SEXO EM CORES – Final
- Nós não vamos a lugar nenhum! - Disse a mulher, sangrando na testa – O que tivermos de resolver, resolvemos aqui dentro do quarto.
- Como ousa me contrariar, quenga safada? - Falou o chefe do Tráfico.
- Eu estava doida para ter essa conversa, mas você nunca me deu a oportunidade. Sempre saiu pela tangente. Agora, a terá, queira ou não queira.
- Ela deve ter algum trunfo, senão não se atreveria – disse o delegado.
- Isso mesmo. Devem ter percebido como foi muito fácil entrar no motel, não? Não havia ninguém na portaria, nem nos corredores. Pois caíram numa armadilha. A Polícia já deve estar aí na frente, preparada para prendê-los. Eu mesma a chamei.
O negrão, ao ouvir essas palavras, desistiu de sacar a pistola que estava guardada sob o travesseiro. Já estava, disfarçadamente, empunhando a arma.
O marido dela fez um sinal. O traveco saiu do quarto. Não demorou muito a voltar aperreado:
- Ela não está mentindo. Está coalhado de policiais, aí na frente.
- Puta que pariu. Livrem-se das armas ou…
- Todo mundo quieto. Estão presos. - Disse uma voz conhecida. O negrão, que até então estava sério, sorriu. Era a delegada, seguida do sargento Milton.
- Qual a acusação? - Quis saber o delegado.
- Ainda pergunta? Desta vez eu os peguei no flagra, graças a um telefonema da senhora nua que está diante de nós. Ela sabia que vocês viriam.
- Essa puta ligou para mim, me provocando, dizendo que estava aqui com o amante. Deixou até a porta aberta. Nem desconfiei que era uma arapuca. - Lamentou o chefão do Tráfico.
O negrão estava pasmo. Lembrou-se de que fechara a porta a chave, quando entrou no quarto. Nem percebeu que ela o havia destrancado, depois.
Os sujeitos não ofereceram resistência. Depuseram as armas e se entregaram aos policiais. Depois de vestirem as roupas, o casal foi encontrar a delegada, na frente do motel. Ela estava chateada.
- Pronto, não te devo mais nada, seu cachorro. Também não pode me recriminar por ter te traído com teu filho, pois você também esteve me traindo. E não venha me dizer que foi só depois de saber do meu caso com o rapaz.
- Não, não foi. Nós não tínhamos futuro, mesmo…
- Isso, quem decide sou eu. E eu já havia decidido que preferia o pai. Mas já não tenho certeza.
- Não se preocupe, amor. Eu fico com você. - Afirmou a esposa do traficante, abraçando-o.
O negrão estava indeciso. Gostava tanto da delegada, quanto da sua nova amante. Não queria perder nenhuma das duas. Mas a branquinha já tinha a solução:
- Você passa uns tempos comigo, enquanto durar o julgamento do meu marido e seus cúmplices. Pelo que entendi, a delegada gosta do teu filho. Dê-lhes também um tempo, para ver se o relacionamento dos dois dá certo. Depois, se você escolher ela, ou ela te escolher, eu te deixo livre. Juro. Mas, neste momento, preciso de alguém ao meu lado.
- Aceito a trégua. - Disse a delegada. Mas você terá que cumprir sua palavra. Está me devendo isso. Acabei de salvar a vida dos dois.
- E quanto à minha filha?
- Sem acordo. Ela matou meu filho. Vai ter que pagar pelo seu crime.
- Não bastou desbaratar a quadrilha do Tráfico?
- Não. Meu filho tem que ser vingado. Não abro mão disso.
Pouco depois, o filho do negrão aparecia, trazido por policiais. Estava empulhado, quando chegou perto do pai. Este lhe deu um abraço.
- Não se preocupe, filho. Eu te entendo. Ninguém manda no coração. Espero que vocês deem certo. Eu vou tentar ser feliz com Marina.
