Uma foda pra tirar o atraso

Um conto erótico de Blue
Categoria: Heterossexual
Contém 1057 palavras
Data: 20/04/2018 07:53:40
Assuntos: Heterossexual

Mais uma vez estou escrevendo do aeroporto, mas dessa vez o que vou narrar aqui aconteceu anos atrás. Eu tinha acabado de me libertar de um relacionamento longo ao qual fiquei presa não por sentimento ou vontade de estar junto, mas por um contexto que não cabe discorrer aqui. Esse meu ex namorado é uma pessoa maravilhosa , mas somos muito diferentes em vários aspectos e sexo é um deles. Por isso, foram quase três anos sem um orgasmo. Como não o traí, meus momentos de prazer se restringiam a minhas masturbações.

Quando esse vínculo se encerrou e me vi livre novamente, estava claro que eu precisava de uma coisa: foder. Mas quando digo isso, não é como um mero sinônimo de fazer sexo. Eu precisava trepar de forma intensa e enlouquecida, de modo que desse conta de todo meu atraso.

Foi nesse momento de vida que o conheci. Começamos a conversar em uma rede social em um grupo para pessoas de outros estados que estavam morando em Salvador. Eu já estava na cidade há alguns meses e ele tinha acabado de se mudar. Começamos a conversa trocando dicas sobre como viver na minha amada Roma Negra. A conversa era despretensiosa, pelo menos de minha parte, já que ele não era nem um pouco o tipo de homem que me atrai.

Além de ser dois anos mais novo que eu, ele preferia exercitar o corpo do que o cérebro. Isso resultou num corpo extremamente malhado, coisa que não me causa qualquer encanto, e uma conversa superficial, porém agradável.

Marquei com ele na Barra, onde eu, como uma excelente cicerone, o apresentei ao lindo por do sol que aquela terra tem. Depois da estrela magna “entrar mar a dentro“, seguimos para o Pelourinho. Lá eu desatei a falar sobre história, arquitetura e tantas outras coisas que hoje tenho certeza que ele não entendeu metade. Foi descendo uma daquelas ladeiras que senti ele segurando meus braços por trás e dizendo:

- não se mova!

Sem saber o que estava acontecendo, fiquei totalmente estática. Pensei que ele tinha percebido algum risco de assalto ou coisa do tipo, mas não. Logo ouvi o barulho de sua mão espalmando uma linda fachada barroca. Quando vi, ele tinha matado uma barata gigaaaaante que estava bem perto de mim. Foi em meio ao pânico, nojo e gratidão que o levei para lavar a mão e em seguida, gastei o tubo de álcool em gel que tinha em minha bolsa.

Sim, hoje o fato parece ser bem engraçado (na hora não foi), mas depois que o susto passou, o que ficou na minha cabeça foi a firmeza com que ele tinha me segurado com aquelas mãos grandes. Não sei se ele percebeu que baixei a guarda, mas logo estávamos aos beijos defronte à Casa de Jorge Amado.

Foi aí que descobri que ele era o tipo de homem que eu precisava naquele momento, o que na minha terra chamamos de cafuçú (homem bruto, com pegada). Me vi excitada como não sentia já a algum tempo. Após nosso roteiro turístico, voltei para casa e gozei três vezes imaginando-o me pegando de jeito.

No dia seguinte, marquei com ele no meu apartamento, para de lá irmos para à Ribeira. Totalmente mal intencionada, disse que havia me atrasado e pedi para ele subir. Quando fechei a porta, já começamos uns beijos quentes. Ele me imprensou junto à parede e foi tomando aos poucos cada parte do meu corpo com suas mãos grandes e firmes.

Sinceramente, os primeiros amassos tem uma excitação diferente para mim. Não sei se é por sentir o toque pela primeira vez, ou em perceber a vontade do outro em conquistar cada pedaço do meu corpo. Seja como for, é algo que me enlouquece. Rendida por essa sensação, levei-o para meu quarto, deixando as peças de nossas roupas pelo caminho.

Ele me jogou na cama e desfez-se rapidamente da minha calcinha, abocanhando minha buceta logo em seguida. Ele me chupava com vontade, enquanto agarrava minhas coxas com força. Ele lambia meu grelo e chupava todo mel que saia de mim, de forma que não consegui me conter por muito tempo e gozei em sua boca.

Tomada pelo tesão, puxei-o entre minhas coxas fazendo-o meter de vez. Ele segurou minhas pernas e as ergueu para seus ombros, e foi socando casada vez mais fundo. Eu gemia enlouquecida pedindo mais. Meu gozo fez sua pica deslizar ainda mais livre em minha buceta e ele soube aproveitar isso muito bem.

Me pôs de quatro e enfiou tudo de vez. Eu não mais gemia, gritava de tanto prazer. Pedia pra ele me foder mais forte e ele atendia. Suas mãos agarravam minha cintura puxando-me contra seu corpo. Aquelas estocadas firmes e fortes me proporcionavam um prazer indescritível e tive meu terceiro orgasmo.

Fiquei de joelhos na cama e comecei a chupar seu pau. Abocanhei-o faminta, deliciando-me com o meu gosto. Engolia ele todo, fazendo pressão com meus lábios e punhetando cada vez mais rápido. Ele me puxou pelos cabelos, levantando meu rosto e gozou na minha cara.

Ainda ofegante, olhei-o nos olhos, dei um sorriso safado e passei um dedo pela porra quente que escorria em meu rosto e levei a boca. Vendo isso, ele me chamou e vadia gostosa e me beijou com volúpia.

Seguimos para o banho, onde nossa tarde de fodas intensas continuou. Ensaboamos o corpo um do outro, trocando provocações verbais e olhares safados. Ele me abraçou por trás, segurando meus seios e mordendo meu pescoço, enquanto esfregava minha bunda naquela pica que tinha acabado de me dar tanto prazer.

Foi nesse clima gostoso que senti-o pronto para mim novamente. Agarrando meus cabelos com uma mão e puxando meu quadril com a outra, ele me fez empinar ali mesmo no box. Foi metendo devagar, sentindo seu pau entrando em mim no ritmo que eu rebolava.

Fui acelerando a medida que ele me agarrava com mais força, já empurrando meu corpo contra o seu. Ao me ver gozando novamente, ele não se segurou e me seguiu, dessa vez jorrando em minha bunda.

Naquele dia, fodemos umas cinco vezes, ritmo mantido nos dois dias que seguiram. Tinha encontrado alguém capaz de me dar exatamente o que precisava e aproveitei isso por alguns bons meses.

Espero que tenham curtido. Até o vôo da volta!

Beijos, Blue

Babyblue. Contos@gmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Babyblue a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível