O nascimento de Lisa - Capítulo IV - FINAL

Um conto erótico de Melissa Diniz
Categoria: Homossexual
Contém 1967 palavras
Data: 19/05/2018 15:33:57
Última revisão: 19/05/2018 15:35:22

Esse é o capítulo 4 de 4. Olá pessoal, há algum tempo atrás eu comecei uma série sobre a "História de Melissa", infelizmente não consegui terminar, quem sabe um dia eu termino. Como tinha pouco tempo eu preferi escrever uma história mais curta em 4 capítulos sobre um dos personagens da série anterior. Espero que gostem. Beijocas amigas e amigos.

Recomecei ir a aula e é claro que eu fiquei apavorada, primeiro dia de aula indo maquiada, usando sapatilha, unha feita, calça jeans strech feminina em fim indo para a escola pela primeira vez como Lisa. Me sentia com muito medo de sofrer algum tipo de agressão, no entanto me sentia feliz, me sentia mais segura, amparada pela Melissa e pelos irmãos dela e o mais importante me sentia livre para poder ser eu mesma. Quando entrei na sala foi o pior momento, ouvi e vi os olhares das pessoas falando sobre mim. As meninas Mara e Sara foram até mim e me deram dois beijinhos e conversaram sobre várias coisas comigo que confesso não lembrar de nada. Parecia que o entorno e o que as pessoas diziam que me deixavam mais preocupada. Para minha sorte começou a aula, me assentei do lado da Melissa na segunda fila próximo a janela. Meu maior prazer foi ouvir meu nome na chamada, ouvi alguns risinhos também, mas não importei.

Melissa me explicou que a estratégia que ela usou para controlar o bulling foi pegar os garotos da sala levá-los ao banheiro na hora do recreio e dar um trato neles. Me lembrei que a poucas semanas atrás eu era um desses garotos e dei uma risadinha interna. Ela disse que existia algumas vantagens nisso, ela tinha controle dos caras a partir dali por que ninguém queria que o resto da escola ficasse sabendo que uma garota trans tinha feito um boquete nele, outra vantagem é que ela identificava os tesouros escondidos por ali e mais tarde dava um trato mais caprichado neles e ao mesmo tempo ela acabava descobrindo segredinhos como aqueles que tinha pau pequeno, que tinha problema de ejaculação precoce e principalmente aqueles que eram gays enrustidos.

Fiquei pensando sobre a estratégia anti-bulling da minha amiga e francamente eu não gostei. Comecei a pensar que eu fazer aquilo ia me sentir usada e sexo é uma coisa que a gente faz quando está a fim e não para resolver um problema da gente. Talvez eu conseguiria resolver esse possível problema de outra forma, afinal era apenas um possível problema que poderia muito bem não existir. Tudo poderia ser apenas mania de perseguição por eu ser diferente, foi quando a realidade bateu na minha porta, ou seja, um carinha que eu nem sei de onde saiu e nunca tinha visto na vida foi e jogou meio copo de coca em mim no recreio. Aquilo foi um chamado da realidade, fiquei totalmente estressada e mais uma vez me deu vontade de chorar, mas não queria ser vista chorando. Fui para o banheiro entrei em uma cabine abri a boca. Acontece que era recreio, e quem era frequentadora assídua do banheiro durante o recreio? Melissa. Ela ouviu meu choro e bateu na porta. Eu abri e ela me abraçou, um abraço fraternal, quase materno e disse "Tudo vai ficar bem querida. Às vezes você vai se sentir mal, as vezes as pessoas vão te tratar mal, mas você é melhor que qualquer um deles. O mundo não é só purpurina e glamour, mas você vai ser muito feliz se depender de mim viu?". Aquelas palavras me deram muita força, eu acabei parando de chorar, retoquei a maquiagem e fui para a aula.

No dia seguinte fui a sala do Seu Rodrigues. Ele era o disciplinário da escola e uma espécie de guru da Melissa que contou a estratégia que a Eduarda, uma menina trans que havia formado na escola antes da gente. Foi essa estratégia que Melissa estava usando mas para que ela ocorresse sem problemas teria que ter a permissão de Seu Rodrigues, já que pagar boquetes em adolescentes durante o recreio não era muito usual, e só existia uma forma de ter a permissão dele, uma espécie de pagamento de pedágio mensal ou seja ele era sempre o primeiro a ser chupado e lá estava eu me apresentando para a tarefa.

