O HOMEM QUE MATOU MONA – IV
Quando a jornalista acordou, o negrão já não estava lá. Ainda sentia as pregas ardendo, depois da trepada com ele. Mas tinha sido bom. Iria querer outra. Aproveitaria bem enquanto ainda estava entrevistando o cara, antes de voltar para o Recife. Olhou para o relógio. Tinha dormido o bastante e estava com fome. Dessa vez, iria procurar um restaurante para fazer uma refeição mais adequada. Nada de sanduíches. Desceu à recepção e perguntou onde podia encontrar um lugar para comer. Indicaram um bar de pescadores, mais na frente. Era o mesmo onde ela tinha estado à procura do negrão, no dia que chegara a vila de pescadores. Foi para lá. Quando a coroa, dona do bar, veio atendê-la, ela olhava curiosa para o aquário encima da mesa. Perguntou:
– Que bicho estranho é esse?
- Ninguém sabe. Foi capturado no mar por Vadinho, logo que chegou aqui. Ignoramos de que se alimenta. Já botamos de tudo e ele não comeu. Mas parece não precisar comer, pois continua vivo e esbanjando saúde...
– Já eu, estou morta de fome. O que tem para comer?
– Carne ou peixe?
– Prefiro peixe.
– Temos saramonete, albacora, anchova, tainha...
– Não entendo nada de peixes. Asse-me o mais gostoso.
– Então, trate e asse este aqui. - Ouviram uma voz conhecida.
Era o negrão que se aproximava, vestido com roupas simples de pescador. Trazia um cesto debaixo do braço, cheio de peixes, e um na mão. Parecia uma cavala. Já vira algumas fotografias da espécie.
A dona do bar sorriu. Pegou o peixe e desapareceu por uma das portas. Ele disse à mocinha:
– Deixe-me distribuir essa pescaria e logo voltarei aqui. É o tempo do peixe que dei a Zefinha estar frito.
– Não vai me dar um beijo?
– Achei que não lembrava de que havíamos transado ontem.
- Ontem? Caralho. Dormi esse tempo todinho??? - surpreendeu-se ela.
– É, eu não quis te acordar. Saí hoje no final da manhã, para pescar.
– E conseguiu esses peixes todos em tão pouco tempo?
– Tive sorte.
Cerca de meia hora depois, a coroa do bar apareceu procurando pelo negrão:
– Cadê ele?
– Disse que foi distribuir os peixes. Deve estar já voltando.
– Ouvi você lhe pedir um beijo. Estão juntos?
- Sei lá. Ele é resistente. Mas gostei dele.
– Todos gostam, eu já te disse.
- Até você? Vejo que olha para ele de um jeito muito especial.
- Você notou? - Perguntou ela, encabulada – Mas quem vai querer uma velha como eu, se existe gente da tua idade com quem foder...
– Você é uma coroa bonita. Um pouco maltratada, é verdade. Mas nada que um banho de loja e um bom cabeleireiro não dê jeito.
– Loja? Cabeleireiro? E quem disse que tem dessas coisas aqui? Teria que ir até a cidade, mas sou sozinha e não posso sair daqui. Teria que fechar o bar.
– O negrão não ficaria tomando de conta por um dia? Eu iria contigo para o Recife. Se você tiver dinheiro, compraríamos algumas coisas lá...
– Bem pensado. Vou falar com ele. Está vindo para cá.
Quando o negrão entrou de mãos limpas e roupas trocadas, a senhora o chamou:
– Vadinho, vamos ali. Quero falar contigo.
Pouco depois, o cara voltava de dentro da cozinha. Sentou-se à mesa onde estava a mocinha. Disse:
– Soube que você vai à cidade, com Zefinha. É um enorme favor que está fazendo a ela. A pobre nunca sai daqui. Eu ficarei no bar. Não precisam ter pressa para voltar. Acho que dou conta.
– Não vai ficar com saudades de mim?
– Quando voltar, te respondo.
Ela o beijou carinhosamente nos lábios. A coroa chegou com o peixe assado. Cheirava maravilha.
– Sente-se conosco. E chame quem quiser, também. O peixe é grande e dá para todos.
– Não tenho quem chamar. Conheço todos daqui da ilha, mas parece que ninguém me conhece. Às vezes saio para fazer compras, falo com as pessoas, e até falam comigo, mas parecem que não sabem de onde me conhecem.
– Que coisa. Mas isso acontece. Às vezes, nem percebemos quem está ao nosso lado. - Disse a mocinha.
Aí, o recepcionista jovem, que havia ganho um dinheiro do negrão para se divertir, entrou no bar. Veio direto para a mesa.
– Disseram que haviam te visto vir para cá. Preciso falar contigo.
– Senta aí.
– É particular.
O negrão pediu licença e se levantou. Saíram do bar e estiveram conversando lá fora. Quando ele voltou, disse:
– Vamos comer e depois tenho de sair. Mas voltarei logo, então vocês podem ir para o Recife.
***************
– Onde ela mora?
– Bem ali na frente. Fiquei impressionado, quando vi.
– Eu também, depois que me contou. Ela te pediu ajuda?
– Sim. Não sabe mais o que fazer, coitada.
Chegaram a uma casa pobre, a última de uma rua da vila. Por onde passavam, o povo cumprimentava o negrão. Uma mulher, no entanto, perguntou ao jovem recepcionista:
– Já voltou? Não trabalha hoje, para estar na zona?
– Não é da tua conta, velha fofoqueira. - Respondeu o jovem.