Ela o beijou apaixonadamente. Disse:
- Podemos fugir daqui, amor. Talvez, para Paris. Sempre tive vontade de conhecer aquela cidade…
- Tá doida, é? Não tenho dinheiro.
- Mas eu tenho. Como me divorciarei do meu marido, tenho direito a minha parte da grana dele. E ele tem muita. Dará para a gente ser feliz.
- Isso, se o juiz não embargar o dinheiro vindo do tráfico. - Disse a delegada.
- Eu tenho guardado dinheiro esses anos todos, pensando em um dia fugir para bem longe do meu marido. O dinheiro dele não me faria falta.
- Então, que sejam felizes. - Disse a delegada. - E eu chamei um paramédico, para tratar desse teu ferimento na testa.
EPÍLOGO
Cerca de um ano depois, a delegada já estava no terceiro copo de uísque. Bebia no bar onde conhecera o negrão. O romance com o filho dele não havia dado certo. O cara era muito mais novo que ela, e metido a garanhão. Foi traída por diversas vezes, aí o deixou. Afogava as mágoas no bar, quando viu o sujeito entrar no local. Ele não a viu. Sentou-se a uma mesa e pediu uma cerveja. Uma garçonete boazuda veio trazer-lhe a bebida, toda se insinuando para ele. A delegada pegou seu copo de uísque e se acercou. Quando a viu, ele disse para a garçonete:
- Quando estiver perto de largar, venho te buscar.
Ela piscou-lhe um olho. Saiu rebolando, de volta para o balcão.
- Posso sentar, garanhão?
Ele lhe fez um sinal, e a delegada ocupou um lugar ao seu lado. Perguntou:
- Quando voltou? Não sabia que estava aqui. Mas sabia que o love com a branquela não tinha dado certo.
- Já faz quase um mês. Meu filho não te disse?
- Não. Deixei-o há mais tempo. Cadê ele?
- Não sei. Conseguiu um emprego e saiu de casa. Não mais o procurei. Não estamos lá grandes amigos, como antes.
- Por causa de mim?
- Em parte. Mas soube que ele se viciou em maconha. Não tolero drogas.
- É, eu também soube. Deixei-o mais por causa disso. E porque ele me traía quase sempre. É novo, ainda não está pronto para compromisso. E eu tenho quase o dobro da idade dele.
- Entendo. Eu sabia que não ia dar certo pra vocês, mas não podia dizer isso. Sinto muito.
- Não acha que deve ajudar o rapaz a se livrar das drogas?
- Ensinei-o a vida toda a dominar a curiosidade. Também a vencer qualquer vício, apesar dele gostar de beber. Mas não o fazia com exagero. Soube que agora só vive bêbado e drogado. Mas, se o conheço bem, conseguirá deixar a maconha também.
- Ele visita Adriana quase todos os dias no presídio. Certa vez, peguei uma mensagem dela dizendo que estava saindo por bom comportamento, a desgraçada. Possivelmente, teu filho e ela vão ficar juntos.
- Problema deles. Não vou me meter nisso.
- Mas você é o pai.
- E ele já é adulto. E me conhece. Sabe que eu não toleraria seu uso de drogas. Eu sou assim. Pode me censurar, quem quiser. Mas acredito que ele é capaz de se livrar do vício.
- Vamos dar uma hoje? - Ela perguntou, pegando em sua mão.
- Amanhã. Hoje, já tenho compromisso.
- É, eu percebi o tamanho do rabo do compromisso.
- Está com ciúmes?
- Naaaaaaaaada. E eu sou mulher de ter ciúmes? - Ironizou ela.
- Prove.
Ela esteve olhando-o. Depois, virou o copo, ingerindo o resto da dose. Em seguida, levantou-se e foi ao balcão. Esteve conversando com a garçonete, depois voltou com outra dose. Sentou-se na mesa e disse:
- Amanhã, te provo. Já vai dar meia-noite e preciso ir embora.
