Esses últimos dias foram uma loucura! Como sempre, repletos de trabalho, mas consegui a proeza de concentrar numa única a semana de provas da universidade, com uma palestra na abertura de um seminário no Rio e no fim de semana, em vez de um descanso merecido, fui para uma cidade do litoral fluminense concluir parte do levantamento de campo da minha tese de doutorado.
Viajando sozinha todos esses dias, principalmente no fim de semana, provavelmente há de se esperar que qualquer relato de safadeza que irei fazer provenha disso. Aos que tiveram essa expectativa, sinto decepciona-los. Não poderia dizer que tive dias tranquilos, pelo contrário , trabalhei que nem um burro de carga, mas ninguém, pelo menos ninguém próximo, mexeu comigo.
Mas certamente o mais cansativo não foi o trabalho, mas o retorno para casa (ainda em curso), sem falar no dia de trabalho que me espera amanhã. Pois é, eis um relato do que aconteceu ainda a pouco. Saí de Paraty às 21h no último ônibus para a capital, cheguei no Rio de Janeiro às 1: 30 e estou no aeroporto num chá de cadeira até meu voo, que será as 7h.
Com o cansaço acumulado, a tensão de mais uma semana cheia de trabalho por vir e a minha inquietude constante, essas horas de viagem são terríveis para mim. Ela começou com um ônibus praticamente vazio, os poucos passageiros que tinham dormiam, e como sempre, o ar condicionado muito gelado. Não me recordo se já mencionei em outros contos, mas eu sinto muito frio. Sou sempre aquela com o maior casaco na rua (muitas vezes a única agasalhada), então ônibus interestadual e avião sempre são torturantes para mim. Por isso, sempre levo em minhas viagens uma pequena manta (dessas que vendem em aeroporto).
Então lá estava eu morrendo de frio, toda encolhida e coberta, assistindo uns episódios de uma série no tablet, quando minha atenção foi desviada para outra coisa. Mesmo de longe ele fez questão de me fazer companhia (um fofo, né?). Ficamos no Whatsapp praticamente a viagem inteira, e como sempre, começamos a falar de sacanagens.
Nem havia sido o propósito inicial, começamos com as amenidades de sempre, contei como foi a viagem, minha odisséia em curso e logo já estávamos falando de nós dois. Realmente, todo e qualquer assunto termina com o mesmo desfecho, nossa vontade latente de nos ver. Claro que o desejo de estarmos juntos vai muito além de sexo, adoro nossas conversas loucas e intermináveis, ele é de fato uma companhia deliciosa. Contudo, lá estava eu naquele ônibus frio e vazio, e tudo que me vinha a cabeça era o que estaríamos fazendo se lá ele também estivesse.
Me vi inicialmente recostada em seu ombro, com as pernas por cima das suas, sentindo seu abraço me esquentando. Suas mãos firmes e quentes passando pelo meu corpo, contrastando com a temperatura ambiente, me fazendo arrepiar. Nos cobri com minha manta, e agora suas apalpadas já se davam por baixo de minha roupa. Nos beijávamos intensamente, e sentia seu pau endurecendo sob a calça.
Discretamente a abri e comecei a punheta-lo. Pensar naquela pica maravilhosa crescendo entre meus dedos enquanto ele passava a mão em mim é de enlouquecer! Mas sempre que vejo aquela rola, minha primeira reação física é salivar. Minha boca pede por ela. Imaginar meus lábios úmidos passando pela cabecinha, chupando devagar e ir engolindo cada vez mais, até ele encher minha boca de porra, deixou minha calcinha ensopada.
Mas não, não pararia por aí. Conheço o meu safado, sei que logo em seguida ele daria um trato na minha buceta. Dedilharia gostoso, me fazendo contorcer o corpo todo de tanto tesão, e consumindo todas as minhas forças em me controlar pra não gemer. Ele, que é um guloso, depois de me fazer gozar em seus dedos, os chuparia e me beijaria em seguida. Nossa, como é delicioso pensar em sentir meu gosto naquela boca que tanto me enlouquece.
Depois de um boquete gostoso e de deixar minha buceta toda melada, com certeza sentaria naquela pica dura. Levantaria meu vestido, colocaria minha calcinha de lado e soltaria o peso do meu corpo com tudo. Quicaria cada vez mais fundo e rápido, guiada também pela trepidação do ônibus. A este ponto, a manta não teria mais serventia, nem para me aquecer, quiçá para esconder alguma coisa. Suas mãos agarrando meus seios já explícitos me puxando com força contra seu corpo e eu rebolando no seu colo...
Imaginava tudo isso sozinha na minha poltrona, sob a manta. Com uma mão respondia suas mensagens safadas, dividindo esses pensamentos, e com a outra acariciava meu corpo. Comecei apertando meus seios, comprimindo meus mamilos durinhos. Depois desci minha mão a minha buceta molhada. Quando entrou pela calcinha percebi a diferença de meus dedos gélidos no meu clitóris quente. Isso deixou aquela sacanagem ainda mais gostosa. Fiquei esfregando meu grelo cada vez mais rápido e, quando ia chegando perto de gozar, diminui a e passava a enfiar dois dedos nela toda. Alternei nesses movimentos até não aguentar mais, e gozei gostoso. Sentia meu corpo dar espasmos e mordia minha boca com força para não gemer.
Fui relaxando aos poucos e sentia o frio diminuir. Quando dei por mim, já estava no finzinho da avenida Brasil, quase chegando na rodoviária. Chupei meus dedos, sorri para mim mesma com satisfação, arrumei minha roupa e comecei a guardar as coisas na mochila.
Desci na rodoviária e vim para o aeroporto renovada. Sentei aqui, e tomando um chocolate quente, relato essa travessura pra vocês. Mas ainda faltam mais de cinco horas para desembarcar, ainda da tempo de aprontar mais. Quem sabe?
Espero que tenham gostado.
Beijos, Blue.
Babyblue.contos@gmail.com