PHROYBIDO – Parte V
O negrão Max deu um grito e desengatou do cu da irmã. Ela ainda olhou sorridente para ele, depois sumiu no ar, feito assombração. O cara vestiu-se rápido e correu para fora do cemitério, bastante aterrorizado. A ruiva o esperava, sorridente, dentro do carro. Ele reclamou:
- Porra, me deixou sozinho lá dentro. Vi o fantasma da minha irmã. Puta que pariu, que medo eu tive!
- Então, você teria medo se tua irmã voltasse dos mortos, como prometi?
- Você pode, mesmo, fazer isso? Achei que estivesse zonando da minha cara.
- Agora ficou mais difícil. É bem capaz de ela não querer te visitar mais, pois você teve medo dela. Mas podemos tentar na próxima semana. Hoje, mais não. E também passou a vontade de trepar contigo. Vamos embora.
- Quer que eu te deixe onde?
- No terreiro de Mãe Nanã, claro. Ela vai querer falar contigo, mas não mencione que estivemos aqui.
Pouco depois, chegaram ao terreiro. O filho afetado de Nanã esperava pelos dois, à porta. Dizia-se apressado para ir embora, mas a mãe lhe explicava que ele só poderia partir quando fizesse sol novamente. E já era noite. À noite, não podemos ver o arco-íris.
- Vocês me fizeram perder um dia aqui. Eu poderia ir-me embora sem cumprir a promessa feita a minha mãe: te entregar as sementes que ela me pediu. - "Ela" disse com seu vozeirão de macho.
- Não sei do que está falando. - Disse o negrão.
- Seu Zé não vai mais poder vir. Tu não estás preparado para ele. Então, me pediu que eu falasse com meu filho para te auxiliar na busca de riqueza. Ele quer te entregar algo…
O jovem muito parecido com uma mulher, de cabelos multicoloridos como um arco-íris, deu um punhado de sementes ao negrão. Disse:
- Toma. E planta essas sementes no chão molhado do teu jardim, assim que ver um arco-íris.
- Mas eu moro em apartamento, não tenho jardim.
- Pegue um pequeno jarro de barro e plante as sementes. E cuide bem delas. E não ligue, se alguém te roubar os frutos. Não podes ser ganancioso. Porém, não deixe que te levem o jarro com as sementes, pois estarão perdidas para sempre.
Max pegou as sementes, agradeceu, mas não estava entendendo nada do que ele disse.
- Que vais fazer agora, filho?
- Estou com fome. Vou querer comer. - Disse o afeminado.
- Nós te esperávamos ontem, quando preparamos o que você mais gosta: um inhame especial, preparado com dendê, coco, mel, feijão fradinho, milho vermelho, cebola e camarão seco socado.
- Tudo bem. Contento-me com um pouco de batata doce, feijão fradinho e dendê. Tem?
Enquanto a negra parruda entrava, acompanhada da filha ou filho, o negrão se despediu da ruiva. Disse que não iria participar das atividades do templo naquela noite. Estava cansado. Iria para casa, guardar as semente e dormir.
Estava mesmo disposto a passar a noite dormindo. No entanto, quando já se dirigia para sua residência, lembrou-se de que tinha que entregar o carro à loira. Por isso, passou em casa, guardou as sementes e depois dirigiu-se para a casa dela. Encontrou-a nua, bicada, assistindo à tevê. Quando o viu, ficou contente. Na verdade, não esperava que ele voltasse com o seu carro.
- Cheguei. Achou que eu não traria teu carro de volta?
- Juro que cheguei a pensar isso, já que você nem me ligou. Ganhei esse carro num jogo, não tenho apego por ele. Por que não me telefonou?
- Achei melhor vir direto.
- Não faça mais isso. Eu poderia estar com outra pessoa.
Ele esteve calado, depois entregou as chaves a ela. A loira tinha razão: ele não podia ter nenhuma exclusividade com ela. Inventou uma desculpa qualquer e foi-se embora, apesar da insistência dela para que ficasse. Ainda estava doido para gozar, pois tivera o coito interrompido quando esteve com a ruiva. Lembrou-se da mulata. Apesar da mãe de santo ter pedido para ele manter distância da jovem boazuda, ele não estava disposto a lhe seguir o conselho. Ainda tinha alguma grana no bolso. Pegou um táxi e rumou para o Shopping Tacaruna, onde havia encontrado com ela na noite anterior.