Achei que ia ser muito pior do que foi, aliás foi bem agradável, ele foi muito simpático e carinhoso e disse que eu tinha aprendido direitinho com a Melissa. Sai da sala dele e fui para a cantina tomar uma coca para tirar o gosto de rola da boca, quando estava comprando a coca o destino tramou ao meu favor. Quem estava ao meu lado comprando também uma coca era o garoto que tinha me dado um banho de coca no dia anterior. Olhei para ele e disse brincando que estava comprando a minha bebida para não ter que tomar um banho de outra pessoa. Ele fechou um pouco a cara mas mudou o semblante quando eu disse que estava indo tomar meu refri no banheiro e se ele quisesse me fazer companhia seria benvindo já que ia precisar de um "canudo" e adoraria provar o dele, e com cara bem safada peguei minha coca e fui andando em direção ao banheiro.

Eu nem sei como eu tive coragem e estomago para fazer aquilo, o cara que tinha me feito mal no dia anterior ia receber um trato no pau com minha boca? Eu devia estar louca, mas não aquilo era muito bem pensado, enquanto eu não tiver uma estratégia minha eu usaria a da Eduarda. O carinha entrou no banheiro, ou seja, mordeu a isca, foi na a cabine que eu estava, pedi para ele assentar no vaso sanitário e relaxar, abri a calça dele, abaixei a calça e o cueca e pulou para fora uma rola de uns 12 centímetros no máximo, minha vontade era cair na gargalhada, até minha pica era maior que a dele e olha que eu só pretendia usar a minha para fazer pipi e assentadinha que nem menina. Peguei o pauzinho do Gabriel, era o nome da minha primeira empreitada, passei a unha de levinho para ver se ele dava sinal de vida e nada. Lembrei de mim com a Melissa naquele mesmo lugar a um tempo atrás. Cai de boca na rola dele e nada. Nem sinal de vida. Fui esticando a mão para o saquinho do rapaz, senti que ele deu um arrepio, fui com a mão mais atrás um pouquinho entre as bolas e o cuzinho e fui brincando e vi que o pintinho de Gabriel começos a dar uma aumentadinha. Enfiei o dedo do meio na minha boca, deixei ele bem babado, dei uma olhada bem no fundo dos olhos dele e enfiei o dedo no cuzinho dele. A pica foi de 0 a 100 em um segundo, virou uma rocha, uma rocha pequena, mas mesmo assim uma rochinha. Terminei de chupar o pauzinho dele como dois dedos no cu dele e quando vi que ele ia gozar tirei a cabeça da frente para não tomar porra na cara. Ele relaxou, aí eu levantei olhei bem na cara dele e disse "Agora eu sei por que você me tratou daquele jeito ontem, porque você tem medo. Tem medo de que descubram que você tem um pau minúsculo, é broxa e só goza com algo enfiado no seu cú. Então a partir de agora ou você me trata bem ou seu medo vai se tornar real, viu?" e sai do banheiro com um sentimento de felicidade, estava vingada.

A noite fiquei com Melissa contando o ocorrido e ela morria de rir com minha estória e comentou também sobre a rola do Seu Rodrigues. Quando acabei de contar ele chegou bem pertinho de mim e disse "Minha filhota está se tornando uma piranha safada ei?" eu comecei a rir e acabei tirando minha calcinha, abri as pernas e disse "come sua pupila mais uma vez" ela olhou para mim me chamou de piranha tirou a roupa e me comeu. Estava aprendendo a relaxar mais, mas a dor ainda persistia. Dar a bundinha ainda não era a coisa mais agradável do mundo, mas segundo minha mentora aos poucos a dor iria sumindo até chegar um dia que iria sentir só prazer.

