No outro dia, eu fui para o aniversário de uma amiga. A festa estava ótima, tinha boate com boa música para dançar, alguns meninos bebendo coquetéis com álcool, muita gente bonita e todas as minhas amigas estavam lá. Claro que nenhuma delas sabia do que estava rolando entre mim e meu vizinho. Nem mesmo Luciana, a minha melhor amiga.
Eu tinha adorado meu vestido salmon que a minha mãe tinha comprado especialmente para aquela festa, ele era rodado costas nuas e um decote discreto na frente, apropriado para minha idade. Mas o melhor é que valorizava as minhas pernas. Eu estava me sentindo linda, meu par de sandálias também era novo e não via ninguém tão radiante quanto eu naquela festa.
Leo estava lindo, com o cabelo penteado para trás e a rala barba de adolescente bem feita deixando seu rosto branco bem lisinho como a pele de um bebê. Ele era loiro, com olhos verdes, mas muito magro. Tinha o rosto de criança ainda embora fosse quase dois anos mais velho que eu. Minha história com ele não tinha sido resolvida e, assim que me viu, veio me cumprimentar.
Demos dois beijinhos e ficamos conversando amenidades. Ele já me puxou para boate onde ficamos dançando separados e batendo um papo legal entre uma música e outra. De repente fui surpreendida com um beijo seu que eu retribui. Não pensei no meu vizinho, eu queria apenas curtir aquele momento com um cara mais jovem.
Começamos a nos pegar e logo percebi que Leo não era mais aquele garoto inocente o qual conheci há um ano. Ele estava mais maduro e ousado, mais homem. Algo estava começando a se acender dentro de mim. Saímos da boate e seguimos para o salão que estava quase vazio. Nessa hora, a festa já tinha se deslocado para o jardim e para a boate, nas mesas apenas alguns homens mais maduros bebendo whisky conversando algum assunto desinteressante.
Subimos as escadas e nos trancamos no quarto onde a aniversariante tinha trocado de roupa para dar início à segunda parte da festa. Lá havia um banquinho e umas almofadas no chão, um espelho, muita coisa de decoração e uma arara com várias roupas e fantasias, a maioria para crianças.
Leo me agarrou em um beijo ardente, passou a mão na minha bunda por cima do vestido o que eu permiti, mas, quando ele veio subindo a mesma mão para tocar no meu seio, prendi a sua ousadia entre meu braço e a minha costela.
Eu estava em um dilema porque, se eu permitisse que ele fizesse o que ele queria comigo, corria o risco de todos ficarem sabendo que eu não era mais virgem, ao mesmo tempo, eu queria muito trepar com ele naquela noite. Pela primeira vez lembrei das palavras do meu vizinho. Mais importante que a minha imagem é a minha reputação.
Parei de beijá-lo e quis sair dali imediatamente, mas ele me segurou. Abraçou meu corpo e pude sentir o pau duro dele na minha barriga. Nós dois estávamos excitados. Éramos adolescentes e nessa idade os hormônios estão a flor da pele.
— Quero ficar com você — ele disse — não só hoje. Quero poder te ver outras vezes. Desde aquele dia que eu não consigo te tirar da cabeça.
Para mim aquilo soou como um pedido de namoro. Ele estava tão lindo, nos beijamos mais uma vez e meus conflitos internos só aumentavam, agora era o conflito moral de assumir um namoro com alguém sem revelar para ele que eu não era mais virgem.
Eu não sabia o que fazer, mas deixei rolar. Queria ganhar tempo enquanto pensava em algo. Ficamos nos beijando e permiti que ele explorasse meu corpo com suas mãos, também aproveitei para explorar o corpo dele, fomos perdendo as roupas, até que coloquei o pau dele entre meus dedos, eu estava só de calcinha e comecei a passar a mão naquele membro viril enquanto ele alisava a minha bunda.
Aquela cena não tinha nada a ver com o modo como eu fazia com meu vizinho. Ali, éramos dois inexperientes, descobrindo os caminhos do prazer. Não havia caminho certo nem errado, nós apenas ainda não havíamos descoberto os atalhos, o caminho das pedras.
Tirei minha calcinha, revelando minha boceta para Leo, ele a encarou por um instante, acho que foi a primeira vez que ele viu uma boceta ao vivo. Quis pegar nela, mas eu não permiti. Queria que ele me lambesse, mas não queria pedir, então me ajoelhei e comecei a lamber o pau dele. Havia um gosto diferente, acho que era da babinha dele, era meio adocicado, meio adstringente, agora eu não consigo descrever, mas era diferente.
Passei a lingua na cabeça nas bolas, beijei a sua virilha e punhetei um pouco, depois me levantei e parece que ele entendeu o recado, pois assim que eu fiquei de pé ele começou a me chupar. Sentei no banquinho com as pernas abertas e comecei a curtir aquela chupada desajeitada. Estava meio estabanada, mas mesmo assim me deixava excitada. A ponto de ficar bem próxima de gozar. Mas ele resolveu sugar com mais força no meu clitóris e isso teve o efeito contrário do desejado. Pedi pra ele ir com mais calma e ele obedeceu.
Aos poucos minha excitação foi voltando de modo que eu comecei a gemer baixinho, ele passou a língua por toda a minha boceta e meu suco já ia escorrendo pelas minhas pernas. Sai do banquinho e me deitei sobre as almofadas, ele veio por cima de mim e tentou encaixar o pau na minha biceta sem sucesso.
Eu mesma indiquei o caminho certo e o pau dele foi entrando em meio a suspiros que eu soltava de excitação e prazer. O pau dele deslizou com facilidade dentro de mim. Minha excitação deixou minha boceta muito lubrificada e isso facilitou seu trabalho.
— Eu tenho camisinha na minha carteira — ele disse.
— Não precisa. Tomo remédio por causa das cólicas — foi o que pensei em dizer na hora. Não queria que ele saísse de dentro de mim por nada. Estava gostoso, desajeitado, mas muito gostoso.
Ele metia sem cansar, quase pulando em cima de mim. Eu tentava em vão sincronizar meus movimentos com os dele. Até que ele anunciou que estava gozando e me inundou sem me esperar. Não foi o final que eu esperava, mas mesmo assim eu gostei.
Limpei-me rapidamente em pedaços de pano e me vesti. Leo estava feliz com a nossa trepada rapidinha. Descemos e nos entrosamos com os outros convidados. Depois ele me levou em casa.
— Adorei o que fizemos — ele me mandou uma mensagem.
— Também gostei — respondi.
— A gente pode se ver amanhã? A galera tá combinando de ir ao cinema assistir o x-men, vamos também?
— Amanhã eu respondo, prometo — eu disse, não sabia se eu ia ter permissão dos meus pais para sair de novo. Mas era provável que sim desde que eu não gastasse muito, afinal eu estava de férias.
— Posso te perguntar uma coisa? — ele escreveu.
— Claro.
— Por que você não sangrou?
Eu pensei por um instante surpreendida por aquela pergunta àquela hora da noite.
— Não sei — respondi — nem toda mulher sangra na primeira vez.
Ele não respondeu. Eu também não falei mais nada. Se eu fosse tentar explicar mais ia ser pior.