...
ㅡ Vini, eu disse brincando...está bravo mesmo? ㅡ ele se deitou ao meu lado e sentindo que meu corpo estava gelado, me cobriu com o edredom.
ㅡ rsrs, bom ter medo mesmo.
ㅡ homem besta. Mijei e você nem estava lá pra balançar.
ㅡ kkkkkk, mas é abusado. Como você está?
ㅡ cansado. Ainda tenho um pouco de febre. Meu corpo está quente e minha pica com saudade de você.
ㅡ kkkkkkk, espera que meço tua temperatura.
Peguei o termômetro e tinha baixado um pouco. Molhei uma toalha na pia e pedi que tirasse a roupa. Desliguei o ar condicionado e ele se deitou todo aberto.
Estendi a toalha molhada em seu corpo alternando sempre o lugar.
Eu estava com a toalha em suas pernas e vi ele se arrepiando. Deslizei a ponta dos meus dedos e ele começou a rir. Pediu pra eu parar de sacanagem e claro, presenciei seu cacete ganhando vida com meus carinhos.
ㅡ Teo, fica de bruços!
Me levantei indo ao banheiro molhar a toalha novamente. Vi ele se virando e engoli um seco quando vi sua bunda pra cima.
Durante esses dois meses que estávamos juntos nunca me atrevi a tocar seu corpo de forma mais ousada. Estando eu sempre na posição de passivo, fiquei com receio de ir além e fazer com que ele se sentisse desconfortável ou constrangido.
Estendi a toalha em suas costas sempre pressionando seu corpo. Coloquei nos braços, desci até as pernas e ele se mexeu dobrando a perna direita.
ㅡ isso é bom...
ㅡ minha mãe sempre fazia isso quando a Penny e eu ficávamos doentes.
ㅡ coloca mais nas costas...
ㅡ coloco...
Estendi mais uma vez em suas costas e fui precionando novamente. Pressionei a toalha em suas nádegas e tirei a toalha colocando em sua perna esquerda. Não resisti àquela bunda empinada e me abaixei dando um beijo em um dos lados e lhe fiz um carinho roçando meu nariz e cheirando sua pele.
Vi que ele empinou um pouco o quadril como se me dando permissão para continuar.
Me deitei entre suas pernas e massageava sua bunda dando beijos e mordidinhas de leve. Ouvi sua respiração ofegante, e ajeitou o cacete pro lado.
Fiquei doido o vendo com tesão e abri sua bunda vendo um cu rosado e rodeado com pelos ralos e curtos. Sem pensar duas vezes, levei minha língua até aquele buraquinho minúsculo, virgem e senti meu homem gemer com minha língua em seu cu.
Alí fiquei por alguns minutos. Eu mordia, lambia e chupava aquele pequeno pedaço de carne que piscava pra mim pedindo pra ser invadido.
Estiquei meu corpo até ele e o vi ofegante.
Levei meu dedo indicador até sua boca e sua língua travaessa serpenteava e babava no dedo que pela primeira vez o invadiria.
ㅡ isso, baba gostoso nesse dedo porque você vai rebolar nele. ㅡ disse e ele me beijou.
ㅡ lembra que te disse que em quatro paredes vale tudo?
ㅡ lembro.
ㅡ então faz comigo do mesmo jeito que faço com você.
ㅡ vou fazer e vai gostar. E todas as vezes que a gente transar, você vai implorar pra eu meter minha língua no seu cu.
ㅡ então fode meu cu com ela porque quero sentir o quê você sente quando sou eu a meter minha língua em você.
Voltei a posição que estava e abrindo sua bunda, meti meu nariz naquele pedaço de paraiso e senti seu cheiro de macho que me transportava para outra dimensão. Deixei seu cu bem babado e alcancei o lubrificante na cômoda. Com meu dedo lubrificado pedi que ficasse de costas e que colocasse um travesseiro debaixo da bunda. Me deitei ficando de lado e ele me olhava tentando entender o quê eu faria a seguir.
ㅡ abra a perna, Teo.
ㅡ vai doer?
ㅡ talvez um pouco quando começar a entrar, mas é só um dedo, moço. Se eu encaro essa tora que é seu cacete, vai ser moleza pra você. Se você se sentir muito incomodado, a gente para. Okay?
ㅡ Okay!
Fui até sua boca o beijando desci até os mamilos que já estavam duros.
Pedi que relaxasse e que confiansse em mim. Ele foi ficando menos tenso e enquanto o beijava, meu dedo circulava seu cu. Senti ele mais tranquilo e posicionei meu dedo na entrada. Forcei um pouco e ele retraiu.
ㅡ relaxa, amor...
ㅡ ta...
Na segunda vez ele já estava mais relaxado e meu dedo foi deslizando devagar. Parei e deixei acostumar um pouco. Ele me beijava e seu corpo foi relaxando de uma maneira deliciosa. Foi nesse momento que iniciei um vai e vem na tentativa de encontrar sua próstata. Ele mexia devagar tentando acompanhar meu movimento e introduzi todo meu dedo nele. Senti que estava no lugar certo e eu curvei meu indicador pressionando sua próstata e ele gemeu no meu ouvido de uma forma tão gostosa que meu cacete vibrou só de ouvir o prazer que estava proporcionando a ele. Ele estava tão envolvido que ergueu as pernas segurando para o alto. Intensifiquei um pouco os movimentos e era tão gostoso ver o Matteo em pleno estado de êxtase que em minutos o estimulando se veio em um gozo que o fez se desfazer em meus braços.
Alguns minutos em silêncio foi o suficiente para ele recuperar o fôlego e se aninhar em meu peito. Abracei meu homem com o mesmo carinho que ele tem por mim e massageei suas costas o fazendo relaxar mais ainda.
Meu corpo sentia o calor do seu corpo. Sua febre parecia ter baixado e sua mão segurou firme minha nuca. Senti um beijo em minha bochecha e seu cacete desfalecido roçava minha perna devagar.
ㅡ só me abraça, porque eu não estou em condições de fazer mais nada, minha nossa...ㅡ ele disse e eu o envolvi em meus braços.
ㅡ está tudo bem?
ㅡ rsrs, está. Só estou tentando me recuperar de algo que jamais sonhei sentir na minha vida.
ㅡ quer debater algo comigo algora ou deixar pra amanhã?
ㅡ pode ser agora. São quatro da manhã e acho que ainda consigo te ouvir depois do que me fez sentir.
ㅡ rsrs, homens héteros precisam se descobrir mais na cama. Eles não conhecem o próprio corpo por uma razão imbecil e preconceituosa. Se acham menos homens por explorar e descobrir desejos escondidos. Posso dizer que homens gays se realizam muito mais na cama do que casais héteros.
ㅡ acabou de me convencer que está completamente correto. Nunca que permitiria uma mulher me tocando dessa forma. Certeza que a faria parar na hora. Eu seria um puta babaca. Vini, nunca encostei a mão em uma mulher que não fosse pra dar carinho a elas. Sempre fui impecável com todas as minhas namoradas, mas certamente não aprovaria se alguma tentasse. Sendo sincero contigo e sei que posso ser, talvez eu me ofenderia se me visse nessa situação.
ㅡ bem provável que você não aceitaria. Agora me diz: o quê sentiu?
ㅡ eu não sei te explicar, mas é totalmente diferente do gozo penial. Minha nossa, parece que nem estou aqui. É você mesmo, Vini? ㅡ ele disse rindo e me beijou.
ㅡ kkkkk, sou eu. Bora se lavar porque a cama está toda esporrada.
ㅡ mas e você? ㅡ ele se referia ao fato de eu não ter gozado.
ㅡ não é porque te fiz gozar que também quero.
ㅡ mas...
ㅡ mas nada. Me deu tesão seu corpo e meu prazer foi te ver gozando. Meu prazer foi seu prazer, simples assim. Agora vou te levar pro banho e me lavar também.
ㅡ certeza que...
ㅡ ei, relaxa homem! Eu estou curtindo você em meus braços se recuperando desse momento que te proporcionei. Isso basta pra mim. Tudo bem?!
ㅡ tudo bem!
Ele não tinha mais nenhum argumento e fomos tomar banho. Era quase cinco quando nos deitamos e antes, tive que trocar o forro da cama.
Acordei já passava das onze e ele ainda dormia. Coloquei a mão em sua testa e não tinha mais febre.
Peguei a reglete, a punção e lhe escrevi uma mensagem em braille deixando em cima da cama no meu travesseiro. Eu não estava tão craque quanto ele, mas o pouco que ele havia me ensinando foi o suficiente para que ele entendesse.
" fui casa pegar roupa volto logo"
Escrevi de maneira rápida assim que desci na garagem, vi o porteiro me chamando.
ㅡ Vinícius, posso falar contigo? ㅡ era o Evandro, aquele que apertou minhas bolas.
ㅡ claro. Algum problema?
ㅡ não, bem...acho que não. O irmão do Matteo antes de ir embora fez um interrogatório sobre você.
ㅡ mas o quê ele queria saber?
ㅡ onde você trabalhava, como você era...essas coisas.
ㅡ ai minha santa. Você disse o quê?
ㅡ que não sabia o quê fazia. Vai saber se ele vai até a escola tentar fazer algo contra você? Sei lá, fiquei com medo dele tentar te prejuficar. Mas disse que você é boa pessoa e sempre prestativo com o Matteo. Até disse que você sempre pede pra verificar se está tudo bem com ele. Fiz mal?
ㅡ não, fez bem.
ㅡ mas assim, fica meio esperto porque ele é meio estranho.
ㅡ pode deixar comigo. Não acho que ele seja doido a ponto de fazer algo comigo, só está precocupado com o irmão.
ㅡ mas fica de olho.
ㅡ pode deixar. Valeu por me avisar.
ㅡ imagina.
Fui pra minha casa pensativo. Eu não estava com medo, pelo contrário, eu estava preocupado com o fato dele cortar relações com o Matteo e isso eu não queria. Minha família sempre foi muito unida não importando a gravidade da situação. Nosso pai sempre foi muito presente e nossa mãe sempre nos orientava a fazer o correto sempre. A Penny e eu sempre fomos muito teavessos quando crianças, mas nunca fizemos nada que machucasse alguém.
Por algum momento pensei que eu poderia ter uma conversa mais franca com o Roberto e seus irmãos, mas talvez eles nem me recebessem.
Continuei dirigindo e em casa peguei algumas roupas, não muitas, eu já tinha algumas na casa do Matteo e percebi que na realidade, havia mais roupas que eu imaginava. Abri meu armário e dei falta de algumas camisetas e camisas. Todas as vezes eu eu dormia no apartamento, deixava algo meu para trás e também dei falta de dois pares de tênis.