Dois meses se passaram e as coisas já estavam mais tranquilas, já tinha chupado quase todos os meninos da minha turma e sabia os pontos fracos de cada um daqueles babacas. Aquilo ainda fazia me sentir mal, mas meu extinto de sobrevivência era maior. Nesse período já havia visitado o Seu Rodrigues três vezes, uma a mais que o combinado, mas sentia bem com ele, era uma espécie de refúgio em relação a todos aqueles olhares preconceituosos. Sexo até aquele dia eu só tinha feito mesmo com Melissa, só queria me entregar a um homem de verdade depois que eu parasse de sentir dor e conseguisse agir como uma fêmea plena, poder dar e receber prazer do meu macho. Em relação as questões legais haveria uma audiência com um juiz na semana seguinte onde ele me daria plenos poderes a minha herança inclusive três apartamentos próximos a casa da Melissa, tinha vontade de alugar dois e morar no terceiro, era muito grata a Dona Efigênia, mas queria ter o meu cantinho e receber quem eu quisesse de uma forma tranquila, inclusive meus futuros namoradinhos.

Cheguei da escola bastante cansada, ainda tinha muito prazer em estudar, principalmente matemática. Fui deitar no meu quarto, acabei caindo no sono, fui acordada pela Melissa. Ela estava fazendo massagem no meu ombro, eu já conhecia aquela piranha, quando ela começa a fazer esses dengos quer dizer que queria me comer. Fui para o banheiro, tomei um banho delicioso, fiz a chuca, coloquei uma calcinha nova, preta rendada fio dental, uma camisolinha também preta e uma sandália de salto médio e fui para o quarto da minha amiga satisfaze-la. Quando entrei no quarto ela sorriu de forma safada, alisou a rola dela por baixo da calcinha e me chamou para a cama. Ela me beijou e foi acariciando minha bunda. Eu queria muito dar para ela, era uma forma de carinho e de agradecimento por ela ter feito tudo por mim. Aquela pica me fazia sentir uma mulher submissa e sexy, e eu adorava aquele sentimento. Todo o cansaço da escola havia dissipado e agora eu queria era rola. Ela me colocou de bruços, arredou minhas pernas expondo meu cuzinho, colocou um pouco de lubrificante e mandou brasa. Foi fantástico, já tinha três meses que eu tinha dado pela primeira vez, mas foi a primeira vez que dei e não senti nenhum tipo de dor. Relaxei como nunca antes tinha feito, deixei a cabeça relaxada, fechei os olhos e só senti aquela pica poderosa invadir meu corpo, senti arrepios, uma pressão interna deliciosa e uma espécie de corrente elétrica percorria todo meu corpo e o mais importante nada de dor. Quando ela terminou e viu meu semblante ela já sabia e disse "Acabou seu treinamento, querida, agora você é uma garota que só sente prazer e não mais dor. Você tem tudo para ser o que você desejar ser. E sempre eu vou ter você dentro do meu coração, te amo minha linda!!!", nos abraçamos e choramos, aquele momento foi como se tivesse ligado um botão dentro do meu cérebro e um escudo foi criado não só no meu corpo como na minha mente. A partir de agora eu era Lisa, apenas Lisa uma mulher forte e ao mesmo tempo uma menina delicada, dona do meu destino e pronta para viver um novo momento da minha vida, um capítulo que seria escrito de acordo com meus desejos e não mais pela vontade dos outros.

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Comentários

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OI AMIGA, ESTOU AMANDO OS TEUS LINDOS CONTOS DE TUA HISTÓRIA E DA LISA, SER´QUE QUE A SUA MÃE NÃO ADOTARIA MAIS UMA FILHA TRANS EU LUIZIANE, AMO O UNIVERSO FEMININO, DETESTO O UNIVERSO MACHISTA E BABACA MASCULINO, EU TE AMO LINDA AMIGA, OBRIGADA POR COMPARTILHAR TUA HISTÓRIA E A DA LISA É MUITO ELUCIDATIVA E ESCLARECIDORA, OBRIGADA LINDA AMIGA. LUIZIANE.

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Gostei do conto, achei q a lisa iria comer a melissa tmb, mais o conto é fantástico 😘😘

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muito lindo mesmo, amei, conto maravilhoso de uma menina trans que nasceu pra brilhar. amei muito. mande uma fotinha . wass@outlook.com.br

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Obrigada Suellen! Você que é muito carinhosa. Obrigada pelas palavras, significa muito para mim.

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