Joana e Ezequiel: Só uma foda para vencer o patriarcado - Final

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 2074 palavras
Data: 17/04/2018 13:41:09
Última revisão: 18/04/2018 10:59:28

Os dias se passaram óbvio que ninguém notou o que acontecera. Só Ezequiel que foi castigado. Levou dias sem mantimento, por embebedar João Marcelo. Os trabalhadores eram obrigados a comprar seus produtos na vendinha da fazenda. Ou seja, a merreca que recebiam retornava para o pai de João Marcelo em forma de comércio, uma prática muito comum nessa região. O funcionário da vendinha foi proibido de vender pra Ezequiel e este tinha que pedir a seus colegas. Com isso, comia muito pouco e passava o dia todo fraco. Mal tinham pra eles, e ainda tinham que dividir com Ezequiel.

Dias depois, Ezequiel precisava ir a um lugarejo próximo e foi pedir um cavalo ao patrão. Ele estava sem dinheiro pra pegar a condução que passava na estrada. Joana queria emprestar o dinheiro, mas como João Marcelo ainda estava uma fera com Ezequiel, preferiu ficar quieta. Mas achou um absurdo não darem dinheiro praquele homem e deixar ele cavalgar 19 quilômetros até o povoado. Deixou ele sair a cavalo, esperou um tempo e falou ao marido que queria ir até o município mais próximo para um salão de beleza, com a desculpa que estava se sentindo feia e estava a dias sem passar esmalte ou arrumar o cabelo.

- Pra que você quer ficar bonita aqui, mulher? Vamos embora daqui a dois dias já.

- Só queria sair um pouco, comprar algumas coisas... Sabe como nós somos, a gente precisa dessas coisas pra ter autoestima...

- Ah... vá, pegue o carro. Vocês com essa mania...

A intenção dela era dar carona a Ezequiel. Logo no meio do caminho avistou o ele montado no cavalo e parou.

- Entre no carro, Ezequiel. Você passou dias sem comer direito, depois pega uma fraqueza galopando com esse sol quente.

Ezequiel estranhou a gentileza daquela mulher. Não a via direito desde a trepada que tiveram e achava que nem teria mais nada com ela. Pra ele tinha sido somente o despertar de um velho macho que via uma galega indefesa a seu dispor. Realmente ela tinha razão sobre a fraqueza, ele sentia que não estava bem naqueles dias. Só podia aceitar.

- Mas e o cavalo, sinhá? Não posso deixar ele a toa.

- Deixe ele amarrado na sombra. Eu aguardo você lá. Quando retornarmos, eu deixo você aqui e você volta com o cavalo pra ninguém desconfiar.

Esperta aquela mulher, pensou Ezequiel. Dito e feito, entrou no carro e partiu. O silencio imperava no veiculo e sentia Joana o olhando com rabo de olho. O leão que ele era na cama passou a lhe zunhar. Ezequiel sentiu vontade de possuir a madame de novo. E ela parecia que esperava que ele tomasse uma atitude.

- A sinhá pode parar o carro? Não tô me sentindo bem....

- O que você tem?

- Parece que o café não me caiu bem...

Joana freou o carro. Ele desceu e embrenhou-se pela mata densa. Passaram alguns minutos e ela achou que ele demorava. Já achava que o caso era mais grave que uma desinteria. Saltou do carro e adentrou a mata por vezes gritando o nome dele.

- Ezequiel...Você tá onde?... Tá tudo bem aí?

Logo ela ouviu o barulho de corrente de água forte. E ouvia alguém caindo na água. Ela gritou por ele. O homem respondeu.

- Tô aqui,sinhá!

Joana não se sentia bem ao ser chamada de sinhá, mas percebeu que era um hábito e nunca chamou atenção de nenhum deles por esse tratamento desnecessário dos tempos da escravidão.

- Você tá tomando banho?

Logo Joana se deparou com Ezequiel de braços abertos chamando ela pra mergulhar também

- Vem, sinhá! A agua tá delicia!

Joana sentiu um comichão em seu ventre. Aquele homem estava chamando ela pra tomar banho com ele! Era o que temia. Que aquela foda monumental que tiveram pudesse perturbar ela de alguma maneira. Ela ficou feliz de ter enfiado o pé na jaca e ter chifrado seu marido escroto com aquele negro gigante. Mas pensara que foi só aquela vez! Uma aventura de uma jovem que precisava desbravar a vida, nada mais que isso.

De repente, Ezequiel sai da água e seu corpo se arrepia todo. Ezequiel estava nu com aquele negócio balançando. Mesmo mole, era assustador.

- Que é isso, Ezequiel! Se cubra, homem!

Ezequiel era decidido. Sem falar nada, pegou aquela mulher e com roupa e tudo a atirou na água.

- Tá doido, homem!!!!!

Ezequiel gargalhou e passou a jogar água na jovem e ela se protegia da brincadeira meio aflita. Até que esfregando o rosto pra tirar o excesso de água, se deparou com Ezequiel a centímetros dela com um olhar cobiçante. Ela não piscava. Só viu aquela boca grudar na sua e esmagar seus lábios. Logo o beijo ganhava intensidade e Joana retribuía. Depois que os dois se linguavam em perfeita sintonia, o negro rasgou a blusa e o sutian ao mesmo tempo libertando aqueles seios pesados que desabaram na superfície do riacho.

- Aproveita que eu tô louca, porra!

João Marcelo pegou sua Toyota Hilux para fiscalizar como andava a colheita no outro lado da fazenda. De repente, viu em um descampado o cavalo que Ezequiel saiu montado.

- Oxente!? Que porra esse animal tá fazendo aqui??

Logo a frente avistou o carro de sua esposa parado em frente a entrada da cachoeirinha do Vale do Bronze. Aí foi que sua orelha se entupiu de pulgas.

- Mas que porra o carro dessa mulher tá fazendo aqui??!!

Desconfiado, ele saltou do carro e viu o rastro de pegadas. Uma de um pé pequeno. Outra, uma pegada grande! Ele ficou intrigado. Adentrou a mata. De repente ouviu gritos animados. A cena que ele viu depois era simplesmente de cair queixo, nariz, boca, dente...

Joana estava nuazinha, com as mãos numa grande pedra, seu corpo arqueado pra frente e atrás dela Ezequiel metia sua verga possante com todo vigor! O negro segurava o quadril da mulher e chaq-chaq-chaq-chaq-chaq-chaq-chaq...arrombava completamente a buçona da mulher. Da sua mulher!

Petrificado, João Marcelo não movia um musculo. O empregado de seu pai fazia um esforço tremendo pra varar sua esposa, enquanto a mesma ia pra frente e pra trás com a cabeça se movimentando como se tivesse num show de Heavy Metal.

- Fode, Ezequiel!!!! Fode sua puta, ordinário!!! Rasga minha buceta com esse pau delirante!!!! Ai, tesão, fode essa biscate!!! Faz ela endoidecer nessa vara de macho fodedor!!!

- Patroinha vadia!!!!Gostou do meu pau, sua cachorra!!!A carona que “sancê” queria me dá era sua gruta, sua jega!!!!!

Até que numa parada pra mudarem de posição, Joana viu seu marido imóvel assistindo a tudo. Ezequiel também parou e cresceu sua pupila em direção àquela estatua branca. Mas não pensem que Joana se retrairia e diria o famoso clichê “não é isso que você está pensando”. O rosto dela era de músculos enrijecidos, salientes, que se preparavam pra movimentar a boca da moça e fazer com que ela vomitasse tudo que estava preso na garganta.

- Ficou ai parado, seu corno!! Admirado de ver um verdadeiro macho em ação? Que tá metendo gostoso na sua esposinha? Isso foi por você ter desafiado a pessoa errada!! Se achado o dono de nossas vidas!! De que adianta sua arrogância, seu comportamento machista e racista agora....adianta de que!! Você age com seu poder de merda....mas sobre meu corpo você nunca teve poder...nunca foi capaz de dominar essa mulher que fode gostoso com seu empregado, na cama que divide comigo...que sua família sempre desprezou, maltratou, humilhou por tantos anos....esse homem que com sua lapa de rola enlouquecedora pôde se vingar do escroto de seu pai.....Esses homens que só através de uma trepada com as mulheres de sua família podem ser felizes.....agora você sabe que pra fuder...você é um merda!!!!Um zero a esquerda!!! VOCÊ É UM VERME!!!!

Ah, como João Marcelo queria que o chão se abrisse sob seus pés! Pego pelo ponto fraco, não teve reação. Se mantinha empregados em total submissão e se era o rei daquelas terras do sem fim nordestinas, tombou ferido, alvejado no calcanhar de Aquiles pelas cruas palavras de sua amada esposa.

- Agora quero ver se é esse homem todo. Tá armado aí? Então me mata, seu covarde....Mata que eu quero ver!!!!

Joana nem sabia de onde vinha tanta coragem. Ezequiel estava atrás dela contemplando a merecida humilhação daquele homem que queria embebeda-lo para praticar seu sadismo, e como bom gente ruim, não aceitou que perdeu a batalha etílica para o amante da sua mulher.

- Seu merdinha......Não quer fazer nada? Então pelo menos tenha a decência de ver sua esposinha ser feliz de verdade na pica enorme de um verdadeiro macho!!!!!