Meu celular tocou enquanto eu arrumava minha cama e era o Valter. Perguntou onde eu estava e pediu para eu passar em sua casa antes de voltar para o apartamento.
Peguei tudo que eu precisava e fui pra casa da Penny; ela não estava, tinha saído com as crianças e perguntei o quê ele queria de tão urgente.
ㅡ sua irmã faz aniversário dia 30 (dezembro) e eu queria fazer uma surpresa pra ela. Da pra me ajudar?
ㅡ ela vai matar nós dois se for surpresa e por qualquer bobagem, ela fala que vai cortar meu saco.
ㅡ kkkkk, deixa de ser cagão.
ㅡ sou precavido, meu filho. Mas se vai te ajudar a limpar sua barra com a Cruela, te ajudo.
ㅡ ótimo. Ah, preciso que entregue um dinheiro pro Matteo. É a parte que lhe cabe da venda das cadeiras. Acredita que tenho mais dez pedidos? Rapaz do céu, não sei se vou dar conta com o pessoal que tenho, talvez eu contrate mais um funcionário pra eu poder me dedicar mais no projeto dele. Não quero mais ninguém colocando as mãos naquelas belezinhas.
ㅡ poxa, ele vai ficar bem feliz.
ㅡ e você está preocupado com alguma coisa que eu sei...fala!
ㅡ nada importante. Sabe, eu preciso marcar um jantar com a Laura e o papai depois que eles voltarem de viajem.
ㅡ pra apresentar formalmente o Matteo?
ㅡ nossa, falando assim soa tão anos vinte, mas é pra isso mesmo.
ㅡ eles voltam pro Natal, quer melhor data que essa?
ㅡ talvez o Matteo passe o Natal com os irmãos. Vou ver com ele. Já posso ir?
ㅡ sim senhor! Manda um abraço pra ele...
ㅡ mando nada. Xau!
ㅡ kkkkk, que ciumento!
Saí dando risada e fui pro meu carro. Cheguei no apartamento e ele estava na sala vendo TV. Tirei meu tênis e me deitei em seu colo. Sua mão procurou meu rosto e sorriu me dando um beijo na testa.
ㅡ demorou...
ㅡ passei no Valter e ele te mandou um dinheiro.
ㅡ caramba, mas já?
ㅡ sim, ele disse que tem dez pedidos e está bem animado.
ㅡ eu que fiquei animado agora. Onde está?
ㅡ em cima da mesa em um envelope. Depois você guarda.
ㅡ depois eu guardo. Li seu recado, está aprendendo heim?!
ㅡ hahaha, viu só?!
ㅡ já tomou café? Fiz pão de queijo pra gente e tem pão fresco e peito de peru.
ㅡ hummm, adoro. Vou levar minha roupa pro seu quarto e já venho pra gente comer.
Me levantei e levei minha mala para o quarto do Matteo. Coloquei minha roupa na cômoda e guardei na minha mala umas camisas e camisetas que já estavam lá. Ele entrou no quarto e perguntou o quê eu estava fazendo.
ㅡ colocando na mala umas roupas que estavam aqui, senão acabo esquecendo.
ㅡ mas deixa aí, nem precisava ter ido buscar. Tem roupa sua aqui em casa.
ㅡ essas eu uso mais pra trabalhar.
ㅡ rsrs, então leva. ㅡ tive a impressão que ele ficou chateado.
ㅡ o quê foi?
ㅡ está levando as roupas pra se vingar da brincadeira que fiz contigo ontem.
ㅡ eu já tinha até me esquecido e garanto pra você que não foi com essa intensão. Não sou infantil a esse ponto. Só quero levar porque são roupas que uso mais e estou sentindo falta.
ㅡ tudo bem. Então deixa essas que você trouxe hoje.
ㅡ rsrs, mas porque faz tanta questão que eu deixe minhas coisas aqui?
ㅡ porque quando vou pegar minha roupa e vejo que as suas estão aí, eu sei que você vai voltar. Gosto quando você esquece alguma coisa aqui em casa. Tem dois pares se tênis seus na lavanderia e meio que eu visto sempre essa camiseta pra dormir. ㅡ ele puxou o cabide e era uma camiseta de gola "v" preta que eu adorava.
ㅡ deixo as que trouxe hoje e levo as que estão aqui. Aí não fico com a mesma roupa toda vez que eu vier pra cá.
ㅡ mas deixa essa que eu gosto de dormir com ela.
ㅡ tudo bem.
Terminei de guardar tudo e ele me esperava.
Disse que já tinha terminado de guardar tudo e veio me segurando pela cintura. Coloquei meu braço em volta do seu pescoço e nos beijamos. Era um beijo calmo e com um leve gosto de felicidade. Perguntei o porquê dele estar com cara de feliz e disse apenas que era por eu estar ali.
*
*
*
Passamos o Natal em familia. Tive a felicidade de passar meu primeiro Natal ao lado do Matteo. Diferente dos outros anos que ele passava na casa da sogra do Roberto, esse ano ele passou comigo na casa do meu pai.
Agradecemos a Laura mais uma vez pelo empurrãozinho que nos deu e meu pai não o deixou sozinho nem por um segundo.
