Então, dê-lhe o recado de que estou esperando-o lá em casa.
- Ué, já estão fodendo, vocês dois?
- Não é da tua conta, garoto. Vá cuidar da tua vida. – E desligou.
Mais uma vez, o jovem ligou para o pai e deu o recado. Perguntou se podia dar o telefone certo dele à delegada, mas o negrão disse que ele mesmo faria isso. O rapaz disse estar fora, fazendo umas compras, e perguntou se o pai ia voltar cedo. Ele disse que só voltaria no outro dia, confirmando as suspeitas do filho de que estava trepando com a policial.
Depois que desligou, o jovem seguiu para onde estava indo: uma favela bem no centro do bairro nobre de Boa Viagem. Entrou numa rua estreita, cheia de casebres. Gente mal-encarada olhava para ele. Um garoto perguntou:
- O que está fazendo aqui, cabrão? Quer ser assaltado?
- Estou procurando um tal de Edmundo. Tenho um recado para ele.
- Me dê o recado. Eu repasso pra ele.
- Não. Me disseram que tinha que ser com ele mesmo.
O garoto de cerca de doze anos pegou um celular e fez uma ligação. Depois, sacou um revólver, das costas, quase maior que ele. Disse:
- Tire toda a roupa e venha comigo.
O jovem olhou em volta e vários olhares hostis recaíam sobre ele. Resolveu colaborar. Tirou tudo o que vestia e ficou só com o envelope com o bilhete na mão.
- Porra, que caralho grande do caralho! Mundinha vai adorar.
Pouco depois, estavam diante do chefe do tráfico da favela. Era um travesti alta e bonita, que estava sentada numa poltrona como se estivesse num trono. Ele ordenou:
- Me dê o recado e senta aí. Depois de ler, cuido de tu.
Ele deu. Sentou-se num velho sofá, entre duas mulheres visivelmente drogadas. Uma delas foi logo pegando no seu pau. O travesti gritou:
- Ninguém mexe com ele antes de mim, ouviu querida?
A mulher recolheu a mão. O rapaz suspirou. Mas sabia que entrara numa roubada. Com certeza, o boiola iria querer transar com ele.
O traveco leu o bilhete, depois perguntou:
- Tu também fumas, ô meu gato?
- Não. Não curto drogas.
- E o que está fazendo aqui?
- Você não sabe ler?
O travesti deu uma gostosa risada. Disse:
- Oooooh, ele é cheio de onda. Merece uma lição, não é, meninas?
As mulheres não responderam. Estavam tão chapadas que nem devem ter ouvido a pergunta do traficante. Ele olhou para três asseclas que estavam de vigia, perto, e fez um sinal. Todos deixaram as armas de lado e se aproximaram do rapaz. Este disse:
- Três é covardia, mas podem vir.
Foram e se arrependeram. O jovem acertou um murro na cara do primeiro, derrubando-o de costas. Os outros investiram contra ele, mas o rapaz os recebeu com golpes de pernas. Derrubou os outros dois. Rosnou:
- Fiquem no chão, ou não me responsabilizo do que posso fazer.
Não ficaram. Outro erro. Levaram mais murros do jovem e foram postos fora de combate. Mas o negro se descuidou e foi abatido por um golpe de caratê, na nuca, desferido pelo travesti.
- Puto corajoso. E luta bem. Gostei dele. Não quero que o machuquem. Amarrem-no naquela cama que eu mesmo quero cuidar dele. – Disse, se dirigindo a outros que estavam por perto, todos armados de pistolas e metrancas.
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O delegado havia pego um táxi e se dirigira a um luxuoso apê naquele mesmo bairro. À entrada do prédio, o revistaram. Ficaram com sua pistola.
- Guarde-a com carinho, que eu a quero de volta.
Foi levado à presença de um coroa bonitão. Este, ao vê-lo, quase correu a abraça-lo. Estava contente. Disse:
- Pôrra, meu irmão, que prazer revê-lo. Por onde andou?
- Estou delegado em São Paulo. Mas vim aqui te pedir um favor.
- Sou todo ouvidos.
- Assassinaram meu filho. Já deve ter visto a notícia na tevê. Quero quem o matou.
- Não foi gente minha, se é o que está pensando. Mas posso ver isso para você.
- Outra coisa: tem um negro safado que anda comendo a minha ex. Quero que lhe deem uma surra. Daquelas bem dadas.
- Sabe quem é o cara?
- Um pilantra que vivia me dando trabalho, quando eu era delegado daqui. Um tal de Bruno. Lembra-se dele?
- Claro que sim. E sei onde mora. Tenho uma conta em aberto com ele.
