Olá moças e moços, espero que vcs curtam e aproveitem bastante o conto. É meu primeiro, então não deixem de comentar pq é muito importante para que eu continue a escrever e arrumar meus erros *.*
Era para ser só mais uma sexta feira tranquila, provavelmente iria assistir alguma série, comer pipoca, estudar e dormir, no entanto quando se convive com alguém como Clara, minha melhor amiga, vc jamais terá uma sexta tranquila. Faz muito tempo que ela não me importuna para sair e hoje foi diferente:
— Lira, por favor! Faz décadas que vc não sai para se divertir; vamos dançar, beber, beijar umas bocas. Vc não pode ficar definhando em casa!
— Clara, a única coisa que quero é estudar para as provas e morrer. Entretanto, como não posso morrer vou estudar.
— Olha nos meus olhos... vc precisa sair! faz bem, oq aconteceu com a Lira que curtia badalar?
— Ela se enterrou ano passado.
— Lira, por favor, estou preocupada com a senhorita. ok! se vc não vai também não vou.
— Vc não vai desistir né?
— Não!
— Tá bem, eu vou, eu vou!
Confesso que pensar na Clara solta naquele lugar me assusta um pouco, quando ela bebe destrói tudo. Já tinha ouvido falar dessa festa, seria na casa de um amigo nosso, Jonathan, ele é um daqueles riquinhos que dão festas surreais.
Já vou adiantando galera, meu nome é Lira, tenho 20 anos, faço faculdade de Ciências Sociais, sou órfã de pais, a única pessoa que tenho é meu irmão Augusto que vive em Nova York, e, o principal, sou bem Lésbica não curto mesmo homens.
Enfim, voltando a história:
Como Clara foi bem convincente fui me arrumar, coloquei um vestido preto um pouco acima do joelho, não uso sutiã pq me aperta, vesti uma calcinha de renda que adoro, calcei uma coturno preta, fiz um coque com meus dreads, troquei meu piercing por um indiano que amo, passei maquiagem bem leve, blush para disfarçar as marquinhas e um batom escuro, coloquei meus óculos, pq né, não enxergo nada sem eles.
Às 00:00 estávamos entrando no Uber:
— Lira, tô muito feliz que vc está indo!
— Eu sei Clara, estou até animadinha agora.
— Vc vai ficar com alguém?
— Claro que não, tô fora, tenho muitas coisas para estudar e depois da Fantine não quero me relacionar com ninguém.
— Calma querida foi uma pergunta inocente, não falei casamento, pensa: faz quase um ano que vc não transa com ninguém.
— Obrigada por compartilhar com a Uber... Moça não liga para minha amiga doida aqui!
Chegando na festa não me surpreendi com o tamanho do local, já tinha ido diversas vezes lá, Jonathan se supera cada vez mais, a mansão estava uma verdadeira balada com luzes, bar, sinuca pole dance e muita gente, tinha amigos, conhecidos, todo mundo dançando bebendo, eu já tinha decidido que não iria beber, no máximo um drink e só. Clara como sempre, foi dançar e socializar, eu, me arranjei em um sofá com uns conhecidos e comecei a fuçar meu celular.
Não sei vcs, mas tenho uma ligação enorme com música, se o ambiente têm alguma canção já fico feliz, na festa não foi muito diferente; a música tava boa, mesmo com milhares de pessoas falando em meus ouvidos meu ânimo melhorou. Começou a tocar Counting Star do OneRepublic pronto, Rafael, um amigo da facul, e eu estávamos cantando horrores. Mas tudo parou por um momento quando vi uma garota jogando sinuca.
Já sentiram a garganta de vcs fechar do nada?
Já sentiram a boca de vcs desejar a boca de outra pessoa?
Não sei qual magia aquela mulher tinha, só sei que eu precisava beijá-la, aquele pescoço tatuado me chamava.
Ela tinha um sorriso maravilhoso, cabelos castanhos e bagunçados, que iam até a orelha, ela usava short jeans e um top preto mostrando uma barriga deliciosa, cada movimento que fazia com o corpo me deixava mais excitada... SENHOR!!! Fazia muito tempo que não tinha vontade de ficar com alguém.
Quanto mais tarde ficava mais pessoas chegavam na festa, olhei para o lado e Clara estava atracada com um cara, nesse momento eu já tinha bebido uns dois Drinks e me encontrava rindo atoa. Só pensava na garota que jogava sinuca. O ritmo da música mudava e ela também, cada tacada era um movimento, Despacito ao fundo não ajudava muito. Por um momento tive a impressão que ela me olhava, não foi uma impressão, realmente ela me encarava.
— Lira, vai lá gata! Parece que ela te curtiu.
Falou Rafael no meu ouvido
— Rafa, ela parece estar com aquela garota.
— Não Lira, presta atenção, falei CURTIR é sério! Tá todo mundo dando like nas pessoas que querem beijar ou sei lá!
— Como assim Rafael?
— Vc tem o app que o Jonathan criou? Pera me dá seu celular.
Rafa pegou meu celular e baixou um aplicativo de relacionamento feito só para a festa. Parece que a dona Clara esqueceu de me avisar esse pequeno detalhe.
— Toma Lira, agora é só dar um like nas pessoas que vc pegaria ou se preferir, desenhar um circulo na foto, seria como se fosse um TE QUERO MUITO, se por acaso vc não curtir é só clicar duas vezes na tela e passa para a próxima.
