Diferente de outros reality show que as pessoas ficam confinadas, esse você tem uma vantagem. Precisa chegar vem cedo para ser arrumar. Como de costume os integrantes deveria ir para suas casa e voltar no dia seguinte. Mas esse ano o diretor teria uma ótima noticia.
Todos ficariam presos no hotel cinco estrelas para poderem fazer as gravações mais rápidas e terminar o quanto antes.
Esse ano foram muitas pessoas que se inscreveram e o número triplica a cada ano com cada invenção e inovação do programa.
- Mal dia. Mal dia. Mal dia. - resmungava Rui para si mesmo, quando corria contra o tempo para não se atrasar.
Rui era pacato e mesmo com aquele sorriso safado, ele não emanava o que realmente era. Não, aquilo foi criado e um grande estereótipo para sua familia. Já que nenhum deles apoiava ele ir para um programa de culinária e muito menos, eles apoiariam que ele fossem gay.
Nao, essa seria uma forma irredutível de sair da familia.
As portas da emissora eram grande e ele teve que pegar 3 ônibus para Chegar ali. Diferente de alguns que chegavam de carro. E vai por mim. Outros até mesmo acompanhavam o mesmo ritmo do garoto.
Usando uma camisa de punhos sócias azuis e seu óculos já marcando o suor do rosto, ele corria o mais rápido que podia.
Desviou de um sonhos com bengala e de uma senhora com conpras, que estava com um garoto com uma flor na orelha a ajudando.
- Cuidado garoto. - disse o garoto de cabelos negros e a flor na orelha. Deveria ser um Hipper para poder está andando com roupas até desleixadas.
- Desculpa. - gritou em resposta, mas não parando para prestar atenção no grupo. - Tudo acontece comigo quando estou atrasado.
Novamente se pôs a correr.
7 e 45. Faltava cinco minutos já que as gravações começavam as 8 e meia e o café da manhã era servido as 8.
Viu de longe os portões aberto da emissora e saiu correndo, atravessando a rua feito louco, não olhando para nenhum dos lados e uma moto quase o atropela. Ele ouvi a bozina bem em cima dele, buzinando enfuriecido.
- Você está louco? - perguntou o rapaz em cima da moto mais maneira que já viu. Uma moto ninja vermelha. O motoqueiro ainda estava de capacete. Mas poderia ouvir bem sua voz grossa o respondendo.
- Desculpa meu chefe. Tomarei cuidado.
- Desde jeito, vai acabar se matando. - vociferrou.
- Eu entendi. Agora, se me deer licença.
Rui entrou pelos portões as pressas. Não dando a mínima para o garoto em cima da moto que entrou logo em seguida.
- Idiota. - resmungou.
Se perguntasse ao Kaue o que mais ele sentia falta, ele responderia sinceramente de um lar seguro.
O garoto de cabelos compridos e sempre com um sorriso bondoso no rosto, era morador de rua. Sim. Ele foi quase desclassificado, mas conseguiu ganhar o corações do jurados e de uma em especial, com o prato que fez em sua audicao.
Simolicidade, era o que definia. Não por se pobre ou porque foi abandonado quando mais novo. Mas porque seu espírito era simples, gostava de coisas pequenas e de tudo que referisse a lar.
De longe viu o casal de idosos que levavam compras pesadas e seu coração bondoso, fez com que ele o ajuda-se até um certo ponto.
Kaue era um rapaz que poucas pessoas davam um valor a ele.
- Espero que daqui fique bem melhor para voces. - disse com um sorriso bondoso no rosto.
Ele era uma cópia do chapeleiro maluco de Alice no país das maravilhas, o Jhonny deep.
Ele era conhecido nas ruas de São Paulo como chapeleiro maluco, por causa de suas criacaos. Já que era um artista de rua.
- Você foi o único que nos ajudou. Muito obrigado. - sorriu a senhora pegando as bolsas de co.pra pesadas. - Pegue.
Ela deu uma maçã verde para o garoto, que para falar a verdade não tinha comido nada, desde de ontem a noite.
- Não precisa senhora. - disse simplista. - Não precisa mesmo.
- Mas deixe de vergonha garoto. Pegue e leve isso com você.
A mulher não só deu 20 reais para o agro como também a maçã verde. Antes mesmo que ele protestase com a senhora. Ela é tirou em seu prédio e fechou o portao. Andando cantarolando uma música antiga que o garoto já tinha ouvido.
Ele guardou o dinheiro e mordeu a maçã.
- Meu dia de sorte.
Mero engano chapeleiro maluco. Antes de atravessa a rua, um carro passou em alta velocidade, uma poça de lama estava em sua frente e o carro dispensou toda a lama em cima do garoto.
A lama respingou, desde do cabelo até as suas rouoas. Eram as únicas roupas que o garoto tinham. Pelo menos as mais bonitas.
Com uma camisa Verde de flores e uma calça boca de sino azul e sandálias havaianas.
Ele olhou para o carro que parou a cinco metros de distância. Enfurecido Kaue se dirigiu ao carro. O novo modelo da Hilux preta, abaixou o vidro do carro. E a olhar para o cara que estava dentro do carro seu coração deu um salto Cárpato. Ele era lindo, uma beleza peculiar, Já que o sorriso que ele deu não era nada alegre e muito menos dos melhores. Seu rosto se reforcei ao olhar atrás dos óculos escuros para Kaue.