Como sempre, me vesti de papai noel e as crianças adoravam a festa que eu fazia com elas. Entreguei seus presentes, brincamos de rena e claro, eu era a rena e o Guigo mais uma vez acabou com as minhas costelas. A Nina acabou puxando minha barba e gritou dizendo que era o tio Vini. Chorei de tanto rir com a cara decepção da minha sobrinha e o Guigo disse que já sabia.
Paramos com a farra na sala e me sentei ao lado do Matteo que conversava com meu pai. Certamente contava ao Matteo sobre sua viagem com a Laura e acabei cortando o barato dele quando cheguei já pedindo meu namorado de volta. Meu pai se levantou e foi conversar com minha irmã e o Valter.
ㅡ estou cansado. ㅡ disse e ele segurou minha mão.
ㅡ pulou feito criança por quase uma hora...quer o quê?
ㅡ pelo menos eles estão felizes. Valeu pelos presentes. Não precisava ter comprado tanta coisa.
ㅡ imagina, eu adoro ver eles rindo e você brincando com eles.
ㅡ quando eu for pai, vou rolar com meus filhos o dia todo. Pelo menos quando eu estiver em casa.
ㅡ rsrs, não duvido. ㅡ ele beijou minha mão e apoiei minha cabeça em seu ombro.
ㅡ quer mais bolo?
ㅡ quero.
Peguei um pedaço do bolo de frutas pra ele e vi meu sobrinho se levantando de perto do Matteo que sorria com alguma bobagem que o moleque havia dito.
ㅡ está rindo de quê?
ㅡ do seu sobrinho. Moleque esperto, minha nossa.
ㅡ qual a bobagem que ele falou dessa vez?
ㅡ perguntou quando a gente ia casar e dar um primo pra ele.ㅡ quase engasguei de tanto rir.
ㅡ preciso conversar com a Penny sobre esse moleque.
ㅡ ah, deixa ele.
ㅡ amor, ligou para os seus irmãos?
ㅡ o André me ligou desejando feliz Natal e disse que vem me ver depois do Ano Novo com a esposa. Ele perguntou de você e te mandou um abraço.
ㅡ mentira?!
ㅡ sério, quer que eu ligue de volta e pergunte?
ㅡ rsrs, claro que não.
ㅡ o Cláudio meio que está igual o Roberto. Então nem fiz muita questão de ligar. Mas não se sinta culpado ou vou ficar chateado.
ㅡ rsrs, não vou. É dia de alegria e quero paz. Vou tirar essa fantasia ridícula.
ㅡ se importa se formos pra casa? Estou cansado e se eu comer mais alguma coisa, vou explodir.
ㅡ tiro a fantasia e já desço pra gente ir. Se estiver incomodado com o barulho, pode ficar no escritório do meu pai. Tem um sofá grande e você pode deitar um pouco.
ㅡ ah, eu quero. Minhas pernas estão doendo.
Levei o Matteo até o escritório e pedi para as crianças não incomodarem o tio. Eles foram brincar na sala e a Penny perguntou se o Matteo estava bem. Disse que só estava cansado e que iríamos embora assim que eu me trocasse. Subi tirar a roupa e meu pai entrou no quarto. Disse que queria falar comigo sobre o Matteo e fiquei um pouco intrigado.
ㅡ falar o quê?
ㅡ de todos os seus namorados, esse é o cara que eu gostaria que você se casasse.
ㅡ ahh, pare pai!
ㅡ estou falando sério. Já percebeu como ele presta atenção em tudo o quê você faz? E não estou falando isso porque ele é cego, mas porque ele se preocupa contigo.
ㅡ você não disse isso pra ele, disse? Não quero que ele se sinta pressionado com isso. Minha nossa pai, a gente começou a namorar faz dois meses. Não coloque a carroça na frente dos bois.
ㅡ não, não falei nada com ele sobre casamento. Estou falando aqui, contigo. Ele fala de você com uma felicidade que fiquei com ciúmes. Porque sei que agora ele é o cara mais importante da sua vida e não o seu velho pai.
ㅡ kkkk bobo. É diferente.
ㅡ eu sei, só estou brincando. Mas é sério, te desejo toda a felicidade desse mundo ao lado desse homem. ㅡ ele me abraçou e pra mim nada era mais importante que seu apoio.
ㅡ muito obrigado, pai. Desce comigo? Vou chamar o Matteo e irmos pra casa.
ㅡ mas já vão?
ㅡ ele está cansado e o barulho está demais. O senhor entende...não entende?
ㅡ vai meu filho, amanhã vamos naquele mesmo restaurante de sempre. Se quiserem ir...
ㅡ te aviso caso formos.
No escritório o Matteo dormia no sofá. Fiquei olhando pra ele e imaginando se estava sonhando e talvez ele estivesse. Sempre tive vontade se perguntar, mas nunca o fiz com medo que ele ficasse aborrecido. Eu estava um pouco pensativo sobre o quê meu pai dissera no quarto e casar com o Matteo seria uma ideia estupidamente encantadora.
" eu casaria contigo se me pedisse"
Disse em um tom baixo para não acordá-lo e fui em direção ao sofá.
Me abaixei e afagando seus cabelos o chamei. Ele se virou e sorriu quando abriu os olhos. Os óculos estavam sobre seu peito e os coloquei de volta em sua face cansada, mas feliz.
Ele segurou meu braço e disse que sairíamos à francesa. Abri a porta dos fundos do corredor e demos volta pela piscina. Todos estavam na sala e quando passamos por debaixo do caramachão, ninguém nos viu.
