Era a primeira vez que fazia isso. Estava começando a ter algumas pequenas experiências, com gente desconhecida, em situações mais ou menos inusitadas. Chegando na rodoviária, na fila para comprar a passagem, encontrei um rapaz no grindr interessante, que estava por perto e disse que ia fazer a mesma viagem que eu. Oito horas na estrada... perguntei o horário e a poltrona. Ele aceitou a companhia. No caixa, a do lado ainda estava vaga.
Já estava sentado na poltrona, quando ele chegou. As fotos não mentiam... um rapaz moreno, bem comum na região, sentou ao meu lado pedindo licença para poder ir à janela. Quando o ônibus partir e as luzes se apagaram, ele colocou a mão na minha coxa. Acariciei a mão dele. Ficamos um tempo em silêncio, olhando a paisagem da madrugada na estrada, com o coração acelerado.
Comecei a sentir sono e fui me acomodando na poltrona. Ele me ofereceu o ombro para dormir. Eu fiquei com vergonha. Ele então encostou no meu, com alguma inocência e eu voltei a ser acelerado pela adrenalina. Ele me pediu calma e fui relaxando, aceitando o carinho, até que ganhei um beijo no pescoço. Tremi inteiro, mas era o melhor encontro da minha vida.
Procurei a boca dele para beijar e sem perder tempo minha mão agora descobria uma barriga macia, que me dava o caminho para onde eu ia em seguida. Olhei em seus olhos, onde a silhueta escura me permitia presumir que me olhava. Pedi silêncio levando a mão à sua boca. Abaixei minha cabeça, para começar o que foi meu primeiro boquete.
Comecei a lamber a cabeça. Queria me divertir. Lambia as veias por fora. Sentia ele pulsar encostando os lábios. Passava por fora, na bochecha. Queria aproveitar aquele pau duro. O cheiro era forte. Eu estava com medo dos outros passageiros perceberem, então evitava movimentos bruscos. Abri bem a boca e comecei a chupar. Era um cheiro muito forte, e minha garganta estava rejeitando, mas eu queria a porra dele. Chupei devagarinho, não sei quanto tempo. Chupei e ganhei cafuné. De vez em quando olhava para cima e ele sorria, olhando para a estrada como se nada estivesse acontecendo.
De repente começou a ficar maior e mais duro. Me esforcei para colocar o máximo possível dentro da minha boca. Estava pulsando forte. Eu sabia o que estava por vir, e não dava tempo de pensar. Veio o primeiro jato, e o segundo, e o terceiro e eu já não estava suportando a ânsia, quando vieram o quarto e o quinto, enquanto ele empurrava minha cabeça para entrar mais. Já estava tirando a boca, quando veio o sexto ainda dentro.
Saí tentando chamar o mínimo de atenção possível, evitando arregalar os olhos e especialmente evitando vomitar no percurso até o banheiro, onde cuspi. Enxaguei a boca, respirei um pouco e sentei no vaso. Pensei em me masturbar. Estava com um pouco de nojo daquele lugar. Voltei para a minha poltrona. Ele estava me olhando sorrindo. Eu disse que o pau dele era uma delícia, dei uma alisada, nos beijamos e dormimos, cada um para o seu lado.
Acordei ainda em viagem. Faltava algum tempo para chegar e o rapaz que eu chupei ainda estava ao meu lado. Não dava para fazer mais nada com o dia claro e todos acordados às vezes alguma carícia entre as mãos, mas ele já não correspondia mais como à noite. Fiquei um pouco magoado e acabamos saindo do ônibus como os completos desconhecidos que éramos.
Na retirada da bagagem, encontrei um colega da faculdade. Conhecia de vista. A amiga de uma amiga chegou a namorar. Mas ele estava no mesmo ônibus que eu. E eu não sabia o que ele sabia sobre aquela noite. Não conversamos, mas ele me cumprimentou, com um sorriso enigmático, de longe, mas pela primeira vez na vida. Eu sabia que ele sabia.
Passei as próximas semanas tentando identificar o menor sinal de que alguma mudança de comportamento entre os meus amigos. Não comia, nem dormia direito. Ficava pensando naquele cara. Era meio agroboy, fortinho, micareteiro... E isso começou a fazer minha imaginação fluir. Queria falar com ele, mas nenhuma abordagem parecia adequada.
Certo dia, tomei coragem e mandei uma mensagem no Facebook. Fui direto. Pedi para chupá-lo. Ele respondeu de maneira delicada que não ia curtir, gostava de garotas. A gente riu e a conversa morreu. Depois disso, no entanto, de vez em quando flagrava ele me observando de longe. Percebi que mexi com ele... E isso mexia comigo.
Meus sonhos começaram a ficar mais intensos. Cheguei a gozar durante um sonho, sem me tocar, estando com ele como uma mulher. Fiquei um pouco perturbado com a ideia, mas ela passou a me perseguir e virou um tema recorrente nas minhas punhetas. Meu cabelo cresceu por alguns meses... Tingi de ruivo. Gostava de imaginar seus dedos entre eles.
Certo dia, na festa na casa de uma amiga, encontrei um batom vermelho no banheiro. Experimentei na frente do espelho. Fiquei um tempo curtindo, refletindo sobre seu cesto de roupas sujas. Só parei, porque alguém bateu na porta. Lavei o rosto e voltei para a festa. Ele estava lá. A gente se olhava. Eu mais, mas quando eu não estava olhando, sabia que ele me olhava. Fui até ele e pedi para que fosse comigo até o mercado, para comprar mais cerveja. Ainda tinha, mas ele aceitou ir. Ele queria.
