Sinara e Sibele não eram irmãs, mas poderiam ser, pela semelhança dos nomes, pela cumplicidade de uma amizade relativamente recente – conheceram-se como colegas do curso de Psicologia, que estávamos concluindo, depois de quatro anos de muitas histórias de estudos, sofrimento, mas também algumas (muitas) putarias, como em todo bom curso. Formávamos a equipe de sempre, em trabalhos, seminários, e até algumas festas; éramos o trio mais talentoso e respeitado da turma – levávamos mesmo a sério o curso. Até pensávamos em montar consultório juntos...
A ideia da Comissão de Formatura, ou do fotógrafo, ou sei lá de quem danado, foi fazer o book da formatura na praia de Tambaba – no trecho não-nudista, claro. Após as milhões de poses, de fotos e de chiliques, o cara deu por encerrado o trabalho, e, como era cedo da tarde, fomos fechar o dia com uma boa cervejada, num dos bares da praia – cada um já de volta com suas roupas de gente normal.
O assunto óbvio surgiu: quem tem coragem de ir para a parte naturista da praia? Óbvio também que aquele povo só tinha arranco, feito carro velho. Depois de muita frescurada e risadas e piadinhas infames, ninguém topou ultrapassar a escada para o lado nudista da praia.
Não sei se turbinadas por alguns chopes a mais da conta, minhas duas amigas de grupo disseram, em alto e bom som, que topariam se tivesse um homem ali que fosse com elas. A natural escolha recaiu sobre quem? Eu, claro!
No começo, resisti um pouco, mas, procurando reprimir a timidez com a minha vontade de conhecer o outro lado do paraíso, falei que iria com elas – o que levantou um coro de chacotinhas dos colegas... Na verdade, eu também estava bem curioso era para ver os corpos das minhas duas amigas, que, se em quatro anos de convivência eu não conseguira captar senão alguns lances de seios e coxas, a partir de agora, sim, que seria difícil.
Deram-nos duas horas, com tolerância de mais meia, ao final do que, se não estivéssemos de volta, iriam embora e nos deixariam.
A caminhada até a escadaria que separa as duas partes da praia pareceu-me que nunca acabaria, tamanha minha ansiedade. Mas, paradoxalmente, eu caminhava devagar, sendo o tempo todo instigado pelas duas, que queriam voar para lá. Eu é que estava tenso com aquela situação, imaginando qual seria minha reação.
Enfim chegamos, recebemos breves instruções de alguém que fica na portaria, e subimos a escada. Do alto, divisávamos uma belezura sem fim; aquela parte era bem mais bonita do que aquela na qual tiramos as fotos – mas ninguém ousaria sugerir fotografar ali, claro.
Não havia muita gente, por ser um dia de semana, e meio nublado. Melhor assim. Dirigimo-nos a uma pequena palhoça, à esquerda da entrada, onde, segundo a pessoa da portaria, deveríamos tirar nossas roupas. As duas, apesar de fogosas pela bebida, não conseguiam disfarçar o meio que constrangimento pela situação; eu, então, nem se fala – deveria estar com a cara da cor de um pimentão.
Enfim, já que estávamos ali, precisávamos vencer o sem-jeitismo e nos livrar logo das roupas. Sinara era mais clara, um pouco mais cheinha de corpo, mas não gorda; era a tagarela – foi a primeira a retirar a blusa e me pediu para ajudar com o soutien, tarefa que, dado o meu nervosismo, não foi das mais fáceis. Tentando demonstrar naturalidade, ela retirou logo a peça, mostrando belos seios branquinhos e pintadinhos com discretas sardas. Tentei conter minha rola, que se mexia discretamente dentro da bermuda, principalmente quando ela baixou, de uma vez, short e calcinha, revelando uma redonda e atraente bunda.
Sibele é magrinha, morena, cabelos longos, um pouco mais recatada. Dispensou minha ajuda com o soutien – sua prática em se livrar das vestes é impressionante. Em segundos, estava nua, exibindo seu corpo mais-que-perfeito.
Eu não tinha mais como postergar. Procurei seguir o estilo Sibele, e tirei tudo o mais rápido possível. A sensação estranha de sentir o vento em todas as partes do corpo é indescritível. À custa de muita concentração, consegui manter meu pau comportado, embora a meio mastro. Procurei igualmente não dar a perceber a minhas amigas que notara o discreto olhar delas para minha pica, quando tirei minha roupa.