A porta da casa para onde se dirigiam estava escancarada. à porta, tinha uma placa:
COBRO CINQUENTA REAIS PELA FODA, COM DIREITO A TUDO.
Uma jovem linda, mas maltrapilha, com uma criança nos braços, veio atendê-los.
– Oi, Fábio. Conseguiu falar com o médico?
- Não. Mas trouxe quem pode dar uma olhada na tua filha. Ele é estudado, pode te ajudar.
A jovem, de cerca de vinte e cinco anos, colocou a criança de três ou quatro anos nos braços do negrão. A pequena tinha quatro braços, perfeitamente formados. O negrão perguntou:
– Ela já nasceu assim?
- Não, nasceu com uma mãozinha defeituosa. Aí, meses atrás, começou a desenvolver os outros braços. E a mão aleijada se tornou perfeita, como as outras. Mas agora está apática. Parece morrer, minha pequena.
Ele esteve examinando a menininha. Depois, afirmou:
– Eu, infelizmente, não posso fazer nada. Fiz medicina, mas não completei meus estudos. Tive que largar o curso no começo, por falta de grana. Mas conheço uma pessoa que pode te ajudar: minha professora de medicina, que vive reclusa nesta ilha.
– Quem é ela? - Perguntou o rapaz.
– A médica Maria Bauer. Dia desses, entreguei-lhe uns peixes. Está velhinha, mas ainda lúcida. Vamos até ela.
A médica Maria Bauer atendeu os três cismada. Antes de fechar a porta da casa de praia luxuosa onde morava, olhou para todos os lados. Só então, percebeu a criança nos braços da mulher. Ela estava enrolada numa manta de croché, por isso não mostrava sua deformidade. A garota retirou o tecido, mostrando a menina. A médica sorriu maravilhada. Mas disse:
– Ela está morrendo. Preciso socorrê-la depressa. Mas só quero o negrão aqui, comigo. O resto, suma da minha frente.
Tomasini olhou para o casal e fez um sinal. A prostituta e o atendente do hotel foram embora, dizendo que voltariam no outro dia.
– Diga a dona do bar que também só volto lá amanhã. Não posso mais ir hoje. - Disse o escritor.
Assim que os dois saíram, a médica disse para o negrão:
– Você sabe do que preciso. Dê-me depressa, antes que eu perca a criança.
O negrão tirou a calça. Ela nem o deixou se despir totalmente, aplicou-lhe um líquido verde na coxa. Ele deu um grito arrastado, mas não desmoronou. Num instante, seu cacete estava duríssimo. Ela o sentou com urgência numa poltrona e se agachou com dificuldade entre as pernas dele. Mamou-lhe o cacete com gula. Ele disse:
– Nunca mais havia precisado de mim. O que houve?
– Eu tinha um homem. Mas ele me deixou.
- Por que não me chamou? Sabe que eu te ajudaria...
– Eu não queria ajuda. Queria morrer. Mas não tive coragem de tirar minha própria vida.
– Ama-o tanto assim?
- Não. Não é isso. É que estou cansada de usar os outros em prol de mim mesma. E não tenho mais dinheiro para prosseguir com as minhas pesquisas. O padre Lázaro também não. E sua esposa ainda está convalescente, não pode nem andar. Isso, sem falar que ainda estamos sendo perseguidos pela Polícia Federal.
– Entendo...
O negrão gozou na boca da velha senhora uma vez. Em seguida, gozou outras vezes, e ela não desperdiçava nem uma gota do seu esperma. Então, demonstrando uma agilidade incrível para a sua idade, levantou-se rápido e sentou-se no colo dele. Apontou seu enorme caralho para a racha enrugada e pediu:
– Agora, foda-me. Foda-me como nunca me fodeu antes. Estou muito carente de rola, desde que perdi meu homem.
Ele levantou-se do sofá e a pôs ajoelhada sobre o móvel. Ela apoiou-se no encosto e empinou a bunda enrugada para ele. Ele teve que lhe abrir as nádegas, para avistar o cuzinho dela. Apontou seu caralho e enfiou ali.
- Uhummmmmmmm, meu gostoso. Eu não queria por aí, mas estava com saudades dessa pica enorme.
O pau chegava a doer, de tão rígido. O negrão nem lubrificou o mastro, foi enfiando devagar no rabo dela. Gozou mais uma vez, mas continuou enrabando-a. Ela gemia gostoso, enquanto ele lhe fodia o cu. Quando ela começou a estremecer de gozo, ele retirou-lhe o pau da bunda e o meteu na xoxota. Ela gemeu:
– Aiiiiiiiiiiii, goza aí também...
Ele cuspiu esperma mais uma vez. Mas ainda continuava com o mesmo vigor da primeira metida. Apoiou-se melhor nas nádegas dela e as sentiu mais durinhas. Perguntou-lhe:
– Ainda falta muito?
– Mais um pouco. Não vai dar para matar a minha vontade, porém preciso salvar a menina.
Ele gozou fartamente, mais duas vezes. Encheu-lhe a tabaca de porra, tanto que ficou escorrendo sêmen. Ela parou de foder e aparou a gala com a mão. Levou-a à boca. Quando se voltou para ele, parecia uns vinte anos mais jovem.
– Não canso de admirar essa tua transformação. Está linda.
– Obrigada, meu jovem. Sei que não é bem assim, mas sinto-me rejuvenescida. Porém, não percamos tempo: deixe-me tomar um banho e vamos ao trabalho. Não saia de perto de mim. Posso precisar de mais porra.