No caminho, a tensão era evidente, mas ao mesmo tempo a gente sabia que tinha alguma coisa travada no ar. Conversamos sobre a festa, sobre as aulas, sobre as pessoas... qualquer besteira. Fomos ao mercado.
Ao abrir o porta-malas para colocar a cerveja, estava um vestidinho de couro e um conjuntinho de lingerie preta, rendada. Olhei para ele e perguntei se poderia chupar usando aquilo. Minhas pernas estavam depiladas... Ele disse que sentiriam nossa falta. Não era uma negativa. Insisti. Se nos ligassem, a gente voltava. Ele não queria passar a noite. Ok, eu não precisava de uma noite. Sugeri dividirmos uma bala. Ele topou.
Fomos para a minha kitnet, ali perto. Pedi para ele aguardar no quarto e fui ao banheiro. Voltei rebolando em um vestidinho de couro. Ele me disse "você é muito louco, né?" Eu abri um sorriso e respondi "Louca". Ele sorriu de volta "Louca". Me ajoelhei ao pé da cama. Abri o seu zíper. Abaixei sua calça. Estava para fora o pau dos meus sonhos. Aproximei minha cabeça e deixei marcado com o vermelho do meu batom. Ele pediu "chupa". Eu lambi a extensão inteira. Perguntei se queria mais. Ele puxou meu cabelo e repetiu "chupa!".
Meu rosto estava sendo esfregado contra seu pau. Eu cuspi na cabeça "gostoso". Ele bateu com o pau na minha cara. Eu finalmente tinha meu brinquedo. Não queria acabar rápido. Chupei um pouquinho e fiquei de costas. Perguntei "vai querer só a chupetinha?", enquanto ria olhando de viés e empinava o bumbum, quase tão à mostra quanto as costas naquele vestido.
Ele deu um tapa e perguntou "você andou malhando?" E eu respondi "todo dia, só pra você". Ele se levantou e me abraçou de costas. Disse "você só deveria se vestir assim". A bala estava fazendo efeito. Eu rebolava o quanto podia, sentindo aquele peito largo nas minhas costas. Ele me beijou o pescoço e eu no impulso, tentei me afastar, mas acabei empinando mais e ele beijava sem parar. Eu xingava, mas não parava de rebolar. Estava incrível. Ele aliviou o abraço e eu perguntei "promete que vai gozar na minha boca?" Ele prometeu. Eu peguei KY no bolso da calça. Ele insinuou perguntar, mas não precisava.
Chupei mais um pouco, antes de levantar o vestido um pouquinho, ficar de quatro e abrir meu bumbum com as duas mãos. Passa pra mim? Ele riu. Falou "é uma vagabunda, mesmo...". Eu empinei mais e fazendo biquinho, pedi "por favor, senão vai doer..."
Vi ele pegando o lubrificante e espalhando na mão. Não era a primeira vez que eu dava, mas essa ia ser especial. Eu empurrava para trás e sentia os dedinhos entrando, um de cada vez. Eu empurrava muito para trás. Puta que pariu, como estava bom. Eu gemia e olhava para ele impressionado com a minha vontade de dar, mas curtindo a cena e eu curtindo a brincadeira. Não demorou muito e ele veio se encostando.
Eu parei e esperei entrar a cabecinha. Eu tinha ficado só com mais um rapaz e já fazia uns meses. Deu uma travada. Doía. Ele me deu um tapinha e pediu calma. Eu também pedia calma. Ficamos parados nos olhando com aquele pau metade para dentro. Eu ia para frente, só um pouquinho, e voltava, para entrar um pouco mais, enquanto com as mãos, fazia meu melhor.
Fomos devagar, até que entrou. Eu tava de pau muito duro, com aquilo enterrado no meu cu. Eu queria muito fazer isso. A tensão passou e eu dei um gemido mais longo, mais relaxado. Comecei a rebolar devagarinho, na medida que aguentava, fazendo o possível para deixar tudo dentro. Sentia a cabecinha mexer bem pouco, lá no fundo, enquanto pedia rola "Ai, gostoso... Me fode!".
Começou leve, comigo determinando a velocidade..., mas ele também não queria pela metade e começou a atender aos meus apelos. Duas mãos fortes na minha cintura. Caralho, como era boa, aquela rola. Eu só queria fazer ele gozar. Não parava de esfregar a raba nele, que às vezes brincava de tirar e colocar novamente e me deixava louca.
O celular tocou e ele me mandou "atende, agora, vagabunda!". Eu ri e peguei do bolso da calça. Ele tirava e colocava bem devagarinho, enquanto eu fazia o possível para explicar sem dar bandeira, que passei em casa rapidinho para pegar um bequinho pra galera. Nessa hora levei um tapa e gemi de leve enquanto ele ria baixinho e me chamada de "mentirosa arrombada". Desliguei e falei "filho da puta gostoso, agora você vai ver. fica parado" e empinava, dando uma surra de bunda naquele pau, gemendo alucinada. Ele não aguentou muito e falou que ia gozar, mas eu tava quase gozando. Não queria parar. Senti a porra entrando, o pau enorme, pulsando, o veado gemendo e eu implorava "continua, me fode!", agora batendo uma punheta. Foram poucos segundos e meu cu começou a piscar loucamente enquanto espirrava minha porra no chão do quarto.
Nunca suei tanto. Precisava de água. Abaixei o vestido e a gente se abraçou na cama. Ficamos em silêncio, nos olhando. Beijei sua boca, finalmente e concluí "a gente precisa voltar para a festa".