Entramos no carro e ele afastou o banco para trás querendo mais espaço para as pernas e espreguiçou.
ㅡ quer que eu te dê um banho antes de dormir? ㅡ perguntei e ele segurou minha mão.
ㅡ quero. Obrigado pela noite encantadora e incrível que já passei em toda a minha vida.
ㅡ imagina...
ㅡ estou falando sério. Porque tudo que eu faço ao seu lado é tão bom?
ㅡ porque te amo. Quando a gente ama alguem, passamos o melhor que temos pra essa pessoa se sentir bem. Acho que deve ser isso.
ㅡ com certeza é! Só continue sendo você...sempre.
ㅡ rsrs, você está estranho...
ㅡ estou bem, mas é que você tem o poder de me fazer sentir melhor do que já estou. Só isso. Aceite que tem um papel muito importante na minha vida e que eu sou muito feliz contigo. E sempre que eu me sentir feliz, vou te fazer saber.
ㅡ tudo bem, bonitão...é você quem manda.
Dia 30 de dezembro foi aniversário da Penny. Fizemos a festa na casa do nosso pai e a Laura estava com medo da Penny brigar com deus e o mundo por conta da surpresa, que seria a noite.
Passei o dia todo ajundo o Valter a arrumar a decoração e dado momento ele veio até mim e me abraçou.
ㅡ muito obrigado por sempre me ajudar nessas paradas. ㅡ ele disse e me deu um beijo no rosto.
ㅡ você sabe que eu faço qualquer coisa pra ver vocês felizes. Amo minha irmã e cara, te amo como o irmão que nunca tive. Sabe disso.
ㅡ claro que eu sei. Por isso que rezo todos os dias pra que o Guigo cresça ao seu lado e absorva pelo menos um pouco desse teu amor por tudo que faz. Gosto quando te vejo brincando com ele pois sei que o ama. Ele te adora, talvez até mais que a mim, mas Vini, se tem alguém que eu confiaria cegamente meus filhos, esse alguém é você e mais ninguém.
ㅡ muito obrigado, você é uma parte importante da minha vida. E chega de viadagem...vamos terminar isso tudo porque ainda tenho que buscar o Matteo.
ㅡ kkkkk, bora terminar...
Deixamos tudo organizado. Convidamos os funcionários da Penny e combinamos com eles que chegassem às 20:00hrs na casa do papai. Fui em casa pegar o Matteo e ele já me esperava pronto.
Entrei e ele me segurou pelo braço. Eu disse que estava todo suado e que tomaria um banho, mas ele se abaixou na minha frente e abaixando meu jeans, tirou meu pau pra fora e mamou um pouco meu cacete.
Ele se levantou e veio até minha boca me beijando e senti o gosto do meu cacete suado na sua língua.
ㅡ poderia ter esperando eu tomar banho...mijei o dia todo, estou suado, fedendo pra caralho... ㅡ disse meio sem jeito e ele roçou seu nariz no meu.
ㅡ você, com vergonha de mim? hahaha
ㅡ não é vergonha. Eu só não estava esperando...mas achei delicioso sentir meu cheiro nessa tua boca gostosa.
ㅡ marido mais tesudo que eu tenho...porra!
ㅡ oi?
ㅡ o quê? Tudo bem? kķkkkk ㅡ ele percebeu que tinha me chamado de "marido" e quis fazer graça mudando de assunto.
ㅡ Matteo! Matteo!
ㅡ qual o problema?
ㅡ um dia eu vou acreditar nessas suas brincadeiras e não vou mais embora da sua casa...
ㅡ teria coragem de ficar morando comigo?
ㅡ vai brincando...vai!
Ele começou a rir e fui tomar banho. Senti o gosto da minha própria urina na minha língua e não sei o quê me deu, mas fiquei com um puta tesão. Quase me masturbei no banho, mas guardei energia pra quando chegássemos em casa..
Me vesti e quando cheguei na sala, ele estava se levantando e veio até mim.
ㅡ fiquei doido com teu cheiro...ㅡ ele disse no meu ouvido e foi saindo.
ㅡ ei, volta aqui...não me subestime porque na escola que você começou a estudar, eu dou aula! ㅡ ele sorriu e me deu um selinho.
ㅡ então me ensina...
Ele certamente foi lavar o rosto. Não dava pra chegar na casa dos outros cheirando a pica suada. Se um dia me falassem que eu ia pirar nesse tipo de coisa, eu não acreditaria.
Chegamos na casa do papai e todos nos esperavam. O Valter só estava esperando o Matteo e eu chegarmos para levar a Penny. Ele a levaria com a desculpa da Laura estar chateada com meu pai e que minha madrasta precisava desabafar com alguém.
Mandei mensagem pro Valter e disse que estavam todos esperando. Ele mandou em "ok" e nos escondemos no caramachão perto da piscina.
Quinze minutos depois ouvimos eles chegando com as crianças e a Penny toda irritada dizendo que ninguém estava em casa poque estava tudo escuro. Meu cunhado disse para irem pelos fundos e ela dizendo que ele era "cego ou o quê" por não estar vendo que todas as luzes estavam apagadas. O Matteo quase começou a rir e calei sua boca com a minha.
Era a hora e eles estavam se aproximando. Meu pai ascendeu as luzes do jardim e todos saímos de baixo do caramachão gritando "surpresaaaaa!".
