Eu ainda estava dormindo e Susan tomando banho quando o telefone dela tocou era uma mensagem de Teodoro.
— Quero te ver hj — dizia a mensagem.
Era um sábado ensolarado do mês de outubro, Susan saiu do banho e confirmou. Encontrariam-se em um apartamento que Teodoro mantinha próximo da sua casa. Eu não tive autorização de participar dessa vez.
Susan voltou uma da tarde com uma cara de safada que eu nunca havia visto, quando lhe toquei as costas ela se esquivou. Estava toda dolorida.
— O que houve? — Perguntei.
— Foi incrível, deu um prazer indescritível, mas fiquei toda machucada. Teodoro tem um apartamento cheio de utensílios para prática de BDSM, é uma delícia ser sadomizada. Mas ele não permitiu que eu gozasse ainda.
— Como assim? Quero saber os detalhes — eu disse.
— Cheguei lá achando que ia ser como todas as outras vezes — ela começou a contar — mas assim que entrei, já fui avisada que hoje ia ter algo novo, até aí tudo bem, já que a criatividade dele parece não ter limites. Ele me mandou ficar completamente nua e já explicou que dentro daquele apartamento eu seria a escrava dele. Concordei. Explicou ainda que há algumas regras que eu devo seguir daqui pra frente e perguntou se eu quero mesmo ser a submissa dele. Olhei pra ele sem me decidir, mas ele sorria um sorriso encantador e me convenceu a participar da primeira sessão. Disse que se eu gostar, continuaríamos. Perguntei quais são as regras e ele começou a explicar.
Ele pegou uns papéis como checklist, me entregou pra eu preencher com números entre 0 e 5, sendo 0 algo que eu não tenho a menor intenção de fazer e 5 algo que é indispensável. Havia de tudo nas perguntas desde ser vendada até fazer fist anal e varginal. Não coloquei 0 em nada. Ele disse que era muito importante a gente tentar tudo para chegar no meu limite. Há uma palavra de segurança que eu devo dizer quando não estiver agüentando mais: aquarela.
Hoje, foi uma sessão light segundo ele.
Ele disse que quando der uma ordem, eu devo executá-la imediatamente a menos que eu queria ser punida. Então ele mandou que eu me ajoelhasse. Indaguei porque ele queria isso e levei um tapa no rosto. Quando eu ajoelhei ele disse que precisava me punir pela minha insolência. Pegou um chicote e açoitou as minhas costas três vezes.
Depois ele me amarrou em cima de uma mesa acolchoada e açoitou a minha bunda com outro chicote mais duro. Pediu que eu contasse as chibatadas. Contei nove e ele parou. Quase chorei de dor, mas no checklist que preenchi coloquei 5 neste item então não podia reclamar.
Em seguida ele abriu minhas pernas e ficou passando o pau na minha boceta, senti ela se encher de líquidos até escorrer pela perna. Ele passava o pau de cima a baixo e eu mal podia me mover. Queria que ele metesse logo, mas a intenção dele não era fazer o que eu queria, ele me penetrou enfim. Disse que eu não tinha permissão para gozar hoje. E meteu em mim com força. Minha boceta estava muito molhada e ele aproveitou para meter tudo de uma vez. Achei que o intuito daquilo tudo era apenas me fazer sentir dor, mas estava enganada. O pior de tudo não foi a dor das chicotadas ou da penetração brusca, a pior parte foi não poder gozar.
Ele meteu e gozou duas vezes e quando eu dizia que não agüentava mais e ia gozar ele parava e ficava me torturando com um chicote mole que não doía tanto quanto os outros dois.
Disse que eu tenho que malhar numa academia porque estou com a bunda flácida para o gosto dele, quer que em seis meses eu esteja toda durinha para aguentar coisas mais intensas. Me virou de frente para ele e passou um gel no meu cu. Depois meteu sem pena no meu buraco, fodeu forte massageando meu clitóris. Ainda sem permissão de gozar, eu avisava que estava por um triz e ele parava a massagem imediatamente, mas na última vez que gozou no meu cu eu disse que estava quase gozando e ele não parou disse que era meu dever segurar. Ainda com pau atolado no meu rabo ele penetrou minha boceta com um pau de borracha grande, continuou massageando e eu fiquei louca com os dois buracos preenchidos e ele me provocando com palavras chulas.
— O que ele dizia — perguntei.
— Ele dizia que eu sou a puta mais safada que ele já pegou. Que tipo de mulher deixa o marido em casa e deita numa cama com outro homem daquela forma? Nem prostituta é submissa daquele jeito. Disse que eu era uma mulher fácil é desprezível. Só ainda ficava comigo porque eu sou muita gostosa e bonita. Nessa hora eu fiquei por um fio de gozar. Pedi pra ele parar, mas ele disse que eu tinha que aprender a segurar, sentia contrações no abdômen, fechei os olhos tentando pensar em outras coisas. Mas era impossível. Pedi permissão para gozar e ele não me deu ouvidos… aquarela… aquarela. Ele parou.
Respirei fundo — ela continuou contando — eu tremia de vontade de gozar. Encerramos assim, ele disse que quer me ver amanhã, mas ainda não posso gozar até lá. Amanhã ele terá uma surpresa pra mim, ele disse. Amanhã será o dia que eu me despedirei de tudo que sou.
Continua.