Guardamos nossas roupas na mochila e começamos a caminhar em direção ao barzinho. Exclamações de admiração e encantamento com a beleza do lugar era tudo que se ouvia do trio. Procurávamos ser os mais centrados possíveis, ao passar por alguns naturistas, para não entregar tão facilmente que era nossa primeira vez ali.
Chegando ao bar, escolhemos uma mesa; o garçon (vestido) veio nos atender e disse que poderíamos deixar as coisas na mesa e dar uma volta; ao retornar, faríamos nosso pedido.
Munidos apenas de uma canga, fomos desbravar o pequeno espaço quase deserto daquele éden. Descobrimos uma passagem para um segundo ambiente, um pouco menor que o primeiro, e que nos levava a um terceiro – este, sim, maior, com algumas reentrâncias nas falésias, e árvores que, por certo, davam generosa sombra nos dias ensolarados.
Havia um casal solitário, embaixo de uma das árvores. Fingimos naturalidade ao cumprimentá-los, ao passarmos por eles, em busca de um lugar um pouco mais afastado, para não interferir na privacidade que eles certamente buscavam.
Estendemos nossa canga na areia, descobrindo que não era tão espaçosa quanto parecia, o que nos obrigaria a ficar mais juntos, para caber. Sentamos e pude então apreciar a buceta de Sibele: escurinha, carnuda e totalmente depilada... uma tentação. A de Sinara também era atraente, branquinha e com uma depilação desenhada, deixando fino caminho de pelos cuidadosamente aparados.
A conversa vadiou por vários assuntos, até que Sinara detonou:
– Cláudio, meu amigo, como você consegue se segurar tanto? Seu pau está tão comportado! Minha xoxota está que parece uma lagoa...
– Consegui até agora, mas você olhando desse jeito ele vai crescer...
Só então relaxei, deixando a natureza seguir seu rumo. E, pela primeira vez, desde a entrada, não me preocupei com minha rola, que endureceu completamente, pulsando para o alto. As meninas riam, meio nervosas, sem tirar os olhos de cima. Ao longe, percebemos que o casal estava se bolinando, num sarro totalmente desinibido, como se não estivéssemos ali. Eu aproveitava para também apreciar descaradamente todas as partes íntimas das minhas amigas.
– Posso tocar?!
Sinara é foda... E já foi tocando, acariciando e envolvendo meu pau. Que mão deliciosa! Sibele estava meio reservada, mas ria muito e dizia safadezinhas conosco. Até que Sinara, que já estava me punhetando, abaixou e pegou minha rola com seus lábios, começando a sugar, deixando-me louco de tesão, e Sibele atônita. Ambos queríamos ver até onde iria aquela doida...
Ela não demorou muito a deixar bem claras suas intenções. Passou a perna por cima de mim e foi sentando devagarinho sobre minha pica, requebrando-se sensualmente e oferecendo a boca para um beijo – nosso primeiro beijo. Lábios e línguas se atracaram, enquanto gemíamos abafado.
– Assim é foda, né amiga?! Eu estou aqui! Vou ficar tomando conta da trepada de vocês, é?! – Sibele estava puta.
– Ué, amiga... Aproveite também... Cláudio é muito gostoso e dá pra nós duas... Eu deixo... – Sinara falava aos solavancos.
O casal, lá longe, também transava doidamente, os dois olhando pra nós. Isso me deixava ainda mais excitado – e parece que a eles também.
Numa das olhadas que dei para o entrepernas de Sibele, percebi sua xoxota escorrendo de tão encharcada; ela não tirava os olhos de cima de nós, parecia não querer perder um só movimento.
Esfregando-se sobre mim, estrepada na minha rola, Sinara gemia e gemia, até que acelerou a cavalgada e senti sua buceta mais quente e molhada. Com gemidos profundos, quase aos gritos, gozou aos espasmos, em meu pau. Ao sair de cima, minha rola estava a ponto de gozar, rígida feito uma rocha e brilhava com os líquidos da minha recente amazona.
Ainda ofegante, Sinara tentava convencer a amiga:
– Bele, mulher... Tu estás com a buceta toda molhada, morrendo de tesão... aproveita o macho aqui... Olha como a rola dele ainda está dura...