João Marcelo ouviu, quando garoto, a história da esposa de seu primo de segundo grau, Eliete, que fora flagrada pelo marido naquele mesmo batlocal, na mesma situação: de quatro, sendo espetada com precisão pelo finado Jadão e sua cobra cascavel arrombadora de bucetas brancas. E com isso, passou a fantasiar na adolescência a reprodução pessoal daquela cena, se acabando de masturbar toda vez que imaginava a esposa de seu primo, que tinha vaga lembrança, urrando na pica do benguela. Por isso não reagia: aquele menino punheteiro veio a tona ao ver ao vivo cena semelhante. Era como se ele fosse seu primo Gualberto ao flagrar Eliete com Jadão. Então todo desabafo de sua esposa era uma manifestação do seu ID, mas na mente aquela mulher era Eliete a destratar o corno do Gualberto. Então, vendo que havia vencido aquela batalha, Joana se agachou e abocanhou a pica de Ezequiel passando a mamar ainda com mais afinco aquele caralho avassalador. João Marcelo, totalmente imerso em seu subconsciente, sacou seu pinto normalíssimo e passou a se masturbar. Era o menino de treze anos que ali estava vendo se materializar o fruto de tanta punheta. Como uma poderosa Afrodite, Joana ordenou que Ezequiel se sentasse na rocha, e montou no negro, transformando de vez aquela jovem esposa tratada como sinhá em uma rainha do Egito, cheia de súditos.

- Vem, Ezequiel, me faz berrar nessa vara mágica. Vamos foder como merecemos!! Vamos fazer com que esse babaca bata a melhor punheta de sua vida!!

E aí, meus amigos, Joana torava sua buceta com vontade se atirando como uma devassa de raiz naquele pau monstruoso.

- Uhhhhhhhhhhhhh, Elieteeeeeeeeeeeeeeeee, cadê vocêeeeeeeeeeeee!!! Fode com seu negro Jadão, Eliete!! Mata seu marido de tanto chifre!!! Vamos cornear esses crápulas!!!!

E João Marcelo não aguentava mais....jorrou uma quantidade de esperma que nunca ejaculara antes. Seu rosto era de prazer, era demais gozar vendo ao vivo a consolidação de sua fértil mente.

- Ahhhhhhhhhhhhhh, fode Ezequiel....me fodeeeeeeeeeeeeeee.......ahahahahahahah......seu corno do pintinho!!!!!!Viu como sua mulher é vadiaaaaaaaaaaaaaaaa....corneadoraaaaaaaaaaaaaaaame fodeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.......cachorromostra pra esse corno o que é trepar numa picaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Ezequiel levantou e passou a varar em pé aquela mula faladeira. O corpo de Joana se chocava com estrondos pesados aos ouvidos e muita gemedeira. Ele metia, sua língua voava em direção a língua dela e os dois fodiam que fodiam muito!!!!Ela estava toda arreganhada e gargalhando como uma bruxa. João Marcelo em extase, desejando que “Eliete” se acabasse toda.

Ezequiel não aguentou muito tempo naquela perversão. Largou Joana que respirava forte, bateu a bronha e gozou uma tempestade de esperma no rosto da jovem, que espremia os olhos enquanto descargas de sêmen choviam sobre ela.

Cinco anos se passaram. Joana passou a investigar a gestão municipal de seu ex-sogro, já que nem retornara pra fazenda depois daquela loucura na cachoeirinha. Com uma turma de promotores, denunciou esquemas de corrupção, desvios imensos de verbas, lavagem de dinheiro, e muito mais. A fazenda foi desapropriada. O velho e João Marcelo também responderam por submeter os empregados a trabalho análogo à escravidão. Os bens foram confiscados e os trabalhadores indenizados. Uma parte da propriedade foi utilizada como assentamento rural e a outra foi doada aos trabalhadores remanescentes que montaram uma cooperativa. Joana descobriu através de pesquisas que Eliete havia sido assassinada por um caminhoneiro embriagado que a violentara. Com isso, realizou um culto ecumênico em homenagem a ela.

Joana passou a visitar a propriedade, e encontrou os trabalhadores felizes e corados, pois agora conduziam seus próprios destinos. Uma grande escola funcionava no local. Mas o que ela ia mesmo era encontrar com um dos trabalhadores mais prósperos: Ezequiel. E juntos- uma mulher branca e um homem negro - comemoravam com fodas espetaculares, a vitória sobre o patriarcado que tanto oprimem o gênero feminino e a etnia afrodescendente.

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Comentários

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Muito bom, cara. Tu capricha no erótico, enquanto eu dou mais atenção ao enredo. Já tentou fazer uma série maior, tipo uns dez capítulos?

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show como sempre seus contos sao os melhores do site nota maxima

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Delícia! Bem escrito, cheio de tesão, uma delícia em todos os aspectos. Quisera nós todas, esposinhas de corno, termos um Quiel pra cada uma. Adorei! Se quiser manter contato, vou adorar. casalsalazar1@gmail.com

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