Angel Down. I

Um conto erótico de Sr. Mesquita
Categoria: Homossexual
Contém 1829 palavras
Data: 09/05/2018 19:08:40

Caralho mano, um ano? UM ANO SEM POSTAR? Se eu fosse fã de um escritor e do nada ele sumisse, quando ele aparecesse, eu matava ele, mas pensaria bem antes de fazer isso kkkkkk, pois assim ele sumiria de novo só que dessa vez sem retorno.

Fala galera, pois e, voltei, e cara, Crime perfeito já esta todo pronto já faz um ano, mas eu li, reli, e acho que poderia ficar bem melhor por isso vou dar uma adaptada nela e posta junto com essa serie que ia sair depois de Crime perfeito, pois bem, vou voltar um pouco pra minha zona de conforto, (reli a historia do Darren e do Matt) e condesso que eu mesmo chorei com isso, entããão, resolvi voltar pro meu tipo de historia favorita, drama, romance e ficção.

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Alexander Gabriel Angel foi esse o nome que minha mãe escolheu. Eu nasci de uma forma bem engraçada, minha mãe disse que estava dançando conga quando a ela começou a rir do nada. Só depois foram percebe que a bolsa tinha estourado e eu estava, como meu pai diz, querendo ver o mundo e durante todo o percurso ele ficava rindo durante as contrações, foi bem ai que meu pai disse que eu seria especial, e pra mim, ser especial pra ele já e o mais importante.

E assim eu nasci, acho que puxando o melhor dos lados dos meus pais, o cabelo castanho da mamãe, que deixei crescer ate fica no tamanho médio, e um olho azul dela, pele meio pálida de papai e um olho âmbar dele, pois e, eu tenho Heterocromia. Hoje eu tenho 13 anos quase 14, e me mudei de escola por causa do trabalho do meu pai, tenho dois irmãos mais velhos, João Lucas, o mais velho, 19 anos, cabelos pretos olhos azuis pele bronzeada corpo bem forte pois faz academia junto com meu pai e o Miguel (mingau pros mais íntimos) 15 anos, cabelos pretos e olhos âmbar, pele bronzeada e sempre sorrindo sem motivo. Diz meu pai que ele e a sua cara quando era mais jovem, se bem que ele a cara do nosso pai agora mesmo, são muito parecidos. E pra finaliza minha princesa, Amélia a caçula, tão linda, olhos bem azuizinhos claros, pele branca meio rosada, cabelos compridos e pretos 7 anos. Ela vai estudar no mesmo colégio que eu, assim posso ficar de olho nela, o mingau também, só o João que vai pra faculdade, mesmo assim ainda vai levar a gente no colégio, minha mãe e meu pai revessam pra nos buscar quando as aulas acabam.

Nesse minuto estou colocando uma botinha rosa e um casaco na Amélia que não para de se mexer, fica balançando os pesinhos de lá pra cá, eu ria tentando colocar uma meia no seu pé. Minha mãe estava encostada no batente da porta com os braços em volta da cintura, nos observando:

- você não existe meu filho. – ele veio sorrindo ate mim e beijou minha testa e depois da Amélia. – saímos em cinco minutos.

Acenei sorrindo para ela, oque será que quer dizer com “você não existe”. Afastei esse pensamento e coloquei o casaco da minha princesa e a peguei no colo, minha camisa tá meio amassada mais não tô nem ai, está tudo normal, nem parece que vou ter que começar tudo de novo, novos amigos, novos professores, novos hábitos. Coloquei Amélia na cadeirinha e fui pro banco da frente, João começou a dirigir pelas ruas, não demorou muito pra Amélia começa a reclamar, puxei meu celular e coloquei algum dos milhares vídeos de princesa que tem nele e entreguei pra ela:

- legal! - foi tudo que a voz fina e suave como uma pluma da minha princesa falou.