" QUE SUSTO DO CARALHO, PORRA!!"
A Cruela quase teve um infarto e meu cunhado a abraçou tentando fazer com que ela se acalmasse, mas ela começou a rir feito doida e deu um selinho no Valter o agradecendo.
ㅡ mas que porra todo mundo está fazendo aqui? kkkkkk
ㅡ é uma festa surpresa pra você, Cruelinha do meu coração. ㅡ disse e ela me abraçou me dando um beijo na ponta do meu nariz.
ㅡ gente do céu...que coisa de doido isso. Que flores lindas... isso só pode ser coisa do Valter. VALLLLLLLTERRR!! foi você quem comprou? ㅡ ela berrou meu cunhado e ele veio correndo. Ele disse que sim e a boboca se derreteu toda em seus braços.
Deixei os dois se amando e fui pegar alguma coisa pra comer. Meu pai e o Matteo conversaram e meu "marido" sorria feito bobo.
Quando viu que me aproximava, meu pai me cumprimentou e me pedindo licença, foi conversar com a Penny.
ㅡ quer comer alguma coisa, Teo?
ㅡ você!
ㅡ kkkkkk, só quando chegarmos em casa. Deixa de ser tarado.
ㅡ e você é muito santo né?
ㅡ sou um anjo!
ㅡ kkkkk aham, sei! ㅡ ele me deu um selinho e ficamos namorando embaixo do caramachão sem ninguém nos incomodando.
ㅡ Teo, quer mais canapé?
ㅡ quero, isso aqui é tão pequeno que está passando direto.
ㅡ kkkkk, eita homem guloso!
ㅡ sou mesmo!
A festa estava animada e os funcionários da Penny colocaram uma música e as crianças começaram a dançar.
Pensei que ela teria um ataque, mas foi mais tranquilo do que pensei.
Ano novo passamos com minha família novamente ㅡ com a diferença de que recebemos alguns parentes do interior e havia mais crianças que de costume. Dessa vez não me dediquei tanto aos pequenos, já que meus sobrinhos tinham os primos para passarem o tempo ㅡ eles não precisavam do tio Vini.
Era metade de janeiro e o Matteo voltara a trabalhar na prefeitura. Eu só retornaria depois do carnaval com a escola, então tive mais tempo com ele no apartamento.
Faltava uma semana para as aulas começarem e eu disse que precisava ir em casa ver como estava tudo por lá. Deixei ele no trabalho e segui pra minha humilde residência que mais parecia uma casa abandonada.
Estava toda empoeirada e percebi que precisava me livrar de alguns móveis que não me servia de nada. Liguei pro Valter e pedi que mandasse a caminhonete da loja e um dos funcionários para me ajudar e perguntou o porquê de eu estar me desfazendo das coisas.
ㅡ quero deixar a sala mais espaçosa, mais arejada e o corredor livre. Tem como deixar no seu depósito? Depois vejo se vendo ou se faço doação.
ㅡ pode deixar aqui sim, sem problema algum. Se você quiser, tenho um armário aéreo aqui na loja que pode substituir os seus, é grande, charmoso e pode colocar no seu escritório. Eu te dou em troca dessa sua cristaleira.
ㅡ kkkkkk, você sempre ficou de olha nela. Por mim tudo bem. Só quero que a casa fique confortável para quando o Matteo vier ficar comigo. Tirando aquele dia que jantamos na sua casa, ele nunca mais veio aqui.
ㅡ deixa sua chave lá em casa e coloca uma etiqueta em tudo que você quer que tire daí. Só vou poder ir no final do dia.
ㅡ está certo. Obrigado.
ㅡ imagina, se precisar de qualquer coisa me liga.
Terminei de etiquetar o quê seria levado e voltei pra casa do Matteo.
Pisei no apartamento e meu celular tocou. Era o Teo querendo saber se eu já tinha chegado.
ㅡ acabei de entrar. Vou organizar umas coisas pra você e fazer vários nadas até o horário de ir te buscar.
ㅡ rsrs, você não consegue ficar quieto mesmo. Te espero no lugar de sempre. Amor?
ㅡ pode falar...
ㅡ está afim de caminhar um pouco?
ㅡ claro. Levo uma roupa e tênis pra você se trocar no ginásio.
ㅡ maravilha. Te amo, viu?
ㅡ eu também te amo.
Depois que arrumei a casa pro Matteo, almocei e me deitei no sofá na intensão de assitir um filme, mas acordei com meu celular berrando no meu bolso. Eu dormi a tarde toda e já era cinco horas. Coloquei uma roupa de caminhada e tênis. Levei a roupa do Matteo em uma mochila e quando cheguei no local de sempre, ele me esperava com uma moça ao lado. Eles conversavam e sorriam de algo que também fiquei curioso pra saber. Estacionei e desci indo em sua direção. Ele sabia que eu estava ali, seu sorriso bobo o denunciou; e o filho da mãe conhecia o barulho do meu carro.
Disse "oi" e ele me apresentou a Fernanda. Estendi a mão e a moça sorriu gigante, como se me comhecesse de uma vida toda.
ㅡ até que enfim conheci o marido do Matteo. Ele fala tanto de você que pensei ser imaginação da cabeça dele.
ㅡ rsrs, eu existo. Muito prazer.
ㅡ o prazer é todo meu. Eu ficaria pra gente tomar um chop, mas minha namorada está chegando. ㅡ ela disse apontando o carro que se aproximava.