Pronto, agora era só ver se ela também queria ficar comigo. A princípio passou umas 10 meninas e nada, meu coração foi ficando acelerado, até a música da festa me atrapalhava. 30 meninas ( Sim, era uma festa muito grande). Por fim, ela apareceu! respirei fundo, olhei em sua direção na pista, seus olhos por incrível que pareça me fitavam, parecia que esperava que eu desse like logo, olhando para ela meu dedo deslizou sobre a tela e dei dois toques e a próxima menina apareceu, com um sorriso nos lábios fingi indiferença. Seria muito fácil ir lá e dar uns beijos nela, a festa só começou agora. Antes que o Rafa falasse algo puxei ele e fui para pista. A garota acompanhava meus passos e como se aceitasse meu convite de desafio bebeu de uma vez só o líquido que estava no copo e começou a dançar para me provocar. Rafa, que estava assistindo tudo disse “ Que os jogos comecem” antes que ele falasse outra coisa subi no pole dance e comecei a dançar, não sei oq aconteceu comigo naquele momento só sei que me sentia fora de mim. Cada passo que ela dava eu também dava parecia que dançávamos juntas. A música mudou para uma lenta, sem titubear ela pegou a primeira garota que apareceu, abraçando-a mordeu a orelha da mesma, seguindo o ritmo da canção cochichou algo no ouvido da menina, ri por dentro se ela iria baixar o nível ok , desci do pole dance fui em direção de Clara que não estava mais com o boy e sem falar nada beijei seus lábios, Clara que já me beijou diversas vezes retribuiu; ao terminar o beijo disse:
— Vc quer ficar com quem gata?
— A tatuada
— Um dia vc vai perder a chance de ficar com alguém muito legal, pq fica com essas trouxices.
— Vc queria que eu me diverti-se, não é? Só estou seguindo seu conselho.
Quando olhei em direção da garota ela me observava, em linha reta veio ao meu encontro, sem falar nada me beijou, por um instante me senti flutuar, sua mão segurou minha nuca, sua boca foi em direção ao meu pescoço, um gemido fraco saiu da minha boca, ela sussurrou: — Vc me quer?
— Quero, agora.
Já estava sem ar, mordi seu lábio inferior, na hora senti seu braço arrepiar.
— Vc é muito sexy! … Ela exclamou
Sua mão desceu para minha bunda e apertou
— Vc me quer?... Perguntei
— Quero, agora... sua voz embargada de excitação mal saia.
— Como é teu nome? Quem é vc? ... A moça perguntou
— Eu sou quem vc quiser que eu seja.
Peguei sua mão e a conduzi para o primeiro quarto livre que encontramos. Sem pensar ela me jogou na cama, minhas botas já estavam fora dos meus pés, com agilidade sentou em minhas pernas e tirou o top que a cobria, mostrando um par de seios, no ritmo da música ela rebolava em mim, suas mãos percorreram meu corpo, fiquei sem reação, nunca deixei alguém conduzir a transa, mas estava lá rendida.
Ela tirou meu vestido de baixo para cima, antes que eu falasse alguma coisa minha calcinha já estava sendo retirada, com leves mordidas em minhas coxas foi subindo até minha barriga, chegando em meu seios o chupou, minha buceta já estava latejando e bem molhada.
Enquanto ela chupava meus seios sua mão foi até minha buceta e deslizou para dentro, com dois dedos ela começou a me comer, nessa altura eu gemia pedindo por mais, ela começou devagar e foi aumentando o ritmo, com a outra mão apertou minhas bochechas e me deu um beijo quente, falou: “ Rebola agora!” comecei a rebolar em seus dedos, eles entravam e saíam em um ritmo frenético.
Tirou-os de dentro de mim e deitou sobre meu corpo beijando cada centímetro dele, nossas bocas se chupavam, nosso calor invadiu o quarto. Ela que ainda estava de shortes, respirava fundo, ligeiramente retirei a peça deixando todo aquele corpo nu; sem mandar, só fazendo, ajoelhei ela na cama com as mãos apoiadas na parede, ela empinou a bunca redonda, e por trás encostei meu corpo no dela, minha mão foi até sua buceta é lá encontrou seu grelo, que duro pedia por carinho, massageie ele enquanto ela gemia, ela estava tão molhada que minha mão ficou encharcada. Deitei na cama e ela sentou na minha cara, minha boca/língua se deleitou naquela buceta gostosa, fui fazendo movimentos circulares, enfiando minha língua lá dentro, explorei todo seu sexo, cada canto, chupando, mordendo excitando.
Deitei ela na cama abri bem suas pernas e enfiei dois dedos e comecei a comê-la, num vai e vem levei-a a loucura, comecei a chupa-la enquanto penetrava; chupava penetrava, ela rebolava, estávamos em sincronia, minutos depois seu corpo ficou rígido e ela gozou na minha boca. Mal respirou já segurava meus ombros, me encostou na cabeceira da cama, olhando nos meus olhos ergueu meus braços e segurou firme, para que eu não me desvencilhar-se, com os dedos tocou meu grelo, em círculos foi massageando, não parava os movimentos, minha respiração estava a mil, me penetrou novamente, ela sabia que eu queria ser comida por ela, enquanto ela socava eu gozava, seus dedos ficaram melados, eu, sem forças deitei na cama, ali de conchinha e dormimos.
Sim, eu sei que falei que não iria ficar com ninguém, na real, não tenho psicológico para isso. Mas aconteceu, aqui estou, deitada na cama com uma mulher maravilhosa.
Dormi por mais ou menos duas horas, por volta das 6 da manhã, enquanto a moça dormia, levantei da cama, me vesti refiz meu coque, em um pedaço de papel escrevi “Moça que beija moças, vc é sensacional seu sorriso me desmonta até mais” peguei meu celular e fui embora.
Continua.