Olhei o movimento, hoje o dia parece lindo, sem nem uma nuvem no céu, ainda esta um pouco frio, pois ainda são 6:30, suspirei pensando no novo colégio, não sei se vou me dar bem lá, sou muito tímido:

- animado com o primeiro dia? – a voz do João me trouxe pra realidade.

- não sei ao certo. – respondi com sinceridade. – talvez não gostem de mim.

Falei corando e ele e o mingau riram, será que eu tô tão mal assim? Dei um sorriso amarelo:

- e impossível não gosta de você. – foi a voz do Miguel que veio do banco de traz que falou. – você e perfeito, como alguém não gostaria de você?

Corei mais ainda, olhei pras minhas mãos:

- não sou perfeito, tenho muitos defeitos como qualquer pessoa normal. – sorri pro retrovisor. – bem, vou fazer o meu melhor pra me dar bem com as pessoas.

O João bagunçou meu cabelo e finalmente chegamos. Respirei fundo:

- e agora.

#30MinutosAntes #CasaDoLevi.

Acordei com o despertado tocando aquela musica irritante de sempre. Me estiquei todo na cama tentando afastar a preguiça rotineira que vem pela manhã. Ate que hoje o dia não vai ser tão chato, vou rever o pessoal do colégio, tô doido pra ver minha gata.

Me levantei e encarei meu reflexo no espelho, olhos pretos bocas rosada cheia, corpo forte por praticar esportes, cabelos curtos e pretos, pele morena pelo sol, e admito, eu sou o maior gato.

Sai de casa logo pois estava atrasado, cheguei no colégio e a primeira coisa que eu vejo e um monte de novato, e principalmente um monte de pirralho correndo de lá pra cá, mais adiante esta minha gata, Lisa, cara como ela e gostosa, só de pensar nela pelada já fico animadinho. Cheguei nela logo dando um beijão e sendo aplaudido pelos lekes do nosso grupo, lá estavam Mateus, Marcos, Vinicius, André, Jack(Jackeline), Luíza e Barbara, somos os topzinhos dessa porra de escola:

- oi gato, sentiu saudade. – perguntou Lisa beijando meu pescoço.

- claro gata, e como.

Falei puxando ela pra mais um beijo. Ficamos conversado um tempo, ai para um Gol prata na frente do colégio, fico observando quem sai do carro:

- aposto de só tem filho da puta mimado lá. – apontei pro carro.

- pode aposta mano. – falou o Marcos.

Bem nessa hora a porta do passageiro abre, primeiro vejo um All Star, cano logo preto e azul dobrado, e um calça jeans da cor vinho depois aparece um camisa social branca aberta com as mangas dobradas ate o cotovelo sobrepondo o uniforme e logo vi seu rosto, que garoto lindo. Pera, que porra foi que eu pensei, fica achando homem bonito, isso e coisa que se pense Levi, tu gosta de buceta inferno.

O tal garoto abriu a porta do passageiro e ficou com a bunda empinada pro nosso lado, merda que bunda era aquela, e maior que a da Lisa:

-nossa, ele tem uma bela bunda. – falou Jack. – ele bem bonito, será que tem namorada?

Ai não teve outra, as meninas ficaram falando dele um tempão, quando ele colocou a cabeça pra fora, tinha uma menina agarrado no pescoço dele outro cara saiu do carro também , pra ele nem dei bola, o tal garoto parecia perdido, o cabelo dele caiu lindamente do seu rosto. LINDAMENTE? MERDA LEVI! Ele começou a caminha e minha direção, cara nessa hora comecei a treme, por que afinal? Ah, esqueci meu casaco:

- perdão, será que pode me informa onde e a secretaria? – ele sorriu pra todo mundo, o mundo pareceu paralisa, os olhos dele... Tem cores diferentes, de longe ele já era lindo, agora de perto... PORRA VEI!