– Mas mulher, Cláudio é casado e a gente tem namorado... Eu sou noiva! A gente vai ficar morrendo de remorso, toda vez que nos lembrarmos do que estamos fazendo aqui, quando estivermos com nossos parceiros.
Era esse, então, o grande conflito de minha companheira de grupo. Resolvi usar meus conhecimentos adquiridos naquele curso:
– Sibele, este é um momento único em nossas vidas. Um momento só nosso. Estamos aqui completamente sós, sem qualquer testemunha – a não ser aquele casal ali, que, se estiverem vendo, estão muito mais preocupados em olhar para nossa genitália que para nossas caras. Nunca mais teremos essa oportunidade, até porque também nunca a tivemos. A vida está nos presenteando com uma chance única de vivermos o que, durante quatro anos, nos esquivamos de fazer, embora sempre tivéssemos curiosidade sobre como seria. Diga que isso não é verdade...
– É verdade, mas...
– Mas agora chegou o nosso momento. Depois que ele passar, ficará para sempre em nossa memória, em nosso corpo. Teremos um segredo para o resto de nossas vidas, a solidificar nossa já tão sólida amizade... (Porra, eu fui foda, agora!)
Eu falava com Sibele enquanto a acariciava, tocava seu rosto, aproximava-me lentamente dela, que se mantinha de cabeça meio baixa. Quando levantou o rosto, minha boca estava tão perto de seus lábios, que não houve como evitar nem fugir. Ao beijo que naturalmente aconteceu, seu corpo como que se eletrizou, liberando todo o tesão armazenado ao longo dos anos, e mais intensamente nos últimos minutos. Nossas bocas se engoliram, nossas línguas guerreavam, enquanto nossas mãos devassavam o corpo um do outro... Respirávamos descompassadamente.
Finalmente eu tinha aquele corpo esguio e delicioso em meus braços. Suguei seus seios pequenos firmes, fui até sua xoxota e minha língua se deleitou com aquele gosto de fêmea no cio, que gemia a cada fustigada que eu dava. Voltei, então para sua boca, levando na minha o seu gosto, e, enquanto a beijava sofregamente, minha pica se encaixava na sua buceta e deslizava suavemente para dentro, enquanto ela se escancarava debaixo de mim, num frenesi louco.
E ela gozou! Gozou loucamente, aos urros, com as mãos pressionando fortemente a canga sobre a qual nos amávamos.
Outro grito e era Sinara que gozava também e mais uma vez, agora o gozo extraído da siririca que tocava avidamente, assistindo de tão perto aquela trepada fenomenal.
Eu estava exausto... Deitei-me ao longo da canga, exibindo um caralho rígido, apontando para o alto, enquanto meu peito subia e descia, ao repuxo da ofegante respiração.
Sibele foi a primeira que se recuperou do orgasmo que experimentara. Tocava com ternura minha rola e a pôs na boca, sugando-a com avidez. Sinara veio a minha boca e arrancou-me mais alguns longos e deliciosos beijos. Até que foi auxiliar Sibele, na punheta. A princípio, as quatro mãos se fecharam sobre minha vara, masturbando-me alucinadamente; depois, as duas tiveram a mesma ideia ao mesmo tempo, e se abaixaram para continuar o boquete. Seus lábios, então, se encontraram, sobre a cabeça da minha pica e eu sentia as duas línguas massageando-me mas também se acariciando.
Quando a rola voltou aos cuidados das mãos, as duas experimentaram o beijo total, livre e completo. Não consegui segurar por mais tempo ao presenciar o lancinante beijo das minhas duas amigas, enquanto suas mãos me punhetavam. Gemi alto e o primeiro jato atingiu as duas no rosto, por baixo, mas elas não se incomodaram e continuaram se beijando e recebendo minha gala sobre si, como a mais perfeita metáfora de um vulcão explodindo sobre o tesão do beijo que trocavam.
Agora deitadas, as duas, sobre meu peito, descansando, sentíamo-nos melecados de suor, porra e areia. Imensamente felizes.
Com algum sacrifício levantamo-nos e fomos para a água. Ao passar pelo casal, que também se mostrava extenuado, jogados sobre sua canga, piscamos e falamos alegremente com eles, que se levantaram, após nossa passagem, e vieram também para o mar, que recebeu de ondas abertas aqueles cinco corpos em estado de graça e paz.