Era impossível tirar os olhos daquele homem enquanto ele falava e gesticulava através da sala. Tentava não perder nenhuma parte da sua explicação sobre arte barroca, mas não conseguia evitar me perder em devaneios enquanto olhava para aquelas mãos fortes ou as pernas grossas de Mauro.
Eu estava no último ano do Fundamental, mas minha “história” com o professor de Educação Artística se arrastava desde o sexto ano, quando eu era pouco mais do que uma criança e vi aquele homem maravilhoso entrar pela porta da sala de aula na primeira semana.
Obviamente, na época eu ainda não tinha consciência do tesão envolvido no meu fascínio pelo professor. Talvez fosse por ele ser mais novo que a maioria dos professores ou pelo modo como ele conduzia as explicações, sempre tão paciente e atencioso com a turma, talvez fosse aquele sorriso lindo ou aquele porte físico… o fato é que, desde que minha sexualidade começou a aflorar, o único homem que eu desejei foi Mauro, meu professor.
Mauro tinha um corpo “normal”; pouco mais de 1,80 m, ombros largos, braços e pernas fortes, um pouco de barriga… usava o cabelo escuro sempre curtinho, penteado para trás, mas ostentava uma barba completa, sem falhas e com uma aparência macia (quantas vezes eu sonhei que me esfregava naquela barba…). Adorava quando ele ia com calças um pouco mais justas para a aula, marcando a enorme bunda do meu homem (sim, depois de um tempo, passei a pensar nele dessa forma).
Apesar de tudo que eu sentia, não era uma garota burra! Eu sabia que Mauro jamais se envolveria com uma aluna, ainda mais comigo. Não que eu fosse feia, mas suspeitava que seu tipo de mulher fosse outra: Mauro morava na rua de uma amiga minha e, algumas vezes em que fui visitá-la, vi Mauro andando com uma moça muito linda, toda gordinha, com pernas grossas e uma bunda gigante. Embora seu Facebook não tivesse nenhum status de relacionamento, sempre suspeitei de que ela era sua namorada ou algo do tipo.
Se aquele era o tipo de mulher que ele gostava, certamente não iria se interessar pela pobre Alana: pouco mais de 1,60 m, cabelos pretos lisos até o meio das costas com uma franja reta, quase sem peitos ou bunda (não chegava a ter uma bunda reta, mas embora fosse redondinha, minha bunda era minúscula, seguindo a proporção do resto do corpo) e bem magrinha.
Enfim, de qualquer forma, já tinha aceitado que não aconteceria nada entre nós e vivi um amor platônico durante todos aqueles anos. E sim, eu o amava! No começo era algo físico apenas, mas conforme fui convivendo semanalmente com Mauro, passei a me encantar por tudo que era relacionado a ele. Cheguei a brigar com uma amiga minha por dizer que sua aula era chata!
Fui tirada de meus devaneios pelo alarme de saída da escola. Todos os alunos levantaram exasperados das carteiras e correram para a porta enquanto Mauro recolhia o material da aula e colocava a bolsa estilo carteiro no ombro.
— Professor — me aproximei dele enquanto os últimos alunos saiam para o corredor — quer ajuda pra levar isso?
— Oi Alana! — sorriu para mim. Senti meu corpo inteiro se arrepiar — Super aceito! Pega só essas caixas aqui pra mim, por favor… — apontou para três caixas com tubos de tinta que estavam na mesa. Empilhei as caixas e comecei a acompanhar Mauro pelo corredor em direção à sala dos professores — Muito obrigado! — Mauro me disse quando terminamos de guardar todo o material no armário dele — Bom, até semana que vem Alana! Bom fim de semana!
Ao dizer isso, Mauro apoiou a mão na minha cintura e me deu um beijo na bochecha. Foi rápido e inocente. Um pequeno sinal de afeto. Ninguém veria nada demais naquele gesto, mas eu quase desmaiei. Enquanto caminhava para casa, a única coisa que conseguia pensar era no rápido toque que ele me deu. Ele nunca tinha encostado em mim antes e aquele primeiro contato foi chocante para a minha mente apaixonada. Sentia meu corpo queimar de tesão! As pernas estavam meio trêmulas enquanto abria o portão de casa. Minha mãe estava no trabalho (trabalhava de enfermeira) e eu estaria sozinha pelo resto da tarde.
Fechei a porta atrás de mim, olhei em volta e respirei fundo. Estava eufórica. Fui até meu quarto, parei em frente ao espelho e comecei, bem devagar, a tirar meu uniforme. Estava um pouco suada. Deixei cair minha camiseta e meu (quase inútil) sutiã, exibindo meus biquinhos proeminentes, auréolas pequenas e escuras no meio do busto branco. Tirei o tênis e a meia e deixei cair a calça junto com a calcinha aos meus pés. Minha bucetinha já bem peludinha refletia no espelho. Alguns fios finos iam subindo pelo púbis em direção ao meu umbigo. De fato, eu tinha bastante pelo (assim como todo mundo na minha família, por conta da ascendência portuguesa) e, embora tivesse preguiça de tirar, as vezes aquilo me incomodava.
