Eu nunca entendi muito de signos. Acho que minha falta de interesse pelo assunto se deu porque, por muito tempo, eles se resumiam a curtas e vagas mensagens em jornais e porque sou muito cética. Só recentemente que, por meio de alguns amigos que curtem astrologia, vim saber um pouco mais. Sou pisciana com ascendente em virgem, e acho que a maior parte das pessoas que vai ler esse conto sabe melhor do que eu o que isso significa.
Pelo que me disseram, peixes é o responsável pelo meu lado maloqueira, brincalhona, leve... e virgem pelas minhas chatices. O que parece que pode vir explicar algumas das minhas tantas contradições. Sou extremamente organizada e criteriosa com algumas coisas e com outra não estou nem ai! Dentre as que sou extremamente organizada, tem duas que são bem óbvias: meus arquivos digitais e meus livros. Se eu ver uma área de trabalho lotada, ou arquivos sem nomenclatura devida, etc aparece a virginiana na hora, ou seja, bate um TOC absurdo.
Outra coisa que me enlouquece sou eu ir procurar um livro e não saber onde achar. Não tenho uma classificação bibliotecária em casa (ainda, rs), mas os livros estão separados nas prateleiras por temática. Mas sempre aparece uma visita, um aluno, ou até a faxineira, e tira um livro do lugar e coloca em outro. Quando vou me dar conta, está um caos!
E foi exatamente esse caos que me deparei nesse fim de semana. Fui procurar um livro que precisava e quando vi tudo misturado, minha tarde de estudo foi por água abaixo. Empilhei todos os livros no canto da parede e aproveitei para limpar as prateleiras. Quando estava nesse momento psicose, ouço a campainha tocar. Abro a porta do jeito que estava, só de blusa de malha e calcinha, descabelada e com uma cara de mau humor. Ao ver a casa naquele estado e pelo meu olhar nada simpático, ele já sabia o que estava acontecendo. Fiquei arrumando as coisas e resmungando sobre esse povo sem noção que chega na casa dos outros e tira tudo do lugar!
Em meio a minhas reclamações, sinto-o se aproximar e me agarrar por trás. Ele veio com tanto gás, que tive que me apoiar na estante vazia. Ao receber seus beijos no meu pescoço e ter meus seios agarrados com tanto vigor, toda aquela raiva se dissipou quase que instantaneamente. Já gemia baixinho no seu ouvido, arranhando seu pescoço e rebolando naquela pica dura que parecia estar prestes a rasgar a calça.
Ele pegou um de meus braços e me fez apoiar em uma prateleira mais abaixo, deixando meu corpo um pouco inclinado. Levantou minha blusa vagarosamente e lambeu minhas costas. Sua língua subia do meu cóccix em direção ao meu pescoço. Arrepiei na hora! Definitivamente isso é um dos meus pontos fracos e ele sabia muito bem como e a hora de usar. Uma de suas mãos desceu em direção à minha calcinha e ficou me acariciando por cima dela.
- Minha puta já está molhadinha assim é?
- Uhum
- Quer que eu deixe você arrumar seus livros em paz?
- Que livros?
Nisso ele já estava com a mão por dentro da minha calcinha, esfregando meu grelo e me deixando ainda mais excitada. Eu friccionava minha bunda na sua pica, como quem implora para ser penetrada, mas ele queria judiar de mim. Sua calça permaneceu fechada até me fazer gozar. Gozei tão intensamente que ele teve me segurar pelo quadril. Isso me fez descer par prateleira mais abaixo, ficando empinada para ele. A altura era a equivalente a uma mesa, e ele sabia bem o que eu queria ficando assim pra ele. Sua pica grossa entrou em minha buceta com facilidade de tão molhada que estava. Ele enfiou ela todinha, bem devagar, e depois tirou toda na mesma velocidade. Ele repetiu isso algumas vezes, fazendo-me implorar.
- Mete com força, vai.
- Não ta gostando, minha putinha?
- Preciso de mais. Me come do jeito que eu gosto!
Mais uma vez ele me deu o que pedi. Começou a acelerar e a meter com força. Meus gemidos tornaram-se gritos, mas eu ainda queria mais. Precisava senti-lo o mais fundo possível, então me apoiei em uma prateleira mais baixa. Ela delicioso sentir como ao mudar o ângulo da penetração, não apenas o sentia ir mais fundo, mas ele tocava pontos diferentes da minha vagina.
Não contente, desci para a última prateleira, apoiando uma mão nela e outra já ao chão. Acho que ver-me assim o enlouqueceu. Ele metia com tanta força, me batia na bunda e nas coxas e me xingava em meio a palavras desconexas. Como se eu não tivesse rendida o suficiente, ele começou a brincar com o meu cuzinho.
Era impressionante sentir a mudança no toque. Ao me agarrar, me bater e me foder, sua pegada era intensa. Já ao tocar meu cu, fazia isso com cuidado, bem de leve, levando-me ao delírio com aquilo. Ao me ver relaxada, passou a enfiar o dedo, acompanhando o ritmo das estocadas. A sensação de ser duplamente penetrada é impossível de descrever. Só quem já sentiu sabe do que estou falando (quem não sentiu, recomendo)! Gozei tão intensamente que meu corpo tremia, tinha espasmos... gemia alto, ofegante, totalmente descontrolada. Acho que me ver assim também o fez perder o controle e senti sua porra quente na minha buceta.
Quase sem forças, escalei de volta a estante, sendo abraçada por ele ainda com seu pau dentro de mim. Estávamos fracos, exaustos! Recuperamos o fôlego e um pouco das energias assim.
- Quem foi que desarrumou seus livros?
- Não sei, por que?
- Preciso agradecer!
Espero que tenham gostado!
Beijos, Blue!
Babyblue.contos@gmail.com