Virou o copo deu uma vez e levantou-se. Saiu sem nem se despedir dele. Ele continuou tomando cervejas. Cerca de três garrafas depois, a garçonete estava arriando as portas do bar. Além dele, só havia um casal bebendo. Ela era uma mulata muito gostosa. Quando se acercou, ele perguntou:
- E aí, a proposta ainda está de pé? Fodemos hoje?
- Sim, querido. Mas quero que seja na tua casa. Tenho uma surpresa para você.
- Hummmmm, adoro surpresas. Principalmente se forem boas.
Pouco depois, ela fechava o bar. Foram a pé, pois não havia mais ônibus àquela hora. A residência dele ficava um tanto perto, cerca de três ou quatro paradas após. A caminhada serviu para ele melhorar da cachaça. Beijou a mulata bem defronte de casa. Meteu a mão entre suas pernas e ela já estava sem calcinha.
- Aqui não. Vamos para dentro. - Pediu ela.
Quando entraram e ele acendeu a lâmpada da sala, viu alguém em sua cama. Foi até lá e perguntou:
- O que faz aqui?
A delegada, bastante embriagada, totalmente despida, disse:
- Vim devolver a chave que teu filho me deu.
- Eu a convidei, amor. Sempre quis fazer sexo a três. Ela topou. Disse que te conhecia. Confiei. Fiz mal?
- Ele sorriu. A delegada, também. Começou tirando a roupa dele e a mulata a ajudou.
Enquanto a delegada mamava no caralho do negrão, que estava em pé diante dela, a outra lhe lambia o cu. Também lhe apalpava as bolas, e o sujeito estava gostando da safadeza. De vez em quando, a mulata se levantava e o beijava na boca. Ele sentiu ali o próprio sabor de cu. Aí, a mulata subiu na cama e engatinhou até o meio. Chamou-o carinhosamente, estando de quatro. Ele sorriu. Pegou a delegada pela mão e a levou pra cama. Posicionou-se atrás da rabuda e a delegada chupou de novo seu pau, deixando-o lambuzado de saliva. Ela mesma apontou o pênis dele para a racha da mulher.
- Por aí não, linda. Eu quero que ele coma meu cuzinho. Estou doida para dar o rabo a ele, desde que o conheci.
- Faz tempo?
- Que nada. Foi amor à primeira vista. Semana passada, não foi, bem?
Então a delegada passou saliva nas pregas da mulher. Esta disse:
- Me lambe, preciosa. Sinta o gosto do meu buraquinho. Ele adora ser fodido com a língua.
Meia grogue, a delegada aproximou a boca do cu da mulata, mas estava muito embriagada. Caiu de cara na bunda dela, depois resvalou para o colchão. Ali mesmo, dormiu.
- Coitada. Vai perder a fodelança. Faz mal não, depois você a fode também. Agora, somos só nós dois, amor…
- Então, empina esse cu para cá.
A mulher não se fez de rogada. Apenas pediu que ele o fizesse com carinho. Ele fez.
Primeiro, forçou o ânus dela com a cabeça da pica, fazendo círculos, antes de introduzir só a chapeleta.
Ela gemeu.
Ainda com o auxílio da mão, parafusou a rola dentro do cu dela, e ela empinou mais a bunda.
Gemeu mais alto.
Ele empurrou mais o pau, e ele entrou pela metade.
Ela disse: - Agora, espera. Deixa eu me masturbar…
Ele esteve parado, até que ela começou a gozar. Gritou:
- Agora. Agora, amor… continua… socando… em meu… furinho…
Ele atendeu-lhe o pedido. Logo, ela ficou alucinada, rebolando em sua pica, gritando alto:
- Ai, amor, goza dentro. Goza dentro, goza… Gooooooooozaaaaaaaaaaaaaaaaaa...
FIM DA SÉRIE