“E se meu homem viesse aqui chupar minha xaninha?” pensava enquanto passava os dedos por entre os pelos suados entre minhas coxas finas “Ele não ia gostar de encostar a língua nesse matagal… com certeza não ia gostar do cheiro que fica quando estou suada…”. Passei a mão de leve na minha cintura, onde Mauro havia apoiado aquela linda mão. O toque dos meus próprios dedos onde os dele estiveram momentos antes me arrepiou inteira.
Corri para o PC e sentei pelada na grande cadeira giratória com recosto e comecei a pesquisar na aba anônima. Desde a época que comecei a entender minha sexualidade, assistia filmes adultos, quase todos no mesmo estilo: meninas magrinhas sendo fodidas por homens grandes e fortes. Sempre me tocava pensando no meu homem. Nunca enfiei os dedinhos finos na minha grutinha nem no meu cu; queria guardar meus cabacinhos para a hora certa. Ficava muito triste quando pensava que não entregaria a virgindade para o amor da minha vida, mas sempre imaginava Mauro me agarrando gentilmente pela cintura e quebrando meu hímen com seu pau grande e grosso. Sempre gozava pensando nisso; “Será que o pau dele é muito grande?” pensava as vezes durante as aulas, analisando o volume da calça “Bom, se não for, não faz a menor diferença! Tenho certeza de que ele iria me dar muito prazer…”.
Achei finalmente um vídeo que gostava e dei play. Era uma moça bem magrinha e baixinha, loira e com aparelhos nos dentes (não era incrivelmente bonita, mas tinha um charme) que chupava um cacete preto gigantesco, do tamanho do antebraço dela. A atriz era muito profissional, chupava a cabeçona daquele pau maravilhoso, enchendo a boquinha só com a glande e circulando por baixo com a língua. Lambia as bolas cheias e redondas enquanto punhetava aquela tora. Eu queria ser tão boa quanto ela quando fosse dar prazer para meu homem! Observava atentamente a habilidade que ela tinha com as mãos e como ela, de tempos em tempos, engolia aquele monumento de pica até quase a metade.
Pausei o vídeo, minha buceta já pegava fogo e escorria. Fui nua até a cozinha e comecei a revirar a fruteira sob o armário. Logo encontrei o que precisava: um pepino de cerca de 25 cm, bem grosso na base. Voltei para o computador e dei play novamente no vídeo, mas agora, enquanto passava os dedos no meu grelinho, chupava a “cabecinha” do meu pepino.
Fechei os olhos, tocando aquela siririca deliciosa e ouvindo os barulhos de engasgo da atriz no vídeo enquanto engolia tudo que conseguia do pepino. Imaginava Mauro em pé, bem na minha frente, eu de joelhos abrindo sua calça e segurando seu membro quente com as duas mãos. Imaginava a textura que seu caralho teria na minha língua, quase conseguia sentir as veias pulsantes e o gosto salgadinho de seu lubrificante. Conseguia imaginar ele enchendo minha boquinha com sua porra grossa e quente. “Será que tem um gosto bom?” ficava pensando. Com certeza eu beberia tudo! Faria qualquer coisa pra dar prazer pro meu amor! Engoliria todo seu creme quentinho e pediria mais… deixaria ele gozar no meu rostinho se quisesse, deixaria ele me usar como seu penico se quisesse… “Meu Deus! Olha o que eu tô pensando…” minha buceta pulsava de tesão, sentia um orgasmo delicioso vindo, meu corpo começou a tremer em espasmos irregulares, enfiei mais fundo o “pau de Mauro” na minha garganta “Fode minha boquinha amor… Goza na minha garganta…” minha cabeça girava…
Revirei meus olhos e gozei com força! Quase cai da cadeira enquanto meu corpo se sacudia e eu abafava um gemido alto.
Escorreguei pelo assento da cadeira até o chão e fiquei curvada de joelhos enquanto respirava fundo, segurando firmemente o pepino todo babado. Sentia um vento fresco entrar pela janela e lamber minhas costas suadas do orgasmo. Apertei o vegetal com mais força. “Eu não aguento mais isso…” senti as lágrimas quentes brotarem nos olhos “Eu vou enlouquecer assim…”.
— Eu preciso de você, Mauro… — falei baixinho entre os soluços abafados, como se meu amor pudesse me ouvir. Estava envergonhada e excitada ao mesmo tempo. Meu corpo e minha alma clamavam por aquele homem que sequer imaginava os sentimentos que eu nutria por ele.
Precisava fazer alguma coisa.