Sinopse
Harry um empresario, rico, famoso e misterioso. Harry esconde do mundo uma personalidade difícil e um passado difícil.
Louis um estudante de economia, tímido e inocente. O caminho dos dois se cruza e Louis faz Harry descobrir o lado bom da vida.
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Prologo
Pov. Harry
Encarei minha assistente pela decima vez em dois minutos tentando prestar atenção no que ela dizia. Eu estava distraído e ao mesmo tempo um pouco irritado, não conseguia simplesmente me focar e como presidente de um holding isso e um problema.
Sou acostumado com a solidão, algumas escolhas minhas me fizeram ficar assim. Passei por coisas demais nessa vida para me sentir bem com alguém. Apenas uma coisa me fazia me sentir vivo: a dor.
As quinze anos descobri a parte obscura de mim mesmo, aprendi coisas que ate hoje não sei como lidar e não sei o que me fez ser assim. Já fui a psicólogos, analistas, terapeutas e nenhum deles consegui me fazer entender o que me tornou o que eu sou hoje.
- Harry, você me ouviu? – Karina chamou irritada e a olhei meio perdido.
- O que foi?
- Eu disse que você tem amanha uma entrevista com um estagiário de Oxford, perguntei qual horário você acha melhor?
- As 25:00 do dia 31 de fevereiro, Que tal? – Ela riu e me entregou uma pasta com alguns documentos.
- Esteja aqui amanha com esse documentos assinados, vou marcar o garoto, para as 17:00, seja gentil com ele. – Ela terminou seu discurso se levantando e organizando algumas coisas na minha estante.
- Gentil e meu sobrenome, e as 17 eu já estou de saída, não tem outro horário não?
- Não e esse e ponto final – ela se sentou novamente e seu semblante agora deixou de ser serio. Acabou o momento Karina funcionaria e entrou o momento minha melhor amiga. – O que você tem? Esta distraído, irritado e não para de se cortar. Harry o que esta acontecendo com você?
- Eu não sei – suspirei me inclinando para a frente e apoiando minha cabeça na mesa – as vezes acho que eu preciso de mais um submisso, mas eu não sei se e isso se é isso que eu quero, eu estou confuso, e ao mesmo tempo necessitado.
- Quer a minha humilde opinião? – senti ela afagar meus cabelos, e sorri. só ela pra me fazer sorrir em um momento como esse – acho que você tem que parar para pensar no que você quer, talvez seja hora de você decidir se você quer continuar como esta ou se quer alguém para ser só seu, sem que seja seu submisso – ergui meu rosto encarando seu olhos castanhos escuro e ela sorriu pra mim – mais agora você vai para casa jantar, tomar banho e dormir. Amanhã eu acho seu novo submisso.
- Você não existe sabia? Não sei por que meu irmão não te ama – ela deu de ombros e se levantou. Me levantei pegando minhas coisas e a seguindo.
- Porque ele tem todas as Angel’s aos seus pés, assim como o Senhor – ela piscou pra mim quando entramos no elevador. Karina era a única pessoa que sabia como eu era de verdade e nunca me julgou, apenas me aconselhou e esteve ao meu lado sempre.
- Você sabe que não curto Angel’s – passamos pelo estacionamento e paramos diante do carro dela, ela entrou e abriu o vidro falando comigo.
- Eu sei. Agora vá pra casa e faça o que eu mandei. Boa noite Harry.
- Boa noite Karina – ela saiu me deixando sozinho no estacionamento. Entrei no meu carro e parti para minha casa. Parei diante da minha mansão a observando pela primeira vez desde que a comprei. Tinha uma garagem onde estava os meus outros carros, um jardim com um gramado enorme cercado por um muro alto. os dois andares bem iluminados e a pintura clara em contraste com as portas e janelas escuras, a parede da sala era toda de vidro o que me dava uma visão privilegiada da minha própria sala. Suspirei tão grande e tão vazia.
Entrei vendo as empregadas se retirarem. Subi para meu quarto retirando a gravata e o terno. Olhei em volta a procura de algo que nem eu sabia bem o que, ouvi uma batida na porta.
- Sr. Styles, já posso servir o jantar ou espero o senhor descer? – Jane perguntou aparecendo apenas a cabeça na porta.
- Pode servir assim que eu descer. Avise aos outros que amanha todos estão de folga.
- O senhor Payne ligou, e pediu para que você o retornasse – assenti e me dirigi em direção ao banheiro do quarto. Amanha seria um longo dia.
*
Pov. Louis
- Pelo amor de Deus Niall, eu não posso fazer isso. Você tem que melhorar, eu não posso entrevistar ninguém – me desesperei e vi Niall tossir mais e mais.
- Lou, eu nem consigo respirar quem dirá falar com um homem daquele nível – ele revirou os olhos e eu me sentei na beirada de sua cama.
- Nialler, por favor, eu nem consigo te fazer uma pergunta quem dirá a um magnata – ele se ergueu com um pouco de dificuldade e pegou uma folha no criado mudo.
- Aqui se esse e o problema, todas as perguntas estão aqui, e ali esta o gravador e so dizer o que esta ai e pronto – ele assou o nariz e eu fiz uma careta de nojo.
- O que você não me pede assoando o nariz que eu não faço chorando em? – falei pegando a folha e o gravador me encaminhando para fora do quarto.
- Obrigada, Lou. – sorri para ele e sai do quarto dele. Pronto agora eu estava lascado de vez.