Março chegou e naquele mês eu completaria 23 anos e aquela cirurgia no final do mês seria meu presente. Quinze dias antes partimos. Eu, minha mãe e minha ex-esposa. Me despedi de meu namorado dizendo-lhe que quando o encontrasse eu seria uma mulher. Aqueles três primeiros meses do ano tinham esfriado nossa relação. O fato de eu não estar mais sentindo prazer anal como antes e a ansiedade pela minha cirurgia por mim e por deixou as coisas mornas. Nossa última relação sexual não tinha sido grande coisa e nossa esperança era que tudo mudasse após a cirurgia. Nesse período já sentia que minha “ex” já sentia um pouco de ciúme quando eu estava com ele. Estávamos inseparáveis e quando eu saia com ele ela mostrava pequenos sinais de descontentamento, mas eu fingia que não percebia.
Nos quinze dias anteriores à cirurgia fiquei me preparando seguindo as instruções que meu cirurgião havia passado. Enquanto esperávamos, fazíamos turismo pela região e aquilo ajudava a mudar um pouco os pensamentos. O dia chegou e fui para a cirurgia que não vou descrever pois foi como toda cirurgia desse tipo e os detalhes não são nem um pouco agradáveis. Quando acordei na UTI parecia que um trem tinha passado por cima de mim. Me sentia toda quebrada apesar de ainda sentir os efeitos da anestesia. Eu tinha muito frio e não ficava muito consciente. Quando os sintomas melhoraram meu cirurgião chegou para me ver e apenas me disse que minha cirurgia tinha ocorrido sem nenhum problema e que em virtude de minhas características de formação e pele no local o resultado tinha ficado muito melhor que o esperado. Tudo isso falado em espanhol. Eu fiz curso de espanhol e entendo bem quando falam, mas naquele estado não foi nada fácil entender o que ele estava falando. Nos dias seguintes em um momento de descontração ele se lembrou que havia me explicado tudo o que tinha ocorrido na cirurgia pelo menos três vezes enquanto eu estava na UTI me recuperando, pois eu sempre me esquecia da explicação anterior por ainda estar sob efeito da anestesia e perguntava novamente a cada passada dele para me ver.
Quando realmente despertei no dia seguinte recebi a visita de minha mãe e minha “ex”. Elas me deram um grande sorriso e um parabéns por agora ser a mulher que tanto desejei. Não por acaso eu tinha conseguido agendar a data da cirurgia no dia anterior que era o dia de meu aniversário. Foi um segundo renascimento meu ou meu verdadeiro nascimento. Elas me explicaram que haviam conversado com o cirurgião e que tudo tinha ocorrido da melhor forma possível e agora era tem paciência na recuperação para que não houvesse necessidade de uma segunda intervenção, o que ocorre com bastante frequência. Fiquei na UTI ainda por dois dias e depois para um quarto privativo onde ficaria mais 10 dias. Já estava sentindo muita dor na região e o que mais constrangia era o momento em que as enfermeiras tinham que trocar o curativo, limpar o local e o dilatador de vagina. Esse seria um dos principais cuidados pós-operatório. No inicio eu teria que usar um alargador na vagina para que ela não se fechasse. Depois de um bom tempo quando já tivesse relações sexuais, se as relações fossem frequentes eu poderia não usá-lo mais, mas se não fossem frequentes eu teria que usá-lo às vezes. Era um cuidado que teria que ter pelo resto de minha vida. Nem tudo seria perfeito até porque eu também teria que usar lubrificante em minhas relações. Mas esse não seria o maior dos problemas.
O maior choque foi quando vi pela primeira vez como tinha ficado minha vagina. Ela ainda toda inchada e roxa e me senti até um pouco enjoada com aquilo, mas no final fiquei feliz porque via que lá atrás de todo aquele trauma cirúrgico eu tinha uma vagina. Passei minha mão com delicadeza e senti o novo desenho de minha genitália. Enfim eu tocava uma vagina que era a minha vagina. Eu agora tinha um buceta e estava feliz demais por isso.
Após uma semana deixei o hospital com um imenso numero de recomendações médicas que eu deveria seguir. Dilatação vaginal com o alargador/dilatador vaginal, no mínimo três vezes ao dia no primeiro ano. Depois pelo menos uma vez. A cada relação sexual vaginal eu poderia deixar de fazer uma sessão de dilatação. Relação sexual vaginal só após no mínimo 3 meses ou mais se eu não estivesse confortável. E a lubrificação eu teria que manter até que produzisse a minha própria e achasse que não precisasse mais, isto é, se algum dia eu produzisse minha própria lubrificação.
Mais três dias e retornamos ao Brasil. Fui recebida no aeroporto com um enorme cartaz “Benvinda em Nossas Vidas Bruna” feito por minhas primas que estavam lá me esperando juntamente com minha tia e meus avós por parte de pai. Os pais de minha mãe já haviam falecido. Também me aguardavam minha “amiga” especial da faculdade e alguns amigos e amigas do escritório de arquitetura, de onde seu estava afastada para fazer a cirurgia por três meses e também o namorado de minha mãe com muita saudade dela. E lá na frente de todos, meu namorado com um imenso buque de flores e um enorme sorriso de felicidade. Foi ele quem primeiro me recebeu com um abraço apertado e um beijo apaixonado me dizendo que eu estava linda e radiante. Após todos os abraços, cumprimentos e choros, deixamos o aeroporto.
Os dias seguintes foram dias de receber infindáveis visitas, sempre tendo alguém mais audacioso que me pedia detalhes mais íntimos que eu discretamente disfarçava não entender e mudava de assunto. Minhas primas ficaram lá comigo quase uma semana. Minha “ex” ficava em tempo integral, se bem que eu pedia para ela ir para sua casa descansar um pouco. E minha mãe também ficou alguns dias até que teve que voltar ao trabalho.
A recuperação estava sendo bem dolorosa e só após um mês o roxo desapareceu completamente. Mas ainda estava bem inchada e com as marcas dos pontos. No primeiro momento meu namorado teve bastante paciência, mas já começava a perde-la. Dizia que já fazia bastante tempo que não tínhamos relações e que pelo menos da forma como fazíamos antes nós poderíamos fazer. Mas eu ainda não estava confortável para mostrar minha nova aparência para ele e nem para ninguém. Somente minha mãe tinha me visto totalmente nua. Eu ainda queria esperar algum tempo para a cirurgia se consolidar para me mostrar. Isso causou alguns estresses e ele me deixou falando sozinha várias vezes. Mas sempre voltava e ficávamos bem. De qualquer maneira eu sempre tinha minha “ex” a meu lado. Ela também tinha se formado na faculdade no final do ano anterior, como eu, e estava à procura de um emprego, mas não estava fácil. Enquanto esperava ser chamada ficava lá me fazendo companhia. E foi para ela que aos três meses após a cirurgia, me mostrei nua pela primeira vez além de minha mãe. Após um banho pedi que ela ficasse sentada em minha cama com os olhos fechados que eu iria sair do banheiro. Assim que sai totalmente nua, fiquei em pé a uns três metros e pedi para ela abrir o olho. Ela ficou com o olho estalado por um bom tempo sem se mexer me analisando de cima em baixo e parando em meu sexo. E então me disse: -Ficamos casadas mais de um ano e conheço muito bem esse corpo, se bem que pelas curvas está mais feminino do que nunca. Mas agora com essa sua vagina, você está perfeita. Simplesmente perfeita. Chega mais perto para eu ver melhor.
Um pouco envergonhada, não por mostrar-lhe meu corpo que ela já tinha visto e experimentado tantas vezes, mas com vergonha por ainda não estar segura de minha nova aparência. Ela olhou minuciosamente e disse que minha vagina estava perfeita e que se não soubesse pelo que eu tinha passado teria achado que eu sempre fora daquele jeito. Comentou que só pelas cicatrizes ainda avermelhadas se poderia dizer. E se eu tivesse pelos, certamente seria impossível ver as cicatrizes. E continuo dizendo que segundo ela estava melhor daquele jeito pois ela preferia totalmente depilada como aliás eu podia me lembrar muito bem de sua bocetinha em nossas transas, sempre peladinha. E ela foi além do que eu imaginava. Parecia que estava gostando de me ver ali toda para ela. Você pode abrir um pouco para eu ver como esta lá dentro? Respondi brincando que ela já estava abusando, mas com as duas mãos abri levemente os lábios vaginais para ele ver. -Minha nossa, está perfeito, bem rosada lá dentro. Você tem sorte pois tinha seu pau bem rosadinho o que deixou tudo rosa internamente. Igual a minha. Quando desinchar totalmente daqui uns meses como o cirurgião falou e sumir esse vermelho da cicatriz você será uma mulher perfeita. Finalizou com uma declaração que me surpreendeu e me deixou pensativa. -Se eu fosse homem iria adorar fazer sexo com você e penetrar essa bucetinha linda nesse corpo maravilhoso. Na verdade, acho que até como mulher eu gostaria de fazer sexo com você. Logo que disse isso ela ficou meio encabulada e eu também, mas minha resposta a algo que ela tinha dito anteriormente esfriou a conversa. Eu disse que não tive sorte de ter tido um membro rosado para ajudar na perfeição de minha vagina. O que eu tive mesmo foi azar quando nasci com aquela má formação e tive que passar por tudo que tinha passado. Ela concordou cabisbaixa e eu fui me vestir. De qualquer modo eu estava feliz, por ver que estava muito próxima de terminar tudo aquilo.