- O que foi, Seu medingo? Quer uma esmola? - sorriu de forma sarcarticas e pegando a carteira.
E realmente a lua o traiu. O encanto do príncipe encantado estava sendo desfeito, em nome de Jesus, naquele momento.
- Quero um pedido de desculpas. Quero nao, eu exijo isso. - respondeu Kaue de uma forma tempestuosa.
- Porque? Por eu te ajudar a tomar logo um banho? VOCÊ que deveria me agradecer. - respondeu de uma forma agressiva e ácida até mesmo para um ser humano.
Kaue estava preparado para aquilo, já tinha ouvido várias vezes, que ele deveria ter morrido ou procura um trabalho descente. E tinha prometido a si mesmo que não deixaria mais ninguém falar assim de si proprio.
- Olha seu riquinho imbecil, eu mesmo vou matar voce pelo que fez. - Ele sorriu debochado. - Além do mais você não é muito inteligente para responder assim. Sua provocações apenas afetam aqueles que realmente pensam assim de si próprio. E como viu - Ele sorriu novamente mirando seus olhos através do óculos do outro. - Não sou esse tipo.
- Como queira. Apenas ouvir uma baboseira de perdedores. Agora pega esse trocado e pronto.
Ele amassou e jogou fora um pedaço de papel. Fechou a janela e disparou. Kaue se recusou por alguns minutos a pegar o que ele jogou, mas sua curiosidade era maior. Assim que pegou bolo de papel. Viu uma nota de cem reais amassada em volta do papel.
Aquele seria um dia que prometeria coisas ao morador de rua. Boas ou ruins.
- Ainda bem que cheguei bem cedo. - disse Hugo para si mesmo.
A emissora tinha colocado o garoto no camarim. Já que era muito pontual e chegava sempre cedo para evitar atrasos. Já que odiava espera e fazer os outros o esperaram.
Hugo estava animado. Mas do que isso. Nem tinha dormindo quando recebeu um sim de sua primeira audição e outro sim quando competiu com a garota loira.
Seus poros estavam mais do que abertos e sua felicidade estava agora trasparecendo para todos que quisessem ver.
Nada poderia para o garoto. Nada poderia para Hugo de conseguir o que queria.
- Claro. Nos poderiamos...
- Oi?
Ele estava vendo a roupa que usaria naquele primeiro de gravação. Quando ouviu uma pessoa entrando no camarim. Ao se vira quase desmaiou ao ver o garoto mais lindo de todos.
Ele era alto e cabelos um pouco longos pretos, um sorriso sério e seu corpo mesmo sendo magro era bem desenhado, ele o olhou confuso e Hugo quase não conseguiu falar, quer dizer, ele gaguejou.
- Desculpas. Eu pensava que esse era o meu camarim.
- Está perdido? Eu posso ajudar... Claro, eu não sei bem me movimentar por aqui mais duas cabeças pensam melhor do que uma. - Ele sorriu enquanto coçava sua nuca, sempre era assim quando estava nervoso.
- Você é do MasterChef ne? - perguntou o oriental com um sorriso no rosto.
- Sim, me chamo Hugo e você é?
- Sério que não me conhece? - o oriental se achou mais surpreso do que chateado.
Hugo franziu as sobrancelhas e ficou pensando até quase desmaiar.
- Leo young. Você é ele.
Leo sorriu feliz pelo garoto lembrar. Mesmo que não gostasse de ser famoso, Já que era muito reservado, gostou de ver a reação do garoto a lhe reconhecer.
- O próprio e a cores. E você hugo, pelo visto foi o primeiro a chegar.
- Sim. Gosto de ser bem pontual. E você o que faz aqui? Não no camarim. Mas na emissora. - Ele deu uma risada nervosa.
- Estou sendo convidado para um programa, onde serei um apresentador bem melhor do que Edu Guedes. Mesmo que ele me sirva de inspiração. Preciso chegar a um topo bem maior.
- Entendo.
Leo sorriu, alguma coisa naquele garoto o lembrou do primeiro dia em que chegou para gravar. No primeiro dia em que estava ali para competir com outros profissionais. Hugo se viu envergonhado pelo fato de Leo o encarar e o observar.
- Voce... Voce... Voce...
- Sim?
- Voce... Pode me dar umas dicas. E o seu autografo?
Leo sorriu, deixando o garoto ainda mais nervoso por estarem num local. Hugo estava numa sinuca de bico, seu estado nervoso está bem a mostras e aí da por cima o cheiro que aquele homem trouxe consigo entrava nas narinas de rapaz e iam até o cérebro deixando ele confuso e mandando ainda mais reações pervertidas.
Em como poderia ser incrivel. Pegar aquele cara ali mesmo, Antes das gravações e antes mesmo de seus companheiros chegarem. Em como seria divertido e excitante passar a língua em cada parte do corpo daquele homenzarrãoE aqui está o autógrafo. Espero que nos vejamos mais dias e sairmos quem dia para tomar um drink. Boa sorte Hugo.
Hugo estava tão inerte em seus pensamentos que não viu quando seu oriental saiu e o que ele falava. Apenas a sua última frase ficou gravada em sua mente. Assim que pegou o pedaço de papel viu o autógrafo de Leo e o número do mesmo. Rapidamente colocou no bolso, quando viu os outros integrantes adentraram o camarim.
O que todos esperavam era uma competição na cozinha e não na vida real.