- Pois bem, me faça esses favores e pode contar comigo pro que der e vier.
- Eu cuidarei disso pessoalmente. Já vai?
- Sim. Estou cansado da viagem. E a porra desse braço dói prá caralho.
- O nariz foi um presente do negrão?
- Claro.
- Deixa comigo. Considere-se vingado.
Assim que o delegado saiu, o coroa chamou dois seguranças parrudos a ir com ele. Entraram num carro e seguiram direto para a favela. Deixaram os três entrar, sem nenhum incômodo. Até cumprimentaram respeitosamente o cara, quando ele passava. Pararam justamente na frente da casa onde estava o traveco. O coroa entrou, acompanhado dos seguranças armados. Viu o jovem amarrado na cama. Reconheceu-o. Perguntou ao travesti:
- O que ele faz aqui?
- Veio comprar droga pra tua enteada.
- Adriana veio com ele?
- Não. E não sabemos dela. Sumiu de casa desde ontem. Perguntamos ao irmão.
- Porra, o negrão lhe deve ter sequestrado. Duvido muito que ela esteja lá na casa dele. Aquele cara é esperto. Mas eu quero ele. Achem-no e lhe deem uma surra daquelas. Fotografem o desgraçado, pois quero uma prova de que está quebrado.
- E o garoto bonito, de olhos azuis?
- Tratem-no bem, e não o deixe se escapulir. Qualquer coisa, teremos um refém para negociar com o negrão. Cuidado com o pai. É perigoso.
- Posso, ao menos, dar uma foda com esse rapazinho aí?
- Melhor não. Mas pode deixar alguma viciada trepar com ele, contanto que não esteja infectada, fui claro?
- Por que o protege?
- Eu o conheço. É um ótimo rapaz. E devo favores ao pai dele.
- Mesmo assim, pretende dar uma surra nele?
- Negócios. Apenas negócios. Mas devo minha vida a ele. Certa vez, os meganhas atiraram em mim. Ele me escondeu na própria casa e cuidou de mim durante vários dias, até que eu sarasse.
- Porra, bofe. Assim é sacanagem com o cara.
- Faça o que eu mando. E não me chame disso que você falou. Mais respeito!
- Desculpe, chefe. – Baixou a cabeça o traveco – Considere feito.
Quando bruno chegou ao apê de Sara, ela estava nua. Porém, novamente, bêbada. Abriu-lhe a porta e se jogou nos braços dele. A mão foi de pronto ao pênis do cara. Despiu-o com urgência, quando percebeu o membro duro. Abocanhou o caralho rijo e ele temeu que ela o mordesse. Ela parou de chupá-lo, para dizer:
- Hoje eu deixo você fazer o que quiser de mim...
- Continua chupando. Depois eu decido o que você merece.
- Eu mereço gozar bem muito. Estou carente de pica.
- Fodemos ontem.
- Achei pouco. E nem senti, pois estava bêbada.
- Hoje, também está.
- Não ligue para isso. Foda-me muito e pronto.
- Você nem vai sentir.
- Tudo bem. Depois fodemos de novo, quando eu estiver boa da cachaça.
- Então, vira esse cu para mim.
Ela virou. Ele lambuzou a pica com saliva e apontou seu buraquinho. Ela fechou os olhos, pressentindo a dor. Ele parafuseou a pica nas pregas dela, antes de enfiar devagar. Ela gemeu demoradamente. Ele retirou a pica, quando entrou a cabeçorra.
- Vai, não tira. Não tira. Continua, porra. Eu já estava me acostumando...
Ele voltou a enrabá-la, mas com suavidade. Movimentou o corpo, socando só na entrada do cu, sem deixar entrar muito. Aos poucos, o ânus foi ficando mais relaxado. Dilatou-se, e ele empurrou mais alguns centímetros. Aí, ela se empalou de vez, jogando a bunda contra o caralho dele e o engolindo totalmente.
- Agora me fode... vaiiiiiiii......
Ele ficou parado. Ela mordeu a pica dele com o cu. Fez isso várias vezes. Só então, ele começou os movimentos, fodendo-a lentamente. À medida em que ela aumentava o som dos gemidos, ele apressava as bimbadas. Ela levou as mãos à bunda dele, puxando-o mais para si. Estavam em pé. Ele ajeitou-se e meteu rola. Logo, ela sentia prazer no anal. Urrava:
- Tô gozando. Tô gozando, porra. Tôoooo Gooooooooozando pelo cuuuuuuuuuuuu...
E lançou um jato forte de esperma, pela vagina, para ele saber que ela não mentia.