Com os três meses completos eu já havia voltado ao trabalho e minha vida tinha entrado na rotina. Não uma rotina ruim, mas uma rotina que sempre almejei. Porém algo não estava bem. Meu namorado sabia que a recomendação de sexo era para após 3 meses da cirurgia e então começou a me pressionar para finalmente termos nossa tão esperada relação. Como eu não tinha deixado ele me ver totalmente nua ainda e não tinha nem transado com ele a situação estava insustentável. Era muito tesão dele pela nova namorada e eu não podia culpa-lo. Todavia eu ainda estava insegura e não me sentia pronta para uma relação vaginal apesar do desejo que tinha de ter essa sensação. Até pelo fato dele ter um membro enorme isso me causava um pouco de pânico. Então para tentar amenizar a situação, lhe disse que faríamos sexo, mas ainda não como mulher e sim como fazíamos anteriormente. Não era mais o que eu queria, mas tive que me sujeitar pelo bem maior. Muito contrariado ele aceitou, mas sob uma condição. Que eu ficasse nua e ele pudesse me conhecer como mulher. Eu disse que aceitava, mas que também tinha uma condição. Que ele não forçasse a barra para termos sexo vaginal e que quando eu estivesse preparada nós faríamos. E expliquei que forçar a barrar naquele caso também seria ele tentar colocar seus dedos dentro de minha vagina, mas em compensação ele poderia acaricia-la com os dedos por entre os lábios vaginais sem penetrar. Ficamos combinados assim e já naquela noite ele me quis.
Me preparei bem bonita e com uma lingerie para minha vez nua com ele com mulher. Mas desta vez não houve romance devido a seu tesão acumulado. Ele logo me quis nua e entendi seus desejos. Quando fiquei nua em pé à sua frente ele ficou de boca aberta com meu corpo. Disse que eu estava perfeita e lembrou que aquela era a primeira vez que me via totalmente nua, meio que insinuando que era minha culpa. E era, mas fingi não perceber a insinuação e fizemos um sexo ardente. E ele respeitou os limites como combinado e até massageou minha bucetinha enquanto me comia de bruços que gostei demais e até gozaria se não estivesse tensa temendo que ele tentasse penetrar minha bucetinha. Ele não ficou satisfeito com apenas um gozo e logo ele me colocou novamente de bruços pois em outra posição minha nova vagina poderia sofre muito atrito e muita pressão e isso não poderia acontecer. Só ele gozou, mas fiquei feliz de deixa-lo satisfeito e por ele ter me visto enfim como mulher e me achado linda. Com mais essa aprovação as preocupações com a aparência de minha vulva, estavam desaparecendo. Agora restava somente a preocupação com a primeira relação vaginal que estava cada vez mais próxima.
Como minha doutora havia me dito dois anos antes, meu corpo ainda estaria em formação por um tempo e por esse motivo eu deveria esperar para fazer a cirurgia. Eu a escutei e foi ótimo dar cada passo no tempo certo. Não sei se foi só a formação natural e final do corpo ou se foi com uma pequena ajuda dos hormônios que ainda tomavam que meu corpo teve algumas pequenas alterações desde que comei a tirar minhas medidas. Eu havia terminado de crescer. Estava agora com 1,67 metros o que para uma mulher é uma ótima altura. Com salto eu chegava a mais de 1,70 metros. Meu peso continuava o mesmo em 52 quilos como também meus quadris em 90 centímetros. O que mudou foi minha cintura que afinou e agora tinha 62 centímetros e não 65 como antes. Na verdade, com uma altura maior e mesmo peso eu estava mais magra e foi na cintura onde mais apareceu essa diferença. Os seios não passaram do numero 42, apesar de uns poucos mais cheios. E isso não me incomodava pois eu nunca gostara de seios muito grandes. Estava mais branca do que nunca até porque em minha recuperação eu saia pouco de casa. Eu não tinha nenhuma parte que chamasse muita atenção em especial, mas o conjunto me deixava bem bonita. Claro que os lábios grossos e olhos verdes ajudavam. E um nariz reto, nem grande e nem pequeno não atrapalhava. Se me perguntassem quais as partes que eu mais gostava em mim iria ser fácil responder. Minha bunda pelo formato e meus seios por me tornarem mais feminina.