Sentou-se na praça de alimentação do shopping e pediu uma cerveja. Esteve bebericando e olhando as pessoas que passavam em volta. Uma loira, vestida de vermelho vivo, chegou portando sacolas de compras e ele lembrou-se logo da mulata. A loira olhou para ele, parecendo o ter reconhecido, mas virou o rosto para o outro lado. Procurou um lugar vago para se sentar e não encontrou. O negrão a olhava o tempo todo. Ela se movimentava de forma bem parecida com a mulata. Ele lhe fez um sinal, assim que ela olhou em sua direção.
A loira aproximou-se, cismada. Ele disse:
- Pode se abancar aí na ponta, senhorita. Estou já indo embora.
- Só porque eu cheguei? - Ela perguntou sorrindo. Depois, sentou-se.
- Oh, não. É que eu estava esperando uma pessoa, mas acho que ela não vai aparecer.
- Loira, morena ou ruiva?
- Na verdade, uma mulata.
- Não gosta das brancas? - Ela olhava um cardápio.
- Até que sim. Mas as brancas não parecem gostar muito de mim.
- Engano seu. Loiras parecem gostar de negrões de pau enormes e duros.
Ele parou para observá-la. Mais uma vez, a conversa estava descambando para sexo, mesmo que ele não tivesse a intenção. Estava realmente cansado, já disposto a pagar a conta e ir embora. Aí, aparece aquela loira gostosa o incitando ao sexo, como a mulata. Achou muita coincidência, mas arriscou a pergunta:
- Você é da Umbanda? Da Pomba Gira? Desculpa perguntar, mas acho muita coincidência…
- Qual coincidência? - Perguntou ela, com um sorriso sonso nos lábios.
- A pessoa que eu esperava encontrar aqui é da Umbanda. Você age tal qual ela.
Ela riu gostosamente. Ele sentiu um arrepio no couro. Ela pegou em suas mãos, olhando-o bem dentro dos olhos, e sussurrou:
- Todas as mulheres a fim de sexo se parecem. Eu não poderia ser diferente. Mas odeio homens broxas, se me entende.
Ele esteve mais desconfiado ainda. No entanto, seu pau ficou duro no mesmo instante. Ele arriscou:
- Pegue disfarçadamente em meu cacete agora, para ver se eu sou broxa.
Ela sorriu. Levantou-se e saiu da mesa. Mas deixou as suas coisas sobre ela. Demorou-se uns dez minutos ausente, depois voltou sorridente. Aproximou-se de Max e ficou a um palmo dele, com a boceta quase encostada em seu ombro. Dobrou um pouco o corpo, até poder cochichar-lhe ao seu ouvido:
- Agora, estamos em igualdade de condições. Tirei minha calcinha, que estava me incomodando. Meta, discretamente, a mão entre as minhas pernas. Verá que já estou molhadinha. Mas quero pegar em teu caralho, também.
Menos de meia hora depois, estavam no mesmo motel onde o negrão havia levado a mulata. Dessa vez, ele não negou fogo. Nem bem entraram, ela agarrou-se com seu pau e não quis mais soltá-lo. Mamava-o como se fosse uma exímia profissional. Max gozou a primeira vez na boca dela. Mas ela não parou de chupá-lo. A mulher era fogosa demais e Max temia broxar antes que ela ficasse satisfeita. E ele mesmo ansiava por uma boa comida de cu. Virou-a de costas, tal qual fez com a ruiva. Ela não se fez de rogada: lubrificou seu próprio cuzinho com saliva e entregou-se para ele. Ele meteu naquele rabo gostoso até anunciar seu gozo. Aí, ela retirou-se do seu pau e caiu de boca, novamente. Ele gozou em sua goela pela segunda vez. O pau quis murchar, mas ela esfregou a sua pica entre os seios, até ele sentir tesão de novo.
O negrão gozou pela terceira vez. Caiu de lado, pois estava de joelhos na cama, perante a loira. Ela não soltou seu pênis. Continuou masturbando-o, até que ele gozou mais uma vez.