ㅡ quem sabe outro dia? ㅡ disse e ela se despediu.
ㅡ vamos marcar...se cuidem!
ㅡ vocês também.
Ele me entregou sua pasta e uma pilha de documentos. Coloquei no banco de trás do carro e ele entrou me perguntando se eu estava bem.
ㅡ dormi a tarde toda. Acordei agora pouco com meu despertador tocando.
ㅡ rsrs, pelo menos descansou. Está pensativo...
ㅡ estou é feliz da Fernanda ser lésbica.
ㅡ sabia que ia ficar com ciúmes.
ㅡ fico mesmo, mas confio em você.
ㅡ fico com ciúmes quando veste esse short. Suas coxas ficam muito expostas.
ㅡ kkkkk, ai meu deus...
ㅡ verdade ué! Um par de coxas assim, tão grossas e deliciosas não deveriam ficar à mostra.
ㅡ pro seu governo, estou de calça. Não está vendo? ㅡ pior que eu nem pensei pra falar e começamos a rir juntos.
ㅡ não, né?! kkkkkk
ㅡ kkkkk, desculpa. Então vem aqui ver.
Ele levou a mão até minha perna e subiu até meu pau. Meteu a mão por dentro e apertou meu saco com gosto. Gemi de tesão e mandou que eu fosse pra casa.
ㅡ e a caminhada?
ㅡ a caminhada pode esperar...
ㅡ kkkkk, então ta!
Mal entramos no apartamento e ele foi tirando minha roupa. Tirei as suas e me guiou até o quarto sem tirar sua boca da minha. Nos beijávamos em pé numa luta corporal deliciosa quando ele pegou minha mão devagar a guiando até sua bunda. Era o sinal pra eu tomar o controle da situação.
ㅡ quer levar surra de língua do teu macho?
ㅡ quero! Me faz gozar pelo cu, mas quero te foder primeiro. Quero que goze gostoso e quero teu leite!
ㅡ gosta?
ㅡ gosto...delicia demais!
Despertamos e era quase 21:00hrs. Estávamos envolvidos em suor, porra e vi um pouco de sangue no lençol. Me levantei rapidamente e vi que minha bunda estava machucada. Ele não fez de propósito, imagina, o Matteo sempre se preocupou comigo e era cuidadoso até demais. Foi minha culpa ter pulado feito doido e acabou escapando em certo momento.
Se bem que posso culpar o Matteo por ter o cacete mais grosso que já vi na vida e isso me deixava louco de tesão.
No banheiro ele perguntou se eu estava bem e entrou no boxe pra tomar banho comigo.
ㅡ que cheiro de sexo está naquele quarto. Se machucou de novo? ㅡ ele perguntou me fazendo carinho em meu rosto.
ㅡ cheirou o lençol?
ㅡ não, minha mão. Quando meu pau escapou, eu passei a mão no seu cu pra ver se tinha te machucado e quando cheirei, vi que era cheiro de sangue. Não falei na hora senão ia brigar comigo.
ㅡ rsrs, ainda bem que não falou. Estava tão gostoso, mas não foi nada de mais, amor.
ㅡ só toma mais cuidado. Me preocupo contigo.
ㅡ prometo não pular tanto kkkk.
ㅡ rsrs, bobo. Deixa eu cuidar de você, meu moleque grande.
ㅡ isso, cuida de mim. Hoje pedi ao Valter que tirasse uns móveis lá de casa.
ㅡ rsrs, pra eu andar sem tropeçar?
ㅡ isso. A casa vai ficar mais arejada também.
ㅡ obrigado por se preocupar comigo, mas não precisa se desfazer das suas coisas.
ㅡ não vou me desfazer. Vai ficar no depósito da loja. Agora vai poder dormir lá em casa comigo. Deixar umas roupas lá e...
ㅡ tomar conta da tua casa, da tua vida, da tua rotina...
ㅡ você já toma conta do meu coração, não me importaria se tomasse conta do meu lar que também é seu. ㅡ ele sorriu beijando minha testa e eu sabia que poderia fazê-lo feliz pro resto de sua vida. Era só ele me pedir.
*
Minha vida estava uma correria absurda. Peguei duas oitavas séries de manhã e sinceramente? Era um porre. Um bando de adolescentes mal educados e os poucos que se interessavam em aprender entravam numa guerra sem fim com os outros. Eu me via no meio de um campo de batalha. " Chamem o exécito e a cavalaria", falei em um tom mais alto que o de costume e o silêncio se fez presente. Pedi que parassem de se comportarem como crianças do maternal e o "rei" da bagunça se ofendeu. Ele conseguiu me tirar do sério pela primeira vez e o mandei a diretoria.
Nunca esperei tanto pelo sinal e quando dei por mim, já estava em casa.
Me sentei no sofá-retrátil, servi uma dose de Martini e dei uma relaxada. Fui além e peguei uma garrafa de vodka. Servi mini shots e liguei a Tv. Iniciei uma série na Netflix, espreguiçei, ri de mim mesmo pelo meu quase estado de embriaguês. Estava na hora de parar; minha cabeça começara a girar e poxa, eu precisava daquele momento.
Ouvi meu celular tocar e era o Matteo. Antendi meio zonzo e ele percebeu que eu estava meio alto.
ㅡ hum, mor?