Ele se virou e saiu indo na direção da secretaria com aquela linda menina no seu colo:

- cara você viu os olhos dele? – falou o Vinicius. – e bem massa, queria ter olhos assim.

- também, deve ser bem legal. – agora foi a vez do André.

- fora que ele e um gato né. – foi a Barbara.

- se é, eu com um desse em casa nem aparecia aqui nessa porra! – falou Lisa.

- que merda foi que tu disse? – perguntei pra ela.

- nada amor, foi brincadeira. – engoli aquilo.

O sinal soou.

#Gabriel#.

Com a Amélia pregada no meu pescoço como um macaquinho me dirigi ate a secretaria sendo seguido pelo mingau. Andamos menos de cinco minutos e já estávamos lá, bati na porta três vezes:

- pode entra! – uma voz de um homem me autorizou.

Entrei bem devagar naquela sala, atrás de mim estava o Miguel, analisei o local, parecia comum, escrivaninha de madeira de carvalho, devia ser uma peça do século XIX, prateleiras com vários arquivos, dos alunos presumo, uma janela ampla com cortinas blecaute branca, tinha um homem de meia idade, presumo ser o diretor:

- com licença, eu... digo, nos viemos transferidos de outro colégio.

- ah! Então você e o Miguel? Ou o Alexander? – ele colocou os papeis que olhava de lado e nos olhou pela primeira vez, seus olhos arregalaram levemente, percebi isso, mas preferi não comentar.

- sou o Alexander, mas pode me chamar de Gabriel, esse e o Miguel e essa e a Amélia. – Amélia se virou pra ele sorrindo. – fala oi pro tio princesa.

- olá. – ela falou com aquela vozinha linda e suave como uma pluma, acenou pra ele com a mão.

- oi linda! Então como posso ajuda-los? – ele perguntou sorrindo, ele parecia bem jovem, só um pouco cansado, mas também, lidar com adolescentes com hormônios a flor da pele deve ser complicado.

- bem, queríamos saber onde e nossas salas. – falei balançando a cabeça pra colocar um pouco do cabelo que escapou de volta no lugar.

- ah sim, esperem apenas um minuto. – ele começou a digitar algumas coisas. – seu nome completo por favor.

- claro, Alexander Gabriel Angel.

- ummm, Angel. – ele terminou de digitar e logo uns papeis começaram a surgi da impressora.

- e o seu? – falou ele olhando pro mingau que estava completamente avoado no celular.

- Miguel Vicente Angel. – respondi sem saber onde enfia minha cara, que garoto indelicado.

- e o seu princesa? – ele sorriu pra Amélia.

- Amélia Sofia Angel, tenho sete anos. – ele sorriu levantando cinco dedos em uma mão e dois em outra, ela olhou pra mim. – tá certo não e Gabriel?

- está sim. – olhei pra ela sorrindo.

Assim todos os papeis foram entregues, nos saímos da sala, agradeci o diretor. O mingau foi pra sala dele, pena, não estamos estudando juntos, e a eu comecei a estuda cedo por isso estou adiantado, eu e o Miguel fazemos a mesma serie, levei Amélia ate a sala dela, ele me olho com um pouco de medo de ficar sozinha, me agachei ate ficar da sua altura:

- ei, eu vou esta por perto lembra? – perguntei com ela me olhando com expectativa. – promete que vai se comporta e vai fazer um monte de novos amiguinhos? – sorri pra ela que sorriu de volta.

- prometo.

- de dedinho? – falei posicionando o mindinho na sua frente.

- de dedinho. – ele enlaçou meu dedo.

Dei um abraço nela e ela correu pra dentro da sala. Comecei a caminhar pelos corredores procurando minha sala, estou atrasado, procurei por mais ou menos dez minutos, 34, 34, 34, 34, 34 ah! 34, encontrei finalmente, bati na porta e fiquei na expectativa, assim que me autorizaram entrei, vários olhos se voltaram pra mim.

Continua.

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