No dia seguinte acordei cedo para me arrumar, seria o meu primeiro dia de trabalho. Isa acordou comigo para me dar uma ajudinha nas tarefas que eu ainda tinha um pouco de dificuldade, como a maquiagem.
Vesti um vestido preto justo, um scarpin vermelho e bolsa vermelha. Estava bem comigo mesma vestindo aquela roupa, parecia que estava esquecendo o meu antigo eu.
Cheguei ao trabalho e comecei já de cara a trabalhar, recebi instruções dos meus colegas de trabalho. Até o que o Sr. Ricardo me chamou na sua sala:
- Marina, hoje vamos em um barzinho fazer um happy hour, já que estamos recebendo os recém empossados. Parabéns por esta conquista, depois vamos comemorar!
- Está bem, Sr. Ricardo, vou sim!
Continuei meus trabalhos, já no final do dia, lá pelas 17:00 fui para casa, queria tomar um banho e me trocar para o happy.
Minha irmã perguntou:
- E aí, mana, como foi o primeiro dia?
- Foi muito bom! Perfeito. Adorei o trabalho e meus colegas também. Agora vamos a um happy hour, só vou tomar um banho e me trocar rapidinho.
Fui ao banho, quando retornei a minha irmã já havia separado algumas roupas, estavam em cima da cama: uma calcinha amarela com um lacinho na frente, vestido também amarelo de renda com babados no busto, e alguns prendedores para prender o meu cabelo.
Vesti a roupa, me maquiei, já com um pouco mais de prática do que de manhã e segui com o meu carro para o encontro dos colegas.
Cheguei lá e o Sr. Ricardo logo me abanou para eu sentar ao lado dele. O pessoal já estava animadinho. O Ricardo me disse:
- Estás linda, Marina, comemore, aproveite o dia de hoje. E a noite também. kkk
- Sim, vou aproveitar, será uma noite longa. Vamos comemorar!
No decorrer da bebedeira senti uma mão na minha coxa direita, não sabia se o Ricardo a colocara de propósito ou sem querer, mas estava gostando, outras vezes ele me abraçava envolvendo o seu braço pelas minhas costas e eu ia retribuindo, estávamos bebendo, comemorando, o motivo era festa mesmo.
Eu estava sentido uma sensação de ser a presa, de ser desejada, ser possuída, estava no controle da situação, dando os passos na hora certa, mas com certo medo, pois a ideia inicial não era ser, nem virar mulher, apenas uma transformação temporária. Entretanto, no meu intimo sentia que de temporária não tinha nada, exceto a minha virgindade.
No final da bebedeira o Ricardo me convidou para ficarmos um pouco mais, fiquei com ele, frente a frente, ele segurando a minha mão a todo momento, me sentia desejada, uma sensação muito boa. Ele me convidou para irmos na sua casa. Eu disse:
- Acho que não é uma boa hora, mal nos conhe..
Nem acabei a frase e já estava sendo beijada, na boca. Aquele homem lindo me agarrando, rocando a barba no meu rosto delicado, borrando o meu batom na mistura de nossos lábios, a sensação era única, só lembro de ter dito: vamos!
Chegando lá começou o agarra agarra, não sabia se o Ricardo sabia da minha situação de mulher com um plus, mas deixei rolar, só estava pensando naquela rola dura roçando a minha bundinha. Ele me levou para o quarto dele, nos despimos peça por peça, me posicionei de quatro, deixando com ele toda iniciativa. Só com a lubrificação da camisinha. Ardeu um pouco. O melhor veio quando começou a estocar. Eu de quatro, toda submissa. Ele com mãos segurando firme meu quadril, sempre fazendo um vai e vem gostoso e eu, pasmo comigo mesmo, curtindo a melhor transa da minha vida. Eu estava parecendo uma putinha!
No dia seguinte, acordei ao lado dele, levantei sem dizer nada, peguei um taxi e fui para casa me trocar, ainda dava tempo de chegar ao trabalho sem me atrasar. Tomei um banho, minha irmã me pediu onde estava, pois havia ficado preocupada. Contei para ela os detalhes do ocorrido, choramos as duas, pois eu não estava mais com vontade de voltar a ser o Mário, mas sim a Marina definitivamente. Recebi todo apoio dela e assim nasceu a Marina!
Nota do autor: Marina hormonizou-se e fez algumas cirurgias plásticas, atualmente vive casada com o Sr Ricardo, com o qual tem duas crianças, uma de 3 e outra de 5 anos, adotivas.
Fim!