ㅡ Vini, está tudo bem? Está em casa?
ㅡ aham, estou em casa... ㅡ minha voz estava meio embargada e ouvi um leve sorriso da parte dele.
ㅡ rsrs, você bebeu?
ㅡ só um pouquinho. Vem pra cá...? Trás roupa, dorme aqui em casa comigo?
ㅡ vou me trocar, pego um táxi e já chego. Não bebe mais.
ㅡ rsrs, não bebo.
Tomei um banho pra tentar ficar um pouco mais sóbrio. Vesti um short curto de futebol pra dar uma atiçada no Matteo, ele adorava minhas coxas grossas e provocá-lo me dava um tesão da porra.
Meia hora depois ouvi um carro chegando e era o Matteo, ele trazia uma pequena mala de mão e fui em direção a ele. Paguei o táxi, ele não quis aceitar e dei um selinho pra ele ficar quietinho e aceitar a minha gentileza. Sem mais desculpas, ele me agradeceu e o levei pra dentro.
ㅡ dia ruim? ㅡ ele perguntou me envolvendo em seu abraço.
ㅡ discuti com um aluno em sala de aula, nada grave, mas me irritou demais. Cheguei e servi uma vodka pra relaxar. Só que dei uma exagerada, não muito...
ㅡ rsrs, só um poquinho, né?!
ㅡ é!
ㅡ deita aqui no sofá comigo, vou cuidar de você.
Ele se sentou e eu fui até o quarto pegar uns travesseiros pra gente ficar mais confortável. Me sentei em seu colo e ele relaxou o corpo para trás. Ele estava muito vestido, não gostei. Queria ele relaxado, do mesmo jeito quando estamos no apartamento dele. Comecei a tirar sua camisa e deslizava meus dedos em seu peitoral que para minha alegria, era coberto por alguns pêlos ralos e fazia aquele tão sonhado caminho da felicidade. Tirei os óculos escuros os colocando sobre a mesa de centro e voltei minha atenção ao peitoral do meu homem que já estava ficando duro embaixo da minha bunda. Ele segurou minha cintura e desceu as mãos passando pela minha bunda e deslizou até minhas coxas.
ㅡ gosta de me provocar, né? ㅡ ele disse rindo quando me viu com um short mais curto que a loira do Tchan.
ㅡ gosto!
ㅡ estou cansado, Vini, minha nossa...
ㅡ hum...muito cansado?
ㅡ rsrs, muito. Só vim porque te ouvi de porre.
ㅡ não estou de porre, só um pouco alto. Não precisava ter se preocupado comigo por causa disso.
ㅡ mas fiquei. É impossível não me preocupar contigo, não lembrar de você...Você está na minha cabeça 24hrs por dia, rapaz!
ㅡ bom saber disso. Está com fome? Preparo um risoto pra gente bem rapidinho...
ㅡ estou. Quer ajuda?
ㅡ quero! ...um beijo.
Depois desse dia o Matteo virou um frequentador assíduo de minha humilde residência.
Pelo menos três vezes na semana ele dormia em casa. Dei uma ajeitada na cozinha e no quarto para que ele se locomovesse mais facilmente entre os cômodos.
Na semana de provas, ele ficou comigo todos os dias e um dia o peguei ao telefone com o André. Ouvi o final da conversa quando o Matteo dizia que estava ficando em casa comigo. Ele riu em seguida dizendo que " ele tem esse poder sobre mim". Sorri sozinho e ele desligou. Entrei no quarto e ele sorriu quando percebeu que eu chegava.
ㅡ que poder é esse que eu tenho e nem estou sabendo que sou um "equismen"?
ㅡ rsrs, o poder de me fazer vir até você só porque sinto sua falta.
ㅡ rsrs, queria ter um pouco mais desse tal poder...
ㅡ mais ainda? Quer me ver aos seus pés? kkkkkk
ㅡ kkkkk quero.
ㅡ eu já estou aos seus pés faz tempo. Faço todas as suas vontades, sempre.
ㅡ bom pra você kkkkk!
Me lembrei de um assunto importante e precisava conversar com o Matteo sobre um curso que faria. Seria uma semana de curso e palestras e não era na capital.
Aproveitei o jantar e ele estava feliz. Conversávamos sobre uma viagem nas férias de julho ㅡ mês de suas férias e minhas também. Ele me surpreendeu quando me disse se poderia ficar comigo na próxima semana e aproveitei pra falar do meu curso.
ㅡ claro que pode, mas eu preciso te falar uma coisa...
ㅡ que se apaixonou por outro e vai ser nossa última semana juntos?
ㅡ kkkkk, claro que não. É que eu vou ficar fora por uma semana. Peciso fazer um curso e como a prefeitura vai pagar, eu queria aproveitar essa oportunidade. ㅡ ele segurou minha mão e a beijou, como sempre fez.
ㅡ vou sentir muita a sua falta, mas nunca te diria pra não ir, se era esse o seu medo. Eu jamais ficaria entre você e suas obrigações; também tenho as minhas e sei que seria compreensivo se fosse comigo. Só promete que vai me ligar todos os dias?
ㅡ claro que prometo, bobão.
ㅡ que bom, a gente pode transar por telefone kkkk.
ㅡ kkkkk, tarado!
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Continua...
Pessoal, muito obrigado pelo carinho de vcs. Obrigado pelos comentários, paciência e preferência. Se cuidem! 😉 ✌